OS OLHOS VERMELHOS



Harry se virou para Dumbledore, a fênix em seu poleiro deu uma piada triste, o diretor que até então estava de pé puxou sua varinha e apontou para sua lareira, vários bruxos nos quadros nas paredes resmungaram como se já soubessem o que ele faria.
_O que o senhor quer dizer com vamos ter que lutar? - Harry perguntou.
Dumbledore o olhou e disse, sua voz parecendo cansada:
_Nem de todos os sonhos poderemos viver daqui para frente Harry, receio que não estejamos sozinhos, teremos de lutar, lutar em uma batalha aonde somente poucos sobreviverão, será uma escolha...ou venceremos ou morreremos tentando...
A lareira da sala de Dumbledore se irrompeu em chamas e a fênix cantou, uma canção de esperança, uma canção que para os ouvidos de Harry parecia fantasia.
_Tenho de resolver muitas coisas Harry, alertar muitos sobre o que temo acontecer, imagino que você deva ir, logo conversaremos...
Harry concordou, ele olhou para Dumbledore, seus olhos se cruzaram, algo naquele momento em conjunto com o canto da fênix parecia um adeus, uma despedida definitiva.
Sabendo que deveria partir, rumou para a porta, rodou a maçaneta e olhou pela última vez a figura do diretor, algo dentro de si lhe disse que pela última vez, como um vazio preenchido pelo canto de Fawkes.
Hermione estava a sua espera no corredor do sétimo andar, olhando pelas grandiosas janelas a noite morna de Hogwarts.
_E então, tudo bem agora? - ela perguntou em tom baixo.
_Sim, acho que sim...
Harry olhou o soturno corredor à frente e fechou seus olhos por alguns segundos.
_O que foi? Você parece triste...
Sob o olhar de Hermione caminhou até a janela em que ela pouco tempo atrás olhava além e em meio a um silêncio que parecia estar no castelo todo, falou:
_Tudo vai mudar, Dumbledore me disse que nem todos os sonhos poderemos viver daqui para frente...
_Sonhos Harry - Hermione murmurou, parecendo triste também - São feitos para serem passageiros, nunca um sonho será eterno, por mais mágico que seja...Me parece que teremos um ano grandioso pela frente, a única maneira de sonharmos mais um pouco será apreciar lá longe, aonde as terras são desconhecidas e lutarmos como devemos, lutarmos com esperança, enquanto houver luz as trevas estara ofuscada, agora, quando essa luz se apagar, ficaremos cegos e assim todos nossos sonhos serão perdidos.

Aquela noite se foi rapidamente e mais um dia, não tão quente, nasceu.
Harry após uma visita à Rony aonde pode o por a caso dos acontecimentos, rumou para a sala de Adivinhação.
No horário de almoço, Minerva pediu para que Grifinória se reunisse no salão comunal para discutir o time de quadribol.
_Pois muito bem... - ela disse após todos terem chegado a sala - Logo o campeonato de quadribol deste ano começara, e o time da casa de Grifinória está incompleto, precisaremos escolher um novo goleiro e capitão.
Diferente de todos os anos aonde os novos capitães das casas eram escolhidos durante as férias, e certamente era um membro da equipe, Madame Hooch decidiu que faremos testes para capitão também.
Os testes serão feitos nesta sexta-feira as dezessete horas, no campo de quadribol. Somente espero que Grifinória vença este ano pois o Prof.Dumbledore nos concedeu o direito de abrir o campeonato ao mundo todo, e nos seria muito prestigio vencermos em frente a milhares e milhares de bruxos...

_Eu vou tentar ser capitão - Harry falou animado na esperança de que sem muitas dificuldades realmente podesse.
_Não sei se seria uma boa goleira - Hermione se desanimou.
_Não custa nada tentar.
As duas últimas aulas com McGonagall foram apesar de cansativas muito interessantes, ela mostrara como conjurar caixotes em vassouras falsas.
Hermione até o final da aula conseguira uma Cleansweep. Porém uma Liny Vinks da Corvinal chegara a uma Comet 260, sem nem ao menos ser aplaudida como ocorrera para Hermione.
