Richard Jones



Flash Back.

Ela dobrou o corredor e entrou na sala, uma sala de aula, varias crianças estavam ali, todas conversando animadamente, sem nenhuma preocupação alem da nota da ultima tarefa, tolos, eram isso que eles eram ao ser ver, nada mais que tolos, mas ela não ligava pra eles, ela não ligava, não sentia. Foi pra seu lugar, mas ele estava ocupado com um bando de meninas que conversavam sobre algo sentadas em cima se suas mesa.

- Saiam – ela silibou fria, imediatamente as meninas se levantaram temerosas e se afastaram dali, não eram burras de comprar briga com ela.

Lianne agora tinha 8 anos e estava muito diferente da menininha doce que um dia fora, seus cabelos estavam maiores, os cachos batendo na cintura, sua postura era firme, seu rosto mais maduro, mas havia uma coisa que chamava atenção de qualquer um que a olhasse, seus olhos, seus lindos olhos verdes não brilhavam, eram opacos como uma pedra, o que contrastava perfeitamente com seu rosto que não demonstrava nenhuma emoção.

- Pondo medo em criancinhas tão cedo? – perguntou uma voz atrás dela, sua boca se contorceu em um sorriso de desdém.

- Você sabe que essa é minha maior diversão – ela respondeu friamente, a pessoa atrás dela sorriu.

- Você não toma jeito Lianne – ele falou divertido.

- Mas você gosta de mim assim mesmo não é meu caro Augusto? - ela perguntou, Augusto era seu melhor amigo desde sempre, sempre esteve ao seu lado, mesmo nos piores momentos e não se afastou da menina quando ela se tornou fria depois da morte do pai, ele era o único que sabia como ela se sentia mesmo com aquela mascara de menina cruel, o que ela realmente era.

- Sabe que sim – ele falou sentando no lado da garota que já havia se sentado esperando a chegada do professor – cadê a kir? – ele perguntou olhando ao redor procurando a irmã da amiga.

- Em alguém lugar aprontando – ela respondeu dando de ombros, a frieza era a única coisa que podia ser sentida.

- Antigamente você fazia companhia a ela não é? – perguntou Augusto um pouco receoso, sabia que Lianne não iria gostar de sua insinuação.

- O meu passado foi enterrado junto com o papai, eu não sou mais aquela garotinha doce e meiga que um dia vocês conheceram e não tente traze-la de volta, eu toh muito bem do jeito que estou – ela respondeu sem emoções e sem ao menos se virar para olhar o menino.

- Se assim você diz – ele falou e não mais tocou no assunto, nesse momento Kir apareceu na sala sorrindo travessa, sentou-se do outro lado da irmã e sorriu.

- E aí mana? – ela perguntou animada. Lianne apenas lançou um olhar sem emoções para ela. - Tubo bem, se você não quer conversar – ela falou pondo as mãos pro ar no exato momento que o professor chegou.

- Eu nem ao menos cheguei e você já ta com duvidas senhorita Jones? – Matheus perguntou travesso. Era ele que ensinava DCAT.

- Duvidas? Eu? Sem noção Matheus! – ela respondeu não ligando pra formalidade, o professor sorriu.

- Quem não estuda não tem duvidas! – ele falou.

- Mas sou boa de qualquer jeito não? – ela perguntou se gabando. Matheus apenas sorriu.

- E então? Como vai a minha pequena pedra de gelo? – Matheus perguntou se referindo a Lianne, a garota suspendeu uma sobrancelha pra ele, Matheus sempre foi um pai pra ela, mesmo quando seu pai tava morto era pro colo dele que ela ia quando estava feliz ou triste, mesmo depois de ficar fria ela mantinha ótimas relações com ele, principalmente depois que Lianne começou a se dedicar aos estudos, treinando incansavelmente, Lianne cresceu rapidamente da ultima da sala, a pior em lutas e outras matérias, como seu pai se referiu antes de morrer, Lianne agora era a melhor da sala, todos os outros evitavam brigar com ela porque sabiam que não podiam ganhar, a única que lutava cara a cara com ela era Kir, que mantinha o mesmo nível que ela.

- Ficarei melhor quando você ensinar o assunto de hoje! – ela disse friamente, nunca pos Matheus antes dos estudos.

