O Soturno e o Fidalgo



- Ai, me desculpe!

- Não tem problema, eu pego! Pode deixar... – disse James recolhendo o livro que caíra no chão.

- É realmente, acho melhor esperar as pessoas descerem, e depois eu desço... – disse a garota, atrapalhada, tentando entrar em algum vagão, mas ela não conseguiu, pois o fluxo de pessoas era contrário ao dela.

- Acho que é melhor descer de vez, não? – disse James rindo.

- Sou Phoebe Grinch – disse ela, simpática.

- James Potter. Primeiro ano, né?

- Com certeza! – disse ela com convicção.

- Quem é? – disse Sirius, que se aproximava. Eles estavam parados, pois o trem ainda não estava imóvel, e as portas, obviamente, estavam fechadas.

- Phoebe Grinch... – a garota tinha os cabelos presos a um rabo-de-cavalo, em um tom de castanho claro, e os olhos castanhos esverdeados.

- Sirius Black – disse o garoto, e tentou esticar os braços para um aceno.

- Cadê sua mão? – perguntou a garota.

- Você não ta vendo?

- Não, definitivamente... E você? Consegue ver a minha?

- Sim! Achei! – disse Sirius animado.

- Não, essa é a minha... – disse James se desvencilhando da mão de Sirius.

O trem foi diminuindo a velocidade, até que finalmente parou. As pessoas começaram a se empurrar para chegar à porta e descer na pequena plataforma escura. Uma voz anunciou de repente:

- Deixem as bagagens, elas serão levadas mais tarde para o castelo! – logo depois da voz podem-se ouvir os mais velhos rindo e debochando dos mais novos, que levavam as malas com dificuldade até a plataforma. Muitos alunos do primeiro ano tiveram de voltar.

- Sacanas! - disse Sirius enquanto voltava ao compartimento e largava suas coisas por ali.

- É, realmente custa muito nos avisar que não precisava levar essas malas! – advertiu Peter, irônico.

- Não é essa a questão, bicho! – falou um garoto mais velho que passava por eles – É por pura diversão! – e sorriu amigavelmente.

- Mal posso esperar para judiar dos mais novos, ano que vem! – falou Peter, animado.

- É! – concordou James maléfico.

Saíram do trem novamente. Desembarcaram na plataforma, uma lâmpada apareceu sobre a cabeça dos estudantes, e alguns novatos recuaram, com medo. Novamente houve uma explosão de risada dos veteranos.

- Alunos do primeiro ano! Primeiro ano comigo!

Sirius reconheceu a voz. Era um homem alto surgindo entre um mar de cabeças, coberto de pelos por todo o rosto, e aqueles olhos negros e pequenos eram inconfundíveis. Apesar da aparência selvagem, notava-se que era um homem bondoso.

- Comigo alunos do primeiro ano! – repetia Hagrid.

Aos escorregões e tropeços, os alunos do primeiro ano seguiram Hagrid. Sirius foi o único que permaneceu, vira algo na floresta que chamara sua atenção, e ficou fitando o ponto em que a “coisa” passara.

- Vamos Sirius – disse Phoebe pegando pelas mangas do garoto – Temos que nos apressar!

- Cara, que sinistro, hein? – disse um garoto de estatura maior que a dos demais alunos do primeiro ano.

- Completamente! – concordou James.

Os garotos começavam a passar pela Floresta Proibida, e aquilo estava assustando a muitos, que procuravam ficar o mais perto possível de Hagrid. Atrás da fila que se formava estava Sirius, Phoebe o acompanhava, um pouco a frente estava James e Nankher Phelge, o tal garoto alto, que dizia estar no terceiro ano, mas sentia falta de ir para a escola de barco.

- Ah, então vamos de barco? – perguntou James.

- Pois é, a partir do segundo ano as coisas acabam mudando, e temos de ir a carruagens que são puxadas por cavalos invisíveis...

- Invisíveis? – perguntou Phoebe intrigada.

- Não é a todos que ela é invisível, somente àqueles que já viram a morte podem ver os animais que puxam as carruagens...

