Pondo o Plano em Ação



Pondo o Plano em Ação

-Muito bem. Como vamos fazer tudo isso? – Moody exibia um brilho estranho nos olhos.
-Deixem os vampiros comigo. Sei muito bem como lidar com eles. – Harry sabia que não tinha outro jeito, faria o que tinha feito na casa de Hepzbá Smith.
-Mas Harry. Você vai ficar muito fraco. – Hermione sabia o que o garoto planejava – Se com aqueles vampiros já ficou cansado, contra o exército que está aqui você vai ficar sem energia alguma.
-Mione, confie em mim. Estarei bem o bastante para colaborar pra batalha ainda.
-Mas, Harry...
-Nada de mais. Você sabe que não tem outra solução.
-Certo. Mas o que faremos com os inferi? Mesmo você usava fogo contra eles. – quem falou dessa vez foi Rony, imaginando a batalha como um grande tabuleiro de xadrez.
-Não tenho certeza do que fazer. O que pensa, mestre?
-Também não sei. Imunidade ao fogo é a maior arma que poderiam ganhar. – Mahcsid procurava uma solução em sua mente, mas nada vinha.
-Eu sei o que devemos fazer. – Hermione tomou a palavra – Do mesmo jeito que Voldemort usa magia negra para dar vida aos corpos, deveríamos usar magia para inanimá-los.
-Mas o feitiço é complicado. – emendou Mahcsid – quase ninguém seria capaz de fazê-lo. E não poderíamos inanimar a todos.
-Claro que podemos. – Moody esboçava um sorriso e seu olho mágico girava loucamente – É brilhante, Granger. – ninguém mais parecia entender. Harry concordava com seu mestre. Sabia que tinha um feitiço para retirar o ímpeto que Voldemort, como excelente necromancer, colocava neles.
-Mahcsid e Harry. Não estou falando de acabar com a magia dele. Isso vocês fazem depois da luta. Vamos apenas imobilizá-los. Qualquer aluno do terceiro ano é capaz de fazer um feitiço de imobilização de corpo, como um mobilius totalus. E podemos até mesmo enxotá-los. Um simples vingardium leviosa servirá neles.
-Um grupo bem posicionado numa das torres do castelo poderia tomar conta disso. Não será exatamente difícil, pois não precisa ter precisão. Eles virão em massa. Enquanto isso, Potter dá seu jeito milagroso nos vampiros.
-Farei isso da entrada da floresta, para não ser visto. E de lá, sairei escondido para Hogsmeade para roubar a chave.
-Vou com você. – Adicionou Rony.
-Eu também. – Hermione.
-Certo. Ninguém mais deve vir. – concordou Harry. – Usaremos máscaras e roupas que ocultem nossas identidades. Não quero Voldemort querendo vingança pessoal contra vocês dois.
-Enquanto isso ainda sobrarão as outras criaturas e os comensais. – aquele plano era maluco para McGonnagal. Mesmo que tudo aquilo desse certo, ainda haveria um exército enorme. Potter podia estar diferente, mas acabar com todos os vampiros? E perderia metade dos aurores para manter os inferi afastados.
-Por isso teremos que ser rápidos. – comentou Harry, com um sorriso maroto – E quanto às criaturas, os centauros cuidarão da maioria. O grupo encarregado dos inferi também deve lançar patronos. Mas lembrem-se. Os comensais conseguem defender os dementadores de patronos. Portanto, se estiverem juntos, não percam seu tempo. Ataquem os comensais.
Agora tinham um plano. Um plano maluco, que quase não tinha chances de funcionar. Os quatro garotos saíram para a torre da Grifinória para se preparar. O ministro entrava furioso na sala da diretora para tomar satisfações e acabaria ouvindo um plano completamente maluco, onde três pessoas que nem ele sabia quem eram roubariam a chave das mãos do lorde das trevas. Acabaria concordando sem outra alternativa melhor.
Chegando no dormitório (vazio, pois os alunos do sétimo ano da Grifinória queriam ajudar na defesa) Rony perguntou ao amigo:
-Acha mesmo isso tudo possível?
Gina e Mione pareciam pensar a mesma coisa, mesmo não querendo se manifestar.
-Não sei. Mas não temos outra possibilidade.
-E como planeja roubar a chave? – perguntou Mione. Harry, usando legimência, sabia que ela não perguntara na frente dos outros, temerosa da resposta.
-Não faço idéia. Teremos que improvisar, como sempre. O problema é que não sabemos como está sendo usada ou vigiada.