- Você manda! – ele disse sorrindo – hoje nos vamos aprender a lidar com as maldiçoes imperdoáveis – disse isso e começou a explicar cada uma, a formula, como aplicar e como evitar. – Bom, agora vamos praticar, todos de vocês devem saber executar cada uma delas perfeitamente pra caso num futuro próximo alguns de vocês se tornarem guardiões. Vou dividir vocês em duplas e no pequeno duelos que vai acontecer entre vocês, vocês iram praticar as maldiçoe um no outro, a maldição da morte esta permanentemente proibida – ele avisou serio, depois disso começou a separar as duplas, os duelos eram interessantes no ver de Lianne, Augusto e Kir ganharam de moleza de suas duplas, sabendo que sua irmã brincara quase o duelo inteiro, finalmente chegou a sua vez, ela pegou Asheley, a menina mais fútil de toda sala, era iria se divertir.

- No três, um, dois, três – Matheus acabou a contagem pra começo de duelo.

- Crucio – silibou Lianne um segundo depois do “tres”, o feitiço pegou certeiro no coração da menina que começou a se contorcer e a gritar de dor devido a intensidade do feitiço, Lianne apenas sorriu cruel, se divertindo como nunca enquanto via a menina sofrer em suas mãos.

Fim do Flash Back.



-Mais um dia de chatices. - exclamava Kir na mesa da grifinoria ao lado da irmã, seu incansável sorriso estava lá apesar do tédio aparente.

-Juro que desisto de te entender Kir, serio. – Respondeu Lianne de forma tediosa. –sempre assim, nunca perde esse sorriso.

-eu gosto de mostrar que tenho meus 32 dentes na boca. – respondeu a menina irônica.
Lianne em resposta girou os olhos. Kir passou o braço envolta do ombro da irmã e a olhou nos olhos.

-Xaveirinho eu te amo, apesar da cubinho de gelo que você se tornou depois da morte do Richard, apesar da louca que você virou depois que percebeu que ser picolé e chato, apesar de estar fugindo do Mattke, eu amo você. – Lianne olhou fundo dos olhos da irmã e percebeu uma coisa que nunca havia notado, Jamais vira Kir chorar, nunca havia visto Kir ter um acesso de fúria ou ódio, a irmã sempre fora impenetrável em sua alegria, agia como se o mundo fosse uma maravilha, ela abriu a boca para comentar, mas foi interrompida por uma Gina muito saltitante.

- Bom dia Jones. -disse a Kir. – Bom dia Li.

- Sabe Weasley, pode me chamar de Kir, Jones e muito formal. –sorria Kir.

-Ok Bom dia Kir.

-agora sim, bom dia Gina, ahh alguém ai tem Kiwi? –perguntou a menina bem compenetrada olhando a mesa.

Ao ver a cara negativa tanto de Gina quanto da irmã, Kir fingiu cara de triste.

-Meu filho vai nascer com cara de Kiwi. –Lianne olhou pra irmã e caiu na gargalhada, não pela piada infame, mas sim pela péssima cara de triste da menina.

-Kir estamos atrasadas pra aula do Binnis.

-nem me lembre desse fantasma sonso, onde já se viu botar um bando de alunos em uma sala abafada, e escura, com um cara que nem sabe que morreu falando na sua cabeça, ainda reclamam que a gente dorme. –disse menina em tom de indignação, mas levantando-se da mesa. Lianne e Kir despediram-se de Gina e seguiram para a aula de historia da magia.
-“eu sou o bolinho de Kiwi, meus bracinhos ainda estão aki, minhas perninhas dali elas irão sair, e eu só tenho boquinha pra sorri...”- Lianne escutou aquela musica chocada, de onde a irmã tirava tanta imaginação? Essa era um pergunta sem resposta, pelo menos era nisso que Lianne acreditava.

-Céus... Agora eu vi. –sorriu Lianne.

-isso tudo e culpa do Dumb, me deixou sem meu Kiwi matinal, fico assim se não como Kiwi. – Kir disse fingindo se de tristonha, a única reação da irmã foi cair na gargalhada, no meio do caminho encontraram Harry, Sam, Mione e Ron que pareciam vir da torre da Grifinória brigando por algum motivo que envolvia Rony e um sono profundo. Chegaram a sala de Historia da Magia e qual não foi a surpresa de todas ao ver conversando com o professor Binns uma loira com cachos perfeitamente no lugar, unhas vermelhas e uma bolsa de pele de crocodilo segura em suas mãos, Rita Skeeter

Estava ali por algum motivo, que de cara não agradou Lianne que fechou a cara e perdeu a expressão na mesma hora. Rita se interessou por Lianne na mesma hora, seu rosto era muito familiar.

-Ola querida. –sorriu Skeeter a Lianne.

