14 - Godric's Hallow



14- Godric’s Hollow


>Para Cris a sua obra<


Toda a Ordem estava reunida na cozinha da casa dos Weasley, conversando sobre Godrico e sua volta quase inexplicável. Eles decidiram não partir naquele mesmo dia para sua sede, estavam demasiadamente cansados e um pouco agitados com o acontecimento do dia.

Gina que não agüentava ouvir mais nada, sentia-se triste de mais para ouvir qualquer coisa que a lembrasse deste dia, e então ao anoitecer ela seguiu sozinha para seu quarto.
Subiu as escadas e entrou em seu quarto, e com muito cuidado fechou a porta, não queria fazer barulho, pois Tonks fora transferida para lá, é como a Sra. Weasley não cansava em repetir: “Ela precisa de companhia, não pode ficar sozinha.”

Gina andou pé ante pé até sua cama, e sem se preocupar em colocar uma camisola, deitou e deixou-se envolver pelos seus lençóis quentes.
Fechou os olhos, mas não conseguiu dormir, olhou para o teto rolou na cama, abraçou seu travesseiro, porém algo estava estranho, seu travesseiro sempre tão confortável estava duro.
A garota enfiou a mão dentro da fronha, pegou alguma coisa, e sentiu que era frio e feito de metal.

Ela abriu a mão que envolvia o pequeno objeto, e viu um pingente de um lindo coração de prata, e nele estava escrito com um letra redonda “Le amour dourerá toujour”, pendurado em um cordão também de prata.

Havia nele um botão, e quanto Gina o pressionou, com um ‘click’, o coração se dividiu em duas partes. Na parte direita, ela viu uma pequena foto onde ela e Harry se beijavam e riam. Lembrava-se muito bem do dia em que havia tirado essa foto, fora semana antes das férias, foi um dia especial, um dia lindo. Na outra metade um bilhete simples com as seguintes palavras : “ Te amo minha sardentinha”.

Gina fechou o coração e lhe deu um beijo, após alguns instantes já havia colocado no pulso esquerdo, e assim começou a chorar em silencio, mas involuntariamente, a garota foi envolvida por soluços altos. Então ouviu uma voz abatida que vinha da cama que antes pertencera a Hermione.

- Acho que sei porque está chorando. – a ruiva assustou-se ao ver Tonks sentando-se – Sente aqui.

- Desculpe por ter te acordado. – disse Gina enquanto seguia para a cama da amiga.

- Beleza...eu não estava dormindo, não de verdade.- falou Tonks enquanto dobrava as pernas. – É bom ter alguém por perto que não me mande descansar ou tomar livros de poções.

- Minha mãe não faz por mal. – disse a ruiva meio rindo, meio chorosa. Mas ela está certa quando te pede para descansar... o que você passou não foi nada fácil.

- E para você? Foi fácil? – perguntou Tonks com os olhos inundados.

A ruiva não respondeu np primeiro momento, desviou os olhos de Tonks até sua pulseira, com lágrimas rolando sobre sua bochechas sardentas.

- Não tem comparação. – disse ela finalmente.

- Claro que tem comparação, nós duas perdemos as pessoas que mais amamos e...

- Não perdemos! – interrompeu Gina aparentemente sem modos.

- Mas há chances deles nunca mais voltarem, e sim, tem comparação. –falou Tonks, ao lembrar o rosto de Lupin sendo atacado, então libertou suas lágrimas. – Temos que nos unir para não perder a fé...

Elas se abraçaram em meio a soluços e lágrimas e Gina sussurrou :

- Obrigada.



*&*



Godrico após mandar a carta e observar sua bela coruja negra se perder na escuridão da noite, dirigiu-se a mais um beco desabitado e então aparatou pensando:

Godric’s Hollow

Abriu os olhos e viu que estava em uma pacata vila do interior, as pessoas já haviam se recolhido a sua casas devido à hora da noite. O vento bateu no rosto do jovem trazendo consigo o doce perfume das damas da noite. As ruas escuras estavam também silenciosas, a não ser pelo barulho dos galhos se movendo com o vento.

Ele cerrou os olhos para poder ver melhor, logo a sua frente havia um grande cemitério, grande para a proporção daquela vila, cheio de grades e alguns avisos. Ouviu o som de seus passos enquanto caminhava para lá, achou muito curioso um cemitério com avisos do tipo: “Proibida a entrada” ou “ Não se aproxime”.

Grifinória sentiu o cheiro podre da magia negra que envolvia o local, mas só para ter certeza jogou uma pedra em direção ao cemitério. E viu que seus sentidos não o traíram quando viu a pedra voltando com toda força em sua direção, forçando-o a se abaixar.
Ele lançou um olhar ao cadeado enferrujado, e apontou sua varinha murmurando “Alohomora”, e ele se destrancou como em um passe de mágica. Tinha a maior tranqüilidade ao entrar, sabia que a magia era só para trouxas enxeridos. O portão rangeu alto quando ele empurrou. Entrou no domínio que o portão escondia, não sabia o Por quê de estar lá, porem tinha certeza que estava no local certo.

Andou até o meio do cemitério, olhando com muita atenção para as lapides e túmulos tão envolvidos de tristeza e dor que ele nem ao menos permitia ser olhado durante muito tempo. Godrico parou subitamente ao mirar um tumulo que parecia ter um brilho diferente, caminhou até ele e tentou ler o que nele havia escrito. Teve que tirar alguns musgos e assoprar o pó do túmulo que parecia ser o mais antigo. Leu então em voz baixa:

- Lindsay Mooreson...

Tinha apenas 17 anos quando faleceu. Ele olhou a foto da adolescente. Morena com um sorriso seguido por uma risada. Uma linda foto. Uma linda garota. Ela ao olhar mais a fundo, viu que em seus olhos castanhos havia um falso brilho verde, um brilho diferente, um brilho maligno. Godrico tocou e se surpreendeu ao ver que acariciava a foto. Sentiu uma pontada que o fez perder o ar.

~ Flash ~


- Godricoo!!! - gritou a jovem quando foi envolvida pelo feitiço de morte.

Um homem de belas feições recolheu a varinha e saiu em passos firmes, não parecia estar contente.


~ Fim do Flash ~

Ele engoliu o passado e continuou a andar. Notou outra fotos de outros túmulos que tinham o brilho maligno, só que mais recentes. A maioria não passava de 20 anos de óbito. Finalmente Godrico pode perceber que aquele cemitério era uma carnificina, das mortes causadas por Salazar e seu herdeiro, Voldemort.

Havia um único tumulo que não tinha o mesmo brilho de morte dos outros, mas os olhos da moça também eram verdes. Um verde ácido, vivo, que demonstrava toda sua compaixão e coragem. A dona dos olhos era domada por mãos que a acariciavam, e o dono destas mãos era um moço de óculos redondos e cabelos despenteados,e juntos os dois sorriam.
Desviou os olhos da foto para ler seus nomes:

AQUI JAZ:

THIAGO POTTER E LILIAM EVANS POTTER.

Em seu tumulo duplo haviam sido plantados lírios brancos, que apesar de já terem para mais de 16 anos, estavam lindos e ainda sobreviviam até aquele dia.
Algo dentro dele queria gritar e chorar, mas seu jeito sério não o permitia a isso, ele sentiu uma dor forte de cabeça o dominar quando ouviu dentro de si.