Harry deixou seu arco, levando consigo apenas a espada e a varinha. Precisava de mobilidade maior para o que faria. E provavelmente combateria comensais, contra os quais, as flechas não teriam tanta utilidade.
Dobby veio avisá-los que o exército do mal chegara aos portões. Não sem dar um abraço em Harry Potter.
-Dobby muito feliz que Harry Potter estar vivo. – e sumiu, deixando um pacote nas mãos do menino que sobreviveu. Nesse havia três roupas, que pareciam uniformes. Todas brancas, com capuz e uma máscara igualmente branca. Havia um bilhete de Moody:

É um antigo uniforme dos aurores. A roupa não se sujará, permanecendo sempre branca.

Harry se despediu da namorada, que se juntaria à defesa. Por mais que a amasse não poderia impedi-la. De qualquer jeito, se Hogwarts fosse invadida, ela sofreria, então melhor que lutasse.
E foi assim que os três deixaram os aposentos da Grifinória. Chegaram nos jardins do colégio no momento em que o portão era aberto. Rapidamente se encaminharam para a orla da floresta. Hermione já apertava o nó do salgueiro-lutador, mantendo-o parado.
Como esperado, inferis e vampiros invadiram o jardim primeiro. Os vampiros mais rápidos passavam antes pelos grandes portões, afinal esse não era tão grande para todos passarem ao mesmo tempo.
Harry lançou o feitiço antes de cinco pisarem no território da escola. O efeito foi instantâneo. Harry, que logo depois de lançar o feitiço pulou para o buraco ao pé do salgueiro, caiu sentado e ofegante. Voldemort, que observava seu exército, se espantou ao ver aquilo acontecendo com seus vampiros. Todos dizimados em segundos.
-O que diabos está acontecendo? – perguntava nervoso, olhando para a arma na sua mão, que acreditava transformar seus vampiros em bestas invencíveis.
Ao verem aquilo, os aurores e membros da Ordem tiveram esperança renovada. Logo, os inferis que cruzavam o portão eram lançados para trás, caindo sobre os comensais e outras criaturas. Mas sempre se levantavam e voltavam a entrar.
-São muitos! – exclamou Scrimgeour para McGonnagal, que ainda tinha os olhos brilhando pela façanha do seu aluno.
-Sim. Os que estão aqui embaixo devem colaborar até novos inimigos entrarem.
-Mas estaremos expostos. Nesse momento Voldemort deve achar que preferimos nos refugiar no castelo.
-É melhor isso do que deixar os inferi chegarem aqui e nos descobrirem assim. Aí já estaremos encurralados. Precisamos ganhar tempo, ministro.
Logo, todos lançavam feitiços, atrasando os inferi.
Harry se levantou, amparado pelos amigos. Começaram o longo caminho até a casa dos gritos.
-Parem. – passos eram ouvidos. Muitos passos. No sentido contrário. Logo se encontrariam com alguma coisa.
O que vinha à frente era um batalhão de comensais. O da frente, ao avistar os três, levantou a mão, fazendo sinal para os outros pararem. Devia haver, pelo menos, quarenta.
-Rabicho! – exclamou Harry.
-Como soube? E quem é você?
O garoto sabia que não podia se expor. Nem perder tempo.
-Alguém que não gosta de você. Nem dessa sua mão metálica nojenta. – Rabicho começou a rir. Harry, com um simples aceno de varinha, fez a mão desaparecer. – O que é feito por magia, é desfeito por magia.
E começaram uma luta feroz. Os garotos não teriam chances contra tantos comensais. Mas isso não parecia fazer diferença.
-Vamos derrubar o máximo possível agora. – ordenou Harry, que novamente tomava a liderança – É um corredor. Eles não têm como nos cercar. Fiquem atrás de mim que eu os defendo. Se preocupem apenas em atacar. E não acertem o rabicho.
A tática parecia funcionar. Os comensais atrás não tinham como se defender. Não tinham como ver os feitiços que vinham. E Rabicho não os ajudava, pois estava preocupado demais em descontar sua raiva por perder a mão.
Harry habilmente se defendia de todas as maldições, quase não sobrando tempo para atacar. Mas seus amigos faziam um bom serviço. O problema é que tudo parecia a ponto de desmoronar e o caminho atrás deles já estava fechado por causa dos feitiços errados desviados.
