Lilydemel & Dedosdomal



N/A: praticamente a última N/A *_____________* (lê-se: última N/A de um capítulo, já que o próximo é o epílogo) IUHSUIADHAIDH que emoção né genty sharmoza? (H) (os erros grotescos de português só serão entendidos pela Teh Lupin ok) eu nem tenho como dizer... Tipo, tudo bem, não é a primeira fic que eu termino (vide experiência com Oh Star e Para Sempre Marotos), mas dá aquele apertinho sim. Eu estou meio que me ferrandinho pra escrever um epílogo legal já que minha imaginação foi sugada pelos caninos de vampiro que descansam sobre a mesa de mármore (?). Ou seja (vulgo 'traduzindo'): eu não estou com vontade / criatividade / idéias pra escrever. Mas a vida é açim, ezatamente deçe gheito =DD um sharme só. Rs.

ASDHSAUDHIUASHDS ok eu paro com o meu português refinado - o que, se vocês querem saber, me lembra açucar (açucar, refinado, saca??) - e continuo a nota da autora QUE NÃO SABE NEM MAIS FAZER UMA N/A .__________. eu sou uma vergonha gente. Quando eu comecei a escrever, não era assim.

Mas parando com a nostalgia e a empolgação - minha N/A está virando um protótipo de texto (vulgo testículo; e não pensem coisas ruins kids, quem fica falando isso é meu professor de inglês (vulgo pinguim)) - vou logo falar: APROVEITEM O ULTIMO CAPÍTULO DESSA FIC! E aguardem o epílogo .-.

Eu vou comessar a shorar, genty sharmosa. Ssocoho.

Adeus! *-*

PS: se alguém POR ACASO tiver notícias da Mee Way (eu vou pra casa dela depois de amanhã, VOCÊ NÃO, MORRA DE INVEJA HAHAHAH), que NÃO ATENDE O TELEFONE DA PRÓPRIA CASA (a vó dela não deve me aguentar perguntando "a Camila está aí?" toda hora), pode gritar. Ok?

seeeeeeeeeeeeeeee ya =')

PS²: passem na Riot Exchanging, minha fic com a Morgana Lupin, que POR UM ACASO TOTAL E COMPLETAMENTE SURPREENDEDOR (?) ESTÁ EM PRIMEIRO LUGAR NAS MAIS LIDAS *__________________*

That's all, little children.




Capítulo 12
Lilydemel & Dedosdomal


Primeiro dia de novembro. Domingo.

Após uma noite desgastante – depois de ver o D.J. sorrir pra S., aproveitei o Rhys até não poder mais e, no fim, acabou que ele foi arrastado por sua turminha e a gente nem deu tchau – de dança, até que estou me sentindo bem, jogada no sofá do salão dos monitores, por não ter achado a chave do meu quarto na noite anterior.

Mentira. Eu não consigo nem abrir os olhos de tão cansada que estou. E só consigo imaginar o estado do meu cabelo.

Mas, enquanto divagava, ouvi passos descendo as escadas. Com um esforço tremendo, abri os olhos, e vi James passando reto por mim sem ao menos falar algo.

Quando ele estava a um metro da porta, me sentei no sofá, suspirando de TÃO cansada. Ele nem ligou, de modo que fui obrigada a falar:

- Aonde você vai? – Indaguei, baixinho, mas o suficiente pra ele ouvir.

Acho que ele ficou surpreso por eu estar falando com ele, porque simplesmente virou pra trás com uma cara de “o quê?” e deixou a mão descansando na maçaneta.

- Eu? – Ele disse, colocando a cabeça pro lado.

- Sim, você. – Bocejei, e tentei domesticar meus cabelos pra trás. Sabe, eles conseguem ser BEM rebeldes quando querem.

- Hogsmeade. – James tirou a mão da maçaneta.

Pisquei várias vezes.

- Mas que horas são? – Perguntei, notando pela primeira vez que eu não tinha nem NOÇÃO de quanto tempo eu havia dormido.

- Três e meia. – OH MEU DEUS! Perdi metade do dia adormecida no salão dos monitores feito uma leitoa tosada (?)!

Pelo jeito, James notou minha super cara de assustada.

- Droga. – Fechei os olhos, e abaixei a cabeça. – James. – Depois de algum tempo, levantei a cabeça, pra encarar James, que AINDA estava parado na frente da porta. – Precisamos conversar.

Então bati no sofá onde estava, rezando para que ele aceitasse meu convite. Quero dizer, não é sempre que você vai conversar amigavelmente com alguém que tentou te matar de porrada na noite anterior.

Ele hesitou um pouco.

- Sobre ontem.

- Lily... – Ele passou a mão pelos cabelos, e olhou pro chão, parecendo meio confuso. Bem, eu também ficaria assim no lugar dele. Mas temos que começar a amadurecer!