- HARRY!!!

Recuperou-se após instantes e tomado por uma força misteriosa, pegou sua varinha e a apontou para os lírios dizendo:

- Revele seus segredos!

Os lírios se afastaram se retorcendo, uma luz saiu de dentro deles, forçando o jovem a fechar seus olhos, então a luz ficou ainda mais forte e assim cessou. Ele voltou a abrir os olhos, olhando diretamente para onde tinha se originado a luz e lá havia uma bússola.

Godrico pegou-a na mão e a examinou. Ela era feita de uma pedra avermelhada toscamente entalhada, seu ponteiro tinha o formato de um raio, e pelo brilho, parecia ser feita de ouro puro, mas o estranho era que ele não apontava para o norte.
O rapaz começou a andar na direção que o ponteiro apontava o raio, e voltou a passar ao lado do tumulo da garota.

~ Flash ~

Lindsay estava parada em sua frente, com a cabeça abaixada, seus cabelos encaracolados meio caídos sobre seu rosto, ela não ousava olhá-lo. Ele com um levou sua mão ao rosto dela. Ela estava com olhos vermelhos e inchados e seu rosto molhado por lagrimas, a garota pareceu se incomodar com o toque, fazendo Godrico recolher a mão.

Seus olhos brilhavam a tristeza e angustia, e era realmente incrível ver como uma pessoa tão triste poderia ser tão bela. Ela abriu a boca inúmeras vezes a procura de palavras mas não parecia encontrá-las, disse finalmente:

- Eu entendo... – com sua voz doce tremula.

Pegou o rosto do rapaz e lhe deu um beijo em sua bochecha e assim, saiu correndo pelo corredor, onde só se ouvia seu choro ecoar pelas paredes de pedra.

~ Fim do Flash ~

- Ahh! – gritava Godrico agarrando seus cabelos, a dor de cabeça parecia aumentar a cada segundo, ele caiu de joelhos no chão e tentou controlar sua respiração.

Sentou-se na lapide mais próxima e se esforçou para saber de quem era aquela lembrança, se era de um dos garotos ou de sua vida passada.
Levantou-se cambaleante e avistou o muro do cemitério, tomou fôlego, e pegou distancia, então disparou em direção a ele, e quando ficou a um metro, deu um ultimo impulso, e colocou suas mãos sobre o muro, passando seu corpo todo por cima, caindo perfeitamente do outro lado. Demonstrou a agilidade de Harry. Sorriu para si mesmo pensando ao pensar que não fora tão mal assim.

Retirou a bússola de seu bolso externo, e viu que apontava para o nordeste começou a correr naquela direção.


*&*

Quando o dia amanheceu, todas as malas já estavam prontas e colocadas na cozinha, e o café da manha correu normalmente. Uma coruja preta muito bonita entrou pelo batente da janela e depositou uma carta no colo do SR. Weasley, e ele disse em voz alta:

- É de Grifinória!

O agito foi geral, várias vozes falavam ao mesmo tempo se perguntando o que será que teria acontecido, alguns chegaram até a gritar, Gina que estava estranhamente quieta caminhou para junto do pai para tentar ler.

- SILENCIO TODOS! – gritou a Sra. Weasley. – Leia Arthur querido em voz alta, e os outros façam silencio.

O silencio foi instantâneo e todos esperavam ansiosos a leitura do Sr. Wesley, e este começou:


“ Caros Weasley,


Eu estou bem e estou mandando notícias como prometido, sei que já é cedo para qualquer coisa, mas tive uma idéia e sei que precisarei da ajuda de todos da Ordem da Fênix, sei também que vão achar muito precipitado o que eu tenho a dizer mas já estou decidido que essa será uma boa medida, e quero lembrar-lhes que sou Godrico Grifinória.

Quero que anunciem aos trouxas nossa existência, que lhes expliquem tudo e que façam acreditar que ao nosso lado a vitória seria mais fácil, e assim também evitariam muitas mortes com nossos conselhos e não as do chefe deles. Tive a certeza disso enquanto vi um garoto perder seu pai da pior maneira possível, um dementador, e ele conseguiu enxergar. Por isso peço apoio.

Agora vou seguir como o prometido a Srta. Weasley a cidade de Godric’s Hollow, sinto que é lá um ponto importante para minha caminhada, e não irei trair meus sentimentos e muito menos a Srta.

Obrigado.

O Sr. Weasley terminou de ler a carta, com o rosto contraído de incompreensão, ele apertava a carta com muita força e apenas disse:

- EU não consigo entender porque nós devemos contar aos trouxas sobre a nossa existência e sobre a guerra! Ele deve ser completamente louco!

- Ou completamente brilhante. – completou Moody se equilibrando nas pernas traseiras da cadeira. – E não se esqueçam do que ele mesmo disse : “Eu sou Godrico Grifinória”, ele sabe o que esta fazendo.

- Sabemos que ele é... mas a questão é; como faremos isso? Os trouxas nunca entenderam que existe magia no mundo lógico deles.- falou Flitwick com sua voz aguda.

- Ah! – bufou Moody levantando-se – Vocês acham que os trouxas são burros por acaso? Godrico disse que os filhotes já tem capacidade de ver os dementadores.Eles sabem que esta acontecendo, sabem que há algo diferente, mas são forçados a acreditar que tudo está normal!Eles iram acreditar em nós, só estão esperando que lhes digamos isso.

- Mas neste raciocino tem falhas, Alastor. – começou Minerva, e nem ligou quando viu os olhos de Moody se revirando. – Olhem, se nós os contarmos, como irão reagir? Talvez queiram nos matar, como já o fizeram antes, ou talvez queiram nos apresentar em publico...

- Por Merlin! Os trouxas estão apavorados, eles não vão querer nos apresentar em publico, estão mais preocupados em salvarem seus filhos... – rosnou ele.

- Mas você esqueceu que há dois lados, e se eles forem para o lado do mal? – perguntou a Sra. Weasley.

- Morreram! E os que sobreviverem viram para o nosso lado. – respondeu Moody. – Desde quando você-sabe-quem gosta de trouxas?

- Tem razão. – disse uma voz que parecia sair do escuro. – Temos que começar a agir...

- Tonks vá descansar querida. – falou a Sra. Weasley.

- Não, eu não vou, cansei Molly... Eu vou para o jardim, e nem pense em me dar ordens... – falou a garota brava.

- Nossa... eu só queria protegê-la. – falou a Sra. Weasley assustada.

- O problema, querida, é que a ultima pessoa que a protegeu está no St. Mungus, a beira da morte. – disse o Sr. Weasley envolvendo sua esposa em um abraço.

- Bom... vamos para a Ordem da Fênix agora se quisermos começar com isso amanhã. – falou Minerva.

Olho-Tonto, Tonks e Gina foram de vassouras levando as malas, enquanto o resto da ordem aparatou.


*&*


Godrico caminhou d]cada vez mais rápido, pensou que poderia andar assim dias, semanas e quem sabe meses, não sabia nem o que estavam procurando, e nem o por que. Ficou tão concentrado olhando para a bússola que quase bateu a cabeça em uma casa que estava em seu caminho.

