Quando tudo parece ter sido re

Quando tudo parece ter sido re



Quando tudo parece ter sido revelado...


Flash Back
- Ela voltou! –gritava um homem vestido com uma túnica azul.

- Tem certeza? –perguntava outro homem de túnica vermelha, seu semblante parecia aliviado.

- Sim senhor, ela esta um pouco machucada, mas nada que uma consulta com o curandeiro não resolva. –sorria o homem de túnica azul.

- Certo Lucas avise-me quando ela estiver preparada pra falar. - pediu o homem de túnica vermelha.

- Certo conselheiro Marell. –dizendo isso Lucas saiu.



- Mais uma missão cumprida com êxito Nael. –sorria o conselheiro Marell, ele estava em uma sala redonda, com vários homens de túnica vermelha e um de túnica preta.

- A cada dia que passa Lianne mostra mais apta a assumir o cargo do pai, apesar de às vezes aparecer muita machucada depois das missões ela se mostra muito competente e direta. –sorria Nael, o homem da túnica preta, ele era moreno, olhos negros e cabelos bem curtos, tinha no maximo 40 anos.

- Mas e a irmã? Kir? –perguntou Marcus, um conselheiro mais novo 35 anos no maximo, cabelos castanho e encaracolados, olhos também castanhos.


- Kir e uma completa desastrada, mas e um gênio, eu a mandei em missão ao Egito, ela foi acompanhada do conselheiro Cezar, a informação que ele me passou foi que ela em questão de minutos, entrou no covil do Mohamed desarmou dez subordinados, fez e o braço direito o matar, isso em menos de uma hora. –sorriu Nael.

- Mas a Lianne tem a frieza e astúcia de um guardião Mor, ela não tem piedade de quem tem que morrer, e isso que me faz crer que ela será nossa próxima túnica preta. –disse Gael, O astuto, Gael um homem como pouco, acompanhava de perto a educação da irmã Jones, e desconfiava das habilidades que elas possuíam, Lianne em sua total frieza, mas acima de direta em seus alvo, não prolongava muito, matava e saia. Já Kir desastrada e sempre alegre, ele ouviu relatos de um prisioneiro que disse que Kir era mestre em tortura, que foi capaz de fazer o mestre dele confessar ate o mais esquecido segredo da sua família.


- Mas estamos aqui hoje para discutir que rumo deve tomar a educação das duas, eu estava pesando em direcionar o treinamento da Lianne para o combate e a táticas de missões, já kir eu estava pesando em colocá-la pra aprender mais a parte confusa do nosso templo, como as lendas, maldiçoes, antigos feitiços, com o conhecimento de ambas, nosso segredo certamente estará seguro pelos próximos anos

Vários meses de treinamento, cansativo, exaustivo, mas cada uma das irmã aprendia mais sobre suas habilidade e sobre o segredo que o templo guardava, Marcus ficou com responsável pela educação de Kir e Gael com a de Lianne. A cada lição aprendida com um professor as irmãs ficavam mais fortes. Aos 13 anos esse treinamento deu uma pause de um ano, elas foram mandadas ao Brasil, para segundo disse Nael “férias”.

- Desde quando Nael sabe o que e férias? –zombava Kir.

- Não sei, mas acho que será bom, afinal estamos a quase três anos nessa rotina de treino. –comentava Lianne enquanto arrumava as malas.


- Pelo menos e pro Brasil que nos vamos e não pra Rússia como havia dito Marcus. –sorria Kir.

- Marcus tem a leve mania de falar mais que a boca. –zombou Lianne.


- E num e que ela tem razão. –kir fingiu surpresa. A viajem foi agradável, era como se não existisse segredos, as irmãs Jones fizeram uma viajem por todo o pais aprenderam muito sobre a cultura e sobre a magia Brasileira.

- Eu disse que Nael não sabe o que é férias. –concluiu Kir.


- A para de reclamar vai, vai me dizer que não ta se divertindo? –retrucou Lianne.


- Me divertindo eu to, mas continua achando que ele não sabe o que e férias. –gargalhava a menina.

Ao final de um ano elas retornaram, mas habilidosas e para o desespero dos conselheiros mais rebeldes que nunca. Kir havia aprendido azarações bizarras que deixava o atingido parecendo um monstro, e Lianne aprendeu as lutas Brasileiras.

Fim do Flash Back


- SOCORRO, SERA QUE ALGUEM PODE AJUDAR? –gritava uma sam desesperada, ela estava visivelmente assustada. –SERA QUE NUM CASETLO DESSE TAMANHO COM UM BANDO DE ADOLESCENTE, NÃO A UM QUE POSSA ME AJUDAR? –ela gritava mais alto, isso chamou a atenção de quem ainda estava no salão principal na festa.
- Mas que d...- minerva não terminou sua frase, ao ver Lianne desacordada e gravemente ferida nos braços de Sam, ficou em silencio. Mas foi somente ela, todos os alunos que haviam saído assustados com os gritos de Samantha soltaram gritos de desespero, as meninas com seus gritos escandalosos, os meninos tentavam impedir que elas olhassem, e um certo grupo de adolescentes que haviam saído de uma sala a parte foi o único que ficou realmente em silencio.
- Senhorita Madison leve a senhorita Jones imediatamente ate a enfermaria, vou procurar o diretor. –ordenou Minerva.


Já faziam algumas horas que Madame Pomfrey estava trancada com Lianne na enfermaria, por mais que Dumbledore e Minerva pedissem, Sam, Harry, Ricardo, Johnny, Kir, Rony, Mione e Gina estavam acampados na frente da enfermaria, Rony não estava com a cara muito boa, depois que Sam deixou Lianne na cama, Ela e o Rony tiveram uma briga feia.

Flash back
- O que aconteceu com ela? –perguntou Rony, que tinha um olhar curioso.
- Ela foi atacada por uma matilha de lobisomens, depois que certo grupinho brigou com ela. –acusou Sam.
- Nem vem, isso deve ter sido castigo por todos os pecados que ela cometeu durante a vida. –retrucou o rapaz, Gina e Mione estavam em silencio.
- Deixa de ser hipócrita Rony. –falou Sam meio alterada.
- Não sou hipócrita samantha, mas ela e uma assassina, ela representa tudo aquilo que nos estamos tentando destruir. – pela primeira vez na vida Rony parecia saber o que estava falando.
- Tem certeza Weasley? –disse uma voz vinda de traz de Rony.
- Mais uma, você e sua irmã jamais deveriam ter saído de onde quer que vocês tenham vindo. –falou o rapaz em tom hostil.
- Olha Weasley você esta sendo preconceituoso e imbecil, sim eu e Lianne somos assassinas treinadas, mas não matamos por diversão, nos protegemos o mundo dos Trouxa e o nosso mundo de uma guerra ainda maior que essa que vivemos, se não fosse nosso trabalho, voldemort. –Rony tremeu ao ouvir esse nome. – estaria muito mais poderoso e arrisco a dizer indestrutível. –disse Kir seria.
- Mas... –tentou o rapaz.
- Mais nada, e você acha que a Ordem e os aurores não matam também? Você acha que eles agem com princípios? Se você acha isso Ronald Weasley você esta criando uma falsa realidade na sua cabeça. –Kir o chamou a terra.
- Sabe Rony ela esta certa, estamos em Guerra e se nos achamos que a venceremos sem esforço estamos enganados. –concordou Mione.
- E outra senhor esquentadinho, você sempre disse que era amigo da Li, e na primeira prova de amizade faz isso?Acho que ela estava enganada a respeito de vocês. –disse Kir em tom de magoa.
- Por favor Kir não e isso, e só que foi um choque para nos sabe, por favor entenda nosso lado, Gina e eu estamos arrependidas e assim que a Lianne acordar pediremos desculpas. –disse mione chorosa.
- Céus o que fizemos? Como eu fui tão idiota ao ponto de pensar tudo isso? –dizia Rony arrependido. –eu não queria, mas eu to com a mione, foi um choque sabe disso tudo. –dizia ele baixo.
- Eu entendo vocês, mas eu e a Li tivemos nossa parcela de culpa, você mereciam saber, afinal eram nossos amigos. –dizia Kir com lagrimas nos olhos. –mas sam como ela esta?como você a achou? Como a ajudou? –perguntou a menina preocupada.
- Calma, eu respondo, ela esta gravemente ferida, ela foi atingida por um galho de uma arvore venenosa, eu a segui depois que ela saiu correndo, cheguei um pouco tarde, ela já tinha sido pega pelos lobisomens e estava desmaiada, eu dei um tiro nele, mas não consegui sozinha, dois dos que voltaram a aparecer lobisomens foram mortos por flechas negras de ponta de prata, quando eu a peguei no colo pra levá-la embora um dos lobisomens vivos ainda tentou tira-la de mim, mas foi em vão logo depois ele foi morto com um flecha negra atravessada no peito. –dizia sam agitada.
- Quer dizer então que temos um anjo da guarda na floresta? –sugeriu Johnny.
- Acho que sim, mas não para por ai, eu só achei o caminho por que ele estava marcado com setas nas arvores, mas assim que eu sai da floresta as setas sumiram, era como se fossem ilusões. –dizia ela com olha perdido como se lembrasse dos fatos.

