Nasce uma estrela!



43º capítulo – Nasce uma estrela!


 


 Saímos de Sofia em um segundo. Draco não parou de correr até que estivéssemos há uns bons cem quilômetros de lá. Não prestei muita atenção nas placas e no que acontecia ao redor. Combinamos que íamos viajar sem parar até atravessarmos a fronteira da Grécia, parando só em alguns postos quando fosse preciso. Blaise e Luna fizeram joguinhos com palavras francesas, Star e Colin discutiram uma dezena de livros. Eu e Draco nos desligamos por completo do resto do carro, aproveitando o que tínhamos. Conversamos sobre Hogwarts, antes de Hogwarts e tudo o que ele tinha feito depois de lá. Falei sobre Corinne, meus pais e meus irmãos. O sol forte já tinha nos alcançado, mas ao invés do ar condicionado, viajamos com janelas bem abertas, a música alta escapando do carro e se perdendo no ar, perdendo-se nos caminhos que íamos deixando para trás. Perdemos todo o contato com Pietro, pura precaução. Nosso plano agora era ficar um mês na Grécia e depois voltar para Londres de navio, aproveitando a costa. Desnecessário dizer que seria um cruzeiro, não é?! Blaise e Star também nos mostraram, naqueles dias, os cartões de crédito com nomes falsos (todo o dinheiro estava em algum paraíso fiscal). Preciso dizer, aqueles cartões de plástico mudaram a minha vida.


 


 ***


 


-Draco... – Gina sussurrou, inclinando-se na direção do namorado – Draco... – Luna e Colin estavam no banco do meio, Blaise e Star no banco da frente (Blaise estava dirigindo).


 


-Oi – ele abriu um só olho, dando um sorriso irresistível para Gina – O que foi?


 


-Dez minutos para a fronteira – Gina sorriu. Ela estava exultante.


 


-O seu sonho, hein? – ele se ajeitou no banco e a abraçou.


 


-Meu sonho grego. Pena que está escuro agora – Gina espiou a janela – Olha quantas estrelas!


 


-Deixa eu ver! – Luna e Star gritaram juntas. As três se inclinaram na direção das janelas. Não foi de propósito, mas elas acabaram do mesmo lado do carro.


 


-Vocês vão cair! – os três garotos falaram juntos.


 


-Não vamos – elas responderam, juntas também.


 


-Gi – Luna chamou, inclinada para fora do carro, falando baixinho para que os garotos não ouvissem – Feliz com a Grécia?


 


-Estou feliz com tudo – ela sorriu – E você Star?


 


-Feliz com o cartão de crédito – ela suspirou, sonhadora – É quase melhor que esse céu estrelado.


 


 ***


 


 O ar quente, acolhedor e nada abafado nos surpreendeu quando descemos em Drama, a primeira cidade grega depois da fronteira. Draco achou um hotel razoável, e eles estavam cansados demais para discutir. A saída da Bulgária foi uma corrida com competidores invisíveis.


 Eles não puderam evitar olhar o tempo todo para trás, com medo de encontrar um bando de aurores em um segundo. Blaise queria falar com Pietro, mas já não achava que isso seria seguro.


 


-Você acha que eles vão nos seguir? – Luna sussurrou para Gina, enquanto as duas esperavam os garotos descarregarem o carro e Star fazer o check in.


 


-Eu tenho certeza de que a Corinne fez alguma coisa – Gina abriu um leve sorriso – Você viu como ela está?


 


-Fiquei chateada com o negócio do bebê – Luna murmurou – Sei lá, deve ter sido muito difícil pra ela.


 


-É mesmo – Gina encarou Draco, que estava emburrado porque Blaise tinha batido a porta do porta malas nas costas dele.


 


-Deixa de ser bebezão – Blaise estava dizendo.


 


 As duas garotas riram.


 


-Vocês são tão certo juntos – Luna falou, quase num sussurro.


 


-É... Eu entendo... – Gina balançou a cabeça.


 


 ***


 


 Gina abriu a porta com a pequena chave e acendeu a luz, espiando antes de entrar. Atrás dela, Draco deu um risinha.


 


-Sabe Ginevra, você não precisa se inclinar tanto para me deixar excitado – murmurou no ouvido dela – Ultimamente você só tem que me olhar.


 


-Vai sonhando – ela revirou os olhos e entrou no quarto.


 


 Tinha um tamanho bom. Uma cama enorme, pequena sacada, ar condicionado (ainda bem) e um banheiro. Draco deixou as mochilas (Gina tinha comprado mais uma para as roupas extras) em cima de uma mesa e se jogou de costas na cama.