A casa estava praticamente em ruínas, não possuía mais telhado e tinha algo de muito ruim dentro dela, a porta branca descascada pouco atraente convidava a todos para entrar pois estava semi aberta, porém Godrico sentiu vontade nenhuma de entrar lá, sentia que ela tinha algo de familiar, mas não lhe trazia simpatia alguma.
Ele contornou a casa, mas sua bússola indicava o ponteiro para ela, Ele deu mais uma volta para ter certeza, e sentiu pela primeira vez medo, quando esta foi confirmada. Teria que entrar ali, mesmo tendo aquelas sensações incômodas.

Ele foi entrando, passando pelas paredes semi destruídas. Ele era guiado por sua bússola desviando com alguma dificuldade de destroçou ou do mato que crescia, e ficou um pouco perdido quando esta começou a girar em sentido anti-horário, mas continuou a andar, porém a cada passo a bússola parecia dobrar seu peso, e sua força não agüentava mais, e deixou-a cair no chão que fez um som oco.

Lá estava... o que procurava, exatamente ali. Ajoelhou-se e guardou a bússola em seu bolso, e foi um descuido quando levou as mãos para o chão afim de tateá-lo. AS paredes, o teto e o chão começaram a tremer, claro havia um feitiço protegendo o que lá estava enterrado.

Meio desequilibrado ele se levantou , com muita agilidade retirou sua varinha da capa, a direcionou onde era oco e gritou:

- BOMBARDA!

Um grande pedaço de terra voou para todos os lados, um destroço do teto ia caindo na direção de Godrico, que rapidamente desviou mas não pode evitar, que a pedra caísse em seu pé esquerdo, fazendo com que ele soltasse um urro de dor. Porém não podia se permitir ficar lá, enquanto a casa toda caia sobre sua cabeça. Ele avistou o buraco que tinha feito com seu feitiço, ele viu que dentro do buraco havia degraus. Concentrou-se e aparatou.

Viu-se dentro do buraco, no décimo degrau de cima para baixo, levantou os olhos e viu que o buraco se tampara e pelo estrondo que se seguiu a casa havia terminado de desmoronar.. Godrico desceu o resto dos degraus com a varinha empunhada em sua mão, iluminando todo o caminho. Caminhou com toda a atenção e reparou que os degraus , porta e teto foram construídos para seres muito maiores. Sentiu um enjôo enorme quando sentiu um cheiro desagradável. Ele não se enganara ao ver dois Trasgos Montanhês adultos, deitados no chão e aparentemente dormiam.

Godrico diminuiu a luz para não acordá-los, encontrava-se em um salão pequeno com a companhia dos dois seres, e no salão havia três portas, com algo escrito, mas não dava para ler.

Ele retirou a bússola e a olhou, ela apontava para a porta do meio, bem a que estava entre os trasgos. Andou sorrateiramente sem fazer barulho, e quando ficou entre os dois gritou o mais alto que pode, acordando os seres.
Urros de desagrado saíram juntamente com o bafo horrível de suas bocas, eles levantaram-se e agarraram seus bastões mal entalhados, Godrico tomou muito cuidado para não deixar suas costas sem guarda. Os trasgos demoraram um certo tempo até notar a presença do jovem que olhava de um para o outro.

Os tragos deram um forte impulso e pularam juntos para cima de Grifinória, e quando faltavam apenas alguns centímetros para a colisão, Godrico aparatou e desaparatou no pé da escada. Nem é preciso dizer que eles lutaram ferozmente um contra o outro durante algum tempo, até que ficaram exaustos e feridos de mais e voltaram a dormir como se nada tivesse acontecido.

Nosso guerreiro aproveitou para conjurar cordas de prata e amarrou os pés deles juntos, pois nunca se sabe quando precisa de uma criatura daquelas viva. Avançou para a porta e murmurou novamente “ Alohomora” e assim ela se abriu.

No primeiro passo que ele deu ao entrar, a porta fechou-se com um estrondo. Olhou em volta. Era um salão escuro, e tinha um cheiro completamente insuportável, o salão parecia muito menor do que realmente era, mas também na presença de dois trasgos, e tinha três portas. Calma...

A porta que ele entrou lhe trouxera na mesma sala onde estava antes?

Dois trasgos dormiam levemente encostados na parede de pedra, e pareciam proteger a porta do meio, que continha algo escrito, todavia não dava ara ler. Godrico arregalou os olhos, tal como fazia quando tinha uma incógnita em suas mãos. O que lhe adiantava enfrentar dois trasgos e ir novamente para o mesmo lugar?

Chegou a recuar alguns passos e caiu de costas no pé da escada. Sim! A porta que sumira, será que não entrara em porta errada? Sua bússola estaria quebrada?
Levantou-se e retirou novamente a bússola, ela continuava a apontar para a porta do meio.Decidiu então repetir tudo o que havia feito.

Ficou entre os dois trasgos, os acordou e esperou até voltarem ao sono. Chegou perto o bastante da porta e murmurou “Alohomora”. A porta novamente se destrancou, mas quando ele ia entrar, resolveu dar mais uma olhada para sua bússola, mas esta não o permitia seguir em frente, seu ponteiro indicava para a porta semi aberta,ele empurrou a porta e o ponteiro a seguiu.

Godrico a trouxe para perto de si e a examinou com cuidado. Cerrou os olhos para poder ler o que estava escrito, mas parecia ser de uma linguagem que este não conhecia. Mas ao olhar novamente com mais atenção, viu as palavras se juntando, de um maneira que ele conseguiu ler, agora faziam sentido:

“ O que faz aqui?

Procuro algo... – pensou Godrico e se surpreendeu ao ver seu pensamento escrito na porta.

Se quiser entrar, entre!
Agora tudo pode mudar, mas talvez se não entrar,
Nada mudará!
Entre e verá!
De certo tudo o que procura aqui está!

E se eu não entrar?- pensou ele.

Se não entrar, recomendo que volte por onde veio...
Mas se tentar voltar, com certeza não conseguirá!

- E por que?

Não há saída alguma, além desta porta, ou quem sabe a da direita ou a da esquerda?

- Tentando me confundir! – mais uma vez a escrita apareceu.

Qual escolherá? A chance está em que vê além do que enxerga!

Além do que...?- pensava Godrico.

Uma porta aberta e duas fechadas, entre nesta ou morrera louco de curiosidade!”

- NÃO!- gritou Godrico.

As escrituras estavam o envolvendo como um encantador de cobras. Ele estava a um passo de entrar, quando recuou e fechou a porta.
O barulho que fez a batida da porta, o impediu de ouvir o ‘click’ que aconteceu. Antes que pudesse entender, viu-se caindo por um túnel longo e escuro, o chão havia sumido. Entendeu então que fizera a coisa certa ao fechar a porta, “ Enxergar além do que vê”. Em nenhuma das portas tinha o caminho, a porta certa estava sob seus pés.

Caiu em pé, com o impacto foi forçado a dobrar os joelhos. Olhou em volta e viu que estava em um estreito corredor escuro, onde só se via uma luz do outro lado.
Correu para ela, e a luz se tornava maior e mais nítida. A luz era amarela e iluminava uma caixinha preta com um grande “HL” em sua frente, ele lembrava-se muito bem do objeto. Dentro da caixa havia uma taça em ouro branco que reluzia, era de sua colega Helga Lufa-Lufa, mas apesar de saber o que havia dentro não a abriu, alias, não chegou a tocá-la.