Logo que o expediente acabou, todos se voltram para a liga de duelos novamente, Lufa-Lufa e Grifinória se mantinham no primeiro lugar, Corvinal passara Sonserina (fato que deixara Snape aborrecido) e sem muita demora o duelo de Hermione com Malfoy se faria realizar.
_Números vinte dois e vinte três avante! - Tolkien pediu.
Harry pode perceber que aquele era um dos duelos mais esperados daquele dia, Grifinória parecia confiante, porém Malfoy era forte o bastante para derrotar Hermione.
_Se cumprimemtem - Tolkien disse.
Olhos de ansiedade varreram o salão durante a troca de cumprimentos.
_Quando disser três...
Hermione e Malfoy partiram para cada ponta da passarela e aguardaram já preparados a contagem de Tolkien.
_Um...dois...TRÊS!
_EFFIGY! - Hermione berrou criando um raio dourado que fez Malfoy girar no ar.
_EXCTUSEMPRA! - ele murmurou projetando um jato verde que atingiu Hermione tirando-a da plataforma. - Venci! - se vitoriou - Que decepção Granger...
_ACTION PELLIARMUS! - um raio o atingiu fazendo com que rodasse com brusquidão na plataforma.
_EXPELLIARMUS! - os dois, já em pé, berraram.
Dois jatos de fogo cruzaram o salão e explodiram.
_Depulso! - Malfoy muito machucado enunciou.
_Protego! - Hermione dissipou o feitiço com uma barreira prateada.
_RICTUSEMPRA! - os dois berraram novamente juntos e dois raios atravessaram a passarela, sem colidirem, atingiram cada lado causando grandes impactos em Hermione e Malfoy.
_Grifisortia! - Hermione com a voz fraca retornando com mais velocidade ao duelo sibilou conjurando um leão de fogo que correu pela plataforma e explodiu em Malfoy bem no peito.
Tolkien aguardou alguns segundos para ver se Malfoy reagiria, porém ele se manteve imóvel.
_Grifinória vence!

_Você está bem? - Harry perguntou quando Hermione se juntou a ele.
_Sim, já estou melhorando...
_Estive pensando... - Harry falou enquanto mais dois duelistas subiam na passarela - Que deveriamos ir à biblioteca pesquisar um pouco sobre aquela Cliodne, aproveitar que todos estão aqui...
Hermione sorriu.
_Ótimo! Não há momento mais perfeito.
Poucos minutos depois estavam adentrando a vazia e quieta biblioteca sob o olhar surpreso de Madame Pince por ver alguém ali.
_Acho que podemos encontrar algo sobre Cliodne em ´´Magos e bruxos do século XX``, deve estar por aqui...
Hermione logo achou o livro em uma das últimas estantes e sentando-se juntamente com Harry na mesa que havia ao centro da biblioteca foi diretamente ao glossário.
_Aqui! - disse ela verificando a página e abrindo na correspondente.
_O que diz? - Harry um pouco impaciente perguntou.
_Hum...diz assim...

Cliodne Ciclone é a muitíssima estimada bruxa que descobriu as propriedades do orvalho da lua. Tendo poderes desonhecidos, é a maior vidente de todo o mundo, tendo conseguido atingir a forma animaga de fênix, espera-se que ela renasça diversas vezes e já tenha bebido há algumas décadas o elixir da vida dado pela pedra filosofal, presente dado por seus amigos Nicolau Flameu e Alvo Dumbledore.

Hermione fechou o livro decepcionada com a quantidade de informações contidas ali e se voltou para Harry.
Antes que pudesse dizer algo foi interrompida por ele:
_É um mistério que parece só piorar, quem matou o Peter fez de uma forma muito bem pensada, e pelo que parece não fez isso por acaso. O Peter deve ter descoberto algo, alguma informação, tem um motivo em tudo is...
_A chave! - Hermione sussurrou para que Madame Pince não escutasse.
_Será que ele?
Hermione balançou a cabeça positivamente.
_Mas como ele iria saber?
_Eu não sei...
