A sorte está mudando



24º capítulos – A sorte está mudando

O sol atravessou a fina cortina e se instalou no quarto. Gina e Draco não se mexeram. Ele foi ficando mais alto e mais forte, até finalmente atingir o rosto dos dois. Gina foi a primeira a se mexer, mas um segundo depois Draco também já estava acordado.

-Eu não acredito – ela suspirou infeliz – Acordei com a ressaca do ano e ainda por cima estou dormindo na sua cama.

-Mulheres matariam para estar aqui – ele disse com costume, mas queria mesmo fechar as cortinas e voltar a dormir profundamente.

-Está frio – ela bocejou, se mexendo na cama e puxando as cobertas até os ombros – Tira o pezão daqui FDB.

-Nossa como esse apelido me dá nos nervos – ele abriu os olhos e a encarou – Sério mesmo, eu dormi malditas cinco horas e acordo com você me chamando de FDB. Mas que caramba Weasley.

-Estressado – ela murmurou e o encarou, cada vez mais desperta – Fica quieto e me deixa dormir.

Eles ficaram em silêncio por um minuto, até que abriram os olhos ao mesmo tempo.

-Não consigo dormir – eles disseram juntos. Mais dez segundos se passaram até que a mesma idéia passasse na cabeça dos dois. Ir ao banheiro.

-Nos seus sonhos – ele disse, levantando rápido e correndo até o banheiro – Eu primeiro.

Gina suspirou inconformada e deitou de novo quando ele bateu a porta. Não ouviu quando o chuveiro foi desligado, mas acordou sendo cutucada por Draco. Ele usava uma bermuda de mauricinho, azul escura, e uma camisa pólo branca. Aparentemente o frio do lado de fora não incomodava Draco.

-Aquecedor – ele explicou enquanto ela se levantava e andava lentamente para o banheiro.

***

Gina fechou o roupão branco fofo e saiu do banheiro. Um delicioso cheiro de comida estava ali no quarto e ela percebeu que não comia nada há tempo demais. Draco estava deitado na cama, vendo um filme em inglês. Ela viu o carrinho parado ao lado da mesa com duas cadeiras que ficavam do lado da sacada.

-Pedi comida – ele falou para ela. Desligou a TV e se levantou – Pedi um monte de coisa, então você provavelmente vai gostar de algumas dessas comidas.

-Eu não sou chata – ela revirou os olhos e balançou levemente o cabelo. A porta de vidro da sacada estava fechada, mas Draco abriu um pouco as cortinas então eles puderam ver a imensidão de neve e beleza ali da sacada do hotel. Não podiam ver lá em baixo, mas ainda assim era de tirar o fôlego.

-Os morangos foram difíceis – ele explicou enquanto se sentava de frente para ela. A mesa estava com talheres e pratos e o carrinho com a comida e as bebidas – Tem uns três tipos de suco, chá e café.

-Está perfeito – ela suspirou e encarou Draco. Ele tirou o cabelo do olho, irritado, mas ela achou adorável a forma como ele fez aquilo – É claro que não dormimos nada e eu ainda estou meio cansada, mas não tem problema.

-Isso sim é um café da manhã – ele observou – Teve aquele jantar, quando fingimos o noivado...E esse hotel agora. A sorte está mudando Foguinho.

-Nem me diga FDB – ela pegou um pouco de chá.

***

O café durou uma hora e então Gina saiu do quarto com o vestido e as sandálias nos braços e correu para o seu. Draco tinha ligado para a recepção e pedido uma chave nova para o quarto dela. Gina colocou roupas de frio e as nove e quarenta da manhã já estava pronta. Ela foi para o quarto do casal e bateu na porta.

-Pode entrar! – Star gritou, a voz saindo abafada.

Gina abriu a porta e viu que a mesa do quarto deles também estava com comida. Então ela e Draco não tinham sido os únicos.

-Oi Gina – Blaise sorriu, saindo do banheiro com o cabelo despenteado – Eu e Star acabamos de acordar.

-Então se troquem correndo – Gina agitou as mãos – O Draco já está quase pronto e eu tenho mil lugares para ir.

-Quem falou de mim? – Draco entrou no quarto, sem bater – Star você ainda não está pronta? – ele perguntou aborrecido – Se você atrasar, a Foguinho não vai parar de me encher, e eu realmente não estou a fim disso.