~ Flash ~

Um homem alto e magricela estava a sua frente, sua longa barba e seu cabelo branco transmitia um grande respeito. E ele ajeitava seus óculos de meia lua.

- Bem Harry... Juntos acharemos as sete horcruxes, e duas delas já foram destruídas.

A imagem se distorceu, mas pode ser em um borrão, um diário sendo perfurado, um anel sendo rachado, e um colar sendo arrebentado.

~ Fim do Flash ~


- Precisa de algo? Parece que não se sente muito bem... – disse uma voz fria na nuca do jovem que o fez arrepiar.

- Olha só! – exclamou Godrico virando-se. – Não pensei em vê-lo tão cedo, como tenho sorte! Primeiro dia na cidade e já tenho visitas.

- Eu também não pensei em vê-lo... já que o que parece, ser você uma pessoa morta., Godrico Grifinória!

- Sou famoso? Bom saber... – falou o jovem que apesar de estar sendo irônico continuava serio. – E se me permite acrescentar, Voldemort, você não herdou a boa aparência de Salazar.

- E você não se parece com os livros que li, lá diziam que você era uma pessoa sorridente e alegre. – disse o outro. – Ou você está assim desde que sua aluna morreu?

- Você ou Salazar podem ter me arrancado o amor e a alegria... mas nunca destruíram minha fé! – rosnou Godrico enquanto encarava o oponente.

- Vamos ver... – debochou Voldemort. – Mas me diga como voltou a vida, tão poderoso quanto antes.

- Uma Lenda... e três jovens foi só o que precisei para voltar, voltar para te matar. – dizia ele com o ódio aumentando em seu peito.

- Uma lenda? Ah... acho que conheço os jovens, tentaram me impedir há alguns anos de voltar a forma física. Eles podem me ouvir? POTTER! – gritou Voldemort. – AINDA POSSO OUVIR SUA MÃE ME IMPLORANDO PARA NÃO TE MATAR!

- Cale-se seu... – disse uma voz diferente, vinha de dentro de Godrico mais não era ele.

Grifinória levou as mãos a cabeça e voltou a consciência.

- Já se divertiu? Minha vez... como depois de matar os pais de Harry e fracassar na tentativa de matar um bebê, repito um bebê, e virar um parasita você conseguiu esconder sua horcrux aqui?

- Eu não fiz... ordenei a meus Comensais para colocarem aqui e montarem essa estrutura, sete dias depois do acontecido, é claro que não sabiam o que era, mas mesmo assim o fizeram. – falou ele com simplicidade.

- Você puxou a inteligência de Salazar, e se me permite, e também a capacidade de mandar os outros em fazer seu trabalho sujo. – disse Godrico.

- É sete dias. O melhor terreno é aquele onde ouve uma morte recente, não acha? – perguntou Voldemort sorrindo com o canto da boca.

- Muito típico... fazer piada com a morte de pessoas amadas. – respondeu o jovem desviando o olhar.

- E então você quer isso? – perguntou Voldemort apontando para a caixa preta.

- Não só quero, como farei de tudo para tê-la, e tudo inclui você e sua vida... – respondeu Grifinória empunhando sua varinha e tomando posição de combate.

- Hoje infelizmente não é o dia de nosso combate. Trouxe alguns amigos...

- Você não sabe o que é ter amigos. – interrompeu Godrico.

- Como queira... então, te apresento meus Comensais da Morte. – falou Voldemort sorrindo, enquanto alguns vultos negros iam tomando forma em suas costas. – Ah... até breve Grifinória.

Godrico deu uma ultima olhada no inimigo, olhou-o de uma forma que não gostaria de ter olhado, em seus olhos estavam a sombra de Salazar, seu maiôs inimigo. Logo após Voldemort aparatou e sumiu, mas seus amigos, ou melhor, seus comensais apareceram e quem liderava era uma mulher de aspecto doentio, mas havia algo de belo nela.

- Oi Godrico. – disse a mulher com uma voz infantil.- Como está hein, criança?

- Olá Lestrange...estou sempre bem, obrigado. – respondeu ele sorrindo. – Agora pare de me tratar como uma criança, ou por acaso não se lembra o que te aconteceu na ultima vez em que tratou Harry, Hermione e Rony assim?

- Como eu poderia me esquecer? – perguntou ela com cara de prazer. – Foi um dos melhores dias de minha vida... foi neste dia que eu matei meu priminho Sirius Black.

- Cale a boca sua nojenta! – vociferou Godrico fechando a cara. – Empunhem suas varinhas, senhores e senhoras, preparem-se para a batalha!

Eles já estavam preparados e alguns já pronunciavam seus feitiços, e Godrico murmurou algo que não se pode ouvir.

O corredor escuro foi iluminado por fleches e raios que saiam das pontas das inúmeras varinhas, gritos cortavam qualquer silencio que poderia haver. Mas foi o feitiço de Godrico que fez o corredor inteiro se iluminar, era uma luz vermelha com contrastes em dourado, a luz primeiramente envolvia o corpo do próprio jovem, mas com um leve movimento de sua varinha, a luz se expandiu por todos os lados, atingindo a todos. Eles foram jogados e grudaram no chão e na parede imóveis, não mortos, Godrico jamais faria uma coisa desta, apenas imobilizados.

Grifinória cessou o feitiço, escurecendo novamente o corredor, ele caminhou sem pressa até Belatriz que estava estatelado no chão, desta ele não tinha dó, puxou-a pelo cabelo levantando sua cabeça.

- Vai me matar? Vai? – perguntou ela sorrindo pateticamente.

- Seria prazeroso como esmagar uma barata... mas não, não vou ser eu quem vai ter esse prazer infelizmente. – disse o jovem no pé do ouvido dela.

- Você sabe que se relar em mim o Lord das Trevas não terá dó, matará você e a todos que você ama. – falou ela em tom quase apaixonado.

- Ele não faria isso por você Lestrange, você pensa que ele a ama, mas daria seu pescoço a mim se assim o conveniasse...- disse ele. – Ah!

Outra lembrança estava voltando.

~ Flash ~

- Srta. Mooreson. A srta. esta bem? – perguntou Godrico preocupado.

- Sim professor, obrigada... só estou sem par, sabe como é? Nenhum garoto me convidou para o baile. – respondeu ela timidamente olhando para o chão.

O salão todo fora enfeitado, era uma grande festa.

- Não... não entendo Srta. Mooreson. Uma garota tão bonita como você não deve ficar sozinha no baile. Quer dançar esta música comigo?

- Ah! C-Claro professor. – disse ela corando loucamente mas aceitou o pedido do professor, afinal sempre fora louca por ele.

Lindsay era o tipo de garota inteligente que sabe todas as respostas na hora que precisar responder, era quieta e considerada por muitos como uma estranha. Como toda garota uma vez na vida sente-se atraída por um professor, mas com ela era diferente, ela escondia dentro de si uma paixão impossível. E nas aulas de Godrico sabia tudo e sempre ficava até mais tarde para pedir alguma indicação de livros ou esporte, qualquer coisa para ficar alguns minutos conversando com ele.

