a proposta tentadora .



- Algum problema Sr. Potter?


- Acho que vou beijar a minha melhor amiga. – Respondera, sinceramente, pondo seus lábios sobre os dela.


 Aquele fora o toque mais calmo de todas as suas vidas.


 O ponto em que suas bocas se uniam era a personificação da melhor sensação do mundo.


 Seus lábios como um só.


O moreno mordiscou o lábio inferior da amiga, pedindo permissão pra aprofundar o beijo.


A língua dele explorou a boca da castanha, dando um novo ritmo ao toque entre eles.


Não era mais calmo.


Era ardente, de forma quase agressiva.


Aquilo os fazia perder a noção de tempo, espaço e qualquer outra coisa.


Haviam esquecido seus nomes, e o resto do mundo virara um cenário. Suas respirações ofegavam quase na mesma velocidade.


Os lábios do moreno desceram lentamente até a curva do pescoço de Hermione, e o primeiro toque a fizera estremecer e ele soltar um sorriso. Hermione nunca se sentira tão completa. Seu pensamento estava fora de linha, embora ela sentisse como se cada toque estivesse sendo sincronizado para o seu corpo. Primeiro o calor dos lábios dele fazendo sua pele aquecer e queimar; em seguida a língua dele acariciando seu pescoço em mais um beijo, e por fim os dentes do moreno marcando e mordiscando o local. As unhas da garota prendiam-se nas costas já nuas do moreno, arranhando com leveza.


Ele pusera uma das mãos na cintura da amiga, erguendo a blusa com lentidão. E a outra encontrava-se um pouco distante da perna da castanha.


Repentinamente sentiu a vontade vê-la.


Aquilo parecia mais um dos seus sonhos confusos... Mas não, era real.


Era ela, indefesa e entregue nos seus braços. Sentiu uma imensa vontade de fitar os olhos castanhos profundos.


Ela era dele.


Era nos seus braços que fechava os olhos, fora a sua boca que beijara a pele dela tão avidamente tendo certeza que mais tarde aquela área renderia uma vermelhidão visível. Sua. Somente sua.


Rony Weasley, Chuck Bass, e o resto dos caras que a queriam, que se fodessem. Ela era S-U-A’ Urrara ele, ciumento; vingando finalmente toda a vontade que sentira de partir a cara deles.


A garota notara que ele havia parado de beijá-la e abriu os olhos.


Castanho e verde.


Verde e Castanho.


 Castanho, verde, castanho, verde.


Seus olhares pareciam mergulhar um no outro, sem previsão de volta.


- Quer conversar sobre isso? – Sussurrara o moreno, com seus rostos próximos, apenas se fitando.


Ele a conhecia.


Ela era Hermione Granger, gostava das coisas a limpo.


Era uma expert em conversas e ‘sinceramente’ ele não se importava de ser totalmente sincero.


Eles eram assim. Sem segredos, sem medo de dizer a verdade. Hermione assentiu em silêncio, feliz por eles ainda terem essa ‘coisa’ de entender pensamentos por olhares. Sorriram, saindo da posição anterior até ficarem um ao lado do outro. Sentados na cama, com os corpos apoiados ali.


- Acho que perdemos o controle, Potter. – Ela dissera, com um sorriso ameno. – Eu sempre soube que você era louco por mim.


- E eu SEMPRE soube que havia uma atração física no ar. – Comentara, sarcástico. – Quem diria, Hermione Jane Granger, tsc, tsc, tsc.


- Isso porque você me amava como uma “irmã”, Potter. – Arqueara, sorrindo debochada.


- Amava Srta., amava. – Pausara. – Agora somos, uh, amantes. – Pausara.


- Somos amigos, Harry. – Ela esclarecera, tranqüila.


 - Somos OS MELHORES amigos, Srta. Granger. Não vai ser a porra de um amasso que vai estragar o que somos. – Ele completara, sincero.


Ela sorrira.


- Bom saber, porque eles não vão mais se repetir. – Falara.


