Luta em Hogsmeade



Luta em Hogsmeade

-Edwiges, pára. – Harry era acordado com bicadas carinhosas depois da noite melhor dormida em sua vida. Sonhara com seu vôo a noite inteira. – Ta bom. Eu levanto. – mas quando abriu os olhos não foi sua coruja branca que encontrou. Uma ave vermelha estava ao seu lado: Fawkes.
Não fora um sonho. Fez um carinho na ave, que pouco depois voou janela afora.
-Bom dia amor. – Gina entrava no quarto, agora vazio. – Vejo que ficou dormindo até tarde. Deve estar cansado do seu vôo...
-Bom dia. – e beijou a amada. – Na verdade, estou muito disposto. Vou só tomar um banho e a gente desce para o café.
-Tentador esse convite. – provocou com um sorriso maroto.
-E quem disse que foi um convite. Mas adoraria a companhia. Só tem um problema: e o seu irmão?
-Ta com a Mione lá embaixo. Garanto que não vão vir procurá-lo tão cedo do jeito que tão.
Depois de um banho um tanto demorado, os dois desceram. Não sem antes Harry secar o cabelo vermelho de Gina.
Quando iam para o salão principal, Harry percebeu um clima ameno no castelo. Um clima de felicidade.
-McGonnagal marcou visita a Hogsmeade hoje. – explicou Hermione.
-Sério? Gina, quer ir comigo? – convidou a namorada. Daria a se próprio um dia de folga. Um dia para comemoração.
-Não sei. Vou pensar no assunto. Tenho que consultar meu namorado.
Depois do café, os quatro se encaminharam para a vila. Havia aurores por toda parte, sem mencionar todos os professores e membros da Ordem. Certamente a segurança tinha sido reforçada. E bastante.
Visitaram a loja de Fred e Jorge, que abrira uma filial, competindo com a Zonko’s. a loja dos gêmeos continuava um sucesso e apinhada de gente. Os dói confessaram a Harry, que fora seu financiador, que combinavam a compra da Zonko’s.
O dono estava cansado e queria se aposentar e viajar, de preferência antes de morrer pelas mãos de comensais. Os dois planejavam manter o nome e a competição, assim os alunos poderiam escolher e, independente de sua preferência, lucrariam. Harry tinha que assumir que os Weasley do meio realmente tinham faro para negócios.
Depois se encaminharam para o Três Vassouras. Harry carregado de todo tipo de mercadoria, jogada em seu colo por Fred e Jorge.
-Harry. Ai está você. Estávamos te procurando. – Kim adentrava, seguida de Halley.
-Ah, olá. Com têm passado? – cumprimentou-as.
Os seis ficaram conversando e se divertindo.
Kim e Halley estavam adorando o mundo mágico e contavam as gafes que cometiam, sem mencionar os embaraçamentos que passaram no começo, devido à falta de magia. Por exemplo, quando convidaram a vizinha para um chá e essa não entendia porque elas usavam as mãos para as coisas. Ou quando foram ao correio coruja pensando ser uma loja de animais.
Quando começou a escurecer, as duas se despediram, pois tinham que voltar para casa por segurança. Os quatro também teriam que retornar logo.
Pagaram as bebidas e partiram. Quando pisaram na rua, porém, a felicidade foi quase toda embora. Harry sabia muito bem o que isso significava.
-Expecto patrono. – seu patrono foi de encontro a um grupo de dementadores que apareceu no fim da rua. Mas antes de chegar ao alvo, sumiu. Bruxos com capas pretas surgiram no fundo. Eles haviam destruído o patrono.
-Comensais.
-Rony, Mione, busquem ajuda e não se separem da Gina. Protejam-na.
E antes que os amigos pudessem responder Harry saiu correndo em direção ao conflito.
Viu membros da Ordem e aurores chegando ao seu lado. Os alunos fugiam, dificultando a aproximação.
Antes de chegarem aos oponentes muitos que guardavam a vila já tinham caído. Harry viu com desespero que os comensais brincavam com duas pessoas no ar.