 


-Satisfeita? – Draco perguntou, vendo-a sair do banheiro.


 


-Bastante – Gina abriu um sorriso e se jogou na cama.


 


 Draco riu com vontade e a beijou. Gina deitou-se em cima dele e deixou que as mãos do namorado deslizassem por suas costas, para depois voltarem para seu rosto. O vento noturno entrava pela sacada aberta e o calor já não parecia tão infernal lá fora. Principalmente porque não se comparava ao calor que eles sentiam lá dentro.


Era um calor bom.


 


-Sabe o que eu acho? – ela perguntou, rolando para o lado dele. Draco soltou um pequeno suspiro e a colocou de novo em cima dele – Que nós podíamos ficar tipo mais de um mês aqui.


 


-O que você quiser – ele prometeu, feliz ao ver o intenso brilho nos olhos lindos de Gina – Dois meses. Três. Sinceramente... Não temos nada em Londres mesmo.


 


-É, eu estou desempregada e milionária – Gina suspirou, brincando com o colarinho da camiseta de Draco.


 


-Que dia é hoje? – ele perguntou.


 


-Doze de abril – ela respondeu depois de pensar por uns segundos – Caramba! – arregalou os olhos – Doze de abril.


 


-O que você vai fazer? – ele perguntou quando Gina desceu correndo da cama.


 


-Aniversário do Gui – ela avisou, colocando os chinelos em segundos – Vou ligar pra ele. Não demoro.


 


-Vão nos rastrear! – Draco gritou, mas ela já tinha batido a porta.


 


 Gina revirou os olhos enquanto corria pelo corredor. Gui não gostava de tecnologia e tinha um telefone em casa por pura pressão de Fleur, que gostava de falar com a família diariamente. Ela demorou cinco minutos para arrumar um telefone. Abriu seu caderno e discou para a casa do irmão.


 


-Alô – uma criancinha atendeu – Quem é?


 


-Oi Avril lindinha, é a titia – Gina sorriu, deliciada por falar com sua sobrinha linda.


 


-TIA GINA! – a garotinha gritou, Gina afastou o telefone do ouvido para não perder a audição – Você não vem me ver faz tempo.


 


-Desculpa lindinha – Gina se desculpou – Prometo que em pouco tempo você vai ver a titia. Vou comprar um presente lindo para você.


 


-Pode ser uma boneca?


 


-Claro que sim.


 


-Loirinha como eu?


 


-Exatamente como você – Gina sorriu – Avril a titia precisa falar com o seu pai, ele está aí?


 


-Está sim! – ela respondeu prontamente – A mamãe está com a vovó Molly na sala. Vovó está triste porque não vê você tia.


 


-Certo... Chama o papai tá?


 


-PAAAAAIII! – Avril gritou e Gina jurou para si mesma que tinha perdido a audição.


 


-Que escândalo Avril – Gui reclamou um segundo antes de pressionar o telefone contra o ouvido – Alô?


 


-GUI! – agora era Gina quem estava gritando.


 


-GINA? Meu Deus! Você está bem? Cadê você? Estamos tão preocupados Gina, você simplesmente sumiu sem dar notícias...


 


-Calma... Eu estou bem. Liguei só para dar parabéns.


 


-Gina você precisa voltar – ele sussurrou – Mamãe está estressada, papai e Rony então... E que negócio é esse entre você e o garoto Malfoy?


 


-Estamos namorando – Gina abriu um sorrinho sonhador – Não se preocupe. Já superamos todo o grande drama.


 


-Bem... – Gui parecia inseguro – Você vai me dizer se algo estiver errado, não vai? Se precisar eu vou te pegar em um segundo. É só me dar o endereço.


 


-Estou bem Gui, sério. É a viagem da minha vida – Gina olhou a janela da recepção e admirou as construções gregas... Ela estava respirando o ar grego – Preciso ir agora. Diz para todo mundo que estou bem e sinto saudades.


 


-Tudo bem. Ligue mais aqui – Gui pediu.


 


-Vou ligar. Tchau irmãozinho.


 


-Tchau Gina. Se cuida.


 


 ***


 


 Quando Gina voltou para o quarto Draco estava tomando banho. Ela resolveu ir ver as amigas. Primeiro passou em Luna e Colin.


 


-Pode entrar – Colin gritou. Ele estava deitado na cama (o quarto era exatamente igual ao de Gina) vendo um filme violento na televisão.