Se queremos uma relação amigável, claro.

- Por favor, é rápido. Não vou atrasar seu passeio. – Exclamei, cansada, esfregando minha testa, que começava a doer.

Então James se sentou ao meu lado, no sofá, olhando de um lado pro outro, como se estivesse sem ação. Juro que quase gritei de alegria, mas, bom, se você pensar, eu não estava tão alegre assim.

- Pode falar. – Ele deve estar esperando um discurso, ou algo assim.

Mas eu não tenho um discurso.

Eu não tenho ao menos uma frase pronta.

Absolutamente nada. Só uma palavra, que eu espero ser suficiente...

- Desculpe. – Soltei, começando a tremer involuntariamente.

- Como é? – James exclamou, incrédulo, me olhando como se eu fosse louca.

E eu tenho CERTEZA de que eu REALMENTE sou.

- Olha, James, tem muita coisa que eu quero te falar a tempos, mas não consigo. Tem sido tudo tão difícil, sabe? Não conseguimos nem manter nossa amizade sem que alguma briga atrapalhe! Nós sempre, sempre fazemos alguma coisa que acaba estragando tudo, estragando até o fiapo de amizade que ainda resta. Mas o que eu quero dizer é, por que, afinal? Por que brigamos tanto se somos meros amigos? Não podemos simplesmente firmar uma amizade e esquecer o que passou, e tentar não fazer mais nada pra acabar o que temos? Ou isso ou há algo a mais, James. E é por isso que eu te digo: desculpe. De verdade. Eu não queria que as coisas fossem assim. Eu juro que queria que tudo fosse mais simples, como a sua amizade com a Diana, ou a minha amizade com o Remus... Mas eu simplesmente não consigo. Eu não consigo te ver sorrir sem sentir cada pêlo do meu corpo se arrepiar, eu não consigo ouvir sua voz de manhã sem sentir borboletas afundando o meu estômago dentro do buraco maligno da tremedeira. Eu não consigo! – Sim, eu falei tudo. De uma vez só.

Pela cara que James fez, ele não entendeu metade dessas coisas, mas mesmo assim.

Eu me sinto completamente mais leve. Acho que até poderia flutuar como a mais leve pena do passarinho fofo da esquina (?).

- Lily... – Ele parece meio assustado, e sem fôlego, e acabou de se ajoelhar na minha frente, com um olhar de... bem... – Você está bem? Mesmo? Não está bêbada? Nem curtindo com a minha cara?

O QUÊ?

EU FALO TUDO O QUE EU SINTO PRA ELE E ELE ACHA QUE EU BEBI?

É por isso que eu grito: BLASFÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊMIA!

- Não não não, você entendeu errado. – James disse, bem rápido, quando meu rosto começou a ficar todo vermelho. – Eu quis dizer, você está falando sério? Mesmo?

Que vontade de esfregar uma galinha morta na cara dele.

- É claro que estou falando sério! – Consegui dizer, superando a voz que tremia e o rosto que ficava cada vez mais vermelho.

Eu devo estar divina com o cabelo de espantalho e a cara de sangue recém-colhido.

- Lily... – James arregalou os olhos, e segurou minhas mãos. – Lily, é isso!

Opa, reação errada.

- Isso o que? – Perguntei, assustada, quando ele se levantou e abriu um sorriso.

- É isso que precisávamos! – Ele exclamou, me puxando e segurando minhas duas mãos entre as suas. – Lily! Oh, Lily!

Cuma?

James acabou de me abraçar forte, TÃO forte que eu nem me sinto mais. E agora ele está me rodopiando. E agora ele está tentando ignorar o fato de que eu pisei no pé dele sem querer-querendo e nós estamos caídos no chão.

- Por que você é tão lenta, menina tartaruga? – Gente! Ele nem ligou pro fato de ter batido a cabeça no sofá!

Epa, espera. MENINA TARTARUGA?

- Do que você está falando? – Perguntei, rastejando até a parede, para poder me levantar (é esse o mal de não ter patente; quando eu perco o equilíbrio, demoro ERAS pra restaurar o sistema (?)).

James se levantou.

Como ele consegue fazer isso tão rápido? Se eu faço isso, fico tonta que nem uma BARATA TONTA!

- Quer sair? – Ele indagou, apoiando uma mão na parede, dobrando o corpo e jogando um sorrisinho.

GATO.

- Pra onde? – Duh, Lily, duh.

- Hogsmeade.Ganhei um vale cinqüenta galeões da Dedosdemel. – E eu NUNCA ganhei ao menos um BOMBOM de lá!!!!

Mais uma prova de que o mundo é redondamente injusto.

- Sim, claro. – Bem, o que mais eu PODERIA responder? – Que horas?

Ele olhou o relógio.

- Você tem cinco minutos para se trocar.

Opa. JÁ É!