Com ele não era muito diferente, dava aula para a aluna perfeita, não conversava, tirava sempre boas notas, respondia tudo, e ria de suas piadas. Era adorável o jeito como ela o tratava, não demorou nada para que sua relação aluna-professor se tornasse outra para ele. E desde então reprimia seu sentimento pois sabia que era impossível.


A dança foi perfeita, não era estilo romântico, mas foi muito bom, os dois sentiam-se pela primeira vez com algo mais íntimos como é uma dança. Mas tiveram que se separar para evitar que as más línguas começassem a falar

Godrico se juntou aos professores, mas seu olhar estava fixo nela, e pode ver de onde estava. Algumas colegas da Sonserina começaram a provocá-la falando que ela estava horrível com seu vestido vermelho, Lindsay nunca fora de ligar para o que os outros falassem ou pensassem ao seu respeito, mas naquele dia ela se arrumara para Godrico e não agüentou a chateação e saiu correndo do grande salão.

Godrico saiu atrás sem que ninguém visse, e foi procurar a garota. Entrou em várias salas vazias e nada. Até que a achou, sentada no chão, chorando em alto som. Ao ver seu professor entrando ela se levantou e enxugou suas lágrimas.

- O que houve Srta. Mooreson? – perguntou ele aproximando-se.

- Nada professor, estou um pouco sensível hoje, mas não é nada de importante. – respondeu ela sem ousar olhá-lo.

- Claro que é importante... você esta chorando, e eu...Er não gosto de te ver assim... – falou ele limpando uma lágrima do rosto da garota.

- Por que? – perguntou Lindsay arriscando um breve olhar.

- Porque me sinto de algum jeito triste também. – respondeu ele observando os olhos castanhos dela de perto.

Ele deu mais um passo e seus lábios se encontraram, delicadamente e docemente, foi pouco mais que um selinho como dizem hoje.

- Por que o senhor me beijou? – perguntou ela assustada.

- Por que correspondeu? – perguntou ele sem ação.

- Eu sei que pode ser errado. – ela começou.

- Isso deve até ser proibido... – disse ele procurando as palavras.

- Mas acho que amo você! – falaram os dois ao mesmo tempo.

Se olharam mais uma vez, desta vez sorrindo e se beijaram novamente, com mais amor e paixão que muitas pessoas.

~ Fim do Flash ~

- O que foi? Não ta bem? – perguntou Belatriz daquele jeito irritante.

- Não te interessa...- disse ele sério voltando a seu estado normal. – Agora você vai me fazer um favor.

- Prefiro a morte... – falou ela cuspindo no chão.

- Ah! Não facilite as coisas para mim. – falou ele e apontou a varinha para o peito da mulher. – Mobiliarbus!

Ela ficou dura como pedra, e ao comando da varinha de Grifinória, se levantou e seguiu junto a ele para perto da caixinha preta. Muitos comensais que estavam perto da caixinha, amaldiçoavam Godrico e o xingavam.mas nada podia fazer.

Quando chegaram perto o suficiente, Godrico a fez parar e examinou o local com maior atenção.

- Você não pode ver não é? Esta caixa está sobre um feitiço maligno, não sei ao certo qual, mas vindo de Voldemort não será nada bom, então estique as mãos. – ordenou Godrico.

- Por favor não...

- AGORA!

Ela esticou as mãos obediente.

- Pegue a caixa...

Suas mãos tremiam, e ela suava muito, ela avançou a mão e segurou a caixa.

- Ahh! – gritou ela de contorcendo de dor, parecia que milhares de agulhas invisíveis entravam em sua carne, desde a ponta de seus dedos até o resto de seu corpo, fazendo ela jogar a caixa.

- Finite Incantatem! - brandou Grifinória sem conseguir ouvir o choro de dor da mulher.

O feitiço que dominava Belatriz se cessou, ela se encolheu toda torta no chão e assim ficou.

- Tive misericórdia se você desta vez Belatriz, mas fique mais atenta da próxima! – disse ele se enojando das ofensas dos bruxos grudados ao chão.

Ele olhou para a caixa e viu que o feitiço se cessara, obviamente se a pessoa viesse sozinha morreria de dor e não conseguiria tirá-la daqui. Godrico a pegou no colo e a guardou em sua capa, guardou também sua varinha, e fechou os olhos, pensando:

SEDE DA ORDEM DA FÊNIX

Voltou a abrir os olhos, ele apareceu em uma rua de Londres, era tarde da noite, viu uma praça e algumas casas da vila suja. Reconheceu imediatamente que era um bairro trouxa pela arquitetura e também pelo cheiro.

Não compreendeu como havia chego lá, pensou em um lugar e chegou em outro.

Tateou sua capa, estava com essa mania agora, achava que dentro da capa sempre teria a solução de seus problemas. Mas achou um bilhete, e leu sem pronunciar o que lá havia escrito: “A sede da Ordem da Fênix fica no Largo Grimauld, nº 12” escrita em uma caligrafia torta.
Piscou os olhos e quando os abriu, lá estava, entre as casas nº11 e nº13 o batente da porta nº12, que antes não estava.
Andou rapidamente até ela e bateu três vezes com as costas de sua mão. Um olho esbugalhado azul elétrico apareceu na portinhola . Moody abriu a porta dizendo.

- Não esperava te ver tão cedo garoto...

- Foi uma longa noite. – falou Godrico enquanto entrava. Ele estranhou ser chamado de garoto pois não era um a muito.

Moody compreendeu que as palavras dele era tão séria quanto veneno. Ele o guiou até a cozinha onde estavam sentados em uma grande mesa o Sr. Weasley, Gina, Tonks, Minerva, hagrid, e a Sra. Weasley estava de pé preparando algo no fogão, algo que cheirava muito bem. Moody puxou uma cadeira para si e apontou outra para Godrico.

Ele sentou-se e automaticamente todos os olhares foram desviados em sua direção e o papo que corria parou de repente, provocando um enfático silencio.

- Oi Sr. Grifinória! – falou Gina cortando o silencio.

- Olá Srta. Weasley... – disse ele com um quase sorriso e então se virou aos outros. – Boa noite senhores, e senhoras é claro.

- Grifinória o que faz aqui tão cedo? – perguntou Sr. Weasley diretamente.

- Hum... vim lhes trazer isso. – respondeu ele retirando uma pequena caixa de sua capa e colocando sobre a mesa.

Godrico com um pequeno aceno com sua varinha abriu a caixa e com um movimento a fez flutuar, até aterrissar n meio da mesa, para que ficasse a vista de todos.

- Esta é a...é a...A... Não pode ser! – disse a Profª McGonagall deixando seu queixo cair livremente.

- A taça que pertencera a Lufa-Lufa? É, ela mesma. – responde Godrico sério.

Moody direcionou os dois olhos para a taça, o Sr.Weasley tinha os olhos tão arregalados quanto ele, a Sra. Weasley que estava carregando os pratos deixou que eles estilhaçassem no chão com o susto. Tonks não parecia entender o porquê da agitação e estendeu sua mão para tocá-la, mas Godrico afasto sua mão dela gritando.

- NÃO! NÃO TOQUE NELA!

- Por que? O que tem de errado com essa Taça? – perguntou Tonks prendendo a respiração.