 


-Cadê a Luna? – Gina perguntou, sentando-se na cama.


 


-Foi providenciar jantar para todos nós – ele também se sentou na cama – E aí? Feliz com a Grécia?


 


-Você não faz nem idéia – ela sorriu – Será que tudo vai continuar tão perfeito assim?


 


-Claro que vai – Colin riu, como se a idéia de que algo desse errado fosse absurda – Star estava vendo cruzeiros. Ela achou um realmente bom.


 


-Ah nem me fala – Gina pulou na cama, ainda sentada. Colin riu – Hei, você teve notícias da Hermione recentemente?


 


-Na verdade não – Colin deu de ombros – Mas aposto que as coisas continuam na mesma. Você sabe... Ela deve estar sendo promovida no emprego e salvando pessoas. O tipo de coisa que ela faz.


 


-É – Gina riu – Hermione nunca vai mudar.


 


 ***


 


-Eu quero concentração – Sean estava dando as ordens – E também não esqueçam de se divertir. Não chamei muitas pessoas, só quem importa.


 


-Ah. Meu. Deus! – Hermione arfou. Ela tinha inventado uma desculpa gigante para Harry e Rony – E se todo mundo achar um lixo?


 


-Hermione, ninguém vai achar um lixo – Violet a acalmou – Sério, você é uma ótima escritora. Isso é tão... Nós!


 


-Você acha? – Hermione suspirou, insegura.


 


-Claro que sim.


 


-Vamos meninas – Sean chamou – Está na hora!


 


 ***


 


 Draco desceu até a recepção procurando Gina. Não parecia possível ela ainda estar no telefone. Seu cabelo loiro estava molhado e ele usava uma calça jeans e uma camisa cinza.


 


-Oi Draco – Luna sorriu para ele, saindo do pequeno restaurante.


 


-Oi. O que você está fazendo?


 


-Vim falar com os cozinheiros sobre o jantar – ela explicou – Eu pensei que tinha esquecido completamente o grego, mas parece que não. Consegui falar.


 


-Eu nunca consegui aprender grego. Minha mãe insistiu, mas finalmente cancelou as malditas aulas quando praticamente implorei – Draco deu uma risada.


 


 Era tão estranho e ao mesmo tempo tão natural conversar ali na recepção... Com Luna Lovegood.


 


-Já telefonei para o Col – Luna falou – Gina está com ele. Os dois estão descendo. Blaise e Star também. Draco... Você não se pergunta o tempo todo como estão as coisas em Londres?


 


-Não acho que muita coisa tenha mudado – ele sorriu – Sério. Ninguém espera que Hermione Granger surte e faço alguma coisa. Isso talvez fosse uma mudança. Mas é tão possível quanto alguém nos achar aqui.


 


 Os dois riram, concordando.


 


 ***


 


-Não é meio que perseguição isso que estamos fazendo? – Rony perguntou para Harry enquanto os dois desciam do táxi. Harry pagou o motorista e tirou um pequeno papel do bolso da calça jeans – Duvido que ela e Violet estejam fazendo alguma coisa errada.


 


-Não sei não Rony. Eu estou com um sentimento... – Harry avistou o enorme bar. E a fila para entrar – Ótimo! É um daqueles bares famosos e cheios de gente na fila.


 


-Tá afim de invadir? – os olhos de Rony brilharam perante uma idéia de aventura.


 


 Eles precisavam confessar que há muito tempo a única aventuram que tinham era matar zumbis no videogame. Não que isso não fosse ótimo.


 


-Vamos lá – Harry também sorriu. Eles deram a volta no quarteirão, procurando os fundos do bar.


 


 ***


 


Sean estava fazendo as apresentações. Ele chamou o nome. Ela e Violet caminharam para a luz. Sim... Definitivamente para a luz.


 


 ***


 


 Dez minutos depois eles estavam na cozinha. Ninguém fez pergunta nenhuma, para alívio dos dois. Eles caminharam no meio de garçons, finalmente chegando ao bar. As luzes estavam piscando violentamente. Primeiro começou uma batida suave, para em três segundos virar rock.


 Harry procurou Hermione pelo bar, Rony estava se mexendo no ritmo da música.


 


You play that stupid thing


twenty-four hours by day


and you think it´s so normal


 


 Harry parou de procurar a namorada e se concentrou na música. Ele realmente conhecia aquela voz de algum lugar. As luzes do palco continuavam piscando, ele não conseguia identificar quem estava cantando.