-Não me vi lhe dando permissão para me chamar assim Srta. Skeeter. –disse Lianne fria. Seus amigos a olharam assustados, Skeeter indignada, Kir apenas fez uma careta risonha.

-Opa, temos uma Rebelde aqui. –disse a Mulher com um sorriso misterioso nos lábios.

Rita olhou para Kir e também sentiu o rosto da menina familiar. Ela se virou para Kir com o mesmo sorriso que dirigiu a Lianne.

-Ola senhorita. –tentou a mulher.

-Ola Besoura. –sorriu a menina travessa.

Rita perdeu na hora o sorriso, olhou a menina com certo medo e ódio.

-onde esta sua educação Senhorita? –indignou-se Rita.

-Guardada em baixo da cama. –disse a menina olhando Fundo nos olhos da mulher. –só costumo usá-la com quem eu acho que merecer. – sorria a menina de forma perversa. Lianne sorriu cruel.

- Acho Kir, que é melhor a gente sentar, a aula já vai começar, alem disso, um certo perfume falsificado, vindo de uma loira falsificada ta me deixando enjoada – alfinetou e saiu, sentando na maior paz na sua cadeira. Kir riu e sentou-se ao lado da irmã, Logo viu Johnny sentar-se ao lado dela, todos estavam calados pelo desentendimento, Skeeter se retirou furiosa, mas com um brilho de vingança no olhar.

-Bom, Alunos hoje iremos aprender sobre um grande nome desse século. –começou o professor. –devo dizer que Rita ajudou muito a preparar essa aula. –sorria o fantasma satisfeito. – Nossa aula de hoje e sobre Richard Jones. – Lianne e Kir se entre olharam Lianne percebeu que a irmã havia perdido toda a cor do rosto e estava de certa forma desconfortável. Ficou com raiva quando todos os olhares da sala foram para elas, mas não disse nada, perder o controle ali era inaceitável.

-Richard Jones foi um grande homem, honesto e imparcial, tratava todos da mesma maneira. – começou o professor fantasma, Lianne rapidamente se endireitou na cadeira, aquele imbecil não sabia nem um quarto de quem foi Richard Jones, com certeza o Richard que ela conheceu não tratava a todos da mesma maneira, pelo menos não era assim com ela. –Dono de uma das maiores fortunas do nosso mundo, e responsável por a maioria dos novos feitiços que aprendemos hoje nessa escola, Richard Jones era um bruxo de 1° categoria, mago extremamente poderoso e dono de uma inteligência invejável, não estudou em Hogwarts, mas deu aula aqui com apenas dezenove anos, ficou apenas um ano, mas os alunos que com ele tiveram aula se tornaram grandes bruxos. Nesse um ano que ficou aqui conheceu sua esposa Danielle Corbin na época sua aluna, alguns dizem que ela o enfeitiçou, afinal os Corbin eram conhecido com exímios preparadores de poções e uma amiga intima de Richard dizia que de uma hora pra outra ele havia nutrido uma obsessão por ela, essa amiga que por uma acaso estava aqui Rita Skeeter também me disse que Richard guardava um grande segredo e pelo que se sabe muitos morreram para desvendá-lo. – Nessa hora nem mesmo todo o controle que ela usava para se controlar foi suficiente para ela se acalmar, que falassem mal dela, que falassem mal do seu pai, mas de sua mãe, Danielle Corbin Jones, a mulher que deu a vida para a por no mundo, nunca, mas nunca falassem mal na sua frente, porque se havia uma pessoa que ela realmente respeitava, essa era sua mãe.

- Cala – a – boca, CALA. A. SUA. MALDITA. BOCA - ela gritou, seu roso estava vermelho e todo seu corpo tremia, o ódio se apoderando da garota, sem ela mesmo perceber havia fechado o punho e cravava suas unhas na carne tão forte que o sangue pingava por entre seus dedos – NUNCA MAIS OUSE FALAR ASSIM DE MINHA MAE SEU MALDITO – Lianne gritava tão alto que alunos e professores de outra salas colocaram a cabeça pra fora pra tentar ver o motivo da gritaria – A SKEETER NÃO SABE DE NADA, ELA ERA OBSSECADA PELO PAPAI, NÃO O PAPAI PELA MAMAE – naquela hora Kir se levantou da cadeira, tinha que parar Lianne antes que algo serio acontecesse – NUNCA MAIS HOUVE TENTAR SUJAR A IMAGEM DE DANIELLE CORBIN OU EU TE MAT...

