Primeiro beijo



Quatro anos depois...


Quatro anos havia se passado e Draco agora com 9 anos de idade estava contando os minutos para Hogwarts, assim como Harry e Blás, Hermione no entanto já imaginava ter que ficar longe de Draco por la e mesmo que a vontade por aprender fosse grande, o medo de o perder era maior e em uma dassas tardes ela resolveu expor seus medos a todos os tios e amigos.


A família estava sentada tomando o respeitável chá da tarde, Draco notou que “sua namorada” estava estranha, não conversou com ninguém e comeu pouco.


– Mi. Esta tudo bem? Você esta triste. – disse também triste o menino


– Não Drac, estou bem. – respondeu a menina sabendo que não podia engana-lo


– Você sabe que não me engana, eu sinto o que sente lembra? – disse ele, passando a mão na bochecha da garota, fazendo carinho ali


– Eu sei, Draco. Não precisa me lembrar disso toda hora. – respondeu ela irritada tirando a mão do menino do seu rosto, Draco se sentiu mal e só de olhar para ele se notava isso, mas preferiu não soltar nenhuma reclamação, pois a menina estava brava com ele, por a ama-la demais.


– Você... Você, hum... não me ama mais? – perguntou o menino chorando, Hermione ao notar o tom triste empregado na frase, se arrepende do que diz, não estava bem e não queria magoa-lo também. A família notando preferiu deixa-los se resolver, pois o veela ficaria irritada com uma intromissão


– Não, não Drac, eu amo você e sempre vou amar. Eu, eu só estou com medo. – disse tentando acalma-lo e o abraçando em seguida.


A mãe de Hermione, dona Sarah resolve perguntar o que estava acontecendo com a filha quando a mesma conta que ouviu uma conversa dos pais sobre a escola.


Flash Back on


“ Hermione desce as escadas lentamente e vai para a cozinha mas ao passar pela sala ouve uma conversa de seus pais.


– Amor. Como vamos fazer? Por que Hermione e Draco não podem mostrar se conhecer e pior ele deve a trata-la indiferente, as vezes até mal. Para que não suspeitem de nada. – disse Sarah ao marido


– Estive pensando bem isso, devemos conversar com eles por agora. Porque na escola eles não poderão estar juntos. – disse Josh – Acho que devemos falar com os Malfoys e combinarmos uma conversa grupal de uma vez por todas. – sentenciou ele, fazendo a esposa concordar.


Hermione após a conversa subiu para o quarto e chorou a noite toda, não queria ficar longe de Draco nunca e nem tratá-lo mal, ele iria sofrer muito assim como ela.”


Flash Back Off


– Ohhhh meu amor, não queria que soubesse assim, mas já que descobriu, vamos conversar na sala. Tudo bem. – disse dona Sarah para a filha


– Draco acalme-se, você não ficará longe, longe dela amor. Não há aperte desse jeito Draco vai machuca-la – disse Narcisa para o filho


– Não tia Cissa deixa, ele não esta me machucando – disse Hermione para a senhora que apenas sorriu ante a resposta


Harry e Blás não entenderam mas seguiram sua tia e entraram para a sala. E se sentaram juntos, deixando os adultos em pé na frente deles.


– Bom homens, saiam da sala, deixe só nós moças e as crianças. Rápido. – disse Narcisa olhando o marido lhe obedecer como sempre.


– Como sempre em tio.... – disse Harry e Blás terminou – Fugindo do olhar mortal da mulher. – e assim caíram na risada, Narcisa e Lucius pararam e olharam mortalmente para os dois que pronunciaram juntos – Desculpa! – e fizeram cara de coitados, seus tios sempre caiam nessa.


– Vocês conhecem o sistema da escola, cada aluno é selecionada para uma casa, sendo elas, Sonserina, disse sorrindo, Corvinal, Lufa-Lufa e por fim e menos importante, desculpa... Grifinória. – disse Narcisa, Harry, Blás e Draco cresceram já com a ideia de irem para sonserina que era a casa de suas famílias na escola. – Tenho certeza que alguns de vocês realmente vão para sonserina, só não acredito muito em Harry e Hermione. Harry, pois primeiramente ter pais que foram da Grifinória, mesmo tendo o sangue Black nas veias, não acredito que irá para Sonserina. E Hermione por ser filha de humanos normais. Entendem? – disse para os meninos que assentiram, mas Draco não gostou disso e segurou a mão de Hermione


– mãe, não posso ficar longe dela, a senhora sabe. – disse um Draco suplicante


– Eu sei meu filho, mas não faço as regras. Então começamos a fazer suposição de suas futuras casas e acho que a chance de Hermione ir para Corvinal ou Grifinória. Harry irá ou para Sonserina ou para Grifinória e Draco e Blás irão com toda certeza para Sonserina.