Fim do Flash back

- Por favor, crianças vão dormir ficar aqui não vai adiantar nada. –disse Minerva pela qüinquagésima vez, como estavam muito cansando aceitaram, mas só depois de minerva prometer que a professora prometeu que iria avisar qualquer coisa e deixou Kir e Johnny ir pra torre da grifinoria.
Assim que todos chegaram na torre da grifinória fez-se o silencio, os alunos haviam sido mandados de volta pra suas salas comunais depois de que todos viram o estado que Lianne havia sido achada, Kir olhou a todos e fez uma careta, Samantha estava visivelmente transtornada, Rony, Mione e Gina calados e pálidos e Harry pensativo, o único que não estava ali era Ricardo, o menino havia se despedido deles quando voltavam da enfermaria e todos sabiam que ele havia seguido o rumo dos jardins. Fugir das perguntas não foi fácil, apenas se limitaram a dizer que Lianne havia sido atacada por lobisomens, mas que não havia sido contaminada, muitos quiseram saber como ela havia sobrevivido, mas ninguém respondeu, até mesmo porque não sabiam ao certo.
Durante todo aquele mês que Lianne passou desacordada todo o assunto de Hogwarts foi o ataque que a menina sofreu, todos os seus amigos estavam visivelmente abalados, sendo os piores Kir e Ricardo, este ultimo quase não falava, Vanessa aproveitou o estado do garoto para dar mais algumas investidas, mas o menino tava preparado e não caiu em nenhuma arapuca. Um dia de sábado kir foi visitar a irmã na enfermaria.
- Li por favor reage. –dizia kir com lagrimas nos olhos. –eu preciso de você. –dizia a moça enquanto fazia carinho nos cabelos da irmã. Ela permaneceu ali, observando-a, vários minutos, alternando entre chorar ou falar coisas sem sentido.
- Ela continua na mesma ne? –perguntou Rick que acabara de chegar. O rapaz tinha no rosto a marca do sofrimento, kir levantou-se e o abraçou.
- Eu não sei mais o que fazer, eu não sei viver sem ela rick. –dizia Kir que chorava abraçada ao cunhado.
- E eu Kir? Eu fui um idiota com ela, agora eu vejo o quanto ela e especial pra mim, eu a amo Kir, mais que qualquer coisa. –dizia o rapaz também chorando.
- Assim eu morro afogada. –zombou uma voz fraca.
- LIANNE. –exclamaram Rick e Kir juntos.
- Esse é o meu nome, vê se não gasta – ela zombou de novo, Rick e Kir sorriram.
- NUNCA MAIS FAÇA ISSO ENTENDEU LIANNE ANGEL JONES?!? – para a surpresa de todos que estavam presentes Kir surtou dando um grito na enfermaria, Lianne a olhou com os olhos arregalados, Ricardo faltou bater a cabeça no teto do tamanho do pulo que dera.
- Credu que humor. –riu Lianne.
- Eu não estou rindo Lianne, você nos deu um susto sabia? –disse Kir seria.
- Não, poxa eu to bem quanto tempo eu to aqui? Dois dias? –perguntou meio entediada.
- Um mês. –respondeu Ricardo.
- COMO É? E AS AULAS? COMO ASSIM? UM MÊS? NÃO CREIO! – dessa vez quem surtou foi Lianne, os gritos dela chamaram a atenção de Madame Pomfrey que saiu da sua salinha agitada.
- Senhorita Jones vejo que acordou, mas é melhor se acalmar—Mas ela foi interrompida por uma Lianne alterada que a puxava pelo colarinho
- UM MÊS? UM MÊS? SERÁ QUE DÁ PRA ME EXPLICAR PORQUE EU FIQUEI UM MÊS DESACORDADA??? – ela estava lívida – EU NEM MUITO FERIDA ESTAVA.
- Eu sei srta. Jones, mas o seu estado de inconsciência foi provavelmente devido a algum choque emocional antes ou durante o ataque – então Lianne recordou-se, a briga com Rick e os amigos, o ataque dos lobisomens, o trauma que ela tinha com essas criaturas...deixou-se cair na cama, tremendo. Ricardo foi ate ela e a abraçou.
- Já passou. –abraçou forte.
- O-o que você ta fazendo? – ela gaguejou no inicio, as lembranças do ataque ainda passando por sua cabeça – pensei que estivéssemos brigados.
- Estávamos, falou certo – ele sorriu – será que não entende que eu não consigo ficar longe de você? Que me afastar da pessoa que mais amei nessa vida por causa do meu maldito orgulho dói demais pra mim? Eu te amo Lianne, sempre amei e sempre amarei, não importa, eu quero agora é você e nosso presente a sua origem ou o que você já faz no passado, porque o que eu te amo – emocionada com as palavras de Rick, os olhos de Lianne encheram- se de lagrimas e ela sorriu.
- Eu também te amo Ricardo, nunca duvide disso. –disse ela com lagrimas nos olhos.
- Isso ta me dando enjôo. –zombou Kir.
- HAHAHAHA! Você e tão engraçada. –rebateu Lianne.
- E nisso que eu sou boa. –piscou Kir.
- Senhorita Jones que bom que esta aqui. –disse Madame Pomfrey a Kir. –sua consulta no St. Mungus foi marcada para a próxima terça. –sorria a enfermeira.
- Uuuuu, vou ver meu filhote, ai que emoção! –sorria a moça. Lianne sorriu com a felicidade da irmã, se apoiou no peito de Ricardo e sorriu, olhando-a nos olhos, o moreno sorriu de volta e lentamente foi se aproximando, para que finalmente depois de muito tempo seus lábios voltassem a se tocar, num beijo amoroso, em que o amor e a saudade eram os sentimentos mais marcantes.
- Ahhh que bonitinho. – os olhos de Kir brilhavam, finalmente eles iriam ter um pouco de paz. – aham, aham, yeah, yeah, vamos todo ser uma família grande e feliz, vamos todos morar na mesma casa e fazer da vida dos vizinhos uma bagunça. –Kir fazia uma dancinha ridícula enquanto recitava a frase.
- Ta, quantos Kiwis ela comeu? –perguntou Lianne que via a irmã surtar.
- Não tenho certeza, mas acho que uns vinte se não me engano – Lianne riu alto e deu um rápido beijo em Rick, antes de se levantar da cama, fazendo uma pequena careta no ato – o que foi?
- Nada para se preocupar – ela mostrou a língua numa careta de bem estar – só minha perna que foi ferida que ainda dói, nada de mais.
- Sei – ele fez uma cara de preocupado – vou deixar você se trocar, mas na hora da fuga você vai se apoiar em mim ok?
- Ah, meu anjo da guarda – ela fez uma careta cheia de ironia, mas sorriu, entrou no banheiro e voltou momentos depois com um leve vestido vermelho com detalhes pretos – vamos.
- Agora – Kir falou pulando, um kiwi na mão, Ricardo ajudou Lianne a se apoiar e juntos saíram na enfermaria aproveitando um momento de distração da enfermeira.
- Cara depois ela não vai mais querer atender a gente, toda vez a gente foge. –disse Kir comendo o Kiwi.
- Ce ta e doida, eu não fico lá dentro muito tempo não, a Tia Pomfrey e meio louca. –disse Lianne fazendo careta.
- Eu já vi ela conversar com um vidro vazio de poção. –confidenciou Kir.
- Já chega Danielle você não vai mais comer Kiwi. –definiu Lianne. Kir riu demente.
- Onde eu fui me envolver? – com a mão livre Rick bateu a mão na testa, a outra apertou mais forte a cintura de Lianne que olhou pra ele e sorriu.
- Você é um fofo sabia? – ela falou mais quase um segundo depois fez uma careta – não acredito que disse isso! – Kir mordeu o kiwi, Rick sorriu e finalmente depois de andarem muito – ou no caso de Lianne mancar muito – eles finalmente chegaram ao salão principal.
- Um ta cheio hoje. –observou Kir. – o pessoal ta ali na mesa, vamos? –sugeriu Kir.
- Acho melhor não, sabe depois de tudo. –disse Lianne baixo e em tom triste.
- Nos vamo sentar com nosso amigos Lianne, e também vamos resolver esse probleminha ok. –disse Kir seria. – e se você não for eu lhe quebro a outra perna. –disse ela muito seria.
- Ela ta brincando ne? –sussurrou rick no ouvido de Lianne.
- Não, ela disse isso serio mesmo. –respondeu Lianne ainda triste.
- Vamos fugir? – ele sussurou de novo.
- Não sei, acho que não daria tempo – outro sussurro de Lianne, falavam como se estivessem numa guerra.
- Então o que fazemos? – ele sussurou de volta, o riso quase não sendo contido.
- Hum...a melhor estratégia de fuga seria... – ela fez uma cara de pensativa – um beijo?