Aquilo fez algo no estômago de ambos revirar. - Quer dizer, - Ponderara Harry, tentando entender porque aquilo o fizera sentir-se mal.


- tem razão. – Ela respondera, sem deixá-lo explicar nada. - Acha que estamos...


 - Apaixonados? Não, meio difícil. – Pausara.


 - Certo, isso só é uma atração. – Ele arqueou, buscando possibilidades. - É, e pelo visto nós íamos acabar...


- ‘Transando? – Tentara o amigo, com um sorriso incerto.


- Potter, não seja insensível. – Começara. – Nós íamos... hã, fazer amor; okay?


 Ambos riram.


- Acho que nós somos BEM ESTRANHOS, isso sim. Deveríamos sentir vergonha, e não ficar analisando essa situação.


 -Bom, você é o sem-vergonha aqui.


- EU? POR QUÊ?


- Você tá sem camisa, dã.


- Se demorássemos mais um pouco, você também estaria SEM muita coisa.


- Oh, quase me fez corar com essa. – ironizara a garota. Era tão natural.


 - Assim você fere meu ego.


- Você não me levou pra cama, isso já rendeu uma cicatriz no seu ego, Harry.


- Ei, eu não sou tão...


 - ‘Sei, sei.


- Eu sou um cara romântico, certo?


- Eu não disse que não era.


- Okay, esquece.


- O que fazemos?


 - Ainda tá carente, Srta.? – Ele perguntara, aproximando-se perigosamente.


- Cala a boca, Potter. – Respondera, afastando-se. – Isso não costuma funcionar.


 - Isso, o quê?


- essa coisa de... Melhor amigo com benefícios.


- Já arrumou um novo apelido pra mim, Tsc.


- Não é um apelido, e sim um possível fato.


- Tudo bem, HERMIONE JANE GRANGER, QUER CASAR COMIGO? – falara o garoto, fingidamente.


 - Um dia, talvez.


- Será que os nossos filhos vão ser chatos e cdfs como você ou...


 - Arrogantes e petulantes como você?


- Granger... Granger... Assim você dá ao entender que me odeia.


- Mas eu te odeio!


- É mesmo, Srta. ? – Ele arqueara, roçando seus lábios no dela.


- Ainda temos um problema, Harry.


- Certo, certo. Desculpe. – Concordara. –Acha que isso prejudicaria a nossa amizade?


- Não faço idéia. Quer dizer, não é como se estivéssemos saindo juntos.


- Seria um problema se estivéssemos apaixonados, mas... não estamos.


- Okay, podemos tentar.


 - Mas se percebermos que isso está afetando a nossa amizade nós paramos , herms.


- tem razão. – Concordara, mas ainda assim não se beijaram novamente.






A ruiva andava pisando forte pelos corredores de Hogwarts. Que espécie de amor tão estúpido era esse que a fazia sentir-se um verdadeiro lixo?! Nada a fazia esquecê-lo verdadeiramente. Por que raios ele um dia dissera gostar dela? “Oh, dá pra ver o quanto aquele ‘SENTIMENTO’ era FORTE!” refletiu com rispidez, ao lembrar de como estes estavam se tornando os piores meses de sua vida. Harry tinha por volta de dois encontros a cada porra de dia! Desde quando ele se tornara tão superficial? Desde quando ele... Era assim? “Um aproveitador, hmpf!” pensara, com desgosto. E o pior é que não conseguia ignorar a forma como ele mexia consigo. “Sem namorado, sem dignidade, sem grana e SEM O AMOR DA MINHA VIDA! O que mais pode acontecer?!” Perguntou-se. Ah sim, e pra completar o show de tragédias, a única pessoa que estava em seu caminho era ainda por cima sua melhor amiga. Ela não entendia como Hermione poderia ser tão idiota a ponto de ficar bancando SEMPRE a amiguinha pra todas as fúteis horas! Pro inferno com a MALDITA AMIZADE DELES! Até o mais cego dos seres conseguia perceber o jeito que Harry Potter fitava a castanha, por Merlin! A devoção era tanta por parte de ambos que beirava o débil. Estava certo que ainda assim ela era a melhor amiga da garota, mas era tão irritante vê-la agir como se não se importasse, ao mesmo tempo em que possuía tanto poder sobre o moreno. Já perdera a conta de quantas vezes sentira a vontade imensa de dar um tapa na cara da amiga e dizer “Ei, sua cega! EU NÃO SOU A ÚNICA APAIXONADA PELO HARRY OKAY?!”. O gosto amargo de suas lágrimas chegou até sua boca. As gotas caindo livremente por seu rosto. NÃO ERA POSSÍVEL, O ÚNICO GAROTO QUE GOSTARA ATÉ HOJE AMAVA APENAS SUA MELHOR AMIGA! Quem realmente estava traindo quem? Harry traíra o que ela sentia? Ela traíra a sua melhor amiga ao tentar através de métodos estúpidos conquistar o moreno? Hermione a traíra ao roubar Harry? “FODA-SE!” Pensou, chorando de raiva e dor. Passou esbarrando sem querer em seu irmão, pouco ligando se ele vira ou não seu estado idiota...