- LIANNE CHEGA – dessa vez quem gritou foi Kir, ela segurava o braço da irmã com força tentando fazer ela voltar a razão.

- NÃO, EU NÃO VOU ME ACALMAR

- Lianne chega – ela silibou baixo, se aproximou do ouvido da irmã e sussurrou – esse maldito fantasma já sabe demais, se você continuar assim você vai liberar alguma coisa – aquela frase teve efeito instantâneo, Lianne na mesma acalmou – se e respirou controlada.

- Tudo bem Kir, mas me tira daqui, se eu olhar só mais uma vez pra cara desse fantasma maldito eu faço questão de traze-lo a vida só pra ter o prazer de mata-lo com minhas próprias mãos – ela disse e saiu pisando firme dali, deixando um professor confuso e alunos assustados. Kir segui a irmã para fora da sala, sua calma era visível, alguns professores ainda olhavam a menina assustados, Kir estava calada, isso estava deixando Lianne irritada, como a irmã permanecia tão calma depois que aquele maldito fantasma havia acabado com a imagem de sua mãe.

- Por Merlin Kir como você consegue se matar assim calma depois de tudo? – disse Lianne impaciente.

- Você queria o que? Que eu fosse pra cima do professor? Alem do mais Lianne, eu sei que tudo que ele disse e mentira, ele só falou o que aquela vaca disse que era verdade, e com ela que eu tenho que ficar alerta, não com ele. –disse Kir um pouco fria.

- Sabe Kir, você nunca mais foi a mesma depois da morte do Richard, eu nunca te vi chorar, nem ter ataque de fúria, como consegue só ser feliz? –comentou lianne, aquilo a atormentava desde manha.

- Bobagem Lianne, eu continuo a mesma. –tentava fugir a irmã.

- Não é bobagem Kir, você mudou e muito, mais que eu.

- Lianne sim foi VOCE que mudou não eu.

- Você não me engana Kir, mas se você não quer falar sobre isso tudo bem. – nesse momento bateu o sinal, Lianne apenas ficou tranqüila por que ainda a aula da qual ela acabou de sair tinha horários duplos, mas certas pessoas tinham saído de outras salas.

- Ei! Te encontrei, tive a leve impressão de ter ouvido sua voz suave quando estava em aula – disse Ricardo parando ao lado das irmãs, Lianne bufou.

- Me deixa em paz Mattke.

- Ei, que agressividade é essa? Pelo que eu saiba eu não te fiz nenhum mal! – ele falou um pouco ofendido, Kir olhava tudo com interesse.

- Humf – foi a única coisa que Lianne fez – que seja – ela disse abanando as mãos, infelizmente, o sangue que estava começando a ficar seco em sua mão ficou visível pra Ricardo vê.

- O que é isso? Você se machucou? Onde? – ele perguntou um pouco preocupado, Lianne revirou os olhos.

- Isso não é nada. –disse Lianne sem a mínima preocupação. –me deixa em paz Mattke. –nessa hora Kir saiu de fininho tentando deixa a irmã sozinha, mas foi em vão já que Lianne viu a tentativa da menina. –você fica, o Mattke e quem vai embora. –dizendo isso puxou a menina pela mão e saiu furiosa do local.

- Ohh Lianne você bem que podia dar uma chance ao garoto. –dizia Kir sorrindo.

- Nem pensar, alem do mais não viemos para cá pra encontrar namorados Kir, temos mais o que fazer.

- Poxa mal humorada!

- Que seja. Acho melhor limpar essa mão antes que mais alguém pergunte o que aconteceu – dito isso todo o sangue da mão de Lianne desapareceu – vou pro jardim, sei que você vai pra cozinha procurar kiwi então depois você me encontra lá ok? – ela perguntou mesmo já sabendo que a irmã iria confirmar – ah, aproveita e traz pra mim um hambúrguer com muito, mas MUITO queijo, amo queijo – disse isso e saiu em direção ao jardins, deixando uma Kir risonha pra trás, seguiu ate o jardim silenciosamente, seus passos não faziam barulho, agia flexivelmente se desviando das pessoas pelo caminho, era como uma felina, assim que chegou aos belos jardins de Hogwarts sentou-se em baixo de uma grande arvore que dava uma ótima planta e fechou os olhos, sentindo e ouvindo tudo que naquele jardim estava, depois de alguns minutos sentiu a aproximação de alguém, sorriu e abriu os olhos.

- Achei que você estava na aula Holmes.

