Salve-me agora



Salve-me agora

Save me now (Andru Donalds)
Here I am
In a place that I have never been
Out of love
And afraid that you won’t let me in

You came to me
And I started to feel
That my senses had left me to die
Where is my strength
When I need it the most
Tell me what you have done
With my mind

Chorus:
Save me now
From the depth of my infatuation
I could drown
In the sea of love and isolation
I’ll take you down if you just
Save me now

All the time
That I gave away I’ll give it to you
And all the love
That I never made I’ll make it to you

Nothing could be more electric to me
Than to give you a taste
Of the love that I hide
But in my condition I’m totally lost
Tell me what you have done with my pride


Aqui estou eu / Em um lugar onde nunca estive / Fora do amor / E com medo que você nunca me deixe entrar / Você veio até mim / E eu comecei a sentir / Que os meus sentidos tinham me levado a morrer / Onde está minha força / Quando eu mais preciso dela / Diga me o que você fez / Com a minha mente
Salve-me agora / Do fundo do meu desvairo / Eu posso me afogar/ No mar do amor e isolamento / Eu só acreditarei em você se / Salvar-me agora
Todo o tempo / Que eu desperdicei darei para você / E todo o amor / Que eu nunca fiz eu farei com você / Nada poderia ser mais elétrico (estimulante) para mim / Do que dar a você uma prova / Do amor que eu escondo / Mas na minha condição eu estou totalmente perdido / Diga-me o que você fez com o meu orgulho.

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- Ah, agora só falta vocês me dizerem que o McGyver é bruxo também!
- Nossa! Nem brinque! Já imaginou se olhamos agora para a porta da Floreios e Borrões, por exemplo, e vemos aquele loiro incrível saindo de lá?
Como se isso fosse acontecer realmente, as três mulheres olharam ao mesmo tempo para a porta da livraria bruxa, que podiam ver da mesa na calçada em frente à sorveteria de Fortescue. Como não houvesse ninguém por lá remotamente parecido com o ator Richard Dean Anderson, elas se entreolharam com ar de desapontamento e depois... caíram na gargalhada.
A Auror Ana Weasley chegou a ficar com lágrimas nos olhos, enquanto sua amiga Luiza tentava se recuperar e comentava com ar sonhador:
- É incrível que sejamos todas fãs daquele gato... Quem sabe um dia acho um desses pra mim.
- Nem vem que não tem! Até parece que um certo membro da família Smith não é um pedaço de mau caminho... – Ana gracejou, vendo a outra corar.
Luiza ainda estava muito sensível com toda aquela história, ela tinha que reconhecer, mas pelo menos podia agora andar livremente pelo Mundo Bruxo (1). Mas a garota foi esperta e desviou a atenção para a terceira ocupante da mesa.
- E você? Não me diga que não tem ninguém em vista?
- Ah, não me sobra tempo pra isso. As crianças, sabem, me ocupam quase o tempo todo. E agora, com esse “estágio” no Ministério da Magia...
- Ora, isso deve aumentar suas chances de encontrar o bruxo de seus sonhos... – Luiza ainda comentou, brincalhona, sem perceber o olhar dolorido da companheira.
Ana, porém, mais atenta, notou que a amiga ficara perturbada. E, fixando-lhe o olhar, captou uma imagem fugidia, como se fosse de um sonho: um casal dançando em um salão iluminado por velas encantadas que flutuavam no ar.
Mas Serenna desviou a atenção das duas, voltando a comentar sobre as séries antigas de televisão. De filmes, passaram para desenhos animados. E Ana brincou:
- Lembram dos Super Gêmeos? Descobri que tenho poderes semelhantes a eles, querem ver? – e antes que as outras pudessem pensar no que significava aquilo, ela exclamou, se erguendo e ostentando o principal sinal de seu estado avançado de gravidez – Forma de alguém que engoliu uma melancia!
As três começaram a rir, mais uma vez, e, enquanto Serenna comentava com Luiza, também brasileira, que ia dar ao velho Fortescue algumas sugestões sobre sabores tropicais para seus sorvetes, Ana viu o marido do outro lado do Beco, conversando com um velho bruxo. Viu que tinha um pacote na mão e logo percebeu do que se tratava.
- Ah, não! Ele comprou outra roupinha rosa! “Tá” cismando que é menina, pode?
Acenou para ele e, no minuto seguinte, pedia licença às amigas para ir até lá.
Enquanto a observava indo ao encontro do marido, Serenna teve uma idéia, e indagou a Luiza se ela a ajudaria a organizar um típico evento trouxa de sua terra natal. Que seria certamente novidade para os bruxos e uma surpresa para Ana. Luiza concordou imediatamente e elas começaram a planejar tudo, aproveitando a saída da amiga.

