A Nova A.D.



A NOVA A.D.

Harry passou a semana seguinte inteira à procura de Horcruxe. Ele e mione viajavam juntos e Rony ficava à espera, caso achassem um. Mas não obteve sucesso.
Na quarta-feira concordara em começar com as aulas do clube de duelos, que seriam dadas a alunos do terceiro ano para cima por ele e os professores Widow, McGonnagal e Hagrid, que traria Grope também mais para frente.
No café da manhã em que fora anunciado que Harry Potter era um dos encarregados do clube de duelos, houve um burburinho de aprovação geral, principalmente da ala feminina.
O garoto já não se incomodava de olharem-no diferentemente. Apenas sorriu marotamente quando percebeu os ciúmes da namorada.
O clube seria feito no salão principal e o garoto já se encontrava lá meia hora antes do combinado, com os outros professores encarregados e o professor Slughorn, que fazia questão de ajudar.
A diretora, sabendo que o verdadeiro interesse do professor, permitiu que esse ficasse, mesmo sem necessária a ajuda. Poderia apenas assistir, ou seja, procurar talentos para bajular.
Combinaram que Kelly e Sarah, professora de transfiguração, lecionariam e os outros três apenas auxiliariam, tendo plenos poderes para interromper quando quisessem.
Hagrid parecia feliz de estar ali, enquanto McGonnagal apenas olhava para Harry que prestava atenção no plano de aula das irmãs. Nunca imaginou que dar aula fosse tão trabalhoso.
Como em seu segundo ano, um palco foi colocado no meio, de modo que quem duelasse ficaria visível a todos. Às oito horas, o salão estava cheio. As portas foram fechadas.
-Boa noite. – disse a professora e instantaneamente todos e calaram. – Mais uma vez o clube de duelos é aberto em Hogwarts. Em épocas de guerra é importante saber se proteger. Esperamos que dessa vez o clube dure. As aulas serão dadas da seguinte forma. Até as nove, feitiços mais simples, de modo que alunos de terceiro a quinto ano acompanhem e os de sexto e sétimo possam praticar feitiços não-verbais. Depois das nove, somente alunos do sexto ano pra cima permanecerão em aula. Os mais novos, se assim desejarem, poderão ficar apenas como espectadores.
-Nesse período serão ensinadas magias mais avançadas, - a professora Sarah tomou a palavra – desde como combater gigantes e conjurar um patrono até maldições imperdoáveis.
Um burburinho tomou conta do salão. Mas logo se dissipou porque a professora voltou a falar.
-Hoje, como é a primeira aula, pensamos em abrir com uma demonstração.
Logo as professoras tomaram lados opostos, se cumprimentaram, e começaram a trocar feitiços. Harry ficou impressionado. As duas duelavam muito bem. Mas Sarah parecia levar a melhor.
Harry percebeu que Sarah tinha a intenção apenas de mostrar que era melhor que a irmã, enquanto Kelly parecia mais preocupada em não machucar a irmã. Sabia que era o único ali que percebera aquilo graças a legimência aprendida com os centauros.
-Kelly, pare de se controlar. Ela sabe se defender. – com um olhar surpreso, ela assentiu com a cabeça e olhando para a irmã com um olhar determinado não tardou a por um fim no duelo. Todos aplaudiam e Kelly olhava o garoto com curiosidade.
A aula seguiu com feitiços de desarmamento, sendo que os alunos mais novos pareciam se sair melhor, podendo eles pronunciar os encantamentos.
Harry, assim como McGonnagal e as professoras Widow passavam pelos alunos corrigindo-os. Os alunos que tinham participado da A.D. dois anos antes se saiam melhor que a maioria.
Às nove, assim como combinado, os alunos mais novos foram dispensados, mas permaneceram em massa para ver a aula dos mais velhos.
-Muito bem. Hoje vamos começar a abordar maldiçoes imperdoáveis. Mas antes de explicações teóricas, pensei em uma demonstração prática. – enquanto Kelly falava, Sarah sorria maliciosamente e McGonnagal marotamente. – Harry vai duelar, e os feitiços aqui usados serão com certeza mais complexos e poderosos do que a primeira demonstração. Qualquer coisa é permitida, menos a maldição da morte.
Todos pareciam surpresos, mas nem de longe tão surpresos quanto Harry.
-Então, Harry. Pronto?
-Mas com quem ele vai duelar? – perguntou uma sextanista da Corvinal.
-Com nós três. Eu, a professora Sarah e McGonnagal. Essa demonstração é para verem o que pode acontecer na vida real. Comensais nunca atacam sozinhos e usam todos os tipos de maldição, inclusive a que está proibida aqui.
Harry já sabia a resposta mesmo antes de ser dada. Passada a surpresa o garoto se acalmou e sorriu divertido, encaminhando-se para a “arena”. Sabia que suas adversárias eram poderosas, mas deveria ser capaz de vence-las, ou seria melhor desistir de sal busca.
Os quatro se posicionaram e enquanto Harry se curvava, as três começaram o ataque.
-Império. – tentou Kelly.
-Impedimenta. – McGonnagal.
Sarah apenas balançou a varinha, mas o garoto sabia o que vinha. A maldição cruciatus.
