A ARMADILHA



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Dumbledore se virou para Harry e lhe segurou o braço agitado.
Harry desviou seu corpo para o diretor e em meio a aquela triste guerra os olhos foram fitados, ambos demonstravam vontade de vencerem os seus maiores desafios e derrotarem todos ali.
_Quando disser três toque o anel e partiremos, toque o anel Harry, você me entendeu?
Harry balançou a cabeça positivamente em sinal de entendimento e ouvindo com muita dificuldade a contagem do diretor ao escutar o enunciamento do número três tocou o anel na mão do bruxo e sentiu novamente uma alvancada lhe puxar pelo umbigo, a dor era muito maior do que qualquer que já sentira em uma viagem mágica daquela forma.
Pode ver vários locais diferentes de relance.
Assim que a dor cessou, abriu seus olhos que naquele momento lacrimejavam e vendo que estava estatelado no chão se pôs de pé para ver além de muitas montanhas negras a maior concentração negra de bruxos que poderia existir.
Havia inúmeras torres negras espalhadas por todos os lugares, muitos cemitérios, um exército que marchava em meio a várias criaturas de fogo, muitos centauros, dementadores, criaturas deformadas com arcos e flechas, outras com lanças, muito sangue e dor espalhados pelos terrenos que na escuridão se perdiam. O céu negro era coberto por raios devastadores, o vento quente parecia a cada minuto ali queimar mais e mais cada parte da pele.
_Devemos ir Harry, sem tempo a perder...
Dumbledore fitou Harry e parecendo furioso apontou com a mão de seu anel que brilhava mais que nunca para a maior das torres aonde da outra vez Voldemort surgira.
_Ali está o orvalho que sustenta todo esse império, ali está o destino de tudo...
_Como chegaremos lá professor, todos esse bruxos, criaturas...
_Chegaremos Harry, chegaremos...o jogo está posto, as peças se movem...
_E Hogwarts, como todos...
Dumbledore se virou para Harry e profundamente agitado falou:
_Eu já previa isso Harry, desde o final do ano vim trabalhando em um feitiço forte o bastante para repelir o ataque de comensais ou qualquer criatura das trevas, infelizmente esse feitiço somente tem funcionamento quando estou no castelo...
_Mas o senhor não está lá neste momento, como os comensais...
_Eu não estou lá Harry – Dumbledore o interrompeu - Mas pude fazer com que o feitiço está noite chegasse a sua perfeição, tudo foi uma armadilha...
_Mas..., o senhor montou essa armadilha?
_Sim Harry, montei...descobri há alguns dias que para o encantamento funcionar sem minha presença precisava executá-lo contra as forças das trevas, algo que realizei agora pouco, antes de deixarmos os castelo, o encantamento há partir daquele momento funcionara quando não estiver lá...
_E o que acontecera aos comensais quando o encantamento tiver sendo realizado?
_Ah não Harry – Dumbledore disse em voz baixa. - Voldemort já sabe do encantamento, é claro que não até poucos minutos atrás, mas garanto que os comensais já deixaram meu castelo, Tom não os deixaria morrer...
_Então tudo ficara bem?
_Certamente, a armadilha foi muito bem planejada, jamais os comensais poderiam ferir algum aluno diante dos diretores das outras escolas e de meus professores, Voldemort se mostrou muito imprudente...
_O orvalho professor – Harry mudando de assunto desviou seus pensamentos para o exército abaixo. - Na torre, como chegaremos lá?
Dumbledore olhou para o céu negro e com pesar disse, fitando Harry com tristeza.
_Teremos de lutar Harry, e teremos de lutar bravamente...
_Não! - Harry negou no mesmo instante. - Não conseguiremos, existem milhões de criaturas e bruxos lá embaixo, jamais conseguiremos atravessar...
_Conseguiremos Harry, mas devo lhe alertar que seremos separados e receio que para sempre...
Harry sentiu seus joelhos cederem por um momento.
_Como assim professor?
_Ali Harry... - Dumbledore disse apontando para uma ponte toda feita de pedra com muitas torrezinhas com criaturas negras que se moviam, pareciam grandes dragões.
Do outro lado da ponte havia a torre aonde estaria o orvalho.