- E como eles se chamam?

- Hum, não me lembro... Deixe-me ver... Éé, huum...

- Você pode vê-los? – perguntou James indiscretamente, interrompendo o raciocínio do garoto.

- Sim – disse Nankher com simplicidade – Durante o segundo ano eu não podia, mas a partir do terceiro, vi uma mulher desconhecida ser assassinada, foi meio trágico, não fui o único a ver, muitos trouxas estavam por lá...

Fez-se um silêncio constrangedor.

- Testrálios! – disse Nankher em voz baixa – Eles se chamam testrálios.

O caminho tinha uma aparência íngreme e estreita, cercada por grandes árvores. As pessoas mais à frente conversavam ansiosas, poucas continuavam com medo da escuridão. Algo de repente puxou James para trás.

- Fique quieto – disse Sirius sussurrando – Esta vendo? Phoebe, Nankher! Venham aqui!

Os quatro pararam e ficaram observando o fundo da floresta, algo estava brilhando. A mesma luz prateada que Sirius vira há poucos instantes. Nenhum outro primeiranista percebera que eles haviam parado, portanto seguiram o percurso normalmente. Phoebe soltou uma exclamação ao ver a luz, James e Nankher apenas mantiveram-se surpresos, em silêncio.

- Vamos ver o que é! – disse James entrando na Floresta – Não podemos perder uma oportunidade como essa, não é mesmo?

- É o seu primeiro dia, meu caro – disse Nankher – Não vai querer se aventurar hoje... – e adentrou a floresta seguindo James.

- Claro que quero! – garantiu James.

Phoebe foi atrás deles, pedindo para que a esperassem. Sirius não seria bobo, era, realmente, uma ótima oportunidade para conhecer a tão comentada Floresta Proibida.

- Ei, Nankher, Phoebe, James! Esperem!

A luz desaparecera, os quatro pararam bruscamente.

- Mas para onde foi? – sussurrou Sirius se aproximando dos amigos.

Um pouco mais longe de onde a luz estava brilhando pela primeira vez, ela voltou a brilhar. Os garotos voltaram a andar, dessa vez mais rapidamente, em direção a ela. Era difícil ter de passar por entre as grandes raízes das árvores, e ao mesmo tempo de ter o foco na luz, tinham de tomar cuidado para não acabarem tropeçando, ou escorregando. A luz piscou, mas voltou a brilhar com ainda mais vivacidade. Os garotos se apressaram, e o brilho foi diminuindo, diminuindo, e a luz ia se apagando, apagando, apagando... E eles corriam cada vez mais rapidamente. Só era possível escutar os passos dos garotos quebrando galhos e amassando a terra úmida.

- Não! – exclamou Phoebe incrédula.

- Que saco! – Sirius também exclamou.

- Vocês têm que encarar isso pelo lado bom, criaturas... – disse Nankher tentando parecer sábio. – Veja só... Ahm...

- Estamos perdidos! – gritou Phoebe.

- Quanto otimismo! É assim que eu quero ver! – disse Nankher batendo palmas. – Se ao menos meu violão estivesse aqui, mas eu deixei tudo lá no trem, a gente poderia acender uma fogueira, cantava um pouco de Stones, hein, seria jóia, respirar um ar pacífico, só faltariam alguns pequenos detalhes... Mas, a gente pode procurar umas ervas, por aqui...
- O que nós fizemos? – disse Phoebe aflita, olhava para todo o canto para ver se via algum sinal de luz, mas não obteve sucesso, a floresta estava realmente escura e haviam se afastado demasiado dos outros estudantes, e, principalmente, de Hagrid.

- Acho que viemos dali – exclamou James, e apontou para um lado da floresta.

Como ninguém tinha idéia alguma, sobre absolutamente nada, decidiram segui-lo. Atrás de James foi Phoebe, logo depois Sirius, e então Nankher. Caminharam durante longos minutos, e não chegavam a lugar algum, estavam cada vez mais adentrando a Floresta, e todos tinham plena idéia a respeito disso. Phoebe soltava frases desconexas vez ou outra, e aquilo irritava os demais. De repente, pode se ouvir ruídos que não vinham dos garotos que estavam ali. Sirius foi o único que notara.