Madame Pince se afastou da mesa e Harry pode falar mais claramente.
_Mas porque alguém o mataria por isso?
_Devem o ter forçado a falar aonde estava a chave, ele se negou, o bruxo ameaçou matá-lo e no final já sabemos.
_Como ele iria descobrir?
Hermione deu-se de ombros e pensativa disse:
_Peter era muito cheio de segredos...me parece que tudo aquilo foi feito por alguém aqui de dentro, o menos suspeito seria o assassino, ma s quem poderia...
Harry se manteve em silêncio por alguns instantes, quando finalmente uma idéia lhe veio à mente.
_E se for um comensal da morte!
_Poderia Harry mas não tinha nenhum comensal da morte na escola aquele dia...
Os dois se entreolharam, certamente que tinha.
_Lúcio Malfoy! - exclamaram em uníssono.
_Ele sabia da história, foi na reunião do Dumbledore, estava em Hogwarts, contou ao Profeta Diário, poderia ser muito bem ele. Queria dar a chave ao Voldemort.
_Pra quê! - Hermione exclamou. - Todos os bruxos que ele matou estão lá...
_O prêmio da arena, deve ser algo que ele queira, não sei.
_Que prêmio será esse?
Provavelmente somente Helga Hufflepuff sabia.
_O que Voldemort gostaria muito, algo que ele não tenha?
Hermione parecia ter uma resposta.
_A morte de Dumbledore...
Harry instantaneamente se lembrou do sonho que tivera com Dumbledore e sua trágica morte, ainda não contara-o à Hermione, porém aquele não seria o melhor momento.
_O prêmio da arena seria então matar um bruxo que você odeie?
_Não! - Hermione negou no mesmo instante - Se lembra do que dizem do prêmio, que ninguém mais no mundo poderia realizar, infelizmente matar bruxos não é algo impossível...
_Não impossível há bruxos normais, Dumbledore jamais seria morto por alguém.
_Não creio que esse seja o prêmio. O que Vodemort gostaria de ter além da morte de Dumbledore e a sua?
Harry se virou para a janela da biblioteca como fizera quando saira do gabinete de Dumbledore, a figura desenhada nos vidros pareciam querer dizer algo, como se fossem mudas porém reveladoras.
_Eu não sei Hermione, mas precisamos saber.
_Eu preciso ir até a classe do Tolkien, vem comigo?
_Será que os duelos já acabaram?
_Ah sim, são somente vinte por enquanto.
_Então vamos.
Hermione recolocou o livro na estante em que o encontrara e ao lado de Harry partiram para o terceiro andar.
Poucos alunos andavam pelos corredores. No terceiro, porém, muitos de Corvinal estavam em frente a sala do Prof.Flitwick, inclusive Cho Chang que logo veio falar à Harry.
_Te espero depois Harry - Hermione disse partindo para a sala de Tolkien.
Harry olhou para Cho, ela parecia timida.
_Vamos duelar não? - perguntou sem saber que assunto puxar.
_Sim, vamos, espero que seja um bom duelo...
_Ah, também...porque vocês estão aqui? - Harry se referiu aos membros de Corvinal.
_Definimos o time de quadribol hoje, a maioria está aqui para saber se passou nos testes...
_Quem é o novo capitão?
Cho sorriu. Imediatamente a resposta veio à Harry.
_Parabéns.
Em um impulso que desconheceu abraçou Cho e ela tão pouco desfez, os dois pareciam querer ficar abraçados por muito mais tempo do que realmente ficaram.
Quando se afastaram Cho sorriu novamente.
_Obrigada Harry.
_De nada.
_Bom, preciso ver como ficou o time, espero mesmo ver você.
_Também.
Assim Cho se voltou para os alunos de Corvinal que haviam começado a adentrar a sala de Feitiços. Uma criatura nasceu dentro de seu estômago, não acreditava que ela havia gostado, que poderia lhe corresponder.
_Harry! - Hermione o chamou tirando-o desse sonho que tanto quisera.
Harry se adiantou até ela.
Hermione deu dois toques na porta e esperou a resposta.