- Agora – ele sussurrou de novo e encostou os lábios nos delas, para iniciar mais um beijo cheio de desejo e saudade.
- O QUE É ISSO?
- Conheço essa frase – Lianne falou fingindo estar abatida, mas rindo, o rosto vermelho de Vanessa Górdon era hilariante.
- Um beijo, ou melhor quase beijo por que você interrompeu. –disse Lianne astuta.
- Você ta beijando o meu Rick? –disse Vanessa furiosa.
- Engraçado, não vi seu nome escrito nele provando que ele e seu. –zombou Kir.
- Jones cala a boca que a conversa não e com você. –era Caroline Wenz quem respondia.
- Também não escutei seu nome sendo citado na conversa Wenz. –respondeu Kir.
- Estamos fugindo do foco da discussão. – ria Lianne.
- Isso não tem graça Jones você ainda não explicou por que estava beijando o Rick. –disse Vanessa extremamente vermelha.
- Oras por que ele e meu namorado. –respondeu ela simplesmente.
- Namorado? Como assim namorado?
- Namorado, beijos, amassos, algumas coisas a mais... – ela sabia que aquela frase iria surgir um grande e hilariante efeito, ela esta certa.
- O QUE VOCE ANDA FAZENDO COM MEU RICK SUA TARADA? – ela gritou, o rosto mais vermelho que nunca, Ricardo caiu na gargalhada, Lianne o acompanhou –do que vocês estão rindo?
- De você – Kir confidenciou, Lianne gargalhou mais alto, até fazer uma careta e botar a mão na coxa.
- Tudo bem meu anjo – preocupado Rick parou de rir na hora.
- T-tudo bem – ela falou um pouco zonza, o corte havia aberto, ferimentos de lobisomens demoravam muito a fechar – merda – ela sussurrou e suspendeu o vestido, imediatamente os meninos olharam para a bela perna da irmã Jones.
- Li! – Kir exclamou meio assustada.
- Tudo bem – ela fechou os olhos e pôs a mão na coxa, rasgou a barra do vestido e amarrou o pedaço de pano na coxa, nem se importou com o vestido rasgado, pra ela ficou até muito charmoso – nada com que se preocupar, o sangue estacou, agora vamos comer, to mortinha de fome - e como se nada tivesse acontecido ela virou-se e se sentou na mesa da grifinória, mas não antes de soltar um beijinho pra Vanessa, numa provocação silenciosa.
- Humilhou ela total. –ria Kir.
- Ela bem que mereceu menina chata. –disse Rick aliviado.
- Eu amo fazer isso. –gargalhava Lianne.
- O que e tão engraçado? –perguntou Johnny que acabara de chegar.
- A Gordon e a Wenz sendo humilhadas. –ria Kir que logo tratou de abraçar o namorado.
- Eu perdi? –perguntou ele fingindo chateação.
- Infelizmente amor. –disse Kir que lhe dava um selinho.
- Droga, ei Li, porque seu vestido ta rasgado? – ele perguntou curioso.
- Por nada seu pervertido – Ricardo exclamou.
- Ahn?
- Olhando a perna da garota dos outros, vê se pode e ainda por cima vai se casar e... – mas ela foi interrompido de sua crise de ciúmes quando Lianne enfiou um morango na boca dele.
- Quieto amorzuco – ela brincou e mordeu a parte do namorado que havia ficado pra fora.
- Que cena linda. –exclamou uma voz atrás de Lianne e Rick.
- Aloha Sam. –sorria Kir.
- Er... oi pessoal. –disse Lianne a todos que estavam com sam.
- Oi Lianne, como esta? –perguntou Mione tímida.
- Viva! –Lianne se permitiu um breve sorriso. Os amigos sorriram. – mas o que fazem aqui? Pensei que não quisessem me ver!
- Sim – começou Gina – mas uma certa pessoa nos fez ver que somos seus amigos, não importa o que aconteça, alem disso essa é nossa mesa tambem, somos todos grifinorios – dessa vez Lianne sorriu com vontade, era bom estar de volta.
- Rick, Johnny e eu não! –disse Kir um pouco seria.
- Podem não ser fisicamente, mas de alma são. –sorriu Harry. Todos ali concordaram com o ponto de vista do Rapaz.
- Hey pessoal eu já disse que próxima terça eu vou ver meu filhote? –disse Kir sorridente e com os olhos brilhando.
- Uhu, a gangue vai ganhar mais um membro. –ria Sam.
- Sim, meu filho será o herdeiro das travessuras que nos fazemos nessa escola. –sorria Johnny orgulhoso.
- Que não são poucas....- falou Harry sonhador – teve aquela vez do pântano portátil e aquela outra que empurramos a Umbridge da escada e aquela outra...
- Entendemos Harry – Rony cortou – agora vamos comer.
- Credu! Ele tem um alien na barriga por isso come tanto. –riu Kir.
- Foce tamfem come muifo. –respondeu Rony a Kir de boca cheia.
- Ohhh inteligência eu to grávida. –disse ela fazendo uma careta pro rapaz.
- Por favor Ronald nos poupe da sua falta de educação. –disse mione seria.
- Alfem ai me pava o sal – ignorando Hermione totalmente Rony tornou a falar com a boca cheia, todos riram, menos Hermione que se manteve seria, pulando Lianne se levantou.
- Vou pros jardins gente! – ela anunciou já em pé.
- Mas mana, você nem tocou na comida, pelo menos come alguma coisa – disse Kir preocupada, Lianne havia acabado de sair da enfermaria e nem ao menos comeria? Ela por acaso estava tentando se enfiar lá de novo?
- Tudo bem, eu como – Kir sorriu aliviada – lá nos jardins – ela sorriu e com um movimento uma cestinha de piquenique apareceu na sua mão, recheada de vários tipos de comida que haviam sumido da mesa da grifinória – alguém me acompanha? – ela perguntou olhando os amigos na mesa.
- Eu vou – Ricardo respondeu se levantando, abraçou Lianne e juntos se dirigiram aos jardins.
- Ela realmente ama aquele lugar – decretou Sam.
- Começo a achar que um dia desses ela me troca pelos jardins, é uma hipótese a se pensar – Kir falou olhando as costas da irmã que naquele momento havia desaparecido do salão principal.
- E como alguém pode querer te trocar Kir? –perguntou Johnny incrédulo. –você e irmã dela, ela jamais te trocaria.
- Concordo com o Johnny. –disse Gina.
- Eu sei, mas dá medo sabe. –disse ela com lagrima nos olhos. Johnny a abraçou e depositou um beijo em sua testa, Kir sorriu intranqüila.
Já nos jardins Lianne andava abraçada a Ricardo aproveitando o calor do namorado para se aquecer do vento frio que passava pelos jardins.
- Ali – ela apontou para uma bonita e grande arvore, junto com Rick se dirigiu até lá sentando na sua copa, arrumaram as comidas em cima de uma toalha que Ricardo conjurou e puseram a comer, silenciosos, apenas sentindo a presença um do outro, o cheiro que o outro tinha pela brisa fria que passava por eles, enquanto observavam fascinados os movimentos calmos de Jenny, a lula gigante.
- Alfem ai me pava um beijo? – numa imitação tosca de Rony, Lianne quebrou o silencio sorrindo angelicalmente para Rick que sorriu maroto.
- Parece que não amor – ele respondeu passando os olhos pela toalha – tem, queijo, sonho, frutas, sucos, mas beijo...não...acho que você esqueceu de trazer isso, vai ter que ficar sem. – Rick falou com um sorriso maroto.
- Ah é? Magoei – fazendo um falso biquinho Lianne virou-se de costas pro namorado.
- Não fica assim não – Ricardo a abraçou por trás – se você quiser eu cozinho um beijo agora – ele sussurrou no ouvido dela que virou-se para ele e sorriu, aquele sorriso que fazia os olhos dele brilhar, antes de receber o beijo quente e sufocante que Rick lhe deu, um beijo que faria Vanessa pirar de um jeito que precisaria um ingresso só de ida pro Sts. Mungos para Danos Irrecuperáveis.
- Vou cobrar mais desses seus beijos – Lianne falou quando se separaram, a boca quase encostada na dele – eles tem um sabor especial.
- Senti sua falta – ele confidenciou sussurrando no ouvido dela.
- Eu também Rick, eu também – Lianne sussurou de volta com a voz levemente embargada, sem tirar os braços do pescoço dele que haviam sido postos lá durante o beijo Lianne o abraçou sentindo aquele calor, aquela presença que tanto lhe trazia segurança. –por favor me prometa, me prometa que sempre estará ao meu lado, não importa o que aconteça. –disse Lianne olhando nos olhos de Rick