– Olha eu não gostei nada disso de nos separarmos, mas se vai mesmo acontecer... Senhor Blásio Zabini é bom cuidar para que nenhuma qualquer chegue perto do Draco, estamos entendidos? Pois se isso acontecer eu te mato e mato você também Draco. – disse uma Hermione nervosa


– Hey, eu não tenho que entrar nessa história não. O Draco é veela, acha mesmo que ele te trairia? – perguntou Blás


– O veela não, mas não confio no Draco Malfoy. – disse Hermione olhando mortalmente para o loiro


– Olha eu prometo cuidar ok. Pelo menos tentarei – disse Blás rindo, pois o futuro de seu amigo era igual ao do pai e olhou cúmplice para Harry que pensou a mesma coisa, assim riram. – Loira, você ta ferrado. Mione sabe tudo da escola, vive com aquele livro “Hogwarts: Uma história” nas mãos, ela deve saber todas as passagens secretas daquele lugar e como te pegar na mentira. – disse Zabini rindo muito com Harry para a cara de Draco e Hermione


– Olha Hermi nem o veela e nem o Draco aqui, te trairia, ambos amam você igualmente, outra eu também gosto dessa história, fui eu que dei de presente para Mi o livro, conheço tudo igualmente a ela. Lembrei de uma coisa também... Harry Potter Black Malfoy, você arranjará um jeito, se vira, mais vai para mesma casa que Hermione e não deixará nenhum engraçadinho encostar nele. Estamos entendidos? – disse um Draco olhando mortalmente para Harry que apenas fez um sim com a cabeça.


As mulheres, olhavam aquilo abismadas, as crianças realmente estavam muito inteligentes, além de viverem fazendo magia prega-peças pequena uns nos outros, já estavam arquitetando planos para como seria na escola. Mas ainda faltava algumas coisas a dizer.


– Crianças, ainda temos que tratar um assunto, bom Harry e Hermione devem ser seus “inimigos” na escola, vocês não podem contar a ninguém que se conhecem. O Lord das Trevas irá de alguma forma tentar voltar e temos que proteger a todos. Entendem? – disse Narcisa mais uma vez


– E nós pensamos em vocês, as vezes, não sempre, brigarem entre si, para que ninguém mesmo desconfie e ache que vocês se odeiem. Harry, você tem toda a sua criação com os Malfoys e pegou vários costumes deles, assim como o olhar, mas deve ser menos expressivo nisso. Não podem descobrir. E minha filha, você não vai poder sempre correr para Draco quando algo acontecer. Estamos entendidos? – disse dona Sarah e todos assentiram novamente só que no momento tristes com a noticia. – Alegrem-se crianças, vocês darão um jeito de se encontrarem e bagunçarem. Agora vão aproveitar o dia, pois acho que tem mais um ano para isso, as férias... Então acalmem-se. – terminou sorrindo vendo os pequenos, mas nem tão pequenos assim sair para o jardim


– Irá ser difícil para Harry ser tratado como Potter, ao invés de Malfoy na escola em... – disse Sarah para Narcisa


– E para mim que vai ficar longe de seus dois filhos, que terão muitos problemas pela frente? Queria dizer que esta livre, mas imagino que sua filha irá ajuda-los sempre. – disse Narcisa sorrindo com Sarah


– Acho que devemos treinar como será na escola.... Harry você irá me abraçar e Blás, por favor segure o Draco. – disse Hermione, fazendo Harry ficar petrificado de medo e Zabini cair na risada, pois poderia simplesmente soltar Draco para pegar o amigo.... E foi justamente por isso que Harry congelou, conhecia bem o amigo


– Não mesmo Mione, o Blás vai soltar o Draco pra cima de mim. – disse Harry se defendendo


– Poxa Harry, não confia em mim irmão? – disse Blás o olhando sugestivamente


– Não! – respondeu Harry, fazendo todos gargalharem


– Vamos tentar, do jeito que conheço a Mi, vai ter chuva de garotos pra cima dela e Harry você é o guarda-costas não esqueça. – disse Draco


– Então Drac, pense nisso quando o Harry vir me abraçar, imagine um menino vindo e o Harry me tirando de perto – com isso todos riram da cara de Draco, pois a cena em sua cabela era desagradável.