- Foi por isso que vim... vim explicar que Voldemort fez horcruxes, esta taça é uma horcrux dele e provavelmente está amaldiçoada com algum feitiço.- disse Godrico estranhando um pouco ao ver todos fazerem caretas quando disse o nome.

- Por Merlin! Você está dizendo que aquele-que-não-deve-ser-nomeado te uma horcrux?- perguntou Olho-Tonto assustado.

- Antes fosse, não só uma, são sete, o numero mágico mais poderoso, tornando suas horcruxes ainda mais poderosas. – respondeu o jovem. – Agora... não entendo porque não pronunciam o nome Voldemort... é só um nome.

- Com todo o respeito Sr. Grifinória, para o senhor é fácil...o senhor é o guerreiro mais poderoso do mundo. – falou Hagrid um pouco sem jeito.

- O medo de um nome só aumenta o medo da própria coisa... isso é importante, quero que falem o nome dele a partir deste momento, por favor. – pediu o jovem educado. – Mas onde estávamos?

- Onde achou a horcrux? – perguntou Sr. Weasley.

- Em Godric’ Hollow, no subsolo da casa onde morreram os Potter. – explicou ele.

- Por isso então foi para Godric’s Hollow... Gina sabia sobre as horcruxes e nada nos disse? – perguntou a Sra. Weasley lançando um olhar bravo a garota.

- Eu creio que não Sra. Weasley, pelo que me lembro da memória dos garotos, somente eles e mais um velho que não reconheço, sabiam da existência delas. – falou Grifinória. – Acredite mais na sua filha, posso sentir que ela te ama muito.

A Sra. Weasley sorriu de repente.

- Então faltam seis? – perguntou Moody.

- Não, faltam apenas três, Harry e o velho destruíram juntos duas, um diário que pertenceu a Voldemort, um anel que era de Gaunt, no final das aulas os dois foram a procura do colar de Sonserina, mas quando chegaram lá, não tinha nada, porém sabe-se que foi destruído. – respondeu Godrico.

- O diário de Tom Riddle? – perguntou Gina levando suas mãos a boca.

- Sim Srta. Weasley... – respondeu ele, lançando um olhar de incompreensão.

- E você sabe qual são os outros três? – arriscou Tonks.

- Conheço dois, mas um é para mim ainda uma incógnita, parem estas duas não devem ser reveladas agora, tenho certeza que precisarei da Ordem para estas... tenho que me livrar desta Taça e voltar a procura. – falou ele.

- Mas você poderia ficar aqui e descansar um pouco. – disse a Sra. Weasley, com o brilho maternal em seus olhos cheios de preocupação. – Pelo menos até amanhã.

- Acho que posso sim... – falou Godrico sorrindo verdadeiramente, só agora percebera o quanto estava cansado. – E vocês o que fazem acordados a esse hora?

- Mundungo chegou aqui e acordou a todos. – rosnou a Sra. Weasley.

- Ah! Mundungo? Acho que me lembro dele... ele ainda está aqui? – perguntou Godrico novamente sério.

- Não... ele já foi, mas parece que volta de manhã. – respondeu Minerva notando o interesse.

A Sra. Weasley serviu chá e alguns biscoitos feitos por ela, à todos.

- Obrigado, Sra. Weasley. – agradeceu o garoto educado.

- Bom... eu vou dormir, preciso estar bem amanhã para ajudá-los com os trouxas. – disse Tonks levantando-se e lançando um olhar severo a Molly, parecia que ela ia dizer algo, mas com o olhar se calou.

- Vou acompanhar a Srta. Nifadora...tenho que descansar, e me desculpem vou levar a Taça. – falou o jovem se levantando . – Boa Noite a todos.

- Preparei um quarto no caso de alguém aparecer, é só subir as escadas, é o primeiro quarto à esquerda. – falou a Sra. Weasley com seu tom bondoso na voz.

- Obrigado.


Ele subiu as escadas barulhentas, chegou à porta, girou a maçaneta e entrou no quarto. Lá havia duas camas de solteiro, e uma delas estava feita, e continha toalhas e pijama
Estava tão cansado que pensou que um banho viria a calhar. Ele ficou parado em baixo da água quente, que caia em sua cabeça, molhando seu cabelo. Saiu do banho com a toalha enrolada na cintura chacoalhando o cabelo ruivo escuro.

Vestiu a calça do pijama e deixou a camisa para lá, atirou-se na cama, e em segundos a exaustão e o sono tomavam conta de seu corpo, fazendo –o dormir quase instantaneamente.

~ Flash ~

De repente Godrico não estava mais dormindo e nem estava na sede da Ordem. Estava nos jardins de Hogwarts, perto da floresta Proibida, atrás de uma árvore.

A garota Lindsay estava mais uma vez com ele. Godrico segurava suas mãos na altura do peito, ele olhou para as mãos da garota e viu que estava com as unhas pintadas de preto. Ele soltou as suas mãos e a envolveu em um terno abraço. Ela tinha um lindo sorriso no rosto, estava mais linda que nunca, com seus cabelos presos em um rabo de cavalo, e os lábios estavam pintados de batom, destacando os seus dentes perfeitos.

- Eu adoro esse lugar! – disse a garota olhando em volta.

- Eu também... mas este lugar só fica mais especial quando tem a sua presença. – falou Godrico fazendo a garota corar ligeiramente.

- Eu te amo... – disse ela de repente, e em seguida foi envolvida por um doce beijo.

- Eu amo suas unhas pintadas de preto, amo seus olhos castanhos, amo seu batom vermelho... amo tudo em você. – disse ele acariciando a face da garota.

Ele abraçou-a mais forte e seus lábios foram se encontrando. Então, ouviram um barulho e se separaram quase que imediatamente. Se viraram , mas não havia ninguém, e então continuaram felizes o beijo.
Neste ritmo passaram a tarde em meio a caricias, beijos, declarações e confissões apaixonadas. Estavam sentados nos pés da arvore, até que crepúsculo ele disse:

- É melhor você voltar para a sua sala comunal agora.

- É, acho que sim. – ela falou em um tom triste, levantando-se.

- O que foi? – perguntou Godrico preocupado.

- É que... bom. Já não basta nós sermos proibidos um para o outro. – dizia Lindsay envergonhada. – Mas os raros momentos em que passamos juntos, parecem passar tão rápido e fico imaginando como seria se eu não fosse sua aluna, e você meu professor, diretor da minha casa, e um dos fundadores da minha escola.

- Nós não somos proibidos um para o outro. – falou ele quando pôs sua mão sobre a boca dela, ela pareceu ficar brava pois franziu as sobrancelhas. – Somos livres para fazermos o que quisermos, se você não fosse minha aluna e eu todas essas coisas que você falou, nós nunca teríamos nos conhecido, e o nosso namoro é temporário até você sair da escola.

Ele tirou a mão e continuou:

- Temos sorte de eu não ser muito mais velho que você...

- É você tem razão. Então tchau! – disse ela virando-se para sair.

Godrico foi mais rápido e a puxou pela mão lhe roubando um beijo.

- Te amo. – disse ela sorrindo.

- Te amo mais... – respondeu ele, dando-lhe outro beijo, e assim ela partiu.

Ele sentou-se novamente, e esperou vinte minutos, levantou-se e saiu de trás da arvore, e assustou-se em ver Salazar a poucos metros, com seu rosto bonito de trecos fortes, e seu cabelo negro, e em sua boca havia um pequeno sorriso perverso.