_Pode entrar - a voz de Tolkien disse.
Hermone abriu a porta, a sala estava completamente mergulhada em trevas, não podia se ver nada. Harry foi logo à seguir.
A única fonte de iluminação do cômodo eram algumas velas com chamas verdes que ficavam ao fundo.
_Professor o senhor está ai? - Hermione bastante receosa perguntou, sua voz baixa.
_Ah, Hermione, Harry...entrem, entrem, estou cuidando do Paragoso...
_Onde o senhor está? - Harry indagou caminhando em meio a escuridão sem saber por onde estava indo.
Um feixe de luz rompeu as trevas e ascendeu todas as velas da classe, deixando tudo mergulhado em penumbra. As chamas verdes dançantes iluminando muito pouco o cômodo.
_Fechem a porta por favor - Tolkien pediu gentilmente.
Harry que ainda estava muito perto da porta pensando já estar longe a fechou e se virou para o professor.
_O que é isso?
Ao fundo da classe havia uma gaiola de uns três metros, muito suja aonde dentro ficava preso uma espécie de múmia de um metro e meio e aparência assustadora. Muito sujo de sangue, ratos mortos no chão ao redor, muitos restos do que pareciam ser pequenos pedaços de animais.
Tolkien se virou para a criatura e respondeu, parecendo um pouco satisfeito.
_Pargo Harry, criaturas das trevas, estava o alimentando, no escuro, muito mais fácil quando não se tem luz. Vocês o verão em breve, bom, o que desejam?
Hermione que como todas as garotas parecia fascinada com a beleza de Tolkien o olhava com ar sonhador.
_Tudo bem Hermione? - Tolkien perguntou e ela parecendo um pouco envergonhada voltou a si.
_Ah, me desculpe, eu vim lhe perguntar professor, se poderia nos falar sobre a Arena das Almas Perdidas...
_O que você gostaria de saber?
_Há algo além da chave que protege a arena? Feitiços, encantamentos, magias negras ou qualquer coisa que possa impedir alguém de entrar lá?
Tolkien com sua mão direita lhes mostou uma mesa de alunos para que se sentassem.
Harry e Hermione se sentaram e no mesmo instante o professor puxou para si uma cadeira ao canto, aonde se acomodou.
_Escutem o que vou dizer, acho que ninguém mais vai repetir isso.
A Arena das Almas Perdidas é muito bem protegida por quatro encantamentos , sendo o último o mais difícil de ser quebrado.
Helga Hufflepuff fez mais do que abrir a Arena, ela a selou com os poderes de Salazar Slytherin, Goddric Gryffindor e Rowena Ravenclaw, além é claro, do seu próprio poder.
Cada poder desse corresponde há uma sala mágica protegida por encantamentos, são quatro salas, tendo quatro fundadores. Para se chegar à Arena tem de se passar por essas quatro salas com uma espécie de equipe, contendo pelo menos um aluno de cada casa de Hogwarts.
Somente um aluno de Corvinal podera entrar na sala de Rowena Ravenclaw e assim quebrar o encantamento posto por ela, seguindo adiante, após as quatro salas virá o teste da chave secreta e finalmente a Arena obtendo dessa forma o prêmio...
_Você sabe qual é esse prêmio? - Harry o interrompeu não querendo deixar a chance escapar.
_Não, acho que ninguém além de Helga Hufflepuff sabe...
Harry também gostaria de perguntar a opinião de Tolkien sobre o caso do assassinato de Peter porém seria muita falta de sencibilidade mencionar isso quando principalmente ele parecia já ter em parte esquecido.
_Mas com quem você acha que poderia estar a chave? - Hermione indagou.
As luzes se apagaram novamente e Tolkien disse, mesmo em meio ao escuro:
_Não, não tenho idéia...

A noite veio à seguir da conclusão da tarefa de Feitiços e o dia seguinte se levantou com um grandioso e dourado sol no majestoso céu, os alunos para mais um dia se puseram de pé para que enquanto houvesse paz estudassem.
Harry e Hermione partiram para a mesa de Grifinória para o café da manhã pouco depois que suas mochilas estavam prontas.
