Um novo Weasley



A casa de Rony e Hermione, era pequena e simples. Porém muito aconchegante e elegante, por dentro. Harry bateu na porta, sentia cheiro de café.
-Olá!
-Oi Harry, entra. – Era Hermione com um barrigão enorme. Estava com uma mão nas costas e outra na barriga.
-Cadê o Rony? – perguntou Harry entrando.
-Já foi. Ele teve que resolver um problema mais cedo. Sabe como é que é essa vida de auror. AI!
-O que foi?
-AI! Que dor... Acho que rompeu a bolsa.
Harry arregalou os olhos.
-Não pode ser. Por acaso não é um alarme falso?
-Não Harry, AI... A dor tá muito forte. Me leva pro hospital.
-Ok. Calma, respira. Vamos.
-Espera... Eu quero pegar a bolsa com as coisas do neném.
-Deixa que eu pego.
Meia hora depois Harry andava de um lado para o outro no hospital. Ele tinha ligado para Rony na mesma hora que chegara. Rony veio correndo, e por ser pai podia ficar na sala de parto. Novamente Harry sentia uma pontada de inveja do amigo. À vontade de casar com Gina, e formar uma família ficava cada vez maior.
Mais uma hora depois. Mais meia hora depois. Finalmente Rony apareceu com um sorriso no rosto.
-Nasceu saudável. É um bebê perfeito. Um menino!
-Que bom cara.
Os dois se abraçaram emocionados. Harry deus palmas nas costas do amigo.
-Agora você é papai! Como está Hermione?
-Bem. O parto foi normal. Eu fiquei segurando a mão dela. Olha tá até vermelha.
Os dois riram.
-Bem, preciso avisar um monte de gente. Vou ao corujal do hospital.
-Ok Rony. Eu posso ver meu sobrinho?
-Claro, se não fosse você não sei o que teria acontecido. Hermione tava sozinha em casa. O bebê tá no berçário.
-Certo.
Harry se dirigiu até o maternal.

Ao chegar ao berçário, Harry viu seu sobrinho. Esquecera de perguntar o nome que lhe deram. Mas sabia que era o único bebê com um pouquinho de cabelo, na cor ruiva. Ele estava com os pequenos olhos fechados, mas sorria feito um menino travesso, se é que era um sorriso, pois bebê recém nascido geralmente não sorria. Tinha as mãos muito pequenas, Harry ficou espantado. Um dia ele fora desse tamanhinho também. Como podia ser isso? Dava vontade de pegar aquela coisinha no colo e protegê-la de todo o mal existente.
Olhava pelo vidro boquiaberto. Até que veio uma enfermeira na direção dele e começou a fazer gestos. Ela perguntava se Harry era o pai, pois estava feito um babão no vidro do berçário. Ele riu e respondeu que não.
Depois de meia hora, Harry pode entrar no quarto de Hermione. Ela estava sorrindo.
-Feliz?
-Muito Harry, já vão trazer o Deivid pra cá, eu quero segurá-lo, senti-lo, amamentá-lo...
-Então é Deivid o nome dele?
-Sim.
-Bonito nome.
Nessa hora entrou Rony com toda a família Waesley. Molly, Gina, Arthur com flores, Percy, Fred e Jorge com balões, escritos Deivid, que mudavam de cor. Do rosa pro azul, do azul pro roxo, enfim pro verde musgo.Harry achou engraçados os balões.
-Nosso primeiro neto. Nem Gui e Fleur ainda me deram netos. – Dizia Molly.
-Obrigado por deixar eu ver um neto enquanto ainda estou vivo. As flores são para você e o bebê.
-Obrigado seu Arthur.
-Os balões são para nosso sobrinho. Cadê ele? – perguntou Jorge.
-Nós queremos vê-lo... – disse Fred.
-Já estão trazendo. – respondeu Hermione.
Nessa hora a enfermeira entrou, com o bebê ruivinho nos braços.
-Aqui mamãe. Ele está dormindo, mas logo acorda.
-Harry... Preciso falar com você...
Era Gina. Parecia preocupada
-O que houve?
-Não aqui. Eles podem escutar. Vamos aproveitar enquanto eles estão com Deivid.
Assim os dois saíram do quarto para conversar.

-O que foi Gina? – perguntou Harry.
-Eu a vi.
-Quem você viu?
-Gabrielle.
-QUÊ?? Aonde? Como? Quando?
-No beco diagonal. Duas semanas depois do casamento do Rony.
Aquilo não era possível, pensou Harry. Ela já estava morta nesse dia.
-Tem certeza que não era só uma menina parecida?
-Eu tenho certeza que era ela, ela transmitia a beleza que só uma descendente de Veela transmite.
-Por quê só resolveu me contar agora?
-Não sei. Achei que seria importante agora que você ficou com o caso. Antes achei sem necessidades, pois ela parecia muito bem.
-Só que você soube que ela desapareceu. Você podia ter ajudado em algo naquela vez – disse Harry com a voz alta, quase gritando.
-Desculpa. – disse Gina, com os olhos em lágrimas.
-Eu é que tenho que pedir desculpa. Eu também não fiz nada quando Gabrielle veio me pedir ajuda.
-Ela também te pediu ajuda?
-O que você quer dizer? Gabrielle falou com você?
-Não... Sim. Ai Harry... Eu achei que estava tendo uma alucinação. Vi ela de novo há pouco dias, antes de você pegar o caso. Ela só falou que precisava de ajuda.
-Mas não é possível. Ela morreu com o Avada Kedrava, ela não pode ter virado um fantasma.
-Eu sei disso. Mas Harry... Não era um fantasma.

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