A Descoberta de Mione



A Descoberta de Mione

Harry entrou no castelo e percebeu que todos estavam no salão principal, jantando.
Pensou em deixar o arco e a aljava no dormitório, mas estava com muita fome. Pelo menos a espada é discreta, pensou, colocando a mão na bainha de couro dada pelos centauros também.
-Eu sei onde está uma delas. Só que espera o Harry voltar que eu te conto. – Harry, ao ouvir vozes, se escondeu, mas logo percebeu quem vinha.
-Por que não me conta agora? Quando ele voltar, pode contar pra ele.
-Ele deve já estar voltando, seu teimoso. Espera mais uma pouco.
-Sabe...- mas o garoto não terminou o insulto, nem começou uma nova discussão.
-Pelo amor de Deus. É só me afastar um pouco e vocês já começam a brigar.
Os dois olharam pro garoto como se não o conhecessem. Não estavam exatamente emocionados porque o menino que sobreviveu só passou uma semana longe, mas...
-Você mudou. – foi tudo o que rony conseguiu dizer. Harry ficou sem graça.
-Tá mais forte.
-E tatuado.
-Parece meio selvagem. – Rony e Mione completavam o que o outro dizia.
-E definitivamente parece mais tranqüilo.
-E morto de fome. – acrescentou o garoto e se encaminharam para o salão. –e é bom saber que para me deixar sem graça se aliam.
-Depois quero ver essas tatuagens direito e ouvir tudo.
Nisso, entraram no salão principal e todos pararam para olhar para o trio, ou melhor, para Harry.
As garotas, que já suspiravam antes, agora estavam maravilhadas. Os garotos, admirados.E o garoto não entendia isso. Mas ele estava completamente diferente. Procurou com os olhos a única que o interessava, e não foi difícil de achar, afinal, Gina veio correndo em sua direção e pulou em cima com um longo abraço.
-Senti saudades. – disse ele sorrindo. Ela retribuiu com um beijo.
Somente depois de sentarem e começarem a comer que a atenção começou a sair de cima do menino que sobreviveu.
Ele realmente estava com fome. A comido dos centauros era boa. E também nutritiva, mas nada como o banquete de Hogwarts. Depois do jantar os quatro foram para o salão comunal, ainda cheio e barulhento, pois ainda era segunda e não havia muitas tarefas a serem feitas.
-Então. Pode começar a contar tudo. Primeiro, como ficou com esse corpo em tão pouco tempo? – os olhos de Gina brilhavam.
-Onde eu treinei, meu corpo envelheceu em tempo normal, ou seja, uma semana, mas eu treinei por catorze meses e...
Harry então contou tudo o que passou, pelo menos a parte que lhe era permitido falar. Não poderia revelar nenhum segredo, mesmo para seus melhores amigos.
Quando finalmente terminou e chegou à parte das tatuagens, Rony e Mione mais uma vez se uniram e fizeram o garoto tirar a camisa em pleno salão comunal, mesmo com uma Gina cheia de ciúme sendo contra.
O garoto constrangido percebeu com satisfação que Gina ficara extremamente enciumada pelas garotas olharem (secarem) para ele.
-Mas Mione. – o garoto resolveu mudar de assunto, enquanto recolocava a camisa, e tirava o arco das mãos de Rony, que curioso, poderia fazer besteira – o que o Rony queria que contasse para ele e falou que contaria quando eu chegasse?
Os olhos do ruivo brilharam. Gina olhou curiosamente, enquanto Harry apenas se ajeitou melhor abraçando a namorada.
-Então. Lembra que fiquei de procurar as horcruxes? Eu fiz o que prometi. E tenho certeza que sei onde uma delas se encontra.
-E? – mesmo depois de todo o treinamento que recebera, o garoto não conseguia esconder a ansiedade.
-Procurando lugares relacionados à historia de Tom Riddle, descobri o cemitério onde seu pai foi enterrado. O mesmo onde foi feito o ritual que o trouxe de volta em nosso quarto ano. O problema é que o lugar é extremamente assustador.
-Mas como tem certeza de que está lá?
-Bom, eu pesquisei um feitiço que revela onde há pessoas por perto, sabe. Procura almas. E lá ele apontou numa direção, mas com uma cor diferente da que deveria. Então suponho que seja porque não há uma alma inteira. Mas faz sentido.
Harry pensou e quando viu que Rony abriria a boca pra fazer alguma objeção, Harry respondeu:
-Espero que esteja certa. Porque, se estiver, descobrimos um grande jeito de achar os horcruxes. Se não, paciência. E sinceramente, só sei de um jeito de descobrir. Vamos lá. – e se levantou, mas foi puxado de volta.
-Vamos amanha, durante o dia. Por hoje, é melhor descansarmos. – e olhando em volta, reparou que só sobraram os quatro. – Estou indo dormir.
-Eu também. – falou Rony, reparando que ficaria de vela.
Gina e Harry começaram a trocar e beijos, até que o garoto a interrompeu:
-Ainda não conversamos. Você ta bem?
-Você não muda, né. Foi a coisa mais maravilhosa da minha vida. Aliás, a sala precisa deve estar vazia nesse horário e com aquele seu mapa poderíamos ter certeza.
Os dois só deixaram a sala na manhã seguinte. Harry tomou um demorado banho e desceu para o café. Ele e Mione eram os únicos sem uniforme.
-Bom, vamos pra aula, maninho? – chamou Gina, dando um beijo no namorado e saindo com o irmão.
-Boa sorte. – murmurou Rony desanimado, deixando-se ser puxado pela irmã.
Depois do salão esvaziar, Harry e Mione subiram até o dormitório, onde o garoto pegou seu arco, aljava e espada.
Antes de saírem, passaram pela diretoria, e saíram com a diretora desejando boa sorte.
Harry, por não conhecer a localização do cemitério, foi guiado pela amiga, apesar de aparatar por si mesmo.
Aparataram na frente do portão do cemitério.
-Aqui é a entrada. Lá dentro deve haver uma horcruxe. A quarta, certo?
-Isso, se o R.A.B. estiver do nosso lado. A primeira foi a da noite que tentou me matar, a segunda foi o diário e a terceira, o anel. Espero que seja o lugar certo, mas tenho quase certeza que está. Sinto uma forte magia negra nesse lugar.



N/A - comentem, por favor.... ah, e se algum beta tive interessado em corrigi minha fic, entre em contato que ficarei agradecido....

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