- Disse que não estava me sentindo bem, ai o fantasma me liberou. –disse o loiro sorrindo. – Sabe Jones uma coisa que não entendo? – ao ver a cara interrogativa de Lianne o rapaz continuou. -sua irmã.

- Bem vindo ao meu mundo Holmes, eu também não a entendo. – ela disse e olhor em direção ao castelo – falando nela...

Johnny olhou em direção quem olhava Lianne e sorriu ao ver Kir, a garota vinha comendo um kiwi, segurava dois sacos.

- E aí cambada? – ela chegou perguntando sem parar de comer o kiwi – Lianne ta aqui – ela lhe estendeu um dos sacos, Lianne pegou-o e abriu-o, dentro dele, havia uma grande hambúrguer com muito, muito queijo, uma garrafa de cerveja amanteigada, batatas fritas e um pote de sorvete.

- Uau, essa veio melhor que a encomenda – ela disse abrindo a garrafa da cerveja com o dente, Kir sorriu.

- O que tem no outro saco? – perguntou Johnny curioso, Kir abriu o saco e ele viu uma infinidade de kiwis. – você vai comer isso tudo? – ele perguntou assombrado, Kir concordou.

- QUEIJOOOOO – Lianne gritou antes de morder o hambúrguer, dessa vez John o olhou assombrado, tinha queijo demais naquele hambúrguer, ou melhor, parecia que só tinha queijo naquele hambúrguer – quer? – ela perguntou com a boca cheia, oferecendo a batata pra ele.

- Claro que eu quero, aí todo mundo vai ter o que comer – ele falou mordendo uma batata.

- Piquenique no jardim. –Ria Kir. – Eu loiro por que você não esta na aula?

- Dei um desculpa e escapei, vim saber como vocês estavam. –disse sorrindo, Kir abraçou o menino.

- Você é um anjo sabia? –dizia a menina com um sorriso bobo nos lábios.

- Ahh fada que nada, só queria ver como você estava.

- Loiro? Fada? Que melaço esse? –zombou Lianne fingindo cara de enjoada.

- Deixa de ser chata Lianne – Kir deu língua para a irmã e deu um pequeno selinho em John.

- O que ta acontecendo aqui? – ela perguntou confusa.

- John e eu estamos namorando. –disse a menina orgulhosa.

- Desde quando? –perguntou Lianne chocada.

- Desde ante ontem.

- Quando você pretendia me contar Danielle?

- Quando você perguntasse Angel.

- Hã?

- Danielle eu sou sua irmã, deveria ter me contado!

- Angel, você é minha irmã, deveria ter perguntado.

- Hã?

- Ah, tanto faz Danielle, eu já deveria esperar uma coisa dessas de você!

- Pois é, deveria Angel!

- Alguém pode me explicar quem e Danielle e quem é Angel? –perguntou o rapaz completamente confuso.

- Eu sou Kir Danielle Jones e ela é Lianne Angel Jones, quando a gente discute costuma se chamar pelo segundo nome. –comentou Kir como se aquilo fosse obvio.

- Prazer Johnny Adrian Holmes. –o rapaz entrou na brincadeira.

- Sabe Adrian se você pensar em magoar a minha irmã você terá uma morte lenta e dolorosa, se arrependera do dia em que nasceu. –disse Lianne com um olhar de dar medo para Johnny.

- Certo Angel, eu prometo que vou fazer a Dani muito feliz, tem a minha palavra.

- Ótimo!

- EI MINHA GENTEEEEE! – gritou alguém que vinha correndo na direção deles, Lianne que comia seu sorvete de morango com o maior prazer do mundo, rolou os olhos.

- Como eu queria ser um avestruz agora, poder enfiar a cabeça na terra! – ela falou enfiando uma boa colherada de sorvete na boca.

- Coitado dele Angel! – falou Kir.

- Pensei que tínhamos parado de brigar.

- Quem é Angel? - Rick perguntou curioso assim que os alcançou

- Prazer, Lianne Angel Jones – se apresentou Lianne sarcástica.

- Bonito nome, meu pequeno anjo – Lianne fechou a cara com tal comentário.

- O que você quer aqui?

- Eu só queria falar com vocês, Angel, mas já vi que você tem sorvete. Dáááááá. – ele falou se jogando em cima da menina que acabou se deitando na grama devido ao peso de Rick, mesmo sem perceberam, foram se perdendo nos olhos um do outro, as respirações ficando irregulares, a distancia diminuindo e quando seus labioes estavam prestes a se tocar...