Dedosdemel! HÁ! Adoro isso, gente! E sabe o que mais? James me deixou escolher quase todos os doces! Isso que é uma pessoa boa.

E tinha uma parte com uma novidade, os dedosdemel. Dedos de chocolate, mel, e mais algumas coisas que eu não lembro! Aham! E é claro que eu enchi uma sacolinha toda com esses dedosdemel...

...Que acabaram se tornando dedosDOMAL, já que NÃO ENTRAVAM NA SACOLA!!

- James, não consigo colocar isso na sacola! – Berrei, já que o meu – digo, James, estava do outro lado da loja.

- O quê? – Ele encostou-se a mim, e eu quase me derreti. – Ah, Lily. Você tem que colocar um de cada vez. Não leu a placa?

Senti meu rosto esquentaaar. Tipo assim, eu ODEIO ser ruiva. Qualquer coisa que você faz é motivo para ficar vermelho. Eu queria ser morena. Os morenos, tipo James (apesar de o cabelo dele ser MUITO preto e sua pele ser MUITO branca), nunca ficam vermelhos (a não ser quando ele se bronzeia). Os loiros são rosados. Ou seja = Lily deve ser morena.

Como eu ficaria com o cabelo, digamos assim, cor de mel?

- James. O que você acha de eu pintar meu cabelo de castanho claro, tipo cor de mel? – Pequeno detalhe: os olhos DELE são mel. Mel acinzentado com manchas verdes, mas mesmo assim.

Ele arregalou os olhos, enquanto colocava doces na sacola.

- Você viraria a Lilydemel. Mas não sei, eu gosto do seu cabelo vermelho. – Ele passou a mão no meu cabelo!!!!! – De qualquer forma, terminou? Acho que cansei de ver doces na minha frente.

Estendi a sacola pra ele, levamos pra tia, entregamos o vale e saímos da loja, com duas sacolas enormes de doce.

Passamos o dia todo lá, só conversando. James estava MUITO fofo. Mesmo. E ele não tentou me agarrar, só ficou me mimando! Como se fosse a coisa mais normal do mundo!

Ah, cara. Eu queria que ele fosse meu inimigo. Ai eu não o amaria tanto.




MINTO! O DIA NÃO FOI PERFEITO!

MAMÃE (VIREI UM PEIXE)!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! KATHERYN DESCOBRIU QUE EU PEGUEI O PIJAMA DE BOLINHAS DELA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ainda bem que eu posso me esconder no meio das poltronas do salão comunal. Eu juro que nunca mais vou duvidar de Merlin, depois de ele me dar essa proteção.

Juro.

- LILY EVANS, APAREÇA AGORA! – Berrou ela, fazendo todo mundo se assustar. – OU EU REVELO SEU SEGREDO MAIS MORTAL!

Oh não.

- AQUELE SEGREDO!

Ai, não, NÃO.

- SABE AQUELE QUE VOCÊ NÃO QUERIA CONTAR NEM PRA MIM?

Por que comigo? POR QUÊ?

Merlin, você me abandonou. SE VOCÊ EXISTE MESMO E GOSTA DE MIM, MANDE AJUDA!

Ela não pode revelar meu segredo!

Sabe, James está no salão.

- Um... Dois...

- AQUI! – Gritei, saindo do vão entre as poltronas toda torta... E caindo no chão.

Katheryn marchou até minha pessoa. E me puxou pela gola do meu pijama branco. E agora está me olhando com uma daquelas caras de “vou te matar”.

Ai meu pâncreas.

- Onde está meu pijama?

- Er... – Eu não podia contar que o pijama dela SEM QUERER caiu na lareira depois que eu cheguei de Hogsmeade toda empolgada... – Seu... Pijama?

- Evans, eu o quero AGORA. – Mamãe me ajude.

Eu sou Lily, a cadela covarde (?).

Papai.

- Se não me der meu pijama AGORA, eu falo que você tem uma foto do...

- SEU PIJAMA CAIU NA LAREIRA ONTEM E VIROU TORRADINHO DE PANO. – Pronto. Falei.



































Está convidado pro meu enterro. Com convite personalizado.

É só descer mais um pouco a página.

O espaço em branco é o luto.




































ERA UMA VEZ LILY EVANS;
Adorável companheira, amiga, louca, ruiva, protetora dos fracos e oprimidos e salvadora dos cães afogados. Sua passagem na Terra deixou marcas fortes, e ela nunca será esquecida.

Seu enterro ocorrerá dia 25/11/1987, sob a árvore mais bonita de Hogwarts. Favor não levar tulipas; a cadáver / defuntinha / morta tem alergia.

+ Lily Evans * Março de 61 – Novembro de 77 +


DESCANSE EM PAZ, BELA, TXUCA, RAINHA DAS ESTRELAS.














Fala sério. Ninguém faz um convite de velório melhor que eu.

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