- Prometo e também prometo que sempre te amarei que sempre estarei ao seu lado, não importa como, mas saiba que sempre terá meu amor e minha alma com você, eu te amo muito. –disse antes de beijar Lianne com ternura e paixão. Aquilo foi suficiente para ela saber que ele iria cumprir a tarefa, aquilo lhe deu forças para seguir adiante, aquele amor incondicional, nunca antes sentido por nenhum dos dois, um sentimento que poderia ser chamado sem sombras de duvidas de amor a primeira vista, o amor que sem ninguém perceber curou todas as feridas da alma e do corpo, porque por baixo dos panos, o grande corte que Lianne carregava na coxa feito pelo lobisomem havia desaparecido sem deixar cicatriz.
Uma semana se passou desde o piquenique, Kir foi ao hospital para ver como estava seu filho, Johnny andava muito nervoso, afinal seus pais não lhe responderam a carta e segundo a governanta de sua casa eles haviam viajado e não tinham previsão de volta, mas mesmo nervoso ele continuava atencioso e preocupado com Kir, sempre paciente escutava a moça falar de como estava com medo e às vezes ate agüentava o mau humor da moça e os vasos que ela atirava. Kir parou de mexer com Malfoy e o Malfoy parou de mexer com Kir, as vezes ate eram visto trocando algumas palavras, Gina virou melhor amiga de Kir, viviam de segredinhos, para medo de Lianne que achava que a irmã estava a trocando. Até mesmo por causa dessas duvidas que atormentavam a cabeça da irmã Jones ela havia se aproximado mais de Sam, que virou sua confidente, sua amiga, sua best como a menina de olhos azuis mesmo costumava falar, se davam bem demais, até mesmo por terem sido criadas em situações semelhantes, com pais que não lhe davam bola – Sam havia contado meia verdade pra Lianne – sendo desde pequenas treinadas pra matar, ou no caso de Sam se defender e portadoras de grandes segredos, embora o de Sam fosse muito menor equiparado com o de Lianne.
- Cala boca Draco, alguém pode escutar. –Lianne escutou a voz da irmã em um corredor.
- A Kir deixa de besteira não tem ninguém aqui, agora me diz, eu tenho chance? –A voz de Malfoy soou apreensiva.
- Sim você tem chance, mas sabe dos sacrifícios que terá que fazer não é? –respondeu a moça em tom baixo.
- Sim eu tenho noção e to disposto a qualquer coisa por ela. –Lianne estava intrigada, desde quando Kir chamava Malfoy pelo primeiro nome e conversava amigavelmente com ele?
- Então fique certo que tem meu apoio e a minha proteção, conversei com Dumbledore e ele também esta disposto a ajudar, mas saiba que essa decisão e definitiva e que se voltar atrás eu mesma mato você.
- Não vou voltar, eu gosto dela, muito, pela Gina eu sacrifico tudo, quero apenas uma chance, apenas uma pra mostrar que mudei – Lianne arregalou os olhos, como assim pela Gina? Ele não podia estar afim dela não é? E ela não poderia estar correspondendo não é? Isso seria contra as leis da natureza, Malfoy e Weasley nunca se deram, NUNCA, então porque agora? Principalmente esse Malfoy, essa fuinha Albina chata e maligna, não, ela só podia estar ouvindo errado, se encostou na parede ofegante, os ´pensamentos a mil, ela estava delirando, só podia estar delirando, maldita hora que aceitou aquele kiwi que sua irmã lhe ofereceu.
- Fico contente em ouvir isso Draco, você realmente a ama, Draco Malfoy você e um cara legal. –Ria Kir.
- Sabe Jones você não e tão chata quanto aparenta. –Malfoy rio junto. Lianne não acreditava no que ouvia, ela só podia estar em um mundo paralelo.
- Ok, hoje no mesmo horário e no mesmo lugar ok? Se não aparecer avisa ta certo? –disse Kir finalizando a conversa.
- Eu vou aparecer. –sorriu Malfoy. Juntos foram na direção que Lianne estava, ela poderia ser vista, mas se isso acontecesse ela provavelmente não se controlaria, por isso saiu correndo antes que os “amigos” a vissem ali.
- Eu não acredito no que eu escutei, Céus. –resmungava Lianne incrédula. –Kir e Malfoy conversando como velhos amigos, Gina e Malfoy juntos e Dumbledore concorda, isso tudo e muito surreal!. –Lianne estava chocada.
- Falando sozinha Jones? – disse uma voz sarcástica atrás dela – sempre achei que você fosse maluca, mas você se superou!
- Górdon – silibou Lianne, desde que havia voltado com Ricardo essa menina vinha lhe perseguindo, então resolveu brincar, com uma frase que anteriormente já havia saído da boca de Kir – olha que essa movimentação é suspeita viu? Me seguindo por todos os cantos, o que os outros vão pensar?
- Jones não brinca com fogo, eu posso acabar com a sua vida e a da sua irmã. –ela tinha um sorriso irritante nos lábios.
- Não fala besteira menina, nem sabe com quem ta falando. –disse Lianne seria.
- Ahh eu sei sim, com Lianne Jones, a garota mais patética dessa escola, e você acha que eu tenho medo de você? Aquele showzinho que você e a idiota da sua irmã deram aquela vez não passa de uma grande besteira, coisa ensaiada. – Aquilo irritou Lianne.
- Ah é? Então quer que eu te mostre uma coisa que não foi ensaiada? – seu tom de voz estava frio – então tome o que você quer!
- Mas o que? – perguntou Vanessa confusa.
- Quem será a verdadeira? – falaram duas vozes, Vanessa olhou para trás e viu Lianne, mas quando voltou a olhar para frente Lianne continuava no mesmo lugar.
- O-o que? – ela perguntou confusa, as duas Lianne’s sorriram cruéis e como mágica viraram uma espécie de neblina negra que foi circulando Vanessa que gritava em pavor antes de cair desacordada, imediatamente a nevoa sumiu e do corredor escuro que tinha ali saiu a verdadeira Lianne, com um sorriso de satisfação nos lábios e nenhum brilho não olhos.
- Parece que você não descobriu. –Lianne saiu e deixou Vanessa desacordada no corredor, nem se importava, alguém faria isso por ela.
- Aloha povo. –disse Kir sorridente quando chegou para o jantar. –como estão?
- Ótimos. –respondeu Harry por todos.
- Gina será que você pode dormir no meu quarto hoje? –perguntou Kir inocente.
- Claro – ela concordou, Lianne olhou para elas suspeitas, o brilho de seus olhos não havia voltado por completo, isso sempre demorava a acontecer quando eles ficavam opacos, isso é claro havia levantado perguntas dos amigos, mas ela se negava a responder, mas quando ouvir a conversa da irmã com Gina seus olhos brilharam rapidamente, para logo depois perder o brilho de novo, foi nesse momento que Caroline entrou no salão principal, o rosto vermelho, falando alto, pronta para chamar a atenção.
- Aham – ela vinha falando com outra menina – foi encontrada desacordada no corredor do quarto andar, quando acordou a única palavra que dizia era “ela...ela”, pobre Vanessinha. – Fazendo um drama básico Caroline falou aquilo, muitas pessoas estavam olhando para ela, inclusive Lianne que sorriu de novo com aquela cruel satisfação.
- O que você fez Lianne? – Kir perguntou na hora que percebeu o sorriso da irmã.
- Eu? – inocentemente Lianne perguntou de volta.
- Não o elfo louco que atacou o Filch ontem. –o olhar de Kir era um misto de divertimento e repreensão.
- Ok ela que pediu, disse que nossa luta no salão principal era farsa, eu só mostrei a ela que não. –disse como se aquilo fosse normal.
- Precisava deixar ela desacordada? –disse Kir tentando esconder um sorriso.
- Não, ela que foi fraca, não agüentou nem mesmo o “Neblina de pesadelos”, o que eu posso fazer? Não foi minha culpa!
- Perae, vocês estão dizendo que foi a Lianne que atacou a Górdon com um feitiço chamado “neblina de pesadelos”? – perguntou Hermione curiosa.
- Exato. –responderam Kir e Lianne ao mesmo tempo.
- De onde vocês tiram essas coisas? –perguntou Mione curiosa.