- Não é muito comum ver você por aqui a essa hora Godrico. – disse Salazar com seus olhos brilhando malicia.

- Não é da sua conta o que eu faço a qualquer hora Sonserina. – falou ele ríspido. – Não é porque você é o mais velho dos quatro e eu o mais novo, que você pode se meter comigo.

Godrico saiu andando.

- O que estava fazendo ali, escondido?

Ele tinha um tom desafiante na voz, como se soubesse de algo que ninguém deveria saber, isso fez Godrico parar.

- Nada que seja do seu interesse...

- Cuidado! As pessoas podem ver coisas que você não quer que elas vejam. – falou Salazar mais sorridente que nunca.

Godrico olhou-o por cima de seu ombro com desprezo, seu sangue fervia, mas não valeria a pena comprar essa briga, não agora que Salazar sabia de tudo.


~ Fim do Flash ~

Ele começou a ouvir alguém chamá-lo sussurrando, o som foi ficando cada vez mais alto e mais nítido, até que virou um chamado e ele acordou.
Levantou-se rapidamente, respirando ofegante e muito confuso. Olhou para o lado e viu Gina sentada em sua mesa de cabeceira, segurando uma bandeja, ela olhava-o assustada.

- o Sr. Está bem? – perguntou ela inclinou-se para frente, fazendo com que seus longos cabelos ruivos caíssem sobre seus ombros e brilhassem como uma chama viva.

- Estou, obrigado, só algumas lembranças que voltam a me importunar. – respondeu ele sentando-se.

Se deu conta de que estava sem camisa, virou para o lado pegou a camisa e a vestiu. Gina ofereceu uma xícara de café bem quente e uma bandeja cheia de biscoitos feitos pela Sra. Weasley. Gina olhou para ele ainda sentado na cama tomando seu café, e teve um vontade enorme de perguntar-lhe sobre seu passado.

- Srta. Weasley... pode me perguntar qualquer coisa. – disse ele infiltrando em sua mente. – Tenho uma grande simpatia pela Srta., pelo passado dos garotos mesmo não lembrando muito bem, e claro, por sua fidelidade a minha volta.

- Obrigada...bom, Hermione é minha melhor amiga e de uns tempos para cá virou minha cunhada, Rony é meu irmão, e Harry... Harry é o amor da minha vida. – explicou ela corando.

- Ah... s-sei... – falou Godrico corando meio sem ação, não queria falar de amor, queria evitar lembranças. – E q-qual é a sua pergunta?

- Quem.. quem é Lindsay? – perguntou Gina.

- Como sabe sobre ela? – disse ele meio alterado, por um momento, não conseguiu respirar.

- Quando entrei o Sr. Estava falando nome dela enquanto dormia, eu juro que não entrei para bisbilhotar. – respondeu ela enquanto fitava seus pés. – Mas também logo que entrei o Sr. Acordou. E nem deu tempo para ouvir mais nada, não que eu quisesse ouvir... AH!Não devia ter te perguntado isso.

-Não, não se preocupe, não pensei mal de você. E para falar a verdade eu não sei muito bem, tenho muitas lembranças com ela, mas ainda está muito confuso. – falou Godrico acalmando a garota.

- Ela era de sua vida passada Sr.?

- Isso eu tenho certeza que sim...e posso te pedir um favor? – perguntou ele.

- Sim, o que é? – disse ela curiosa.

- Me chame de Godrico, afinal eu não sou muito mais velho que você. – falou Grifinória sorrindo.

- Tudo bem, mas então eu sou Gina para você! – disse Gina retribuindo o sorriso.

Ela viu que ele já terminara o café, pois a xícara estava vazia, então pegou-a para colocar mais café. Godrico que estava distraído, reparou que as unhas de Gina estavam pintadas de preto, igual as de Lindsay. Ele tentou não pensar mais nela, mas seu rosto, sua risada e a voz dela dizendo “Te amo” ecoava dentro de seu corpo. Grifinória não tinha tempo para isso, tinha muitas coisas a fazer, afinal seu tempo acarretaria em mortes. Educado ele agradeceu Gina pelo café, jogou o cobertor para longe, levantou-se, mas não deu mais que dois passos em direção a porta, mais uma vez tudo estava ficando escuro, e começava a girar, então ele caiu no chão desmaiado. Porem conseguia ouvir a voz de Gina gritando para ele. Outra memória de seu passado começou a passar em sua cabeça.


~ Flash ~

Estava andando pelos corredores escuros de Hogwarts, e estava tão furioso que era possível saírem chamas dos seus dedos, chegava perto das masmorras, onde ficava o aposento de Salazar, as portas que estavam fechadas, abriram-se sozinhas à Godrico, quando este passou.

Salazar estava sentado na cadeira atrás de sua escrivaninha, a chegada de Godrico o pegou de surpresa.

- Se você tocar nela, eu juro que te mato! – gritou o jovem enquanto erguia o oponente pela gola da veste.

Salazar soltou-se e mirou o rosto de Godrico, suas sobrancelhas franzidas, a expressão de ódio e os olhos verdes que queimavam como brasas.

- É sobre a jovem Lindsay Mooreson, não é? Você não pode continuar com isso. – disse Salazar em seu tom seco.

- Escute aqui Sonserina, isto não é da sua conta. E se tocar em um fio de cabelo dela, eu te mato! – falou ele “enfiando” seu dedo indicador contra o peito do outro.

- As regras aqui não mudarão... se você não terminar com isso do seu jeito, eu vou terminar do meu. – disse Salazar em tom ameaçador.


~ Fim do Flash ~


Godrico sentiu sua cabeça latejar de dor, enquanto via Gina ajoelhada em seu lado, fazendo mil perguntas que ele não conseguia entender.

~ Flash ~

- Lindsay, você sabe que eu te amo, mas tem uma coisa que devemos considerar, tem alguém querendo muito estragar a sua e a minha vida. - disse ele deixando cair uma lágrima ao tentar explicar, aquela fora a coisa mais difícil de sua vida. – E por mais que eu ame você, eu sinto que você corre perigo ao meu lado, eu não... nós não...

Ele tentava falar, mas não conseguia, era simplesmente difícil de mais. Ela começara a chorar silenciosamente.

- Eu não tenho medo. – disse a garota determinada.

- Mas eu tenho! – falou Godrico firme.

- Depois de tudo o que me disse, você quer terminar comigo? – perguntou indignada. – Eu te amo tanto...

- Eu não quero... eu não devo. – respondeu Godrico colocando sua mão sobre as bochechas da garota.

- Me d-desculpe. – sussurrou ele.

Ela abriu a boca a procura de palavras mas não parecia encontrá-las, disse finalmente:

- Eu entendo... – com sua doce voz tremula.

Pegou o rosto do rapaz e lhe deu um beijo em sua bochecha, e saiu correndo no salão, onde só se ouvia seus soluços de tristeza.


~ Fim do Flash ~

Abriu os olhos e viu a ruiva preocupada, estranhou que estivesse sozinho com ela, Gina lhe ofereceu a mão para ajudá-lo a levantar-se.