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- Eu não vou expor minha irmã a uma loucura dessas, Lupin. Entenda de uma vez por todas!
Snape estava furioso. Lupin fora até Hogwarts procurá-lo, para falar de um plano maluco.
- Snape, seja razoável! Serenna já está pronta. È uma bruxa segura de seus poderes, tenha certeza. Sairia-se bem até em um duelo verdadeiro, acredite. Tonks e Hermione têm treinado azarações e feitiços com ela, e ela não se deixa atingir facilmente. Aquele esporte maluco que ela pratica, como é mesmo o nome?
- Capoeira – Snape respondeu secamente
- Isso. Aquilo a ajuda muito, acredite. Faz maravilhas com seus reflexos. Ela desvia dos feitiços como ninguém...
- Mas não estamos falando de um duelo comum. Estamos falando de um ritual descrito no Livro de Fausto, ou me enganei sobre o que você disse antes? – O tom sarcástico não escondia sua principal preocupação: a segurança da irmã, além, é claro, do objetivo de ação tão temerária.
Lupin respirou fundo, tentando se controlar. Estava quase dando razão a Harry... Snape podia até ter mudado em muitos pontos, mas ainda odiava os “Marotos”, um deles em especial. Mas não podia desistir. Era a única chance de conseguirem fazer o que julgavam impossível há anos, até terem aquele livro nas mãos e conseguirem traduzir alguns de seus mistérios.
- Snape... precisamos de uma bruxa com um poder específico. E sua irmã é esta bruxa. Acredite em mim, se houvesse uma chance de ser outra pessoa...- Lupin suspirou. Precisaria usar seu último recurso, ou não conseguiria nada - Serenna já lhe falou alguma coisa sobre o bicho-papão dela? Ou sobre seus velhos pesadelos?
Snape fitou o outro bruxo, intrigado. O que aquele lobisomem sabia sobre sua irmã, que ele próprio desconhecia? Lembrou-se da noite em que Serenna acordara apavorada com um pesadelo, mas não quisera falar a respeito.
- O que você quer dizer com isso?
- Homem, ela o vê! Desde criança! Ela já estava predestinada para isso, acredite!
- Não acredito nessas bobagens de destino e profecias... – ele parou. Sabia muito bem que nem tudo era bobagem, que algumas coisas tinham sim, fundamento, e algumas profecias se tornavam realidade, pela ação dos envolvidos.
Depois de minutos que pareceram horas para Lupin, Snape por fim disse:
- Eu vou conversar com ela sobre isso. Vou testar o seu desenvolvimento, ver o quanto melhorou de fato... e também perguntar o que acha disso tudo.
Lupin concordou. Já era uma meia vitória. Ele já pensava melhor no assunto. Pensou por um minuto em contar ele mesmo a Snape sobre os pesadelos da irmã, mas desistiu. Isso era mais pessoal do que parecia à primeira vista. Ele não poderia trair sua confiança. Cabia a Serenna contar ao irmão, se achasse válido ou necessário.
Enquanto atravessava os corredores de Hogwarts, não tinha como não relembrar os tempos que passara ali, primeiro como aluno, depois, por um curto tempo, como professor. A lembrança dos amigos, a lembrança de Sirius, de volta em circunstâncias tão difíceis, entrando na escola disfarçado em sua forma animaga, tudo voltou, como se visse novamente acontecer, como se usasse um viratempo poderoso.
Quando deu por si, estava no salão principal, vazio àquela hora, sentado no mesmo lugar de sempre à mesa da Grifinória, olhando em volta e revendo os quadros do passado. Tiago e Lílian finalmente se entendendo, Sirius rindo de alguma piada feita por ele mesmo...
Quanto tempo já se passara? Perdera o amigo por 12 longos anos e, depois, quando parecia que tudo seria como antes, novamente ele fora vítima de uma incrível fatalidade. E mais doze anos se completariam, a menos que aquele plano maluco desse certo.
O que Sirius diria se soubesse que sua provável salvação estava nas mãos de ninguém menos que Snape?
Lupin sorriu ao pensar que, pelo menos, ele só saberia disso, se tivessem sucesso e então, já não teria mais jeito.