-Olha gente – Star olhou sem graça para Gina e Draco – Acontece que o hotel tem um programa para casais e nós meios que nos inscrevemos.

-E colocamos o nome de vocês – Blaise acrescentou – Vai até umas quatro da tarde, mas vai ser ótimo.

Gina tentou não fazer uma cara tão grande de decepção. Ela não gostava de passeios de hotéis, preferia os seus. Porque eles viam tudo o que ela sabia ser o melhor, e porque eles se divertiam muito mais fazendo seus próprios horários.

-Ah claro – ela sorriu fraquinho – Vai ser...Ótimo.

-Eu prefiro não ir – Draco falou sério, olhando Gina. Ele sabia que ela estava chateada com aquilo e talvez não fosse tão ruim ele e Gina sozinhos. Pelo menos ela sabia ser uma ótima guia e eles quase não brigavam mais – Sabe, a Foguinho com certeza vai ter trilhões de lugares e nós não somos namorados.

-Vai ser chato! – Gina e Draco falaram ao mesmo tempo, rindo enquanto se olhavam. Entendimento mútuo.

-Sério? – Blaise olhou desconfiado para eles – Vocês não vão tentar se matar?

-Não vão ficar chateados com nós? – Star perguntou preocupada – Porque se é assim, nós podemos cancelar tudo e ir com vocês.

-Não se preocupe Star – Draco riu divertido – Não é como se eu fosse afogar a Foguinho. Isso é, não vou fazer se ela não me irritar.

-Vai ser um dia interessante – Gina sorriu – E bom passeio vocês dois. Assim que voltarem vamos estar aqui.

-Nós podemos sair a noite e aproveitar a última noite aqui em Copenhague – Star disse – Pietro nos convidou para ver a sessão de fotos das cinco e meia. Vai ser incrível, com fotos pela Europa toda.

-Pode ser – Gina andou até a porta – Até quatro horas.

Quando os dois saíram do quarto e alcançaram o corredor, uma nova atmosfera os atingiu. Eles andaram apressados até o elevador, como se mal pudessem esperar pela liberdade de sair do hotel luxuoso.

-Muitos lugares? – ele perguntou casualmente enquanto o elevador não vinha.

-Você não faz idéia – ela sorriu. A porta do elevador abriu e eles entraram.

***

Eles desceram do metrô e andaram pela praça Rädhuspladsen, onde a prefeitura ficava. Várias barraquinhas de revistas e de comida se espalhavam por lá, mas o grande movimento de turistas não deixava muita visão para eles. O prédio da prefeitura tinha uma torre, com 106 metros de altura e por isso tinha a melhor vista da cidade.

-Sorria – Draco instruiu Gina e bateu uma foto. Ficar ali no alto da torre da prefeitura era melhor que andar no meio de todos aqueles turistas lá embaixo.

-Olhe só – Gina se aproximou da grade e apontou – Aquilo é o parque Tivoli, nós podemos dar uma volta lá depois. E aquela é a avenida Hans Cristian Andersens. Bonito não?

-Muito – ele se inclinou, o cabelo loiro balançando violentamente por causa do vento – Saudades de casa? – perguntou casualmente. Mas ele só queria saber se ela estava bem, se já tinha esquecido o encontro com Daniel.

-Ainda não – ela suspirou, entendo a pergunta subentendida – Mas vou ficar. Logo.

Os dois se encararam e sorriram automaticamente. Nenhum deles se sentiu desconfortável, estranho. Porque tudo só parecia perfeito demais.

***

Copenhague é uma das cidades mais lindas que vi. O nosso hotel era o Hotel D'Angleterre, que ficava na praça Kongens Nytorv. Por ser a região mais cara da cidade, só passeamos, sem comprar nada. Lá ficavam também o Teatro Nacional Dinamarquês e caríssimas lojas de departamento. Tiramos algumas fotos no jardim central da praça, na verdade um turista tirou. E então fomos visitar Helligåndskirken, a catedral de Copenhagen e a igreja Skt Nikolai Kirke.
Depois pegamos um metrô e fomos para Nyhavn. A parte turística mais famosa de toda a cidade. É um canal, tão lindo quanto os de Amsterdã. Os prédios coloridos e os restaurantes e bares ao redor eram exatamente como eu tinha imaginado. Mil e três fotos depois eu e Draco fomos almoçar em um dos restaurantes nada baratos da Dinamarca. Depois do almoço continuamos o passeio, começando por Langelinie, uma linda área à beira mar. Onde Draco ficou o tempo todo invejando os iates e navios ancorados. Provavelmente pensando que poderia comprar um milhão de iates se quisesse. E então estávamos no parque Churchillparken, depois na Igreja Inglesa, o monumento Frihedsmuseet, e a fonte Gefion, com águas tão claras quanto cristais.