E não demorou a reconhecer suas amigas que saíram um pouco mais cedo o bar.
-Essas trouxas vão morrer. Mas antes vamos nos divertir.
Harry reconheceu aquela voz com rancor. Aparentemente Malfoy recebera nova missão. Tinha certeza de quem era o vulto ao seu lado. Principalmente por ser o único capaz de fechar completamente a mente contra o garoto.
Agora já não havia mais alunos no meio. Uma batalha se desenhava. O grupo da Ordem estava atrás do garoto, enquanto os aurores eram liderados por ninguém menos que Rufus Scrimgeour. O ministro olhava curioso para Harry, mas o garoto não tirava os olhos dos comensais.
Por que estão atrás do Potter? Ele é só um garoto. Era o pensamento do ministro.
-Malfoy. Solte-as se não quer morrer.
-Ora, ora. Vejam quem saiu para brincar. Dessa vez não tem como me vencer.
Nesse exato momento os aurores, sob comando do ministro, lançaram patronos. Mais uma vez os comensais acabaram com os ajudantes prateados dos bruxos do bem. – Vê? Não tem como vencer essa batalha.
Harry apenas sorriu. Um sorriso vitorioso. Com um aceno de varinha desintegrou um dementador.
-Ah, sim esqueci suas novas habilidades. – provocou o adversário. Mas Harry não ligou. Atacava os dementadores em seqüência. Sabia que estes não podiam sair de perto dos bruxos das trevas ou perderiam sua proteção contra patronos. Mas enquanto isso eram exterminados.
Os comensais tentavam atacar o menino que sobreviveu, mas os membros da Ordem postados atrás desse o protegiam.
O ministro apenas assistia à cena, pasmo. Os dementadores estavam sendo destruídos por um simples aceno de varinha de um bruxo adolescente. Talvez aquele realmente fosse o escolhido. Talvez não devesse ter subestimado Dumbledore e suas crenças.
Os dementadores avançaram, sem outra opção. O ministro entrou em ação. Os patronos de seu grupo cercaram as criaturas das trevas antes de chegarem aos outros bruxos aliados.
Então começou a verdadeira batalha.
Os comensais estavam em grande número e lutavam bem. Malfoy jogou lançou Kim e Halley contra uma parede. Harry aparou a queda das duas, que saíram correndo, enquanto o garoto se engajava na luta.
-Homens. Usem maldiçoes imperdoáveis, se necessário. – foi a ordem do ministro. Harry, por outro lado, proibira terminantemente qualquer membro da Ordem de usar magia negra. E incrivelmente eles lutavam melhor assim.
Muitos caíram. Harry não sabia dizer quem estava vivo e quem estava morto. Sabia que deixara três comensais inconscientes e se dirigia para Snape e Malfoy, que, lado a lado, eliminavam um auror.
-Covardes. Lutem comigo.
Não precisou dizer duas vezes. Em poucos segundos os três estavam engajado numa luta feroz.
Harry fazia objetos o rodearam como forma de proteção e ainda os usava contra os adversários, que tentavam cercá-lo aparatando.
-Snape, seu covarde. Não sairá daqui.
-Não me chame de covarde. Avada kedrava. – um bloco de pedra explodiu. – Ah, e meu mestre me deu permissão para matá-lo.
-Ótimo. Vou derrotá-lo com você dando o seu melhor. E como bônus, vou levar Malfoy.
O loiro então atacou novamente.
-Vejo que finalmente aprendeu a lançar uma maldição direito. Finalmente tem coragem para lançar um avada.
Snape era um duelista hábil. E Malfoy, sendo seu pupilo, lutava de maneira semelhante, formando uma excelente dupla.
Mas Harry sabia que aquela era sua oportunidade de vingar Dumbledore, de conseguir um pouco de paz, vingar seus pais, vingar a si mesmo pelo tormento que os dois lhe causaram, vingar Sirius e o mais importante: livrar o mundo de duas cobras que não valiam nem o que comiam. Lançou um feitiço prateado, que logo se dividiu em dois, depois em quatro, indo dois na direção de cada um. Ambos se defenderam com um escudo verde envolta do corpo inteiro.