Com um aceno da varinha bloqueou o feitiço de Mcgonnagal e logo em seguida mandou a maldição de Sarah de volta. Queria deixar a impérios atingir o alvo para mostrar que basta ter força de vontade que ela não tem efeito.
“Se renda”, disse uma voz na sua cabeça. Ele a ignorou e voltou à batalha. Antigamente teria levado mais tempo para se recompor.
Viu que Sarah se contorcia.
-Finite incantaten. – McGonnagal e livrou da dor. – Agora vamos duelar mais sério. Aposto que vocês duas não duvidam mais da capacidade do nosso adversário. Elas concordaram e levantaram as varinhas novamente.
Harry queria fazer o duelo durar. Realmente fazer daquilo uma demonstração de como duelar. Então resolveu fazer como Dumbledore, dois anos atrás.
Com um aceno de varinha, do emblema de Hogwarts saíram uma águia, um texugo, um leão e uma cobra de pedra, como se tivessem tomado vida, colocando-se entre o garoto e suas adversárias.
Enquanto isso, ele apenas usava maldições que poderiam ser defendidas ou desfeitas. Elas, ele pôde perceber, faziam o melhor possível. Faziam que fariam num duelo de verdade. Mas as estátuas de pedra não deixavam seus feitiços o atingirem.
Num movimento rápido e combinado, McGonnagal desfez o feitiços que animava o que sobrara das estátuas e as duas irmãs o atacaram. Harry se defendeu com o mesmo escudo vermelho que usara para salvar seu mestre. Resolveu que já era hora de atacar de volta.
De sua varinha saiu um raio prateado, que se dividiu em três e foi na direção das suas oponentes. Sarah caiu, mas as outras duas conseguiram se defender.
Mal bloqueavam o feitiço, Harry já lançou um simples expelliarmus em Kelly, que ficou desarmada. McGonnagal, vendo que estava sozinha, apenas largou a varinha e baixou a cabeça sinalizando rendição.
Todos os alunos aplaudiam.
Kelly retomou a aula, ensinado como repelir a maldição cruciatus de volta para o adversário e para encerrar fez com que cada aluno fosse exposto à imperius para sentirem a sensação. Essa parte foi divertida, pois os alunos faziam todo tipo de bobagens que eram ordenados.
E para encerrar com chave outro, Harry, que não fazia a imperius, pois essa era magia negra, resolveu mostrar a variação branca do feitiço na professora Kelly. Essa, depois de se declarar para um aluno do terceiro ano, começou a imitar um sapo e somente depois foi liberada do feitiço.
No dia seguinte só comentariam essa aula.
-Potter. Posso falar com você? – pediu a professora no café da manhã. Os dois foram até a sala dela.
O garoto se sentou numa carteira pela primeira vez no ano.
-Gostaria de parabenizá-lo pela performance.
-Não foi nada.
-Eu sei. Percebi que não tinha intenções de lutar. Também sei alguma coisa sobre legimência. Sempre é possível perceber as intenções do outro.
-Eu senti que tinha alguém tentando entrar na minha cabeça, mas pensei que só quisesse saber os feitiços que planejava usar.
-Eu não ousaria tentar ir tão longe depois do meu duelo com a minha irmã. Fiquei surpresa por você ter falado aquilo. Nem mesmo McGonnagal percebeu qualquer coisa.
Harry corara.
-Receber tais elogios de uma bruxa como a senhora é uma honra.
-Senhorita, por favor. Agora, o que quero saber é como conseguiu dominar minha mente no final da aula. Não pense que fiquei brava, mas curiosa.
-Simples. Você tinha usado magia negra. Isso enfraquece você contra magia branca, a não ser que suas intenções sejam todas más. Daí pode até te fortalecer, mesmo assim enfraquecer sal mente.Usando magia negra enfraqueceu sua mente. E foi assim que consegui domina-la. Ah, e não. Voldemort não seria dominado por um feitiço como esse, mesmo estando seu corpo e alma empesteados de magia negra.
-Ah, sim. Entendo. Nossa, você realmente deve ter aprendido muito com os centauros.
-Eles realmente são sábios. Mas agora, se me der licença, preciso ir.
-Mas agora é minha aula. E McGonnagal falou que ficaria nela hoje.
-Mas eu nem tenho livro.
-Tudo bem. Não vamos precisar. Pelo menos você não. Planejava explicar sobre magia negra e até introduzir magia branca aos alunos. E gostaria quer ficasse para ajudar.
-Posso só fazer uma pergunta. Como uma pessoa tão jovem pode saber tanto?
-Para começar, você é mais jovem que eu. Mas entendo sua pergunta. Afinal, você foi treinado pelos centauros. Mas a resposta é simples. Nos meus 22 anos de existência, sempre me dediquei aos estudos, principalmente na biblioteca de meu tio-avô: Alvo Dumbledore. Minha mãe era filha de Aberforth, irmão do ex-diretor. Mas isso é segredo. – completou ela quando ouviram o sinal tocar, indicando o início das aulas.


N/A - finalmente escrevi mais um... agora, to sentindo falta dos leitores mais antigos... voltem a comentar... quero saber se ainda a leem minha fic e o que taum achando.... leitores noves tbm saum bem vindos a comentarem e votarem.... bjaum pra todos.... segunda fase da fuvest tah chegandoooo....

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