O ruivo permaneceu paralisado, lembrando da imagem das lágrimas que caiam dos olhos de sua irmãzinha. Deveria ser por culpa de algum traste, provavelmente. Gina costumava ser dominadora e segura, mas quando as coisas não saiam sob seu controle, ela tendia a chorar demais.


“Garota dramática, tsc” Pensara, tranqüilo.


Aquilo passaria, cedo ou tarde.


Entrou na sala a fim de assistir a mais uma entediante aula de poções, e notou que fora um dos últimos a chegar.


Sentou-se entre Harry e Hermione propositalmente, ocultando um sorriso vencedor ao fitar a expressão descontente do amigo; já a castanha pareceu não notar por hora sua presença ali, ela estava concentrada em algo.


Talvez em seus próprios pensamentos, talvez no livro que folheava com urgência.


- Página 345. – Começara Snape, a voz ríspida. – EU DISSE PÁGINA 345 WEASLEY. – Falara, cortante, fitando o ruivo com desprezo; e só agora Rony dava-se conta da voz rabugenta do professor entoando por aquelas masmorras.


O livro de Rony partira agressivamente para a página indicada, exatamente como no terceiro ano. “Amortentia é a poção do mais potente do mundo bruxo que...” Começara ele, tentando concentrar-se no conteúdo do texto.


Olhou de soslaio para Hermione e viu que ela o lia como se sua vida dependesse da absorção do conteúdo, já Harry parecia indiferente e tamborilava os dedos em sua carteira, fitando Hermione por cima do ombro do amigo.


Sentiu a curiosidade brotar ao ver o moreno mandar um pergaminho voando magicamente (como Malfoy fizera em seu terceiro ano) para a garota.


O avião-pergaminho pousara em cima do livro da castanha, ela o estranhou, mas o abriu com discrição, temendo ser vista por Snape naquele ato tão ‘ilícito’.


Por Merlin! Como ele era idiota!’ Pensara, sem poder evitar um sorriso divertido.


Rabiscou a primeira coisa que lhe veio à cabeça e fez um feitiço simples não-verbal para que o pergaminho surgisse na mesa de Harry.


Rony ‘definitivamente’ poderia dizer que estava de mau humor. PÉSSIMO HUMOR, pra ser mais exata. “RONY, SAI DA FRENTE PORRA! EU NÃO TÕ CONSEGUINDO VER O ROSTO DELA CONCENTRADO NO PERGAMINHO!” Refletira.


Adorava ver sua melhor amiga lendo.


Ou quando algumas mechas caiam sob seus olhos e precisava os retirar, ou quando ela adquiria sua típica expressão de cdf.


Esticou-se discretamente para ficar fitando-a por cima do ombro do “amigo”. Não estava preocupado em participar daquela maldita aula.


Talvez fosse até bom ficar meio perdido em Poções, pelo menos assim teria uma boa desculpa para passar mais tempo ao lado da castanha.