_Você seguira por lá Harry, chegara a torre central e terá de pegar o orvalho...
_Mas o que eu farei com ele, o senhor disse que iriamos levá-lo a aquela bruxa da familia...
_Levaremos Harry, mas terei de armar outra armadilha para que consegamos nosso objetivo.
_Outra armadilha, que armadilha?
_Do outro lado do terreno há uma torre aonde se concentram os maiores bruxos e criaturas já conhecidos, eu mesmo não sei o que há por trás daquelas montanhas, mas receio que ninguém jamais volte vivo de lá, atrairei para lá todo o exército e enquanto você atravessa a torre, evitarei que alguém o perceba...
_Mas e se na torre, protegendo o orvalho...
_Estiver Voldemort? - Dumbledore completou parecendo não se importar.
_Então finalmente você terá de lutar, lutar contra ele Harry, terá de se arriscar...
_Mas senhor, eu não posso, eu não conseguiria...
Dumbledore apontou sua mão direita para o exército e subindo em uma das rochas mais altas dentre todas falou.
_Não há mais tempo a perder Harry, todo nosso mundo depende desta armadilha, contarei com você...siga pelo corredor, estarei o protegendo aonde estiver, acredite em mim...
Dumbledore pulou da rocha e Harry se adiantou aparvalhado com o que o diretor fizera.
Com sua mente trabalhando quase que sufocadamente viu uma ave vermelha surgir do céu e em um pio mergulhar rocha abaixo, levantando a seguir o alto diretor que agora partia para as trevas além da montanha.
Harry se virou para rumo aonde estava o imenso corredor de pedra protegido pelos dragões e em meio as rochas as atravessou e seguindo por dentre várias caveiras, tropeçando em algumas, chegou a entrada do corredor.
Pode reparar que os dragões antes de chegar ao corredor se mantiveram petrificados.
Com sua varinha em mãos parou em frente ao corredor e olhou.
Havia muitos archotes de fogo manchados por sangue, nas paredes de pedra, muitas mensagens, no chão, ossos podres e uma escuridão cegante, tornando impossível se avistar o seu final.
Querendo sair o mais rápido que pudesse dali, Harry adentrou o corredor e um guincho do lado de fora quase o ensurdecedou, os dragões haviam ganhado vida novamente.
A entrada do corredor foi coberta por uma espécie de visgo do diabo e mais guinchos anunciaram a todos os dragões a chegada de um estranho.
Harry saiu a correr e antes mesmo que pudesse chegar a um metro a parede do lado direito de seu corpo explodiu e três dragões rabo-córneo-húngaros adentraram.
_PROTEGO! - berrou no mesmo instante que três jatos de fogo lhe foram disparado.
Com a força da pancada, seu corpo foi arremessado longe, as paredes foram se explodindo e os dragões, cada um maior que o outro, foram adentrando o corredor.
Harry correu até um dos buracos abertos e olhou para baixo, havia muito distante, um rio de fogo, o mesmo rio em que vira Dumbledore morrer.
Cogitando a idéia de se jogar do corredor abaixo se virou e mais de dez dragões atiraram inúmeros raios de fogo, sem chance de sobreviver, pulou do corredor sabendo que morreria.
O ar parecia esquentar a cada segundo, logo que se jogou do corredor os raios de fogo explodiram o local aonde estava há poucos segundos.
O corredor foi se despedaçando, as imensas pedras caiam em seu rumo, iriam lhe atingir antes que chegasse ao rio de fogo.
No momento seguinte, os dragões alçaram vôo e explodindo as pedras com verdadeiros turbilhões de fogo voaram em sua direção para atingi-lo.
Zum!
Harry sentiu algo lhe segurar pelas costas, assim que olhou para cima viu o rosto furioso de uma criatura já muito conhecida.
´´ Bicuço`` - lhe veio a mente.
Com um pulo subiu nas costas largas da criatura e abruptamente a ave rasgou o céu em direção a torre extremamente distante. Os dragões o perseguiam pelo céu.
_EXPELLIARMUS! - berrou quando um raio de fogo veio em seu rumo e com o feitiço fez com que os dois jatos explodissem.