 


But hey baby


I am going get crazy


 


 E as luzes se acenderam. Harry e Rony gritaram (o grito felizmente foi abafado pela música alta). No meio do palco Hermione e Violet, cantavam. Elas usavam roupas brilhantes e apertadas e estavam tão... Gostosas!


 


-Caralho! – Rony encarou Harry, os olhos arregalados.


 


-Caralho... – Harry balançou a cabeça, em choque.


 


I love you,


But I hate that damn videogame


Now you need make a choice


I will not turning insane


It´s me or videogame


 


 Hermione viu o namorado e riu, começou a cantar para ele. Se Harry não entendesse o recado agora, não entenderia nunca.


 


 ***


 


 Draco e Gina escovaram os dentes, brigando por espaço no espelho. Gina ganhou, é claro. Eles riram e correram para o quarto.


 


-Por que eu não estou vendo suas roupas antigas? – ele perguntou, beijando o pescoço dela – Não me fala que você deu tudo embora.


 


-Claro que sim Draco – ela sorriu, enrolando suas pernas na cintura dele – Eu comprei tanta coisa e aquela camareira tão gracinha em Sofia não tinha nada.


 


-Gina... – ele se afastou dela, sério – Não me fala isso.


 


-Qual o problema? – Gina revirou os olhos e foi ligar a TV – Roupas velhas Draco. Só isso.


 


-Mas aquele shorts rosa de Barcelona – ele soltou um suspiro – Você não pode ter dado aquele shorts embora.


 


-Não seja chato – Gina reclamou, entrando de novo no banheiro com a sua mochila.


 


-Ginevra volta aqui! – Draco bateu na porta do banheiro – Vamos atrás de um shorts parecido, deve ter alguma loja aqui.


 


-Draco – Gina abriu só um pouquinho a porta – Eu dei tudo embora... Menos isso.


 


 E ela saiu do banheiro.


 


-Meu coração – ele respirou fundo, olhando satisfeito para a namorada. Gina estava com o shorts rosa e um sorriso pervertido no rosto.


 


 Gina riu quando Draco a pegou no colo. Os dois caíram na cama.


 


-Você é tão bebezão – ela revirou os olhos, divertida.


 


-E você é tão gostosa – ele a beijou.


 


 ***


 


Boys walking behind me like birds


They have so much to offer


You also made promises


Do you forgot about then?


Guess what… I did not!


 


I love you,


But I hate that damn videogame


now you need make a choice


I will not turning insane


It´s me or videogame


(I hate that damn videogame – Purple Pie)


 


 A música acabou. Hermione nunca tinha escutado tantas palmas e gritos e sorrisos. Violet estava encarando tudo aquilo, tão abismada quanto ela. Seu coração batia acelerado e ela sabia, simples assim, ela sabia que sua vida era essa.


 Não viu mais Harry no meio da multidão. Sean a puxou para sair do palco. Ele estava falando sem parar... Falando sobre contratos e um single de sucesso, e CDs e revistas e viagens.


 


-E eu adorei o nome, Purple Pie – Sean continuou – De quem foi a idéia?


 


-Nós duas tivemos a idéia – Violet respondeu. Hermione tinha perdido a voz – Mas a letra da música é totalmente da Hermione. E você precisa ver todas as letras que ela já tem em casa.


 


-Perfeito, perfeito – Sean se virou para um grupo de homens de terno – Meninas quero que vocês conheçam os donos da gravadora.


 


 Os homens se aproximaram.


 


-Sabe... – Hermione falou para Violet enquanto Sean conversava com os homens – Nosso próximo single pode ser Eurotrip.


 


-A Gina vai adorar – Violet sorriu.


 


 ***


 


 A primeira coisa que Gina sentiu, antes mesmo de abrir os olhos, foi a mão de Draco. Ela estava pousada em sua cintura, leve... Mas parecia marcá-la. Gina sentia todos os dedos dele. Lá fora, um céu impossivelmente azul parecia chamá-la. Ela saiu da cama com cuidado, não querendo acordá-lo. Levou suas roupas para o banheiro e se trocou lá mesmo. Penteou o cabelo e escovou os dentes. Dez minutos depois ela estava fora do quarto, descendo as escadas do hotel.


 


 ***


 


 Hermione abriu com cuidado a porta do seu apartamento. Não resolveu muito, já que Harry estava sentado em uma poltrona, olhando com raiva. Rony dormia no sofá de três lugares. Hermione tentou ignorar a vozinha em sua cabeça que gritava: “Vira e corre! Sai daí!”.