- PEGUEI – gritou Rick e saiu de cima de Lianne com o pote de sorvete na mão.

- Seu infeliz devolve meu sorvete. –disse Lianne emburrada.

- Só devolvo se você me der um beijo. –Kir e Johnny assistiam tudo aquilo rindo muito. Lianne se aproximou lentamente do rapaz, sorriu angelicalmente, chegou bem perto da boca de Rick, mas no segundo seguinte o rapaz estava no chão com Lianne encima dele pegando de volta o sorvete dela.

- Sonha Mattke, sonha. –debochou a menina. Mas quando ela fez menção de se levantar Ricardo a pegou pela cintura e a puxou para um beijo, a garota em choque não fez nada para impedir, mas no final acabou correspondendo ao beijo, só então percebeu o que tava fazendo e se afastou dele bruscamente.

- Seu idiota – ele disse irritada.

- Você tem gosto de sorvete. – Ele falou sonhador.

- Você quer sorvete? Então sorvete você terá – dito isso ela pegou o pote de sorvete e enfiou na cabeça de Ricardo, antes de sair irritada de lá, o moreno por sua vez apenas sorriu e passou o dedo nos lábios.

- Delicia!

- Mattke vai com calma, Lianne e bem difícil mesmo. –alertou Kir. –sabe quem tem minha ajuda para conquistá-la, mas não quero que você a faça de imbecil como faz com as outras. –disse a menina olhando feio pro rapaz. –se magoá-la Mattke você morre.

- Certo cunhadinha, mas poxa eu to apaixonado por ela desde o dia em que eu a vi, aqueles olhos, os cabelos dela, o sorriso angelical que ela tem, correção eu não estou apaixonado, eu a amo. –Ricardo não percebeu que Lianne havia voltado para buscar a irmã e acabou ouvindo tudo. A garota ficou em choque e deu um passo pra trás, infelizmente ele acabou tropeçando numa pedrinha e caiu no chão, chamando a atenção pra si. Ricardo ficou nervoso, afinal ela havia escutado tudo.

- E... E verdade?-perguntou Lianne ainda em choque.

- A mais sincera verdade. –Disse Rick olhando nos olhos de Lianne, ele se aproximou da menina e lhe ofereceu a mão para ela se levantar, a menina aceitou, os dois estavam tão próximos. Lianne podia sentir o perfume doce de Rick, olhando em seus olhos Lianne percebeu algo que vinha negando há certo tempo, estava perdidamente apaixonada pelo rapaz, seus rosto foram se aproximando lentamente, Lianne já podia sentir a respiração dele, fechou os olhos e deixou-se ser beijada por Ricardo, foi um beijo calmo e lento, mas nele estava expresso todo o sentimento que existia ali. Ricardo puxou Lianne pela Cintura e a garota envolveu o pescoço dele. Quando finalmente se afastaram em busca de ar Lianne apoiou sua cabeça no peito de rapaz e suspirou.

- Acho que não devíamos ter feito isso! – ela disse aspirando o perfume que tanto a agradava.

- Por que não? Foi bom. –sorria o menino bobo.

- Ta Ricardo, podemos ter alguma coisa, mas sem compromissos, ta certo? –disse Lianne olhando nos olhos dele.

- Já e um começo. – ele sorriu e ela não conseguiu não retribuir.

- Lianne querida, é melhor você se preparar, só vai ter olhares de inveja sobre você de agora em diante!

- Eu sobrevivo! – ela falou brincalhona.

- Fazer o que se sou tão bonito? – perguntou Rick.

- Bonito ou metido? – Lianne perguntou dando um pequeno tapa no peito dele – vamos entrar, o sorvete acabou e eu quero mais queijo, alem disse ta na hora do almoço. Eles entram de mãos dadas no castelo, seguiram ate o salão principal, sobre os olhares assassinos das admiradoras de Rick.


N/K: Onde estou? quem sou? *escuta uma voz dizer" fala errada Kir"* ops desculpe acho que estou vendo telivisão demais. Bom mais um capitulo, Richard Jones muauauauauauauauuaua seria ele um vilão? ou so um infeliz q estava no lugar errado na hora errada? se quer saber, leia afinal se eu contar perde a graça. HEHEHEHEHEHEHEHEHEHE

N/L: querida maninha, desculpe estragar sua felicidade, mas o cap fala exatamente sobre o Richard, entao se ele eh ou nao um vilao os leitores já sabem, ou vc eskeceu q essa nota ta no final no cap? ceus... KADE MEU QUEIJO? oO

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