Bicuço desviou de dois dragões em uma manobra extraordinariamente arriscada e Harry vendo que três dragões muito perto lhes alcançavam gritou:
_DESNERIUS! - uma vontade incontrolável de se salvar lhe preencheu a mente e naquela esperança um raio dourado atingiu o primeiro dragão que rodopiou no ar e atingindo outro dragão caiu no rio de fogo.
_VAMOS BICUÇO, VAMOS VOAR DE VERDADE!
A ave deu um guincho de aprovação e fugindo de sete raios que naquela altura explodiam nas torres causando verdadeiras destruições, foi rodeando a primeira torre fazendo com que as explosões de fogo rodeassem a construção lhe estourando ao meio.
_A TORRE, BICUÇO, PRA DIREITA!
Bicuço virou com velocidade enquanto que a metade da torre atingida despencava do céu para o rio de fogo.
_ALI, ESTAMOS CHEGANDO!
Harry olhou para trás e pode ver que haviam ganhado distância, somente um dragão vinha se aproximando.
_QUANDO CHEGARMOS NAQUELA TORRE, VOCÊ ME ATIRA PERTO DO CHÃO E ENTÃO PODE PARTIR...
Harry antes que pudesse concluir foi atingido por um jato verde e sendo jogado da ave sentiu outra pancada que o fez perceber que Bicuço já o apanhara novamente.
_ESQUERDA!
A criatura virou para esquerda e mais de cinquenta raios verdes foram explodindo na segunda torre, seguido ao final de várias bolas de fogo que foram destruindo todas as paredes de pedra.
A segunda torre começava a cair naquele exato momento.
_BICUÇO ALI, NAQUELA TORRE!
Bicuço subiu em velocidade ainda maior para a torre central e assim que alcançaram a janela mais alta, Harry lhe disse:
_ME APROXIME DA JANELA!
A ave se aproximou da janela e Harry sem demora pulou para dentro do cômodo podendo ver dali a criatura partir em meio ao escuro céu domado pelos raios.
Se virou e percebeu aonde caira, não havia nada, era apenas uma sala circular vazia com uma escada que levava ao andar abaixo. Ao topo, um sino.
Harry com a varinha ao alto começou a descer pela escada observando tudo ao redor, assim que chegou ao fim, pode ver dois bruxos encapuzados que guardavam um corredor cheio de grades aonde inúmeros bruxos estavam presos.
Com cuidado terminou de descer a escada e se virou para apanhar outra que levava mais abaixo.

_AVEDA KEDAVRA! - uma voz bradou e um jato verde atravessou o corredor .
Harry se jogou no chão com ligeireza fazendo com que o feitiço estourasse na parede.
_CORRA, TOQUE O SINO, AVISE QUE TEMOS ESTRANHOS!
Um dos dois bruxos subiu por uma escada escondida por detrás de uma parede enquanto o outro atravessava o corredor rapidamente.
Harry se levantou e correu para a escada ao lado, descendo os degraus com estrépido se jogou nos últimos e rolando no chão pode ver um raio vermelho passar ao lado de sua orelha.
_AVEDA KEDAVRA! - o mesmo bruxo bradou novamente.
Harry pulou atrás de uma mesa cheia de objetos estranhos e o raio explodiu em um vidro aonde havia vários olhos que piscavam e mudavam de cor.
_ESTUPEFAÇA! - berrou e um jato vermelho foi de encontro com um dourado do bruxo.
Aproveitando a pouca vantagem, saiu a correr pelo corredor cheio de grades e pode ver várias criaturas negras escondidas em um canto enquanto devoraram algo que pareciam olhos.
_SE RENDA, NÃO CONSEGUIRA ESCAPAR!
Harry se virou e mirou sua varinha com perfeição para a cabeça ocultada pelo capuz.
_DESNERIUS! - vociferou.
Harry sentiu seu corpo ser jogado para trás enquanto que nada saia de sua varinha.
_CRUCIO! - o bruxo berrou e assim que o raio ficou há centímetros de atingir Harry um raio dourado dissipou a maldição e atingiu o bruxo com uma pancada cavalar, fazendo-o em um grito de dor ser jogado com extrema força para trás.
Harry se levantou e cambaleando desviou de um raio atirado pelo outro guarda.