***

-Vamos ali? – Draco apontou para Gina enquanto os dois saiam da fonte Gefion – Está vendo aquela estátua? – ele continuou – É da Pequena Sereia, uma das historinhas bobas dos trouxas.

-E porque você quer ver? – ela ergueu as sobrancelhas e o encarou – Amolecendo?

-Não diga besteiras – ele riu – Vai dizer que não conhece?

-Não me subestime – ela revirou os olhos – A estátua da Pequena Sereia foi esculpida por Edward Eriksen, em 1913. Mas ela fica meio afastado do cais, então vamos ter que passar em umas pedras para chegar até ela.

-Vamos, eu te ajudo – sem perceber ele pegou o pulso dela e a puxou. Os dois foram atravessando as pedras com cuidado, até finalmente estarem do lado da escultura.

Draco bateu algumas fotos de Gina com a Pequena Sereia, e então um dos guardas fez o favor de bater mais algumas fotos. Dessa vez os dois juntos. Meia hora depois eles já tinham atravessado o caminho de pedras de volta.

-Agora me fala – ela disse enquanto os dois andavam pelos cais – Porque você, Draco Metido Malfoy, ou FDB, quis tirar foto com a Pequena Sereia? Isso foi totalmente gay, se é que você não percebeu.

-Acontece, Foguinho – ele parou de andar e se virou para ela. O fraco sol iluminou seus olhos e mais uma vez Gina se pegou imaginando como eles poderiam ser tão claros – Que a Pequena Sereia, assim como você, é ruiva.

Gina abriu um enorme sorriso, sem palavras. Draco deu de ombros e voltou a andar. Um outro pedaço da parede tinha acabado de cair.

-Me espera FDB! – ela gritou e correu para acompanhá-lo.

***

Depois da Pequena Sereia, eu resolvi livrar Draco de visitar o Nationalmuseet, o museu mais famoso da cidade. Isso porque ele odiava museus, então não seria tão difícil assim tentar ser legal com ele. Mas eu não o livrei da Galeria Nacional de Arte e da visita a Amalienborg, que é a residência oficial da realeza dinamarquesa. O lugar era tão grande que só saímos de lá três e meia da tarde, depois de visitarmos os quatro palacetes e passarmos rapidamente pela praça central. Até a troca de guarda conseguimos ver. Faltavam mais duas paradas antes de voltar para o hotel, e eu já sabia que Star ficaria irritada porque íamos chegar mais tarde que o previsto.

***

-Cara esse lugar é imenso – Gina girou dentro da Grande Câmara, no castelo Frederiksborg – Quantas salas imensas assim já vimos aqui? Umas oito?

-Mil quartos e mil salas – Draco revirou os olhos – Minha tia tem um castelo na Irlanda totalmente irritante. Eu nunca conseguia chegar em lugar nenhum sem me perder.

-Mas que problema! – Gina colocou as mãos na cintura e riu – Você devia se ouvir falando Malfoy, parece uma velho.

-E você fica toda deslumbradinha – ele suspirou – Eu já cansei de ver esse castelo Gina, vamos para outro lugar. O último, eu espero.

-Já imaginou como deviam ser os bailes da corte? – ela perguntou, sorrindo – Acho que era incríveis. Mulheres com vestidos lindos e cheias de jóias.

Draco riu, porque era meio impossível ficar muito tempo irritada com ela. Ele sempre tinha vivido no meio de todas aquelas coisas. Festas, bailes...Jantares. Não parecia tão importante e ele nunca tinha ficado deslumbrado nem nada assim ao ver Pansy com aqueles vestidos caros. Mas talvez ver Gina fosse diferente...Porque não? Ela definitivamente ficaria graciosa em um vestido rodado e imenso, usando diamantes holandeses...

-Vamos Malfoy – Gina sorriu e o puxou pela mão – Temos uma última parada.

***

-Parece que eles estão brigando – Gina observou, se inclinando na grade – Como alguém pode brigar em um lugar tão lindo?