Hermione logo que adentrou o salão foi levada por Gina e Parvati à um canto, enquanto Harry rumava para se sentar com Neville, Simas e Lino, uma voz o chamou não tão longe dali, parecendo ansiosa.
_Harry, aqui!
Ele se virou, o corredor que trazia os membros de Corvinal para o salão principal estava vazio exceto pela presença de Cho. Sem demoras foi até ela, ninguém os estava reparando.
_Harry, você acha que nós...que nós podemos...
_Sim! - Harry a interrompeu. Cho alargou um imenso sorriso em seu rosto e Harry lhe partiu para o que tanto desejava experimentar, um beijo.
Cho não recuou e pareceu corresponder imediatamente o desejo, dessa forma juntos se beijaram, o primeiro beijo não somente de toda a vida de Harry, mas sim com a garota que ele mais gostava, com quem ele tanto sonhara ficar.
_A gente se vê Harry, a gente se vê - Cho se despedindo partiu para a mesa de Corvinal em um grande sorriso de satisfação.
Harry sabia que seria bobo, mas um desejo lhe parecia ter dominado a alma, como se jamais fosse parar de ser feliz dali pra frente, tudo fora muito bom.
Logo que o café da manhã acabou, os alunos do quinto ano rumaram para mais uma aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, que para o pensamento de Harry, deveria ser sobre aquela espécie de múmia que vira na sala de Tolkien noite passada.
_Sentem-se, sentem-se! - Tolkien ordenou parecendo eufórico.
A turma já estava em perfeita ordem quando ele retirou de uma sala escondida daonde aparecera no primeiro dia e trouxe à todos a gaiola suja de Paragoso, que naquele instante estava coberta por um grande pano vermelho com estrelas amarelas.
_Hoje vocês terão uma boa aula de Defesa Contra as Artes das Trevas! - Tolkien prometeu com energia.
STRACK!
Ele estralou seus dedos e todas as luzes da sala se apagaram, causando alguns rápidos gritinhos das alunas mais amedrontadas
STRACK!
A porta ao fundo da classe que era a única fonte de iluminação se fechou e foi trancada.
A sala estava completamente escura, exceto por dois olhos vermelhos que se moviam muito distantes.
_PARAGOSO! - Tolkien anunciou retirando o pano com rapidez e as chamas verdes deixaram a classe em penumbra, a escuridão era quase total. - Pargos são criaturas que somente podem abrir seus olhos na escuridão, este ainda é novo, mas um Pargo adulto pode sulgar sua energia pelos olhos.Todos são fracos à luz, em compensação a isso, de noite eles tem uma visão extraodrinária. A tarefa de vocês será se defender desse Pargo, abatê-lo, provarem para mim que conseguiriam se defender. Porém, antes, quem poderia me dizer qual o melhor feitiço?
_Patrono! - Hermione respondeu imediatamente.
_Correto Srta.Granger, cinco pontos para Grifinória...Como para os dementadores, o Patrono, como tenho certeza de que vocês estão vendo em Controle da Magia é um feitiço muito avançado que além de protegê-lo pode retirar energia de um adversário, fato que vocês precisarão me mostrar agora...
Muitos se entrolharam apreensivos e pouco confiantes, Pargo dera uma péssima impressão de inicio.
_Levantem-se! - Tolkien pediu e em seguida todos se levamtaram.
STRACK!
As mesas e carteiras foram se arrastando em silêncio para os cantos da classe deixando com que o centro ficasse totalmente livre.
_Agora, quero todos encostados nas paredes, com excessão de você Srta.Granger, quero que seja a primeira a nosa demonstrar...
A sala estava tão escura que os alunos somente percebiam que haviam chegado ao canto da classe quando sentiam que não poderiam avançar mais.
_Aqui Srta.Granger...
Um símbolo de fogo em forma de leão surgiu no centro da classe.
_Por favor, fique sob o símbolo e não se assuste...
Hermione apanhou sua varinha e rumou para o símbolo de fogo aonde quando parou escutou um estralo no teto da sala como se estivesse preste a cair e no momento seguinte uma cúpula de ferro gigantesca despencou lhe deixando bem dentro.