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Na ampla sala de estar de seu apartamento particular, Serenna sorria, achando engraçada aquela preocupação recorrente das amigas em encontrar um “par romântico” para ela. Passavam uma tarde agradável juntas, no chá de bebê que ela e Luiza haviam organizado para a próxima Sra Weasley a ser mamãe. Um costume trouxa de sua terra, elas disseram. Embora fosse comum apenas as mulheres comparecerem a esse tipo de atividade, os seus maridos estavam lá também. Ainda demonstravam uma certa resistência em “conviver socialmente” com Snape, e não deixariam suas mulheres irem sozinhas à casa do Ranhoso. Mesmo ele não estando lá.
E Tonks, de repente, resolvera perguntar se ela própria não desejaria ter um filho.
- Mas eu já tenho dois! – ela apontou Aline e Leo, que brincavam no tapete com o pequeno Sirius, filho de Hermione e Rony.
- Você sabe o que Tonks quer dizer, não se faça de desentendida! – Hermione retrucou.
Estava achando muito divertido chatear a irmã de Snape com aquela história. Tonks acabara de voltar à carga:
- Você está é querendo ficar eternamente sendo chamada de “titia” por todas essas crianças. – ela abrangeu a casa com as mãos, dando a entender que falava dos internos do “Lar de Elizabeth”. - Imagine só... uma velha tia solteirona... como se não tivesse em algum lugar esperando por você, o bruxo dos seus sonhos.
Serenna estacou por um momento, mas depois relaxou. Não poderia ficar se assustando toda vez que alguém repetisse aquela expressão infeliz.
- Você quer dizer o “bruxo dos meus pesadelos”... ela murmurou, olhando estranhamente para Lupin, que acabara de entrar na sala, o que não passou despercebido pela Auror de cabelos coloridos:
- Hei! Este já tem dona! – Tonks sacou a varinha, num gesto teatral.
Todas pularam assustadas, como se ela realmente tivesse se sentido ameaçada e fosse atacar Serenna.
- Tonks, tenho certeza de que não foi isso que ela quis dizer... – Ana já começava a falar, mas Serenna ria, um riso nervoso, numa falsa alegria que enganou a todos, menos Lupin, que sabia exatamente qual o problema.
- Sério, Tonks, Remus é uma gracinha! – Serenna piscou, marota – Mas como você mesma disse, já tem dona. Assim como todos os bruxos atraentes ou interessantes que conheço. Vocês chegaram primeiro... e só sobrou um!
- Qual? – Hermione não resistiu à curiosidade.
- Sim. Quem? – o interesse de Tonks foi tão evidente, que foi a vez de seu marido tossir significativamente, fazendo todos caírem na risada.
- Ora, gente, é claro que estou falando do meu irmão! – Serenna sorriu – É o homem mais atraente que conheço, mas, infelizmente... é meu irmão! E ele já disse que não quer um incesto na sua já imensa lista de crimes!
- Eca! – Rony, que se conservava à distância com o irmão Carlinhos, se pronunciou pela primeira vez no “papo feminino” – O Ranhoso.. atraente? – Depois, como sempre, cutucado por Hermione – Er... desculpe, Serenna, eu...
- Tudo bem, Rony, sei que Severus não é nenhuma unanimidade.
- Tio Sev é muito legal! – Leonardo se intrometeu.
- Ah, Leo. É porque você não lembra dos livros – Aline retrucou – Ele era bem... chato, “né”, mãe?
A condescendência de Aline, considerando as atitudes de Snape como “chatices” fez com que todos rissem e se esquecessem da história. Somente Lupin fitou Serenna por uns instantes. Mas, por enquanto, era melhor não dizer a ninguém ali o que pensava sobre quem poderia ser o bruxo dos sonhos... ou pesadelos de Serenna.