Era algo que estava próximo, pareciam galhos sendo quebrados por fortes cascos de cavalo, agora, se fossem apenas cavalos seria ótimo, mas, infelizmente, podia-se ouvir um murmurinho, vozes. Sirius arregalou os olhos pra tentar enxergar algo, mas estava muito escuro. Decidido a fazer algo logo, puxou Phoebe para perto de si, tapando-lhe a boca e sussurrando em seu ouvido para que ficasse quieta.

- Shii! – sussurrou para Nankher.

O garoto logo parou, acabara de ouvir. Os três se agacharam. Phoebe continuava assustada sem entender nada, e se mexia inquieta. Sirius continuava a tapar sua boca.

- Escute... – sussurrou para ela.

E pode-se ouvir claramente tanto o ruído dos galhos sendo quebrados por James, quanto o ruído dos galhos sendo quebrados por outro ser... Ou seriam outros seres? Um pouco acima deles, pode-se ver a silhueta de um homem... Não, aquilo não era um homem, quer dizer, da cintura para cima tinha traços perfeitamente iguais ao de um homem... Mas, para baixo, possuía o corpo de um cavalo.

- É um centauro. – sussurrou Nankher. – Eles estão observando as estrelas... Costumam fazer isso.

James, todavia, não notara a criatura. Estavam extremamente próximos. O garoto andava tranqüilamente, observando as árvores. Se ele continuasse quieto dessa forma, tudo correria bem, a criatura não perceberia o garoto e ele não perceberia a criatura, mas infelizmente, ele tropeçou em uma das raízes das árvores, e aquele som, sem dúvida alguma, despertou o centauro de seus devaneios.

- Ora! Quem colocou essa raiz na frente do meu pé? – gritava James irritado – Olha o que você fez comigo! – agora ele se dirigia a raiz. – Por tua culpa me esborrachei inteiro, vê só!

- Não é hora para isso, James! – gritou Sirius da outra extremidade.

- Porque está tão longe? – gritou James.

- Corre James! Corre! – gritou Nankher desesperado.

- Corra James! – gritou Phoebe.

O garoto começou a correr na direção dos outros três. Até que de repente, parou e arregalou os olhos. Levantou o dedo indicador e apontou para algo...

- O que eu tenho? – exclamou Sirius indignado.

- Corra, James! O que está fazendo? – disse Nankher.

- É... Acho que ele... Não está apontando p-pra v-você, Sirius... – gaguejou Phoebe.

Os três olharam para trás com os olhos extremamente arregalados, e um vulto atravessou na frente dos garotos. Eles desataram a correr o máximo que conseguiam, vez ou outras tropeçavam, mas por sorte, não chegaram a cair.

- Se dividam, são dois! – gritou Nankher.

- Eu e Nankher vamos por este lado, e vocês dois vão pelo outro! – gritou James.

Phoebe estava correndo mais rápido que Sirius, e notaram que os centauros não optaram por seguí-los, ao menos aparentava isso. Aliviado, Sirius pediu para que Phoebe esperasse-o. Ela o fez.

E continuaram o trajeto, sem destino, tranqüilamente. Um ruído fez se ouvir de algum lado, essa foi a vez de Phoebe puxar Sirius e ambos se agacharam atrás de uma árvore... Não escutavam nada... O silêncio estava incomodando. Phoebe tremia assustada. Sirius procurava ficar atento para qualquer movimento, mas não notara nada. De repente, pode-se ouvir uma voz compassada:

- Eu sinto o cheiro, garotos.

Sirius se arrepiou inteiro. Precisava ver onde o centauro estava. Mais uma vez o centauro não fez ruído algum, estava em pleno silêncio. Phoebe virou a cabeça, pra ver se conseguia ver o centauro, mas não obteve sucesso. Ela e Sirius se entreolharam. O centauro deu um passo, e quebrou um galho, deu outro, e outro, e outro, e outro, mas estavam cada vez mais inaudíveis. De repente, uma silhueta de um centauro cabeludo e barbudo fez-se ver. Phoebe se assustou e acabou levantando, ele a viu. Sirius a puxou e ambos voltaram a correr, o centauro em seus calcanhares.