Rony e Hermione começavam a cansar e Harry, que já estava exausto, não sabia quanto tempo mais durariam. Dos quarenta comensais, trinta ainda lutavam ferozmente. E os três avançavam aos poucos senão seriam esmagados.
-Deixamos os terrenos da escola. Estamos em Hogsmeade.
-E daí? – perguntou Rony. Mione sorriu.
-Me dê a mão.
-Isso é hora?
-Anda logo. Confie em nós. – o ruivo assim o fez, enquanto assistia Harry dar cabo de Rabicho, com um sorriso de satisfação.
Os olhos de Harry brilharam. Mais um traidor caía. Só faltava mais um culpado pelas mortes de seus amados: Voldemort. Mas sabia que ainda não seria nessa noite que aquela história terminaria. Seu objetivo era outro.
Assim que os amigos desaparataram, Harry lançou um feitiço no teto sobre os comensais. Esses tentaram fugir aparatando. Mas não conseguiram. Harry lançara não verbalmente um feitiço anti-aparatação. O mesmo que usara contra Snape.
Anulou o feitiço, quando o desmoronamento estava sobre sua cabeça e aparatou na casa dos gritos. Rony e Hermione que já estavam lá apenas viram o amigo chegando com uma montanha de terra sobre ele. A terra que estava em contato acabou indo junto na aparatação.
Mais uma vez, ajudaram o amigo a se levantar. Harry viu satisfeito que havia dois comensais estuporados ali. Os que estavam para trás na fila teriam fugido, não fosse pelos amigos. Aquele grupo, liderado por Rabicho, entraria direto no coração da batalha, sem serem vistos.
Acabariam com todas as defesas de Hogwarts antes dos aurores poderem reagir.
-Harry, e se o Rabicho contou sobre as outras entradas para Voldemort? – aquela possibilidade era assustadora para Hermione.
-Ele não fez isso. É um bom oclumente, mas entrei na mente dele quando o acertei. O desespero enfraqueceu sua defesa mental. Ele queria o crédito todo para ele. A ganância deles é o nosso maior triunfo.
E saíram da casa dos gritos. Rony e Hermione estavam preocupados com o amigo. Eles estavam cansados, mas não tinham feito nem metade do esforço que o garoto tinha na luta. Isso sem considerar o feitiço contra os vampiros.
Harry sentia a preocupação dos amigos. Mas a imagem de uma pessoa na sua cabeça aliviava tudo aquilo. Gina purificava seus pensamentos e fazia com que não sentisse nada.
-Hermione. – Rony chamou – veja.
Ele apontava para a perna do companheiro. Sangue escorria por ela.
-Não é nada. Temos que ir logo. Daqui a pouco o exército dele terá atravessado inteiro.
-Deixe-me dar uma olhada. Serei rápida. – o tom de Hermione não deixou jeito de reclamar. Harry mostrou a ferida. Era nas costas. E escorria pelo corpo inteiro até finalmente pingar pela perna. Como a roupa não sujava, não tinha como saber onde era antes de Harry tirá-la.
-Episkey. A ferida melhorou. Mas pode facilmente voltar a abrir. – Hermione falava como McGonnagal.
-Certo. Agora vamos. – comandou o garoto recolocando o uniforme. Os amigos seguiram contrariados.
Do alto da colina avistavam o exército. Era imenso. Não teriam como enfrentá-lo se entrasse inteiro no terreno. Trolls e gigantes urravam de um lado, esperando sua vez. Lobisomens uivavam acompanhados por lobos selvagens. As acromântulas faziam o ninho da Aragog perecer um lugar vazio. Eram centenas, senão milhares.
Ao lado dos comensais, havia bruxos com capas marrons e que carregam um cajado, além das varinhas.
-São bruxos asiáticos. Provavelmente em busca de poder ou movidos pelo revanchismo. – comentou Hermione.
Os dementadores ficavam um pouco afastados dos outros seres.
-Vejam! – chamou Harry – Os dementadores estão afastados. Com certeza incomodam a todos.
Perto dos portões, viam os inferi, quase todos para dentro. Muitos ainda voavam por cima de suas cabeças. Harry então se assustou. Contou doze sombras imensas entre os inferi que tentavam entrar.
-Ele está mandando os basiliscos. Os bruxos precisam ser avisados. Todos morrerão ao olhar para aquelas criaturas nos olhos. Hermione, o Rony não pode aparatar. Use a entrada da bruxa caolha. Avise os bruxos e centauros. Esses podem tentar cegá-las pelo lado, ou ainda melhor, invocar criaturas da floresta. Quem sabe não arranjam um galo.