Ela provavelmente se ofereceria para ajudá-lo, e no fim ainda soaria como se o interesse por permanecer ao seu lado tivesse partido dela, e não dele.


Rabiscou uma ironia tola e mandou-a para Hermione. Pouco tempo (segundos) recebera-o de volta.




Sabia que a forma como você morde seu lábio inferior enquanto lê está levando a comunidade masculina ao delírio?


Harry


 


oh, claro Sr. Potter. Por que não tenta prestar atenção em coisas mais produtivas, como por exemplo, o texto da página 345?


Hermione


 


Bem que eu tentei, mas eu preciso de uma cdf mandona do meu lado pra isso, sabe.


Harry


 


Hm, me passa a ficha dessa vadia que fica tentando roubar meu melhor amigo, se aproveitando do simples fato de que ele tem uma QUEDA enorme por garotas como eu.


 Hermione


 


Essa garota NÃO É UMA VADIA! E sobre a identidade, só posso afirmar que ela é uma tal de Granger. Conhece?


Harry


PS: Não conte pra ninguém, mas acho que ela é o amor da minha vida e será também a futura Sra. Potter.


 


 Não gostei. Achei que EU fosse ser a futura Potter. *chora litros*


Hermione


 


Bom, você ainda pode ser a minha amante. ACEITA?


Harry


 


NÃO.


 Hermione


PS: Eu te odeio.


 


Aposto como isso foi uma mensagem subliminar, significa ‘eu te amo’ não é?


Harry


 


NÃO [2]


Hermione






Harry sentiu o olhar de todos da turma sobre si, com o som irritante do pigarreio do professor.


- Potter, Granger. Poderiam por favor NÃO ficar trocando bilhetinhos inúteis durante a MINHA aula? Menos 55 pontos pra grifinória! – Dissera Snape, com desdém.


A turma toda soltava burburinhos comentando a reafirmação do mais novo boato sobre os amigos.


Rony conteve um sorriso sarcástico, visto que deboche não era bem a sua praia.


A castanha voltou seu olhar ao livro que lia, fingindo sem sucesso que nada d’aquilo fora com ela.


Ela assustou-se momentaneamente com o que viu em seguida.


Seus amigos pareciam... Conversar?


Isso era ‘no mínimo’ estranho, levando em consideração que Rony afastara-se tanto dela quando do outro.


- Eu e ela já conversamos e... Você sempre teve razão, certo? – Confirmara o ruivo, puxando assunto com o amigo.


– Sei que são amigos. APENAS amigos. E eu sei que não podemos deixar que uma idiotice dessa nos afaste.


Harry dera um sorriso quase falso.


- Sempre seremos um trio, não? – Ironizara, perdoando as atitudes infantis do amigo.


Aquela não fora a melhor reconciliação do mundo, mas também não fora de todo ruim...






Biblioteca




Ela procurava um livro sobre as guerras bruxas durante o século XX.


Adorava este tipo de assunto e por sorte Bins passara um longo trabalho sobre isto, que deveria ser entregue dali há alguns dias.


Fora até a sessão da biblioteca que costumavam citar história da magia, os olhos correndo pelos títulos de todas aquelas prateleiras.


Até que achou o livro que parecia conter todas as informações que precisava, ele estava em uma parte não tão alta da prateleira, mas para uma baixinha como Hermione, aquilo lhe soava o céu. Esticou-se infantilmente a fim de apanhá-lo.


Parecia uma garotinha tentando conseguir doces, tsc. Refletira ele, sorrindo sarcasticamente. Aproximou-se da castanha, entregando a ela seu livro.


Ela deu um sorriso calmo, agradeceu.


- Pretende passar o resto do dia aqui na biblioteca? – perguntara o garoto.


Os olhos azuis prendendo-a em uma nova órbita.


Certo, ele era bonito. MUITO BONITO. QUASE IRRESISTÍVEL.


Ele carregava sempre consigo o mesmo ar displicente pós-irônico e só Merlin sabia o quanto ela adorava caras assim. “Culpa do Harry!” pensara, singela.