- Da nossa imaginação. –respondeu Lianne sorridente.
- Lianne tem um gosto sombrio pra invenção de feitiços. –disse Kir em tom de acusação.
- O que eu posso fazer se meus feitiços são mais poderosos? –disse Lianne inflando de orgulho. –alem do mais Kir também tem sua cota, uma coisa eu to me perguntando há muito tempo, como e que você faz pra esconder que esta engordando?
- Segredo meu Li, segredo meu – ela respondeu piscando.
- Ah é assim né? – Angel começou meio ofendida – mas não se preocupe não, eu ainda vou descobrir, na verdade eu já tenho minhas teorias, agora se meu derem licença, eu vou fazer uma visitinha a Górdon, ela ta precisando de um ombro amigo – ela falou tentando soar sarcástica, mas a irritação estava mais presente, saiu do salão pisando duro.
- Agora que ela falou que eu reparei, você nem parece que ta grávida. –observou Sam.
- Samantha eu tenho meus mistérios. – sorriu Kir. –agora deixa eu ir atrás da pirada da Lianne se não ela pode descontar sua raiva em outra pessoa. –disse Kir saindo do salão.
- Bom, se ela acha que vai me enganar por muito tempo ela ta enganada, eu vou descobrir, claro que vou... – Lianne falava sozinha andando pelo castelo, já estava no sétimo andar proxima a uma estatua com um homem que tentava ensinar ballé a alguns tragos, o que ela achava burrice total, sentia que havia alguém lhe seguindo, observando seus movimentos, mas não ligava, sua raiva no momento era maior, raiva essa que a fez dar tres voltas do mesmo lugar e quando ia dar a quarta uma porta surgida do nada lhe chamou a atenção, curiosa abriu a porta e se surpreendeu com o que viu, era como se ela tivesse materializado o que pensava a pouco, um campo de treino onde poderia descontar toda a frustração, se não tivesse se lembrado de relatos de Sam sobre essa sala que havia prometido lhe trazer para conhecer ate pensaria que era...
- É ISSO! – ela exclamou maravilhada, finalmente havia descoberto como Kir vinha escondendo a gravidez, se a sala fosse o que por ignorância iria achar que era ela tinha que ter certas prioridades mágicas que conferiam perfeitamente com o que havia vindo a sua mente agora, o que Kir usava para enganar os outros, sua irmã era uma...
- Nossa – uma voz atrás dela exclamou maravilhada – e eu pensando que conhecia o castelo...
- Não morre mais – murmurou Lianne ao reconhecer a voz da irmã, então era ela que vinha lhe seguindo até ali.
- Ta agourando Lianne? –Riu Kir.
- Não, só tava pensando em você. –Disse Lianne com um sorriso de acusação e satisfação nos lábios.
- E agora o que ouve pra você esta tão feliz? –disse Kir levantando uma das sobrancelhas.
- Nada, apenas um segredinho meu...- ela falou com um sorrisos de escárnio, kir levantou ainda mais a sobrancelha – ai, ai, o mundo ta se abrindo pra mim...- com o mesmo tom de escárnio do sorriso Lianne andou até o centro na sala e deu um giratório no saco de porrada que tinha ali que se soltou do suporte e voou longe, a garota sorriu e com um piscar de olhos o saco estava no mesmo lugar de antes, mas por muito pouco tempo já que com o próximo murro de Lianne ele voltou a voar, ela sorriu de novo.
- Graças a Merlin eu não sou um saco de pancadas. –Riu Kir. –Lianne espero que não tenha ficado nervosa por causa do acontecido na mesa. –disse Kir meio incerta.
- Não se preocupa, ta tudo certo. – sorriu Lianne.
- Ta mesmo? –disse a moça ainda insegura.
- Sim, serio não se preocupa. –disse Lianne calma.
- Você quer ver como eu realmente estou?
- Tudo bem – ela respondeu tira a ilusão daí, Kir sorriu e como numa distorção do espaço a sua barriga cresceu mostrando que Kir realmente estava no terceiro mês de gravidez.
- E ai o que achou? –perguntou Kir totalmente insegura.
- Uau. –Lianne não conseguia descrever, estava emocionada, sua irmã estava linda, a o ventre pouco protuberante dava a Kir um ar de delicadeza e fragilidade.
- To muito gorda Lianne? –Kir ainda estava muito insegura.
- Você ta linda sabia? –sorriu Lianne. Kir sorriu.
- Um elogio vindo de você é primordial, me sinto honrada – Lianne sorriu se dirigindo de novo ao saco de porrada que novamente estava no lugar, com um chute durante o mortal que deu ela fez novamente o saco voar, ela pousou no chão sorridente, mas não mais usava o uniforme de Hogwarts e sim uma calça negra com bolsos, uma camisa larga sem mangas, igualmente preta, luvas sem dedo e sandálias que prendiam firmemente no pé. – Também adoro esse truque – Kir afirmou – não sei como faz isso, sempre te observo quando tu faz isso, mas nunca consegui identificar sequer um movimento que denuncie um feitiço!
- Porque isso está muito alem de um simples feitiço – Lianne disse cheia de mistério, Kir fez uma careta desconfiada, foi nesse momento que pela porta entrou Sam, Harry, Rony, Mione e Gina totalmente sorridente que estacaram quando viram as Jones ali numa sala de treinamento totalmente equipada.
- Ola. –sorria Kir.
- Uau, incrível. –observava Sam estática.
- A cada dia vocês me surpreendem mais. –dizia Mione surpresa.
- Concordo plenamente – confirmou Rony
- Apoio total – apoiou Harry
- Idem – Gina falou.
- Vocês não sabem de nada – ainda com o tom de mistério Lianne afirmou, andou calma até um tipo de armário que havia ali.
- O que? – perguntou Harry.
- Se você se acham surpresos é porque não sabem de nada...matamos de todos os modos, venenos, ácidos, torturas, armas trouxas, medievais, e mágicas e por fim a própria magia – quem respondeu foi Kir, Lianne ainda mexia no armário, sorriu e puxou uma porção que derramou nas mãos, novamente se dirigiu ao saco de porrada que já estava no lugar e deu um forte soco no mesmo, mas dessa vez alem de voar assim que atingiu a parede o saco explodiu assim que tocou a parede, Lianne sorriu e olhou para as mãos que brilharam no mesmo tom da explosão antes do brilho desaparecer, a porção perdeu o efeito.
- O ... o que foi isso? – perguntou Mione chocada, como todos os outros.
- Uma porção que eu inventei – Lianne respondeu ainda olhando as mãos, mas logo depois suspendeu a cabeça e sorriu pros amigos – derrame ela em alguma parte do corpo e depois atinja qualquer objeto que queria, arremesse esse objeto em algum lugar que ela explodira assim que sentir o impacto com a coisa, a porção apenas não fará efeito se o objeto vier contra você...legal né?
- Eu disse que a Lianne tinha um gosto meio sombrio para suas invenções... – Kir repetiu, Lianne apenas sorriu.
- M-mexem com armas trouxas? – perguntou Sam meio aérea.
- Com certeza – Lianne respondeu.
- Então toma lá – Samantha lançou duas pistolas que haviam surgido em suas mãos para as Jones que pegaram-na no ar, Lianne ajoelhou-se quase imediatamente e Kir apoiou seu braço no vão entre ela e o ombro de Lianne antes de atirarem exatamente na cabeça do alvo que tinha na frente delas. –Nossa, vocês parecem um tropa de duas pessoas, serio ainda bem que são nossas amigas. –disse Sam muito surpresa.
- Eu não acho, mesmo que não fossem nossos amigos, eu ainda não matei o Malfoy ou a Wenz, não mato por diversão, posso torturar por diversão, agora matar só mato por que e necessário. –disse Kir com um olhar frio.
- Só você! – disse Lianne apoiando-se no próprio alvo que a poucos instantes havia perfurado.
- Como assim? – perguntou Gina e Rony ao mesmo tempo.
- A Kir falou que não mata por diversão – o olhar de Lianne havia assumido um tom sombrio – eu também não, mas me divirto ao matar – ela sorriu cruel – os gritos de horror, as suplicas, os olhares de pânico, o cheiro do medo, a presença da morte, pra mim isso tudo é muito divertido – Lianne falou aquilo com um olhar perdido, como se lembrasse de algo, os amigos a olharam com receio.