~ Flash ~

O dia estava chuvoso, e quase ninguém havia ido no enterro de uma bela moça. Godrico estava todo encharcado e suas lágrimas se misturavam com as gotas da chuva. Estava escondido atrás de uma arvore, esperando todos irem embora.

Caminhou em passos lentos até o túmulo, olhou a foto e viu uma linda garota sorrindo, estava mais linda que nunca. Uma linda foto. Uma linda garota. Ainda chorando, Godrico, beijou uma rosa vermelha que tinha amarrada em meio aos espinhos um fita dourada, e então ele jogou a flor.

- Eu não vou morrer enquanto não vingar sua morte, Lindsay... – disse ele chorando. – Eu te juro que mato quem fez isso. Você foi embora e levou junto toda a minha esperança de um dia ser feliz.

~ Fim do Flash ~

- Você esta bem? – perguntou Gina assustada.

Ele balançou a cabeça afirmando, olhou novamente para as unhas de Gina, e não pode evitar que uma lágrima caísse de seus olhos.
Gina o abraçou dizendo que tudo iria ficar bem e que ele ainda iria descobrir quem era Lindsay, e o mistério que a envolvia.
Eles se soltaram um segundo antes da Sra. Weasley entrar explodindo pela porta, atendendo aos berros de Gina de momentos antes.

- O que aconteceu Ginevra?

Gina lançou um olhar rápido a Godrico cheio de preocupação. Ele balançou a cabeça como se pedisse para não contar nada.

- Nada... era só para, hum, avisar que o Sr. Grifinória terminou seu café da manha. – disse ela no improviso.

- Nossa querida, assim você me mata de susto. – falou a Sr. Weasley enquanto pegou a bandeja. – Gina querida venha comigo, preciso de sua ajuda na cozinha.

No minuto seguinte que elas saíram. Godrico vestiu-se e foi para a cozinha. Desceu as escadas, olhou para o relógio da parede, e pensou consigo mesmo que já era tarde, e que o dia era promissor.

Tirou de sua capa a caixinha preta, e a colocou sobre a mesa, e retirou sua tampa. Ficou então atrás de uma escultura, quando viu alguém se aproximando.

- Ah! – gritou um homem.

Todos correram para a cozinha, e viram Mundungo Fletcher se contorcendo de dor, e a taça de Lufa-Lufa jogada no chão.

- Finite Incantaten! – disse Godrico com um aceno em sua varinha.

Mundungo se levantou cambaleante e fitou o guerreiro.

- Eu não ia roubar... eu só queria ver de perto... – disse ele apavorado.

- Ah... eu sei o quanto.- rosnou o jovem. – Mas por acaso, obrigado, você tirou o feitiço que envolvia essa taça... e se me permite dizer, teve muita sorte de não ter sido um feitiço de morte.

- Er... não precisa agradecer. – falou Mundungo limpando o terno.

- Continue roubando as coisas de Sirius e a próxima vez não terá tanta sorte – vociferou Godrico enquanto o levantou pelo colarinho. – Você foi avisado.

- T-tá Ok! Combinado...

Godrico o jogou e seguiu para a taça, colocou-a em cima da mesa. Concentrou-se e lembrou de um antigo feitiço.

- Venticolum! – murmurou enquanto uma fina luz lilás saiu de sua varinha atingindo a Taça.

A Taça parecia a mesma, tirando uma rachadura no “H”, que vinha de cima até em baixo. Colocou a taça dentro da caixa e virou-se. Gina estava na porta olhando-o, ele andou até ela, e colocou a caixa de veludo em suas mãos dizendo:

- Para você...

- Obrigada! – respondeu ela sem jeito.

Godrico se despediu de todos e foi embora. Mais uma vez ele estava sozinho.




*&*



OLA!!!!

Feliz Natal... e um ótimo 07 para todos e a todas!

Gente quem leu e curtiu, eu gostaria de dizer que não fui eu quem escrevi esse capitulo, eu apenas dei uma adaptada. A minha grande amiga que escreveu, o nome dela é CristianA, com A e não Cristiane com E, hsuhsuhushush, brincadeiras a parte, esse foi um capitulo show de bola que te agradeço, Cristi, valeu mesmo.

Para você sua obra!


Minha vez... cadê vocês? o.o

Agradecimentos...

Cristy.... eu acho que já falei bastante lá em cima não?! De qualquer forma, muito obrigada pela ajuda, eu não teria conseguido sem você :]
beijos

Cllaudeta!!!! que saudades hsuhsuhsuhsu.. te vi esses dias na rua, é bom ler mesmo hsuhushush, beijos, até as aulas... te adoro!

Mariana, Ola tudo bom? como foi sua viajem? espero que tudo bem :] bom você sabe que é a mnha leitora mais antiga e coisa e tals, fico feliz por ainda estar lendo... beijos ^^

Natália... tá aqui o recadinho sua mala.... apesar que eu ache que, não é necessário um recadinho para você saber o quanto te amo, né??? te amo linda!

Bidy... ola, foi muito legal conversar um pouco com você por e-mail, descobri mais uma pessoa especial, obrigada por ler, beijos!

Paty, querida, é muito legal saber que mesmo em tempos ocupados você dá um jeitinho de ler minha fic, muito especial ... O.-

Evelyn, seja bem vinda hushusushushuh, espero que continue lendo, pois é muito importante para mim :D

PITANGÂOOOO!!! hsuhushsuh, to te chamando assim porque tem uma Gabi na parada...hsuhsuhus, bom é muuuuuuito legal saber que uma futura professora, particularmente especial, está lendo minha fic, brigada mesmo shuhsuhs, beijos :**

Camila, ola, quero dizer que é muito bom saber que esta curtindo, e aproveite bem, e comente se achar que mereço, beijo fofa!!! Mega espeial mesmo!!!

Marília, ahh nada vê isso viu!!! quero que você leia e comente ainda, parece que se esqueceu de mim! hsuhushushush, acho que sim, de qualquer forma um beijo e obrigada por ter lido...

Rony, ao meu ídolo, nada mais que ele merece... 8D beijo slindooooo

Felipe, legal saber que esta curtindo, e mais ainda que esteja comentando, sério, é legal ver um comentario masculino, beijos tudo de bom!!! @_@

Natani, ahh quase não deixo recado para você... minha irmã se chama Natália, e eu pensei que fosse ela...hsuhsuhsuh, mas muito obrigada por ler... super importante!

Laira, também é nova? se for seja bem vinda ao cantinho dos ecados...hshuhsuhsuh, bom eu venho aqui para dizer o quanto é legal saber que esta endo e gostando!!! Oº

Juliana... ola! desde aquela vez e você ainda está lendo, cara que legal...hsuhsuhsuh, bom é isso continue lendo e comentand... beiojs Oo

Andreya, se não fosse o ron...hsuhsuhsuhsu, eu não teria essa leitora fiel, obrigada então.... beijos tudo de bom" ¨.¨

Gabriela, esta no final mais não é menos importante, ao contrariio, é sempre muito importante agradecer, mesmo que ninguem mais esteja comentando... faz parte...hushushuhsuhs, obrigada mesmo viu? beijos

Griffindor, ou você esta na miha história, obrigado pela dica eu já coloquei n_n


COMENTEM PELO AMOR DE MERLIN!!!!


beijos
tudo de bom, sempre à todos...


MALFEITO FEITO!
FUI!

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