 


-Oi amor – ela deu um sorrisinho pra ele, fechando a porta.


 


-Comece a se explicar – ele respirou fundo. Hermione percebeu que Harry ficava muito bonito quando estava bravo – Você me viu lá embaixo, sei disso, então porque simplesmente sumiu? Onde foi que você passou a noite?


 


-Eu vou explicar – ela respirou fundo também, deixando a bolsa em cima de Rony. O garoto nem se mexeu – Eu e Violet cantamos em algumas festas, você sabe... Era uma brincadeira. Parece que esse agente, o Sean, nos escutou e percebeu um potencial. Eu nunca tinha pensado nisso... Mas quanto mais ele falava mais eu gostava da idéia.


 


-E do dia para a noite você é uma cantora? Formou uma dupla com a Violet?


 


-Somos a Purple Pie – Hermione explicou, ela não conseguia parar de sorrir – E sim, foi do dia para a noite. Ontem era só um show de apresentação, os empresários gostaram e assinamos um contrato.


 


-Você não pode fazer isso! – ele se levantou, lívido – É completamente ridículo. Você é tão estudiosa... Você estudou tanto para conseguir uma profissão de destaque. E agora está no Ministério e...


 


-É um saco! – Hermione o cortou – Vamos lá Harry, é um saco. Eu adoro estudar, sempre vou. Mas sei de uma coisa que não quero, e ela é ficar presa no Ministério.


 


-Meu Deus! – ele se sentou, transtornado – A culpa é da louca da Violet.


 


-Eu escrevi aquela música Harry – ela disse, orgulhosa – Eu escrevi várias outras músicas. Realmente quero seguir esse caminho. Eu só... Me encontrei. Desculpe-me se o decepcionei, mas não fou a mínima.


 


-Então você está largando tudo para ser uma cantora? – ele parecia chocado.


 


-Eu já larguei.


 


-Meu Deus... – agora ele estava abismado.


 


-E quer saber – agora era ela quem estava irritada – Hoje é o melhor dia da minha vida e você não vai estragar tudo. Aquela música eu fiz pra você Harry Potter! Porque eu odeio essa droga de videogame! Odeio mesmo. Se eu pudesse quebrava tudo.


 


-Qual o problema do meu videogame? – ele perguntou, defensivo.


 


-Caramba... – ela revirou os olhos, suspirando – Você é ridículo. Eu te amo Harry, na mesma intensidade... Do mesmo jeito... Eu só acho que fomos precipitados com essa coisa de morar junto.


 


-Por favor... – ele murmurou – Não termine comigo. Eu amo você.


 


-Então não fique no meu caminho – ela estava decidida.


 


-Faça o que quiser... E se não der certo você pode voltar ao Ministério – Harry levantou e andou até ela – Você estava linda no palco.


 


-Obrigada – ela deu um sorrisinho.


 


 Rony abriu os olhos e viu os dois se beijando. Murmurou irritado e foi para o quarto.


 


 ***


 


 Gina não viu Draco se aproximar enquanto ela descia a ruazinha da cidade. Ela só queria explorar um pouco antes dos outros acordarem. Ele também não disse nada, só segurou a mão dela. Os dois sorriram, felizes de um jeito quase ilegal. Acima deles o céu brilhava azul, lá embaixo... Dois corações batiam no mesmo ritmo. Ah o amor!


 


 


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N/A: Postado finalmente. Sei que eu demorei um pouquinho, então me perdoem. Eu acabo fazendo mais coisas nas férias do que no resto do ano. Bom... Eu nunca escrevi uma música em inglês, então se estiver errado perdoem a autora. O nome da dupla também foi idéia minha, não sei se realmente existe uma Purple Pie, se existir, desculpa.


Sinceramente, eu não aguentava mais a Hermione em trabalhos chatos. Ela totalmente merecia uma guinada na vida, e o Harry precisa acordar e largar um pouco o videogame.


Brenda, vi sua pergunta. Sim, eu estou escrevendo outra fic. Vai ser meio diferente do que eu normalmente escrevo, então espero que gostem, e também continuo Apple, agora segunda temporada.


Preciso ir, tá tarde e tenho que mandar a Poker Face pra minha autora preferida. Passem lá na Poker Face garotas, e comentem.


Semana que vem tem mais cap. COntinuem mandando idéias para o fim da fic, porque pela primeira vez na vida eu não terminei uma fic antes de postar.


 


beijinhussssssssssssssssssssssssss

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