Com bastante vantagem desceu a próxima escada que avistou e chegando a uma sala aonde havia várias portas entrou logo na segunda.
Trancou-a e correu para o fundo da sala, parecia ser um bar como o Caldeirão Furado.
Assim que chegou ao centro da sala várias velas se ascenderam revelando inúmeros corpos por todo o lado, não sabia se estavam mortos ou se apenas dormindo.
Sem fazer barulho se virou para a porta.
_DESNERIUS!
A porta explodiu e o mesmo raio, porém muito menos forte atingiu Harry no peito jogando-o bem em meio aos corpos.
_AVEDA KEDAVRA!
Harry com o peito doendo viu o jato verde vindo em sua direção e sem que tivesse ar e forças para revidar fechou seus olhos não suportando o sofrimento.
Esperando pela maior dor que poderia sentir viu o raio atingir o corpo ao seu lado.
Abrindo seus olhos apontou sua varinha e resistindo muito mais a dor que sentia trovejou:
_EXPELLIARMUS!
O raio de fogo atingiu o bruxo arremessando-o para trás e com extrema força que parecia ter sido redobrada Harry saiu a correr pela sala e atravessou a porta trancando-a.
Com o coração acelerado e grato por ter tido tanta sorte chegou ao fim do corredor e se viu diante de dois que poderia seguir, sabendo que não tinha tempo a perder prossegiu pelo esquerdo e apanhou a escada do lado direito já que neste caminho havia duas opções também
O bruxo parecia tê-lo perdido.
Parando para respirar um pouco pode ouvir o sino que ainda tocava, deveria achar o orvalho de Midna o mais rápido que pudesse, o sinal dado pelo bruxo atrapalharia todos os planos de Dumbledore.
Sentando ao chão, olhou para cômodo aonde estava, não havia luz alguma, era retangular e havia apenas um sinal na parede ao fundo, em forma de caveira.
Não querendo mais perder tempo se levantou e rumou para o sinal, apontando sua varinha para a caveira, uma espécie de água verde foi rodeando a figura até completá-la e deixá-la vizivel.
Sem nem ao menos querer, sua voz saiu de sua boca dizendo em língua de cobra palavras que desconhecia.
A água se tornou prateada.
´´ Sangue `` - a mesma voz que escutara no seu segundo ano pelos corredores de Hogwarts lhe veio a mente.
Harry escutando passos que mostravam a chegada de não somente um bruxo, mas de vários, levou sua varinha na altura do pulso e enunciando um feitiço cortante fez um pequeno corte.
Com os dedos de sua mão direita molhou a figura da caveira com o sangue e a água de prateada se tornou vermelha.
A parede enunciou um estampido ensurdecedor e os passos aceleraram rumo ao cômodo.
A caveira foi se abrindo revelando uma passagem para um novo corredor.
Harry atravessou a passagem e novamente sem querer sua voz enunciou palavras ofidioglotas. Vários bruxos chegaram ao cômodo antecessor e a parede se fechou com extrema velocidade, deixando-os do outro lado.
Harry se virou para o corredor e quase que mal conseguindo suportar o frio saiu a correr pelo escuro, não conseguia enchergar nada, somente uma luz azul ao fundo. Passado vários minutos e arfando enquanto que o frio somente vinha piorando chegou a uma sala circular aonde várias chamas azuladas flutuavam. Ao centro, havia uma águia toda feita de cristal aonde presa ao bico estava uma esfera com um liquido brilhante.
Harry se aproximou da águia levou sua mão a esfera com os olhos fechados pois o brilho era extremamente intenso.
Com sua mão ardendo somente após alguns segundos segurando-a , a retirou e sentiu seu corpo queimar por dentro, como quando usara o anel, seu umbigo sofreu novamente uma alvancada dolorida e parecendo todo seu corpo estar sendo furado caiu em um chão frio.
Estava novamente na torre com sino, o gigantesco objeto ainda soava.
Com um barulho ensurdecedor Harry sentiu uma mão lhe puxar pelo colarinho e colocá-lo de pé.
Pronto para lutar caso fosse um outro bruxo encapuzado virou sua varinha e antes que pudesse enunciar qualquer feitiço ficou defronte a Alvo Dumbledore, os dois se encarando.