Harry aproveitou para desarmar Malfoy, que não só perdeu a varinha como voou longe.
Snape ainda tentou aproveitar esse tempo para atacar o menino que sobreviveu por trás. Mas um imenso bloco de mármore se colocou no caminho e virou poeira. Snape perdeu a visibilidade do seu adversário por um momento. Quando a poeira começou a baixar, Harry não mais estava lá.
-Covarde. Atacou pelas costas. – Snape gelou. Pela altura da voz, Harry não estava há mais de um metro dele. – Deveria fazer o mesmo. Mas não vou. – Snape tentou aparatar. Mas não conseguiu. Ao invés disso, sentiu um formigamento pelo corpo inteiro.
-Vejo que aprendeu bastante.
-É só um simples feitiço que aprendi por ai. Falei que hoje te venceria. – enquanto isso Snape se virou para ele. Lançou um feitiço que tinha certeza que ninguém desviaria naquela distância. Mas o feitiço não saiu. – Parece que perdeu a concentração. Consegui invadir sua mente sem problemas. Agora vai ter o fim que merece, literalmente.
E lançou o mesmo feitiço com que encerrara a luta no cemitério contra Malfoy. Aquele secreto, ensinado pelos centauros, e que trás o devido fim à pessoa. Snape caiu com um olhar de desespero.
Estava morto. E Harry sabia disso. Era o que merecia, depois de tudo, principalmente sua traição. Aquela existência indigna fora finalmente trazida ao fim. Draco continuava desacordado. O menino-que-sobreviveu olhou em volta. Os comensais estavam todos caídos ou em desvantagem.
Estranhou aquele ataque. Voldemort mandara uma boa força, mas que dificilmente resistiria a tantos membros da Ordem unidos aos aurores juntos.
Suas suspeitas se confirmaram com um auror aparatando no meio da batalha. Estava ferido e ninguém pareceu vê-lo, além de Harry e do ministro.
-Drager, o que houve? – perguntou o ministro.
-O ministério está sob ataque. Voldemort em pessoa.
Harry não quis ouvir mais nada. Aparatou no ministério. Entrou e só encontrou corpos. Seguindo a trilha de corpos, chegou a um local onde ainda ocorria uma batalha. Ou melhor, um massacre. Cinco comensais matavam um auror sozinho e desarmado.
-Quem é você? – perguntou um comensal com voz de homem.
-Quem vai acabar com vocês.
-Potter? – aquela voz feminina fez o sangue do rapaz ferver. – Pena que o mestre já se foi. Mas não se preocupe. Vou levá-lo até ele. Certamente ele vai ficar agradecido.
Antes de a adversária pronunciar a última palavra, um comensal foi atirado contra uma parede, caindo desacordado. Os outros reagiram. Harry não deu tempo para eles fazerem qualquer coisa.
Antes que lançassem um segundo feitiço, dois comensais foram atingidos por uma luz azul, caindo também desacordados.
Bellatriz lançou a maldição da morte. Harry aparatou do outro lado e estuporou o último aliado. Um barulho foi ouvido no andar debaixo.
-Parece que o ministro voltou. Tarde demais, mais uma vez. Tenho que ir, pequeno Potter. – mas não conseguiu desaparatar. – É. Parece que vou ter que te matar primeiro, certo?
E lançou mais uma maldição imperdoável. Um azulejo saiu do chão e bloqueou o feitiço. Em seguida, vários outros azulejos começaram a sair do chão e cercar a assassina de Sirius Black. Ela destruía alguns, mas eles eram muitos. No meio deles um feitiço a atingiu. Sua varinha voou de sua mão e uma prisão se formou ao seu redor, com apenar um buraco, por onde podia ver aquele menino de cabelos pretos e olhos verdes na sua frente. Naquele momento temeu. Não pela sua vida. Não pelo que ele faria com ela. Mas porque percebeu que seu mestre talvez pudesse ser vencido.