Hermione apenas concordou e rodou nos calcanhares, desaparecendo com um estalo.
-Agora, meu amigo. É hora do roubo. – comentou o ruivo, com um sorriso maroto. – Como faremos?
Harry observou melhor a cena. Os basiliscos não demorariam a entrar, e pouco depois chegariam aos bruxos. Mione teria que ser rápida. A chave estava no portão do castelo, vigiada de perto pro Voldemort.
-Rony, alguém vai ter que chamar a atenção do Voldemort. Depois o outro, com a capa da invisibilidade, terá que roubá-la. – falou Harry, estendendo a capa ao amigo – Eu cuido da distração. Não se preocupe. Vai ser moleza. Lembra-se de ficar longe dos dementadores. A capa é inútil contra eles.
-Certo. – disse o ruivo, pegando a capa. – Cuide-se. Temo que lá do meio não tem muito o que eu possa fazer pra te ajudar.
-Não se arrisque por mim. Lembre-se que todos dependem do nosso êxito.
-Não se preocupe. Não vou me arriscar nada. Vou apenas passar pelo meio do exército do mau. – sua voz estava tensa, apesar da tentativa de fazê-la displicente.
-Eu te amo, irmão. – E se abraçaram.
-Também te amo, meu irmão. – Rony desistira completamente de manter a voz firme.
-Agora, ao serviço. E lembre-se. Quando pegar a chave, entre no castelo. Estará inalcançável. Pelo menos para o que ainda não entrou.
Dizendo isso, o menino que sobreviveu aparatou para o meio de uma praça, cinqüenta metros longe de umas criaturas que pareciam com uma mistura e aves e dinossauros de pescoço cumprido. Muito escuros e com guinchos agudos.
-Até Nazgul esse desgraçado achou. Sonorus. – adicionou, apontando para a própria garganta. – Voldemort, esse é o seu fim. – sua voz saiu extremamente alta. Imediatamente o silêncio tomou conta. Harry não tinha certeza se fora a menção do nome do mestre das trevas ou o desafio.
Poucos segundos depois os animais gritavam furiosos e comensais riam abertamente. Harry viu rony desaparecendo sob a capa ainda no alto do morro e desejou internamente sorte ao amigo. Agora precisava ganhar tempo.
Logo, cinco comensais o rodeavam. A maior parte do acampamento simplesmente o ignorou.
-Voldemort. É você quem eu quero, seu covarde. – antes de terminar a frase, havia estuporado dois comensais e desarmado um terceiro.
Os outros dois avançaram com fúria. Harry fez o feitiço dos dois rebaterem, voltando contra o outro.
O comensal desarmado voltava. Harry, com um olhar triste deu um fim à vida dele.
-Vai continuar me mandando essas sua marionetes inúteis ou vai lutar feito homem? – Harry viu, com espanto que um basilisco vinha em sua direção. Isso lembrou Hermione. Tomara que ela tenha conseguido chegar a tempo. Os outros certamente já entraram.
Harry fez a terra se levantar ao redor da cobra que se aproximava velozmente. Sabia que conseguiria apenas alguns segundos com isso. Logo os olhos ficariam descobertos.
Empunhando a espada de Godric Grifindor, correu na direção da cobra e com um pulo enterrou-a no crânio do animal. Isso foi suficiente pro exército começar a prestar atenção nele. E logo estava cercado. Gigantes, trolls e os bruxos asiáticos o cercavam, com os dementadores se aproximando.
Sorriu ao ver que Voldemort resolveu vir pessoalmente vê-lo.
-Quem é você? – perguntou quase num sibilo.
-Quem pode te derrotar.
-Há. Os dois que acharam isso acabaram mortos.
-Eu não terei o mesmo fim deles.
-Sabe, você me lembra o Potter. Sem provar nada, apenas com sorte achou que me venceria. Mas eu vi o fim dele.
Harry rapidamente associou o “ver o fim”. Claro. Por isso tem tanta certeza que estou morto. Ele controlava Nagini, estava na mente dela. Viu quando ela enterrou os dentes em mim.
-Dumbledore, por outro lado, era um velho tolo, que achava que existiam coisas piores que a morte. – Voldemort continuou falando, esperando entrar na mente do oponente.
-Arrisco dizer que sou um oclumente bom o bastante para te manter longe da minha mente. Se quiser descobrir minha identidade, sugiro batalhar comigo.