De repente, Sirius já não sabia onde Phoebe estava. Tacou-se na grama, e ficou quieto, observando. O centauro também sumira. O garoto se encolheu inteiro atrás de outra árvore, que era ainda maior, e suas raízes por também serem maiores ajudavam-no a se esconder.

Pôde ver a garota, também estava encolhida atrás de uma árvore. Sentiu uma gota de suor percorrendo sua face, estava completamente aterrorizado, seu coração palpitava rapidamente. O galope do centauro fez-se ouvir. Ele passou próximo a árvore em que Phoebe estava escondida, mas não a viu. Aproximou-se um pouco mais dela, e então:

- Ahhhhhhhh! – ela se assustara.

Sirius levantou.

- Como és tonto, rapaz! – e um centauro que estava atrás dele prendeu suas mãos.

O centauro que procurava por Phoebe também a prendeu.

- Leve-os até onde estão os outros dois. – disse o que pegara Sirius para o outro.

Caminharam por alguns minutos e então se viram juntos a James e Nankher. Este último comentou satisfeito:

- Enrolaram mais que a gente, hein? – mostrava tranqüilidade.

Os três garotos ficaram observando os centauros assustados. Eram exatamente dois. O primeiro a se manifestar foi um centauro de aspecto bondoso, ele possuía fulgentes cabelos vermelhos, compridos e encaracolados, e acompanhando, as barbas e bigodes também eram, seus olhos eram castanhos levemente avermelhados, e da cintura abaixo ele possuía pêlos cinzas-claro, com algumas manchas vermelhas como o cabelo.

O que permitia verificar isso era a luz da lua, que invadia a clareira na qual eles se encontravam. Ele, então, disse:

- O que fazem por aqui? – era ele quem perseguira primeiro Sirius e Phoebe, possuía a mesma voz pausada e serena. - Achávamos que tínhamos deixado claro que não gostamos que os alunos entrem nessa floresta desacompanhados de qualquer professor!

- Não sabiam que era proibido? – este possuía um tom de voz mais ríspido, antipático e sério, seus cabelos eram também muito compridos e tinha menos barba e bigode do que o outro, tudo variava em uma tonalidade de roxo, inclusive os pêlos do corpo. Ele mostrava-se mais desgastado que o outro centauro.


- Eu até sabia! – disse Nankher calmamente – Mas, infelizmente, uma chamativa luz me induziu a entrar na área que pertence aos senhores... Perdão adiantaria? – perguntou parecendo arrependido.

- Nos desculpe, não tínhamos intenção alguma de importuná-los! – disse Phoebe sinceramente. – Vimos uma luz prateada, e a curiosidade...

Por poucos segundos Sirius teve a impressão de que uma expressão preocupada passou pelo rosto de ambos os centauros, e os olhares dos dois se encontraram, e como por meio de ‘telepatia’, ambos chegaram a uma solução.

- Um unicórnio! Tens sorte de tê-lo visto! É raro que circulem em frente aos seres humanos, mas vocês três não deveriam estar aqui... – disse o centauro dos cabelos fulgentes.

- Não acredito que a curiosidade seja a justificativa correta, Srta... Obviamente, não obedecer às regras é parte de uma pessoa ingênua. – disse o centauro mais antipático.

- São apenas crianças, não seja grosso, Vulêsp!

- Ora Homulos, essas crianças podem parecer essas coisinhas inocentes, mas sempre crescem...

- Já estávamos de saída... – disse Sirius cuidadosamente.

- Vamos Vulêsp, temos de ajudá-los a chegar até a Orla da Floresta, eles nunca vão encontrar o caminho sozinhos... – disse o centauro afável, chamado Homulos.