– 1, 2, 3.. Me abrace Harry – disse Hermione confiante no “namorado” e Harry mesmo com medo abraçou, no exto momento que Draco iria atacar Blás o segurou até que se acalma-se. – Ok, deu certo viu, mas precisamos achar uma desculpa para quando Draco não conseguir se segurar e Blás o ajudar. – disse a menina inteligente


– Podemos dizer que ele não passou bem e simplesmente sair dali correndo. – disse Blás e todos concordaram e foram brincar de uma vez


Mais um ano depois...


E assim passaram-se um ano.... Eles sempre tirando um momento para treinar raiva, ódio, xingamentos. Estavam se saindo bem e ao mesmo tempo se divertindo, compraram seu material cada um em um dia especifico, todos os quatro tinham tudo do melhor, Narcisa levou Draco para as compras, Sarah Hermione, Blásio sua mãe e Harry foi mandado Hagrid que já era conhecido para busca-lo, pois nesse momento ele foi apresentado como Harry Potter para o mundo. O jeito como as pessoas o olhavam não o assustou e nem o deixou com medo, conhecia um olhar parecido quando era conhecido por Harry Malfoy, só que dessa vez era mais exagerado. Conheceu seu cofre e se surpreendeu por ser rico, assim como seus tios. Algo que ele nunca ligou na verdade, mas ficou curioso, pois Hagrid tinha um pacote de Hogwarts muito sigiloso.


No último dia de férias, todos estavam na mansão Malfoy mostrando seus matérias, roupas, tudo... Harry tinha se despedido do irmão no dia anterior, fizeram uma bagunça total na mansão, hoje o dia seria só de Dramione, era como Harry e Blás haviam apelidado o casal, enquanto os dois meninos iam ficar duelando espadas a tarde toda.


La fora...


– Vou sentir tanto a sua falta Draco – disse Hermione abraçada ao loiro debaixo de uma arvore no quintal


– Eu também, sempre cuide de você e agora vou ter que te deixar na mão do meu irmão... Quer dizer, Potter. – disse triste


– É difícil né? Acostumou a chama-lo de irmão Malfoy. – disse Hermione rindo


– Sabe agradeço muito minha mãe ter conseguido a guarda dele, porque se não eu seria muito ruim. Teria tudo só pra mim, isso me faria ser egoísta. Assim você não me amaria – e dizendo isso beijou o rosto da menina


– Eu sempre te amaria Drac, mesmo sendo um idiota. O idiota que já alias. – disse ela lhe devolvendo o beijo na bochecha – Mas me conte, como sua mão conseguiu a guarda do Harry? Não lembro de você ter me dito. – disse ela


– Ahh lembra-se que chamo o Harry de Harry Black Potter Malfoy? – perguntou o loiro, sendo respondido apenas com um aceno de cabeça – Então, minha mãe e eu somos Blacks, Narcisa e Draco Black Malfoy. Harry não é Black mais o pai dele é parente em quarto grau da minha mãe. Por isso minha mãe pode cuidar dele. – disse Draco


– Sabe amo sua família. – ela disse mais como o menino a olhou feio arrumou – Quer dizer, nossa família. Já que um dia irei fazer parte dela.


– Você já faz parte dela amor. – disse Draco todo apaixonado


E assim abraçados passaram a tarde, dessa vez quietos, um dando carinho para o outro, Draco lhe cheirava os cabelos, beijava-lhe o pescoço, braços, mãos e vez ou outra fazia cocegas na menina, que gargalhava sem parar. Ele também recebia um carinho nos cabelos enquanto deitado no colo dela, ambos mediam as mãos, e ficavam se fitando apaixonadamente por horas.


Até o por do sol aparecer, fazendo o casal se levantar para entrar, mas antes mesmo disso acontecer Draco puxou hermione de volta e a abraçou pela cintura, ela colocou a mão em seus ombros, com a imagem do por do sol do lado, Draco resolveu dar seu primeiro beijo na mulher de sua vida. Assim se aproximou calmamente e a beijou, um simples roçar de lábios, mas que tinha todo o amor contido no ato. No fim só existia um Draco abobalhado e uma Hermione corada pelo ultimo acontecido.


Por fim a abraçou por trás e olharam o sol se despedir deles, assim como estavam se despedindo por apenas uns momentos.

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