-Isso vinda da pessoa que me atirou uma bolsa em cima da Torre Eiffel – Draco zombou dela – Gritou comigo no Coliseu e...

-Eu entendi! – ela o cortou, rindo – Mas você entendeu o que eu quis dizer Malfoy, não seja bobinho. FDB.

-Eu já te disse como isso me irrita? – ele cruzou os braços – Que porra é FDB?

-Não conto! – ela balançou a cabeça, imitando uma menininha de cinco anos.

-Sai daí – Draco pediu – Você vai acabar caindo dessa maldita torre.

-Não fale assim – ela revirou os olhos – Estamos na Rundetårn, uma torre construída em 1642, com 35 metros de altura. Estamos no centro Malfoy, bem no centro.

-Você está me deixando nervoso...Ficando em cima da grade desse jeito – ele suspirou e se aproximou dela – Como você mesmo disse, são trinta e cinco metros de altura.

-Medroso – ela provocou rindo. Draco puxou as mãos dela, sem fazer força, e riu.

-Hora de ir Foguinho, já está tarde.

***

-Eu não vou nem falar nada – Star reclamou enquanto invadia o quarto de Gina – Já são quase sete da noite, onde você e Draco se enfiaram?

-Você sabe como passeios demoram – Gina se desculpou – E eu quis ver tudo.

-Blaise foi no quarto do Draco brigar – Star se jogou na cama de Gina – Como foi?

-Como foi o que? – Gina perguntou enquanto entrava no banheiro e fechava a porta – O passeio? Normal sabe...Passeamos, almoçamos e eu arrastei ele para um milhão de lugares.

-Só? – Star perguntou, gritando para que Gina a ouvisse do banho – Sério, nadinha mesmo?

-Fica quieta Star. Vai se arrumar.

***

Draco bateu na porta do quarto de Gina, já vestido com uma calça jeans e um suéter cinza. Estava frio para caramba, mas todos jantariam com Pietro no hotel. E é claro que o aquecedor interno era ótimo.

-Estou pronta – Gina saiu e trancou a porta. Ela usava um vestido preto e o sobretudo preto também, assim como a meia calça e o sandália alta e delicada. Draco a achou linda – Os dois já foram?

-Já estão no restaurante – ele falou enquanto os dois andavam para o elevador – Não é estranho andar de elevador, não subir escadas?

-Eu comprei essas roupas na loja – ela contou – Caríssimas, mas o Chad insistiu então eu não pude dizer não.

-Chad? – ele ergueu uma sobrancelha.

-O modelo – Gina explicou sorrindo – Eu tomei banho e ele apareceu aqui, logo depois da Star ir embora. Acabei descendo e comprando isso...Parece que o patrocinador das fotos, ou seja lá como chamem a pessoa, não liga para gastos extras. Pelo menos eu quase fiquei alta – ela observou.

-Talvez mais uns vinte centímetros – ele riu – Porque por enquanto você ainda é uma tampinha.

-Sempre gentil – ela disse irônica – Sempre gentil, FDB.

***

O inverno é terrível na Dinamarca, então baladas ao ar livre são simplesmente inviáveis, impossíveis. Foi por isso que depois de um jantar perfeito e muito caro, eu, Draco, Blaise, Starzinha, Pietro, Chad, Joli e Summer nos dividimos em dois táxis e fomos para uma boate exclusiva e cara. Acho que já devia ser mais de uma da manhã quando chegamos lá. Eu não bebi quase nada, porque ainda sentia dores de cabeça por causa da última festa. Mais ou menos quatro e meia da manhã nós oito voltamos para o hotel.

***

Draco encarou a parede do quarto e se mexeu irritado na cama. Ele não conseguia dormir de jeito nenhum...Era estranho ficar sozinho em um quarto depois de ter aprendido a dividir sua privacidade com outras três pessoas. Estranho não ver Gina se preparando para os grandes passeios do dia seguinte, ou Star arrumando o cabelo...E Blaise cantarolando sem parar as músicas da Hilary Duff. Aparentemente ele era um super fã agora.
Ele esperou mais dez minutos e quando viu que dormir seria impossível, se levantou. Abriu a porta do quarto e atravessou o espaço até a porta de Gina e no instante em que ergueu o punho, para bater na porta, ela se abriu. Gina apareceu com uma calça e uma blusa de frio de crochê. Estava absolutamente adorável.

-Eu não posso dormir – ela suspirou, encarando-o – Esse maldito quarto é imenso e eu não estou com sono, não mesmo.