_Vejo que conseguiu Harry.
Harry lhe mostrou a esfera.
Dumbledore sorriu, a apanhou e a ocultou em uma pano vermelho que parecia ter vida.
_O império de Vodemort irá cair Harry, não restara mais nada em poucos minutos, devemos partir se quisermos sobreviver...
Harry concordou de imediato, não queria ficar nem mais um segundo naquele lugar.
Harry e Dumbledore pularam torre abaixo não se importando se cairiam no rio de fogo, antes que pudessem sentir o calor aumentar excessivamente uma ave vermelha passou em velocidade e Dumbledore lhe segurou, Harry logo ao lado, Fawkes, a fênix do diretor aparecera para salvá-los.
_Se jogue Harry, vá, se jogue, eu lutarei...
_Mas Voldemort...
_Eu lutarei Harry, agora vá...
Dumbledore soltou a mão de Harry da fênix e uma criatura extraordinária, toda feita de ossos de fogo com um chicote nas mãos, do tamanho das maiores das torres ficou cara-a-cara com o diretor, os dois se encarando.
Harry pode ver Dumbledore com muita dificuldade através das montanhas lutando e conseguindo fazer com que a criatura fosse novamente jogada ao fogo, porém, juntamente com ela, o bruxo também partia.
Se pensar, soltou sua mão de Fawkes e se jogou em meio aos rochas, aonde foi rolando, as torres despencavam sobre os exércitos que naquele momento definhavam e explodiam em chamas com exceção dos comensais que pareciam intactos.
Harry correu em meio ao chão que se dividia com ligeireza rumo a ponte em que Dumbledore caira.
Assim que atravessou uma série de criaturas com espadas e rostos todos deformados chegou ao inicio da ponte que ligava a torre central, a única que ainda não começara a destruir e naquele momento Dumbledore montado em bicuço surgiu em meio as pedras que explodiam no rio de fogo elevando inúmeros turbilhões que chegavam ao céu de tão altas.
_HARRY VÁ, VÁ EMBORA!
Fawkes desviou de vários turbilhões de fogo e mergulhou seguindo bicuço, Dumbledore pulou da ave até a ponte.
O monstro feito de fogo resurgiu das chamas e tanto o bruxo quanto a criatura se encaram.
Harry não querendo desviar sua atenção de Dumbledore não evitou olhar para uma grande explosão que parecia dominar todos os terrenos. O chão ao seu pé se dividia e as torres que despencavam no fogo pareciam somente aumentar o nível do rio.
Os dragões no céu desviavam dos turbilhões, as criaturas eram tragadas pela terra enquanto que centauros e dementadores fugiam pelas montanhas na busca a se salvarem.
_FUJA HARRY, VÁ PARA AS MONTANHAS, LOGO PARTIREMOS!
Dumbledore naquele exato momento, enquanto desviara sua atenção da criatura, foi atingido com extrema brusquidão e jogado no rio de fogo.
Harry não acreditando no que acabara de ver correu até a ponte e viu a figura alta do diretor caindo, a cena parecia eterna, como no sonho que vivera, os olhos de ambos se encontraram como havia sido nas montanhas acima.
Com suas mãos trêmulas Harry empunhou sua varinha e se voltou para a criatura de fogo, seu desejo era de destrui-la.
Dando uma última olhada no rio de fogo pode ver Fawkes passar de relance e sumir por debaixo da ponte.
Se sentindo com o maior ódio que pudera jamais pensar em atingir, apontou sua varinha para o monstro de fogo extremamente pronto a derrotá-lo e o pior dos feitiços lhe veio a mente.
_POTTER, JÁ BASTA!
Harry se virou como se cada partícula de seu corpo tivesse se eletrocutado e ficou cara-a-cara com o bruxo que tornara sua vida uma verdadeira guerra sem limites.
Lorde Voldemort estava a sua frente, há poucos metros de distância, a varinha apontada para o seu coração, pronto a matar quem o tanto impedira de se tornar o maior bruxo de todo o mundo.
Sem que Harry pudesse transferir sua raiva da criatura para o bruxo a sua frente, foi surpreendido pela agilidade.
_AVEDA KEDAVRA!

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