-Por que eu faria isso? Tenho um verdadeiro exército aqui. E você é apenas um.
-Fará isso para provar que é o melhor. Para provar que é o bruxo mais poderoso. Mesmo não sendo.
Voldemort parecia que ia atacar. Mas apenas riu. Uma risada alta e malévola. Levou a mão ao braço e continuou:
-Você tem coragem. Isso eu tenho que admitir. Mas eu tenho uma Hogwarts para invadir. Acha que vou perder tempo com você? – nisso Harry se viu cercado pelos comensais também. Dessa vez, havia mais de vinte. Não tinha como sair dali vivo. Uma parede humana o cercava. Na frente comensais, logo atrás gigantes e trolls irados de um lado, e um exército de bruxos asiáticos do outro. Dementadores ainda rodeavam tudo aquilo. E na sua frente, rindo, Lord Voldemort. – E nem pense em aparatar.
Harry sentira quando Voldemort lançou o feitiço anti-aparatação no local após a chegada dos comensais.
-Agora eu vou para Hogwarts, terminar de conquistá-la. Divirta-se.
E começou a caminhar rumo ao portão, com um corredor se formando para ele e logo se fechando quando as criaturas retomavam sua posições.
-Não o matem, se possível. Quero sua identidade. Mas se tiverem que matar, não desfigurem seu rosto. – e saiu rindo novamente.
Os comensais começaram a provocá-lo. Aquilo os divertia. Harry viu, através da mente dos piores oclumentes, que só entrariam com os dementadores. E isso seria depois do exército asiático.
Logo dezenas de feitiços voavam na sua direção. Juntando as forças que lhe restavam, Harry conjurou seu escudo mais forte. Uma luz vermelha o contornava e logo essa luz começou a crescer, formando um domo ao seu redor. Esse domo tinha o raio um metro menos do que o círculo dos comensais ao seu redor.
Os comensais lançavam feitiços repetidamente, mas todos desapareciam antes de chegar ao alvo.
De repetente um grito e todos pararam.
-Seus incompetentes. – gritava Voldemort, se aproximando do círculo. Ele que soltara o berro que fizera todos pararem – Quem é você, desgraçado? – perguntou dessa vez para Harry, lançava feitiços, que também paravam na barreira mágica do garoto. Harry ofegava. Não agüentaria muito mais. Seu destino estava fadado. Morreria. – E que negocio é esse?
-Um feitiço bem útil, não?
-Seu desgraçado. Armou esse circo todo para me distrair. – os comensais estavam atônitos. Um deles perguntou, indeciso:
-O que aconteceu, mestre?
-O que aconteceu!? Roubaram a chave e o portão está mais uma vez fechado. Esse desgraçado estava só distraindo a gente. Queria te fazer sofrer, mas tenho uma idéia melhor. Vai morrer e servir de exemplo. Avada kedrava.
Harry sabia que seu escudo seria inútil, então o cancelou e se jogou no chão, desviando por pouco do serviço. Rony conseguira. Agora tinha que dar um jeito de sair dali. Mas como?
Tinha uma idéia. Ousada, mas sua única chance. Não tinha condições de enfrentar Voldemort. Aquele duelo deveria ser adiado.
Saiu correndo na direção contrária de Voldemort, que apenas riu.
-Tem meio exército na sua frente. Aceite. Você e Hogwarts estão perdidas. Já entrou o bastante para acabar com a escola.
Aquilo desesperou o rapaz, que conitnuou a corrida na direção do comensal que continuava sem reação. Três metros antes dele, o garoto pulou a assumiu sua forma animaga, levantando um vôo rasante e em seguida ganhando altura.
-Ah, você não me escapa. – rugiu Voldemort, fazendo sinal para os imensos Nazgul o seguirem – Noctus Justictus!
Seu feitiço acertou o Leão em cheio, fazendo-o quase cair. Mesmo assim conseguiu escapar. Os nazgul, no ar eram poderosos e velozes, mas demoravam a sair do chão, pois seu corpo era grande e pesado. E mesmo no ar as asas do leão alado o tornavam muito mais veloz que as feras negras.
Harry sobrevoou por cima do portão e viu que o exército negro parecia ter chegado em Hogwarts. Tentou fazer força para ganhar velocidade, mas sal visão embaçou e começou a cair. acabou caindo no meio da floresta, se chocando contra árvores e caindo desacordado.



N/A - espero comentarios, votos e leitores... bjaum e abraço a todos... ovrigadu pelo apoio....

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