-É, eu também não posso dormir – ele deu de ombros – Vim buscar você – Draco passou o braço na cintura dela e guiou Gina pelo caminho.

-Esqueci meu travesseiro – ela lembrou assim que os dois entraram no quarto dele – Mas que droga, vou buscar.

-Deixa que eu vou – Draco falou, pensando que seria melhor não discutir e mostrar os vinte travesseiros que estavam na cama dele.

Gina tirou os chinelos e se enfiou nas cobertas. Ela fechou os olhos e sorriu ao sentir a maciez do lençol, e aquele colchão...Meu Deus, que colchão maravilhoso! E antes mesmo que ela pudesse perceber Draco estava de volta com vários travesseiros.

-Você também não bebeu hoje – ela observou enquanto ele colocava os travesseiros na cabeceira da cama. Um mar de travesseiros.

-Não mesmo – ele deu a volta na cama e se deitou, entrando embaixo das cobertas – Acho que têm uns cinqüenta travesseiros...Feliz agora?

-Muito – ela sorriu e se virou de lado, encarando-o – É estranho dormir sozinho, não é? Quer dizer...Parece que nós dividimos tudo por tanto tempo e...

-Eu entendo você – ele assumiu – Você gosta da luz do banheiro acesa, não é? – ele perguntou e ela confirmou – Eu já deixei acesa tá?

-Tudo bem – Gina bocejou – Certo FDB, me conte alguma coisa engraçada? – ela murmurou, sem perceber como estava ficando cada vez mais próxima dele.

-Blaise já tentou subornar o Pirraça com dinheiro – Draco riu – Ele é um fantasma, então você pode imaginar que não fez muita diferença.

Draco percebeu que a pele do braço dela estava gelada...Então isso queria dizer que ela estava com frio. Ele olhou para ela e viu que Gina já dormia profundamente. Draco se aproximou dela na cama imensa...Só um pouquinho, mas o suficiente. Quando os braços dele ficaram ao redor dela, e quando Gina pousou a cabeça no peito dele, então por alguns segundos Draco pode curtir uma sensação até então desconhecida. Ele fechou os olhos e dormiu quase instantaneamente. A melhor noite de sono de sua vida.

***

-Pelo menos eles estão vestidos – Blaise ponderou enquanto ele e Star observavam Gina e Draco dormirem totalmente entrelaçados um no outro – E confessa, não sei como, mas se eles conseguiram se dar bem, então talvez esteja na hora de contarmos aquilo para eles.

-Não ainda – ela disse rapidamente – Vamos acordá-los, o Pietro está esperando.

-Tá – Blaise deu uma risadinha – No três?

-No três – ela confirmou.

-Um...Dois... – Blaise contou – Três!

-ACORDEM!

-AHHHHHHHHHHHHHHHHH!

***

Não foi nada agradável acordar com Star e Blaise gritando, não mesmo. E eu acho que no fim acabei gritando mais alto do que os dois juntos, por causa do susto, então tudo bem. Acontece que Chad e Joli estavam fazendo fotos em um outro lugar qualquer e Pietro precisava de modelos naquele instante, para o estúdio que tinham feito no hotel. E claro, amigo da onça como é, Blaise sugeriu que Draco e eu tirássemos as fotos. Eu até ia recusar, mas o dinheiro era bom demais. Nem foi tão difícil assim convencer Draco. Foi como eu disse, o dinheiro era bom demais.

***

-Isso! – Pietro gritou animado – Vocês estão perfeitos.

Draco colocou uma mão nas costas de Gina e a observou. Ela estava completamente vermelha por tirar as fotos, mas isso garantiria uma viagem mais sossegada até a Eslováquia. Eles estavam fazendo aquilo há umas duas horas.

-Mais umas fotos e o jatinho vai deixar vocês em Kolding – Pietro avisou – Agora Draco, coloque a mão na perna da Gina. Isso! Vocês são perfeitos juntos!


N/A - Postado, finalmente. Desculpem a demora, mas a faculdade está me matando. To escrevendo o cap 30, eles estão em Praga. Aí, muitas revelações. Bom, o cap 25 é o meu preferido, e acho que vai ser o de vcs tb.
Muitissimo obrigada todo mundo que comentou, e já sabem...Comentem bastante e posto rapidinho.

um beijoooooooooooooooooooooooooooo

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