- Não se preocupem, ela não vai pular no pescoço de vocês e quebrá-lo ou arrancar sua cabeça com as espadas. –disse Kir seria. –mas vocês têm que saber que a primeira vez que a Lianne matou ela só matou pra sobreviver, a partir daí tomou gosto pelo negocio. –dizia a moça muito seria.
- Agora que você falou, você nunca me contou como foi sua primeira morte. –disse Lianne como se aquilo fosse simples.
- Simples, acampamentos de terroristas bruxos perto do templo mataram o Caius, queriam me levar, matei por vingança. – ela resumiu breve, Lianne a olhou cruel.
- Entendo, aqueles caras mortos quando tínhamos dez anos, parabéns Kir!
- D-dez anos? – Harry gaguejou. Lianne riu alto, uma risada sem vida.
- E daí? – ela perguntou naquele tom sombrio – eu matei com oito anos, 37 caras ao total, mas isso não tirou minha humanidade.
- Oito anos? – dessa vez quem perguntou foi Samantha.
- Oh sim, a ultima a melhor – quase sussurrando Lianne disse aquilo friamente – todas as mortes fariam de Jogos Mortais um filme infantil. –Lianne olhava friamente.
- Nossa. –foi à única coisa que Gina conseguiu pronunciar.
- Não sei o que dizer. –disse Rony serio.
- Isso nos mostra que realmente não sabemos quase nada sobre vocês. –dizia Mione receosa.
- E nem nos sabemos muito uma sobre a outra. –disse Lianne olhando nos olhos da irmã.
- Com certeza, gostaria de saber como você faz o truque das roupas – o habitual tom feliz de Kir tinha quase voltado.
- Descubra por si só – Lianne respondeu ainda friamente – eu descobri o seu – ela sorriu cruel, Kir engoliu em seco.
- Começo a achar que não é apenas as invenções de Lianne que são sombrias – começou Mione um pouco pensativa , Lianne a olhou curiosa – você por si só já é uma figura sinistra!
- Acha isso? - ela perguntou quase satisfeita.
- Um pouco, seus sorrisos sinistros, seu olhar cruel, fato de que está sempre esta um passo a frente!
- Não entendi o ultimo comentário.
- Como eu, você é do tipo que entende as coisas sem precisar que alguém lhe fale. É bem provável que entenda a mente de comensais e cia.
- “Justiça que não segue uma causa maior é mero assassinato, no entanto assassinato em nome de uma causa maior é justiça” – aquela frase pegou a todos de surpresa – é assim que eles pensam, é assim que EU penso.
- Lianne sempre foi sombria, mas você sempre sabe o que ela sente olhando em seus olhos. –disse Kir com o olhar perdido. –Só que você precisa conhecê-la muito para poder saber que sentimento esta com ela naquele momento. –Kir olhou nos olhos da irmã. –por exemplo, agora ela se sente orgulhosa por mostrar o quão forte é, mas esta com medo de que isso afaste vocês dela. –Dizia Kir compenetrada, como se lê-se a alma da irmã. –por mais que as mãos dela estejam manchadas de sangue, seu coração continua intacto. –finalizou a moça ficando de costas pra todos.
- Sangue... – com num flash incomodo todas as imagens do ataque que havia sofrido dos lobisomens veio na mente da Jones mais nova e ela tremeu, numa palidez assustadora – eu pensei que ia morrer...
- Do que está falando? – perguntou Sam confusa com aquele comentário.
- No dia do ataque, eu pensei que ia morrer, estava sem as espadas e sem minha varinha e por mais que eu corresse eles me alcançaram, chutei um, cortei outro-e fiz acido atingir outros dois, mas um me pegou pelo pescoço e foi me sufocando, ouvi o som de um disparo antes de perder a consciência, mas a Sam disse que embora ela tenha atirado não foi ela que me salvou, agradeço a quem quer que seja...nunca pensei que acordaria um dia, porque como já disse pensei que ia morrer. –dizia ela em tom baixo.
- Engraçado como uma simples flecha pode fazer a diferença, um simples disparo e capaz de mudar uma vida. –Kir dizia olhando a paisagem.
- Realmente, meu salvador terá minha eterna gratidão. –disse Lianne um pouco aliviada.
- Devo dizer que a pessoa que atirou aquelas flechas alem de ter boa mira enxerga no escuro, era praticamente impossível ver alguma coisa naquela escuridão.-Comentou Sam.
- Você não tem nem pista de quem fez isso? –perguntou Mione.
- Nada, só as flechas em si, elas alem de serem pretas tinha umas escritas nas extensões de madeira era alguma coisa como “...Mate uma pessoa e você.- Sam foi interrompida por Kir.
- “...é um assassino,mate milhões e você é um conquistador,mate todos e você é um deus!”- finalizou a moça.
- Mas como você sabe. –perguntou Sam intrigada. Kir se virou com uma flecha negra de ponta de prata nas mãos.
- Por que era eu. –disse a moça sorrindo. –Sabia que a Lianne tava em perigo, mas eu não podia me expor, estava nas minhas mãos a vida das duas pessoas que eu mais amo no mundo, minha irmã e meu filho. –explicava a moça. –se eu agisse diretamente eu certamente seria atingida e meu filho correria risco, se eu não agisse minha irmã morreria, então tomei uma decisão, eu tinha que usar o que eu herdei da minha mãe, a flecha dos amaldiçoados, essas flechas foram fabricadas pra matar qualquer tipo de portador de maldições, vampiros, lupinos, inferis, eu só precisei saber usá-la..
- Então foi você – Lianne falou baixo – obrigado Kir – ela suspendeu a cabeça e sorriu, aquele sorriso angelical que faria qualquer um duvidar se ela não era mesmo um anjo – mas porque não me contou isso antes?
- Eu esqueci – ela sorriu traquina, sabia que essa era a verdade, então não se sentia culpada, Lianne também sorriu e abraçou a irmã.
- QUEM QUER VOLTAR? TO MORTA DE FOME E CLAMO PELO MEU AMORZUCO – Lianne gritou feliz, depois daquela revelação sabia que podia contar sempre com a irmã, mesmo que ela não estivesse por perto, ela sempre estaria ao seu lado e numa duvidaria disso, mas nesse momento ela realmente estava faminta, os amigos sorriram e juntos saíram da sala, as irmãs Jones ainda abraçadas.
- Lianne você ainda ta com a roupa de treino. –Riu Kir.
- Oh e mesmo, a que seja eu não estou nem um pouco afim de trocar de roupa. –Lianne ria junto. O grupo continuou caminhado ate o salão principal como se nada tivesse acontecido, mas as amizades estavam mais fortes que nunca.
- Senhorita Jones isso são trajes pra se usar em horário de aula? –Disse Snape que os encontrou no caminho. Lianne continuou caminhando e entrou no salão principal como se nem tivesse o ouvido,
- Senhorita Jones eu perguntei se isso são trajes pra se usar em horário de aula – Sanpe estava alterado por ter sido ignorado, e isso chamou a atenção dos alunos que estavam ali que logo engoliram em seco, Lianne tava ferrada.
- Não professor, isso são roupas usadas quando alguém quer treinar como matar um professor narigudo que fica seguindo alunas só para encher o saco das mesmas – com uma vozinha se santa, mas um olhar perigoso Lianne disse isso, Snape inflou.
- Isso foi uma ameaça?
- Claro que não professor – a vozinha de garota inocente não saia de Lianne – imagina, claro que eu não teria como matar um professor de Hogwarts, a menos que ele se mostrasse um famoso comensal da morte – sorrindo ingenuamente Lianne virou a cabeça em direção a mesa da Corvinal e sorriu – RICK AMOR, ESTAVA COM SAUDADE – ela se jogou nas costas de Ricardo e começou a beijar toda a extensão do rosto dele que alcançava.
- SENHORITA JONES! – Snape gritou possesso.
- Sim? – aquele brilhinho de ingenuidade estava chegando a irritar.
- O que a senhorita quis dizer com “famoso comensal da morte”?
- O que? Não lembro ter dito isso professor – ela sorriu e sentou-se ao lado de Rick, que a olhou assustado, ela sorriu para ele.
- Senhorita Jones , a senhorita esta de detenção. – Disse Snape furioso.