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Serenna, por um minuto, desconfiou das intenções de seu irmão, quando ele perguntou como iam as aulas de DCAT com Lupin.
- Você está perguntando isso, por causa de sua velha rixa com ele por causa do cargo, ou por algum outro motivo que não quer dizer?
- Nem uma coisa nem outra. – Snape retrucou, mantendo o rosto impassível.
Estavam sozinhos, em sua costumeira “hora do chá particular” na biblioteca, antes de se recolherem. Snape viera passar o fim de semana “em casa”, sem nenhuma razão convincente. Serenna não acreditava em repentinas saudades de casa, de si mesma ou dos seus filhos...
- “Não, Snape não amolecera tanto assim” - ela sorriu ao imaginar Harry dizendo essa frase.
- Sei... não tem nada a ver com o meu bicho-papão... – falou despreocupada, pois sabia que só entrando diretamente no assunto conseguiria uma resposta direta do irmão, que seria muito capaz de enrolá-la. Afinal, fora espião metade de sua vida. Sabia muito bem ser dissimulado.
Snape a fitou, levemente divertido. Era sua irmã, a quem nunca poderia enganar, afinal. Era como se fosse incapaz de usar sua famosa capacidade oclumente, perto dela. Então, não disfarçaria mais. Perguntaria a ela direta e claramente sobre o que o inquietava. E se Lupin o estivesse enrolando...
- Lupin falou alguma coisa pra você, não foi? E você ficou preocupado, porque ainda tenho pesadelos... com lobisomens.
- Pesadelos? Com lobisomens? Lupin não me disse nada a respeito.
- Ops! – Serenna piscou, travessa, e tentou escapar do olhar inquiridor de seu irmão - Escuta, não é nada importante. São apenas pesadelos de criança.
- Bem, se está tão certa disso, porque não me conta de uma vez?
Serenna levou a xícara aos lábios, sorvendo um gole lento, como se estivesse organizando os pensamentos, antes de decidir-se por contar tudo a ele. Depois de um longo silêncio, pousou a xícara na mesinha do lado, e começou:
- Quando eu tinha quatro ou cinco anos, sonhava que estava perdida numa floresta, e era perseguida por animais imensos... não os via direito, apenas ouvia uivos medonhos. E quanto mais tentava me esconder deles, mais perto pareciam estar, e a floresta era cada vez mais terrível também. Quando eu já parecia sem forças, dois vultos enormes sempre se aproximavam mais, lembravam cães ferozes... e com o tempo, lendo velhas histórias e lendas, à medida que fui crescendo, conclui que sonhava com lobisomens... Na adolescência, os sonhos mudaram um pouco – Serenna corou, parando de falar por alguns instantes.
Snape pareceu tenso de repente, mas continuou em silêncio, apenas ouvindo.
- Depois eles pararam. Acho que tinha muita coisa para pensar, da adolescência em diante. De vez em quando eles voltavam, às vezes era a floresta, às vezes dentro de uma casa estranha, em ruínas... Até pararem de vez.
- Mas você disse que recomeçaram. E era com isso que sonhava, aquela noite? Você voltou a ter algum pesadelo, depois daquele?
- Sim, mas está diferente. Quer dizer, agora é apenas um lobo, alterna a sua forma, mas eu sei que é sempre o mesmo.
- Como assim? Ele muda de forma?
- Sim... – Serenna o fitou, levemente aflita, como se pensar no assunto fizesse o pesadelo voltar – Eu o vejo preso em algum lugar, me pedindo para ir buscá-lo. Às vezes é um homem, às vezes, é um monstro medonho...que nem parece mesmo um cão. Por isso, imagino que seja mesmo um lobisomem.
Snape ficou pensativo por alguns instantes. Não era possível que estivesse acontecendo exatamente o que Lupin imaginara. Ele não podia acreditar que sua irmã estivesse em contato com alguém atrás daquilo... Seria possível?
- Posso... fazer uma coisa? Não é doloroso, não vou nem usar a varinha pra isso, pois já estamos ligados mentalmente, não é?
- Você quer... usar legilimência? – Serenna indagou num fio de voz.