Aquele homem não seria facilmente derrotado por ninguém. E aquele olhar mostrava profunda determinação e coragem. Pelo menos sua missão ainda podia ser cumprida. Faria o que ficara para fazer. Seu mestre fora embora, pois confiava nela.
O ministro chegou com mais cinco aurores. Logo, ordenou que os aurores continuassem a busca, enquanto pedia explicações a Harry Potter.
-Ministro Scrimgeour. – quem se manifestou foi Bellatriz.
-Lestrange? – ele olhava daquela estranha cela de azulejo para o buraco no chão para o rapaz à sua frente. Naquela noite Harry Potter fizera mais do que o Ministério inteiro durante as duas guerras inteiras. – Mas o que se passa? Cadê o resto?
-Todos se foram. Eu fiquei apenas para matá-lo.
-Acho que não fazer isso, não?
Bellatriz não respondeu. Harry percebeu as intenções dela. Em menos de um segundo sacou a espada e desferiu um golpe. Sentiu uma dor lacerante no braço direito.
Bellatriz sorriu satisfeita. Melhor que ele morra logo. Do ministro meu mestra cuida depois sem problemas.
Scrimgeour tentava entender o que acontecera. Bellatriz Lestrange ficara para matá-lo. Mas Potter a prendeu antes. Ainda assim ela parecia satisfeita. Então uma cobra o atacou. Não uma cobra normal. Uma cobra grande com uma aparência perigosa, que fora capaz de pensar a ponto de ficar escondida até ele aparecer. Então Potter pulou na sua frente, salvando-o. Em seguida, um grito de agonia, como se uma pessoa estivesse dentro da cobra foi ouvido.
Agora Harry estava no chão com Nagini sobre ele. A cobra jazia morta, com a espada de Grifindor atravessada em seu crânio. Mas Harry sentia seu poderoso veneno se espalhando pelo seu corpo. Seu braço, onde a presa ficara cravada, doía absurdamente e ele temia estar perdendo a consciência. Por um instante lembrou-se da câmara secreta. Seguindo o pensamento que Voldemort novamente era mortal. Mas quem vai acabar com ele?
Com um esforço descomunal, rolou para o lado, ficando por cima da cobra. Então puxou seu braço, sentindo a presa de Nagini rasgar seu braço ainda mais profundamente. Precisava sobreviver. Pelo menos para enfrentar Voldemort.
Olhou para o ministro, que continuava confuso, e para Bellatriz que tinha um brilho maníaco no olhar.
-Não deixe que a descubram. Mantenha Bellatriz presa e escondida. – e desaparatou. O ministro de início se revoltou. Como um garoto ousava dar ordens ao ministro da magia? Mas acabou obedecendo, lembrando as façanhas do garoto a noite inteira e lembrando de como o garoto salvara sua vida, talvez perdendo a própria. Temia o que poderia acontecer com o menino-que-sobreviveu e provavelmente único capaz de enfrentar Voldemort.
Harry aparatou no portão de Hogwarts. Estava aberto para a passagem das carruagens que carregavam mortos e feridos na luta de Hogsmeade. Não demorou para encontrar seu mestre, reunido com os centauros, se preparando para ir ao castelo prestar socorros.
-Acabou. Só falta Voldemort. Nagini está morta. Mas conseguiu me envenenar. – o líder dos centauros logo o deitou e começou a dar ordens, tomando providências para curar seu pupilo. – Deixe vazar a notícia que eu morri. Somente McGonnagal, Lupin, Moody, Hermione, Rony e Gina devem saber a verdade, caso eu sobreviva. Mas não acho que vá conseguir. Sinto o sangue dela no meu coração já. Não tenho muito tempo. Fala para a Gina que a amo. – e caiu desacordado.
Nesse momento Mahcsid sentiu um desespero crescente. Sabia que seus métodos talvez não fossem suficientes. Mandou então buscarem duas pessoas.



N/A - resolvi mudar algumas coisas depois q reli... desculpem postar a primeira vez sem reler mas eh q fikei empolgado pra publicar....

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