- Na verdade professor isso não será possível. –quem respondeu foi Kir. –Lianne não fez nada de mais, só ta sem uniforme, isso que o senhor esta fazendo professor e um abuso de autoridade e eu creio que o diretor não ira gostar de saber, o maximo que a Lianne merece e perder alguns pontos da Grifinoria, no mais a detenção e desnecessária e injusta. –finalizou Kir fazendo cara de seria e superior.
- Esta tentando me desautorizar senhorita Jones? –disse Snape furioso.
- Longe de mim caríssimo professor, a minha intenção e mostrar ao senhor que a vossa senhoria esta cometendo um erro e que esse erro terá conseqüências futuras. –aquilo deixou tanto Lianne e Rick quanto o professor Snape perplexos, desde quando Kir Jones era assim.
- Quer saber, 30 pontos a menos para Grifinoria e 50 a menos para sonserina por que a senhorita Kir Jones aqui quer dar uma de superior. –disse Snape que um sorrisinho de vitória nos lábios.
- Professor que horror, tirando pontos de mim apenas por que eu disse a verdade? –Kir fingia estar chocada. – Sabe professor Snape a historia nos mostra que os injustos pagam caro.
- A SENHORITA QUER DIZER O QUE COM ISSO? – ele gritou lívido, sua cara vermelha.
- Severo, acalme-se homem, assim vai ter um ataque – a voz calma de Dumbledore fez se ouvir atrás de Kir.
- PROFESSOOOR – Lianne gritou e para espanto de todos ela abraçou Dumbledore fazendo cara de cachorro molhado – tio Dumby, esse cara mau ta querendo me por em detenção, não deixa tio – parecendo uma garota pedindo doces Lianne apontou para Snape, Dumbledore sorriu.
- Severo, o que é isso, a Lianne não fez nada de mais, aposto que ela vai mudar de roupa agorinha mesmo, não é pequena? – ele sorriu para Lianne
- Claro padrinho – imediatamente ela estava com o uniforme negro – obrigada padrinho – ela ficou nas pontas do pé e deu um beijo na bochecha de Dumbledore.
- Padrinho? Como assim padrinho? – como todos os alunos e professores que se encontravam ali, Snape estava confuso. Dumbledore voltou a sorrir.
- Pensei que soubessem – abraçando uma Jones de cada lado Dumbledore respondeu – eu sou o padrinho dessas adoráveis crianças.
- Como assim Dumbledore? – Minerva havia se levantado da mesa dos professores e perguntado em voz alta tudo o que os outros pensavam.
- Quando Richard Jones veio ensinar aqui conversávamos muito, ele era muito inteligente e conseguia discutir de igual para igual as minhas teorias mesmo com tão pouca idade, depois de muitas visitas ao mesmo escritório nos apegamos mais do que diretor/professor e eu passei a ser como um pai pra ele, dando conselhos de assuntos fora de nossas vidas profissionais, e no fim do ano letivo, quando Richard estava indo embora ele me pediu um ultimo favor, ele pediu para que eu fosse o padrinho de um filho que ele queria vir a ter, isso aconteceu assim que as meninas nasceram.
- Foi a única coisa certa que o Richard fez na vida – Lianne resmungou – alem de casar com a mamãe e ter a perfeição que sou eu e minha maninha.
- Não fale assim pequena, seu pai foi um homem com muitos acerto – Dumbledore defendeu.
- Já que você insisti padrinho. –disse Lianne vencida.
- Bom professor Snape, acho que nossa pequena desavença esta finalizada. –dizia Kir formal.
- Por enquanto. –Snape saiu resmungando do salão.
- Por favor meninas arrumem menos confusões, assim você me deixam sem saber o que fazer. –dizia Dumbledore no seu tom amigável e calmo de sempre e com uma pontinha de felicidade, pois aquelas meninas eram seu orgulho.
- Desculpe padrinho, mas as confusões nos perseguem. –disse Lianne em tom infantil.
- E padrinho temos ima pra confusões. –dizia Kir inocente.
- Por favor menina, e só isso que eu peço. –tentou Dumbledore.
- A gente pode tentar. –concluiu Lianne.
- Agradeço – Dumbledore sorriu quando recebeu um beijo na bochecha de cada lado, logo em seguida foi para a mesa de professores.
- Tudo bem, dessa eu não sabia – Harry falou olhando para elas estático.
- Que Dumbledore é nosso padrinho? – Kir perguntou – quase ninguém sabia.
- Nossaaaaaa, que legal, esse castelo é praticamente de vocês, podem fazer o que quiser e ele sempre vai fingir que não viu – Ricardo estava encantado.
- Não é bem assim Rick, o padrinho é o diretor não o dono, alem disso...- ela foi calada com um beijo.
- Fala serio, logo, logo teremos mais um bebe por ai, do jeito que essa relação anda – Kir falou abanando as mãos.
- Cala a boca Kir – o casal falou ao mesmo tempo,.
- Ta vendo? Ninguém respeita mais as grávidas – ela falou se fazendo de ofendida.
- E amor, esse mundo ta perdido. –Johnny a abraçou. –como podem fazer isso com uma grávida. –Johnny fingia chocado.
- Hey, uma coruja. –mostrou Rony. A coruja em questão era marrom e trazia um envelope vermelho no bico. –um berrador. –rony rapidamente ficou vermelho.
- Opa ta vindo pra cá. –Disse Mione, a coruja parou enfrente Johnny, o rapaz estava pálido, ele abriu o envelope e logo explodiu em berros.
- JOHNNY ADRIAN HOLME, COMO OUSA FAZER ISSO COM SUA MAE? SEU FILHO IRRESPONSAVEL COMO PODE ENGRAVIDAR A SUA NAMORADA E PIOR COM MENOS DE DOIS MESES DE NAMORO? E SE ISSO NÃO FOÇE O SUFICIENTE, MOÇA E UMA JONES, E TODOS NOS SABEMOS QUE OS JONES TEM UMA TENDENCIA AO CAOS, JOHNNY ADRIAN HOLMES E MELHOR VOCE SE PREPARA POIS SEU PAI JÁ COJITOU A IDEIA DE TE DESERDAR. – Os gritos da mãe de Jones voltaram a atenção de todos não para Johnny e sim para Kir, ela esta pálida, mas não era isso que todos olhavam, e sim algum vestígio de gravidez, afinal, ela era a única namorada de Johnny.
- Oh, oh – Lianne fez numa calma quase cômica.
- Eu, eu não acredito que ela fez isso – Johnny tremia de raiva, mas se aquilo não fosse suficiente, o berrador ainda não tinha se destruído, o que significava que havia mais.
- PENSOU QUE EU TINHA ACABADO? EU ESTAVA TENTANDO ME CONTROLAR SEU FILHO DESNATURADO, MAS EU JURO QUE NÃO ME CONTROLAREI QUANDO EU FOR AI, QUANDO ESSA CORUJA CHEGAR SIGNIFICA QUE CINCO MINUTOS DEPOIS EU ESTAREI EM HOGWARTS, EU E SEU PAI JOHNNY.
- Padrinho, a quantos minutos chegou a coruja? – perguntou Lianne olhando para Dumbledore.
- Quatro – a resposta fez ela suspirar.
- Se preparem...eu não estou com um bom pressentimento. –cinco minutos, as portas do salão abriram com violência, por elas passaram Filch e mais duas pessoas, uma mulher muito loira, olhos verdes, magra e pose de mulher poderosa e um homem, cabelos castanhos claros, olhos azuis, de terno e gravata e uma cara nada amigável. Kir ainda estava pálida e estática.
- To ferrado. –foi a única coisa que o rapaz conseguiu dizer. O salão estava em total silencio, Carolina Wenz olhava pra Kir completamente incrédula, “mas como eu não percebi antes” era a pergunta que rondava a cabeça não so dela, mas de todos ali no salão, ate os professores pensavam isso.
- Ahn...eu posso explicar? – perguntou Kir estática, Lianne prendeu a risada.
- PODE EXPLICAR...PODE EXPLICAR? EXPLIQUE-ME ENTAO COMO ENGRAVIDOU DO JOHNNY SUA GOLPISTA – gritou a Sra. Holmes possessa.
- Isso eu posso explicar – Lianne suspendeu a mão como numa sala de aula – em uma certa noite, em um certo quarto, seu filho e minha irmã estavam se agarrando, ai o clima foi esquentando, e as roupas lentamente foram sendo retiradas e...
- CHEGA – gritou a mãe de Johnny, Lianne e os outros riram, até alguns professores prendiam o riso.
- Stephane... Acalme-se.
- ACALMAR-ME, ESSA MENINA TIRANDO ONDA DA MINHA CARA E VOCE QUER QUE EU ME ACALME HENRIQUE? –Dizia Stephane Holmes vermelha de raiva.
- Desculpe minha irmã senhora Holmes, mas eu não sou golpista e não admito que gritem comigo. –disse Kir seria.
- COMO OUSA ESTRAGAR A VIDA DO MEU FILHO? –dizia a mulher muito nervosa.