- Sim. Seria mais fácil eu pinçar suas lembranças, mas não temos uma penseira. E eu preciso ter certeza de que Lupin está certo no que diz. Ele acha que conhece o “seu” lobisomem.
Serenna o olhou sem compreender. Como assim, conhecer? Seria alguém do antigo bando de Greyback? Perguntou isso a Snape, mas ele a tranqüilizou. Não era assim tão terrível.
Ele lhe tomou as mãos entre as suas, fixou o olhar no seu, e pediu que relembrasse o pesadelo, e assim ela o fez.
Snape “entrou” em sua mente e, para seu espanto, foi forçado a concordar finalmente com Lupin. Até porque, naquele pesadelo de adolescente, além do fato dela estar dançando no salão principal de Hogwarts, sem a menor dúvida, ele reviu com certeza a Floresta Proibida, e um lobisomem correndo por ela, um lobisomem bem seu conhecido, acompanhado de alguns... animagos. Em seguida, reconheceu o interior da Casa dos Gritos, e depois... Sim, era ele. O jovem bonito que dançava, sorridente e sedutor, mas depois, alternando a forma humana e a forma animaga de um grande cão negro e implorava a Serenna que fosse buscá-lo na dimensão escura e nevoenta em que se encontrava era simplesmente:
- Sirius Black! – Ele exclamou.
- O que? – Serenna, que revivera os momentos do pesadelo enquanto Snape visitava sua lembrança e agora tremia com uma sensação imensa de frio, olhou-o sem conseguir entender o que ele estava dizendo.
- Sirius Black. Lembra-se dele?
- Eu... Não estou entendendo, Severus.
Snape tentou se acalmar. Estava assustando sua irmã, sem necessidade. Falou então, pausadamente, como se conversasse com uma criança confusa:
- Pense um pouco, lembre-se dos livros...daquela mulher. Você os leu, ao mesmo tempo em que eu, não foi? E assistimos aos filmes... na sua casa, no Natal. (2)
- Sim, claro. Eu me lembro disso, mas... como posso estar sonhando com Sirius Black? Nem o conheci! Se fosse a imagem do ator, eu teria reconhecido, mas...
- Foi a imagem desse último pesadelo que você projetou em seu bicho-papão, não foi?
- Sim. Eu sempre sinto muito medo, muito frio, naquele lugar. E aquele cachorro imenso, todo negro e de olhos claros.. nunca vi um cão assim, só os ruskies siberianos têm olhos claros, mas, definitivamente, aquilo não é um deles. Ele fica de pé e tenta me abraçar... então se transforma em homem... e... eu sempre corro apavorada até... acordar. Conhecer Lupin e saber que lobisomens existem não ajudou muito a acreditar que era só um sonho... e agora que os pesadelos voltaram, às vezes eu tenho até medo de dormir... Eu tinha certeza de que meu bicho-papão assumiria aquela forma.
Então, um outro pensamento tomou conta de sua mente. A suposição de Snape, pelo visto era compartilhada por Lupin, ou seu “professor” não teria dito nada a ele
- Mas porque eu estaria sonhando com Sirius Black?
- Porque, segundo Lupin, você é a única capaz de atravessar o véu para buscá-lo. E porque isso terá que ser feito em breve, ou não terá mais volta. O fim de mais um ciclo de doze anos está próximo e será a última chance de resgatá-lo do véu!

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(1) Fic da Belzinha – “Harry Potter e o Segredo de Corvinal” – nos próximos capítulos vocês saberão o que Luiza está fazendo em Londres e, mais precisamente, no Beco Diagonal.
(2) Fic “O Paciente Inglês”
(3) Música "Save me Now" de Andru Donalds - uma contribuição hiper hiper fofa da Belzinha, que achou a música certa para este capítulo.

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Não vou responder comentário por comentário... sou meio sem jeito pra isso.
Mas agradeço a todos pelo carinho e espero continuar a manter esta fic interessante e divertida pra todos.

E, pelo que vocês puderam perceber, agora as coisas se deslancham de uma vez por todas!

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