Estava tão acostumada com o jeito arrogante de seu melhor amigo, que sarcasmo se transformara em uma preferência pessoal.


Pena que os olhos de Chuck Bass não eram verdes.


“Pena que ele não é o H...” refletira, descontente. “AI MEU MERLIN! NÃO ACREDITO QUE EU PENSEI NISSO!”.


 - Acho que sim. – respondera, indiferente.


Não é como se ela devesse satisfações á ele, não é? Embora ele fosse o fodão e tudo o mais.


– Por que a pergunta Bass?


 - Achei que poderia me ajudar com História da Magia. – Dissera, ciente de ambos sabiam muito bem que esta fora uma desculpa das mais esfarrapadas para uma proximidade que ainda não lhe era admitida.


- Oh, certo. – Concordara, insegura. POR QUE ACABARA DE CAIR NA LÁBIA CLICHÊ DESSE GAROTO? Por que raios deveria bancar a inocente e fingir que não notara que ele estava interessado?


Por um mínimo segundo pensou em recusar tal proposta.


Era ridículo e calculado que ele estivesse usando uma desculpa tão besta. Sentiu aquela leve de sensação de estar contribuindo pra algo que no fundo nem queria.


Talvez fosse até divertido dar uma chance ao garoto, se isso (sei lá) (quem sabe) fizesse Potter sentir uma fisgada imperceptível de ciúmes.


Ela adorava ver Harry bancando o irmão mais velho cheio de possessão.


Foi então que lembrou-se do que ele havia lhe dito:




[FLASH BACK ON]


– Quer dizer, se quiser sair com esse cara, é só dizer sim.


[FLASH BACK OFF]




Seu ego sentira o gosto traiçoeiro da indiferença.


Talvez já não fosse tão poético defini-lo, mas lembrar que Harry pouco pareceu ligar se ela sairia ou não com Bass a fez sentir-se um pouco mal.


Com a vontade de provar ao moreno do que seria capaz e se ele não se importava. MELHOR AINDA, agora teria um motivo para fazê-lo.


Se ele pensara que a teria em suas mãos como a tão perfeita amiga que o aconselha enquanto horas depois ele já está com a porra do corpo grudado em outra vadia.


Certo, Harry Potter estava errado.


EHermione o faria ver. E se não visse. ÓTIMO, pelo menos ela curtiria um pouco ao lado desse garoto.


Talvez o Bass não fosse tão esnobe, superficial e petulante quanto pensara...




Algum tempo depois...


 


Ele acabara de sair do banho, preparava-se para um novo encontro.


Vestiu-se com sua típica displicência e fora.


Não lembrava ao certo do nome da garota. Só tinha certeza de que ela era muito bonita.


Uma loira de olhos azuis profundos, se não se enganara.


Cada vez que se aproximava do corredor aonde haviam marcado, ele tentava forçar sua memória pra lembrar o nome da desconhecida.


Já era o terceiro encontro que teria no mesmo dia.


Seria pedir demais que ele conseguisse recordar de fatores tão ‘fúteis’ como os nomes das garotas com quem saía.


A garota lhe lançou um sorriso tímido enquanto Harry sorriu com confiança, começando a puxar um assunto qualquer. Aquela tarde soara extremamente romântica e especial para a garota, já o moreno nem ao menos se importava se dali há algumas horas ela fosse só mais uma.


Quer dizer, não é como se ele estivesse ludibriando-a, não é?


Beijaram-se de forma longa, parando apenas para conseguir algum ar.


È lógico que havia aquele ‘pequeno’ problema sobre o fato de ela não ser ‘a’ garota que ele queria que fosse.


Porém isso não o impedia de continuar com seus ‘hábitos’.


Estava entediado. A garota já se fora.


E nem de longe aqueles amassos soaram-lhe o suficiente.


Só vira sua melhor amiga no dia anterior quando negociaram uma amizade com benefícios e raramente durante a única aula do dia que tiveram juntos (poções).


 

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