Dois olhos vermelhos entraram vagarosamente na cúpula. Hermione a cada segundo tremia e tremia mais e mais, somente a lembrança de saber que estava dentro de um local de ferro trancada com uma múmia lhe dava pavores.
_Use o feitiço que quiser Srta.Granger mas repila o Pargo antes que ele lhe possa atacar. Quando o tiver deixado inconsciente no chão será substituida por outro aluno.
No três abrirei a gaiola, prepare sua varinha. Um...
Hermione respirou fundo.
_Dois...
Ergueu sua varinha com o coração disparado.
_TRÊS!
_LUMUS SOLEN! - berrou projetando um raio que iluminou toda a criatura. - Expecto...
Bum!
O Pargo dera um salto do chão e estava se segurando no alto das barras, parecendo ameaçador.
_DEPULSO! - Hermione gritou e um raio cruzou a cúpula e desapareceu. Paragoso já desaparecera, seus olhos vermelhos estavam em outro lugar agora.
_Action Perina! - um jato dourado foi até o Pargo que pulou novamente do chão para as barras. - Expelliarmus! - Hemrione berrou. - Rictusempra! Effigy! Impedimenta!
A criatura havia desviado de todos os feitiços, Hemrione estava cansada demais para continuar, caiu desmaiada para o susto de muitos.
_Não! - Harry gritou erguendosua vrinha em idreção ao Pargo e trovejando: - EXPECTO PATRONUM!
_Harry Potter avante! - Tolkien ordenou e em seguida uma porta de ferro surgiu na cúpula deixando-o assim poder entrar.
_EXPECTO PATRONUM! - um feixe de luz prateada atingiu os olhos vermelhos porém nada lhe causou. - Lumus! - Harry enunciou em direção ao corpo de Hermione que estava desmaiada, havia sangue ao redor e seu rosto estava coberto por sangue.
BAM!
O Pargo avançara para Harry lhe atirando longe com extrema força. Quando abriu seus olhos viu que a criatura lhe vinha para atacar, jogou seu corpo de lado desviando, avistou uma feixe po perto, a varinha de Hermione, a apanhou e se lembrou do momento em que beijara Cho pouco tempo atrás, uma felicidade imnesa o preencheu, ele fechou seus olhos para se lembrar da imagem e depois os abriu para vociferar:
_EXPECTO PATRONUM!
Dois raios prateados sairam das duas varinhas que estavam em sua mão e foram ganhando forma, quando já compeltos atacaram com ferocidade o Pargo que rugiu de dor e foi abatido com sucesso.
STRACK!
A cúpula desapareceu, a porta ao fundo da classe se abriu novamente, as carteiras retornaram ao local normal e os alunos foram as preenchendo.
Tolkien foi até Harry e lhe deu um sapo de chocolate como Dumbledore fizera em seu sonho com os dementadores.
_E Hermione, vai ficar bem? - perguntou ele à Tolkien que foi até a mesma caixa que retirara as poções com líquidos negros para Rony e Malfoy e apanhando um frasco contendo um líquido dessa vez vermelho e despejou na boca de Hermione que abriu seus olhos de repente e se pondo de pé parecendo energética pediu sua varinha. Harry lhe a entregou.
_Está tudo bem Srta.Granger, nada lhe aconteceu de grave...
A sineta tocou alguns minutos após.
Os comentários foram cobrindo as conversas dos alunos do quinto ano até chegarem a casa de Hagrid para uma nova aula de Trato das Criaturas Mágicas.
Hagrid no inicio da aula informou que deveria partir com Minerva para visitar alguns parentes em uma cidade muito distante prometendo trazer de terras diferentes novas criaturas e mais aprendizados.
_...a Profa.Grubbly estará me substituindo nesse periodo.
Hoje, darei uma aula especial de despedida, apresentando-os aos Hortrumps, uma das criaturas mais fascinantes de todo nosso mundo. Espero que gostem, pois não será por toda uma vida que verão seres tão sagrados como este...

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