- EU TENHO UMA NOVIDADE PRA VOCE SENHORA, A MINHA VIDA TAMBÉM VAI MUDAR, AFINAL SOU EU QUE ESTOU GRAVIDA, SOU EU QUE CARREGO UMA CRIANÇA, SOU EU QUE SOFRI COM OS ENJOOS E TONTURAS, SOU EU QUE ESTOU SENTINDO MEU FILHO CRESCER DENTRO DE MIM E SOU EU QUE ESTOU SENTINDO MEU FILHO MEXER. –Kir parou estática. –mexer?
- Uhu, o pequeno Brian vai ser dançarino, ta até dançando macarena – Lianne falou aquilo rebolando, dessa vez a risada foi geral.
- Lianne, chega, a situação é seria – Dumbledore disse tentando controlar o riso.
- Mas padrinhooo – ela falou de novo com aquele ar de criança pidona.
- Sem “mas” minha pequena.
- Ta todo mundo contra eu, menos o Brian, ele ta dançando macarena, uhu – fazendo palhaçada de novo Lianne falou, a irmã sorriu para ela, a mão no ventre.
- Mexendo? Ele ta mexendo Kir? –Johnny não sabia se sorria, se gritava ou se ficava bravo com a mãe por ela esta fazendo aquele escândalo.
- Sim, cara estranho ele só tem três meses. –ela tinha um enorme sorriso nos lábios, ate esqueceu da briga que estava acontecendo. –e não e Brian Lianne, e Adrian. –Johnny sorriu e não se segurou, abraçou a noiva, pra ele por mais que esse momento fosse inadequado ele estava muito feliz, afinal isso era a confirmação de que ele ia ser pai.
- MAS O QUE E ISSO? TENTATIVA DE FUGIR DO FOCO DA DISCUSÃO. –tentou Stephane.
- Quer saber? JÁ CHEGA MAE, EU NÃO ADMITO QUE VOCE VENHA AQUI, ARME UM ESCANDALO, EXPONHA MINHA NOIVA... –Johnny frisou a ultima palavra. – E MEU FILHO AO RIDICULO, SIMPLESMENTE POR QUE VOCE ESTA PREOCUPADA DEMAIS COM AS APARECENCIAS, MAS EU TENHO UMA NOVIDADE MAMAE, VOCE QUERENDO OU NÃO EU IREI ME CASAR COM A FADA E NOS TEREMOS NOSSO FILHO, MESMO QUE ATE MERLIN SEJA CONTRA. –Johnny estava muito alterado, muitas meninas naquele salão suspiraram com aquelas palavras.
- Que bonitinho – Lianne fingiu que estava se derretendo com aquelas palavras, mas logo sua face ficou dura – Rick, porque você não faz declarações pra mim também, seu insensível – ela deu um tapa no namorado. Novamente todos riram, a menina tava sabendo de uma maneira especial tirar a tenção do ar.
- Mas Angel e aquela vez na enfermaria...
- Nem “mas” nem “menos” mocinho, assim eu fico magoada – ela virou-se de costas pro namorado fingindo aborrecimento.
- Lianne sua abestada, para com isso – Kir falou rindo – nem pude curtir o momento.
- Eu nem tive momento – ela fingia estar magoada – ah, vou chorar, não, vou descontar minha frustração em algo criativo, hum...um jogo de damas? – ela fez a pergunta como se perguntasse a alguém se queriam jogar com ela, novamente as pessoas riram.
- Você não presta – a irmã falou rindo.
- Se eu prestasse não teria graça. –Kir abraçou a irmã.
- Valeu por tirar um pouco a tensão do assunto. –Kir sussurrou ao ouvido da irmã.
- Disponha. –respondeu ela aos sussurros.
- Essa e sua decisão Johnny? –perguntou Henrique serio.
- Sim papai essa e minha decisão. –respondeu o rapaz convicto.
- Pois saiba que eu tenho orgulho de você meu filho. –Henrique sorriu, para a surpresa de Stephane, Johnny e Kir. –esta agindo como um homem responsável e chefe de família, embora que quem mande na relação seja sua noiva. –ele deu uma risada. –saiba que apesar do que sua mãe pensa você tem meu apoio e conta com a minha proteção. –o senhor sorria emocionado. –Ahh senhorita Jones sabia que o nome de meu pai era Adrian? Ele foi um grande homem. –ele dizia sonhador.
- A senhor Holmes tendo o senhor como avo e o Johnny como pai ele será um grande homem também. –disse Kir calma e sorrindo.
- Ta todo mundo contra mim? –disse Stephane incrédula.
- Não querida – Lianne começou – você é surda ou o que? Ta todo mundo contra mim, menos os Adrian filha, porque ele dança macarena – sem mais nenhum argumento Stephane não pode deixar de rir.
- Você será uma boa tia querida – ela falou mais mansa.
- Uhu, eu sei que sou demais – como se tivesse mexendo um caldeirão Lianne fazia uma dancinha esquisita.
- VAMOS COMEMORAR – gritou Rick – do meu jeito – ele falou malicioso e beijou Lianne.
- Eu realmente tenho que ver isso? – perguntou Kir fazendo uma careta.
- Com toda certeza, EI, VAO PRO QUARTO – gritou Johnny divertido.
- Tem muitos aqui em Hogwarts, mas eu to com um preguiça de procurar – Lianne provocou e voltou a beijar Ricardo.
- Dessa vez eu pergunto, eu realmente tenho que ver isso, minha afilhada se agarrando com o Ricardo – Dumbledore fez uma careta, Lianne se separou do namorado e riu.
- Agradeça por estar vendo só isso padrinho, pior seria se fosse a noite em que o John engravidou a Kir, seria provável que o senhor tivesse um enfarte – ela provocou o padrinho sorrindo, Kir e Johnny fizeram careta.
- Ta me chamando de antiquado senhorita Jones? –Dumbledore perguntou sorrindo.
- Que isso padrinho, eu? Aposto que você não é antiquado, não duvidaria se você usasse um dos quarto que o Johnny recomendou para fins parecidos, com uma certa gata de óculos – Dumbledore corou com a insinuação que Lianne fez e sabia que Minerva ao seu lado estava na mesma cor que ele.
- Lianne você andou comendo Kiwi? –perguntou Kir risonha.
- Não mana eu sou assim naturalmente. –piscou Lianne.
- Ehhh esse povo aqui já teve show suficiente pro ano inteiro, que tal se a gente finalizasse essa conversa em outro lugar? –sugeriu Kir.
- Depois que o barraco foi todo armado aqui e todo mundo sabe da nossa vida particular? –disse Lianne risonha. –acho que não e mais necessário.
- E tem razão, ola Wenz. –Kir deu tchauzinho pra Caroline que estava inconsolável.
- Você não presta Kir. –sussurrou Lianne.
- Como disse alguém uma vez “se eu não prestasse não teria graça”. –Kir deu uma piscadela a irmã.
- Sabe quem ia gostar desse barraco? –perguntou Sam com um sorrisinho debochado nos lábios.
- Quem? –respondeu Harry com outra pergunta.
- Rita Skeeter, ela teria um prato cheio nas mãos. –comentou Sam baixo, por que só de ouvi o nome dela Lianne já ficava nervosa.
- Realmente, ela falaria disso por dias. –concordou Harry.
- Chega de falar daquela vadia, vamos entrar na comemoração. –sorriu Sam.
- Uhu, alguma idéia? – ele sorriu malicioso.
- Com certeza – ela sorriu de volta – vem aqui que eu mostro a você! – puxando Harry pelo colarinho ela o beijou deixando muitas das fãs do rapaz acabadas.
- COMEMORAÇAO – Lianne gritou e como Sam beijou o namorado.
- Já que não tem outro jeito – Kir deu de ombros e também beijou o namorado, ou no caso dela noivo.
- Que putaria. –riu Gina.
- Você só diz isso por que esta encalhada. –zombou Rony.
- E você e o que Roniquinho? Um garanhão e que não é. –retrucou Gina.
- Sem graça. –disse Rony desconcertado.
- Ohh vida somos os únicos que não estão se beijando. –Gina fingia estar chateada.
- Realmente Gina estamos sobrando aqui. –concordou Mione.
- A nem vem, você e o meu irmão estão sobrando por que são dois lerdos que não percebem que foram feitos um para o outro. –concluiu Gina.
- Ah, não é bem assim – Mione estava totalmente sem graça.
- Talvez a Ginny tenha razão – comentou Rony baixinho. Os casais pararam pra ouvir isso. – Talvez ela tenha razão quando disse que fomos feitos um pelo outro, porque eu não sei você Mione, mas eu te amo. –o queixo de todos caíram. –sempre te amei, desde a primeira vez que te vi naquele trem você ocupa meus pensamentos, quando eu lhe vi naquele maldito baile com aquela anta do Vitor Krum eu percebi que não posso mais viver sem você Mione. –dizia ele um pouco nervoso.
- Oh Rony, por que não disse antes? –disse Hermione emocionada. –evitaria muitos problemas, eu também amo você Rony. – quase chorando Hermione pulou sobre Rony e o beijou.
- I-isso é uma alucinação? – perguntou Gina assombrada. Harry pediu silencio.
- Então, Ronald Weasley, quer namorar comigo? – Hermione perguntou aquilo sorrindo, se antes os queixo estavam caídos dessa vez eles pareciam que iam quebrar.
- Claro Mione – ele respondeu meio sem graça e voltou a beija-la.
- Sim, Gina, isso só pode ser uma alucinação – Samantha estava completamente assustada com a coragem de Hermione.
- Ah delicia, agora só eu não tenho quem beijar – Gina falou deprimida. Gina deu uma discreta olhada para a mesa da sonserina, Draco lhe deu um sorriso discreto, mas para a surpresa da ruiva ele se levantou contradizendo o ultimo gesto. – o que você ta fazendo? – apenas movimentando os lábios ela perguntou.
- Tomando coragem – ele falou alto o que atraiu a atenção de todos, hoje é o dia - vamos aproveitar que ta todo mundo falando verdades aqui e falar a minha não é?
- Do que você ta falando Malfoy? – Harry perguntou friamente.
- A verdade, a verdade que estou cansado dessa vidinha de sonserino malvadão, de fingir que eu sou alguém que não sou e de tentar enganar a todos e fazer os outros acreditar que eu não tenho sentimentos, já que eles que estão fazendo eu falar isso tudo, um em especial, o amor que eu sinto por Virginia Weasley.


N/A: *O numero chamado encontra-se fora da area de cobertura*

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