- Estamos a serviço dele no momento! Sabe que é um favor importante que temos de fazer a ele, ele nos deu abrigo e tudo mais o que precisamos, além de ser um bom homem, é o mínimo que temos de fa...

Mas o centauro não pôde terminar o que dizia, pois logo Phoebe interrompeu-o com o grito:

- Veja só! A luz retornou! – e apontou para o fundo da floresta.

Todos, inclusive os centauros, ficaram estáticos observando a luz prateada. James avançou a ponto de tentar ver a silhueta de um unicórnio, mas foi impedido por Homulos que o segurou pelos ombros.

- Tenho certeza de que ele se sentiria melhor se ajudássemos as crianças, e depois voltássemos a fazer o que ele nos pediu. – garantiu Homulos.

A luz permanecia brilhando, e pelo olhar dos dois centauros focados nela, eles pareciam compreender uma mensagem que era transmitida pelo unicórnio, algo que Sirius, Nankher, James e Phoebe não eram capazes.

- Vejo que tens razão... – disse Vulêsp no mesmo tom sério.
A luz se apagou.

- Foi embora... – disse James desanimado.

- Vamos levá-los para a Orla da floresta, a partir de lá saberão o que fazer. – disse Homulos, bondosamente, aos garotos.

- Muito obrigada! – disse Phoebe extremamente agradecida, e menos aflita com toda a situação.

- Suba – disse Homulos para Phoebe, e se agachou para que ela subisse com mais facilidade. Phoebe não teve problemas, Sirius subiu no mesmo centauro que ela. Homulos se ergueu com facilidade, como se não houvesse peso algum sobre suas costas. – Segurem firme. – alertou por fim.

James e Nankher subiram n’outro centauro, Vulêsp.

- Seus nomes?

- Err... James Potter – respondeu o garoto um pouco nervoso.

- Nankher Phelge... – disse com simplicidade o outro.

Os centauros corriam paralelamente, estavam indo mais rápidos do que os garotos poderiam imaginar. Phoebe se agarrou com força em Sirius, e este por sua vez se segurou firmemente no centauro. Nankher parecia bem, segurava firme no centauro e tinha uma expressão segura, já James parecia estar um pouco enjoado, e tentava se segurar em Nankher.

Pensamentos preocupados ocupavam a mente dos garotos, sofreriam horríveis conseqüências por estarem onde estavam, mas logo, poucos segundos depois, os pensamentos vagavam longe disso, pensavam em coisas boas e agradáveis. A sensação de estarem sobre um centauro e o vento soprando-lhes contra os rostos deixavam-nos mais despreocupados, em segurança.

Os centauros estavam totalmente atentos ao que faziam, com certeza não estavam acostumados a levar crianças de um lado a outro pela floresta. Pareciam tentar chegar o mais rápido que podiam até a Orla. Não seria uma boa idéia interrompê-los naquele momento. Todos continuaram em silêncio. Passado mais vinte minutos, já se podia ver luzes vindas do castelo. Os centauros pararam. Os garotos desceram.

- Muito obrigado! – disse James cambaleando de um lado a outro.

- Da próxima vez, não terão tanta sorte... – disse Vulêsp olhando fixamente para James.

- Não venham mais para a Floresta Proibida desacompanhados, certo? – disse Homulos frisando a palavra ‘proíbida’.

- Muito obrigada mesmo – disse Phoebe – e não viremos, pode ter certeza! Devemos ter-lhes causados problemas, não?

- Por enquanto não – disse Vulêsp – Mas espero que tenha em mente que poderiam.

- Mas não se preocupem com isso... – disse Homulos – Voltem ao castelo, e não retornem aqui sem a permissão de nenhum professor!

- Certo! – disse Nankher. – Até a próxima!

- Tchau! Obrigado! – disse Sirius acenando.

Os centauros galoparam floresta adentro, e os quatro seguiram em direção as luzes do castelo. Muito próximo a eles havia uma cabana de madeira, suas luzes estavam apagadas, sem dúvidas quem vivia ali deveria estar no banquete, que sem dúvida já deveria estar terminando.

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