Expresso Hogwarts



Na estação de King’s Cross Harry foi com a família Granger, os Malfoy já haviam explicado como iriam para a plataforma ½ , deixando avisado que os Grangers por serem trouxas não poderiam atravessar. Ao chegarem a parede no entanto, ficaram meio receosos em atravessar, então uma família de ruivos que estava se aproximando os ajudou. O senhor Granger agradeceu pela ajuda e assim se despediu de Hermione e Harry, assim como a senhora Granger.


Harry e Hermione ao atravessar se sentiram maravilhados pois o expresso era magnificamente perfeito. Subiram a bordo e encontraram uma cabine vazia, mas como Hermione estava elétrica, Harry disse a amiga para “passear pelo trem, dando uma piscadela em seguida, fazendo a amiga rir.


Enquanto Mione passeava Harry foi arrumando suas coisas na cabine, quando um menino ruivo entrou e perguntou se poderia ficar ali, Harry assentiu pois ele devia ser da família que o ajudará mais cedo. Na realidade queria ficar sozinho ou apenas com Hermione, pois assim poderia pensar em como sua vida estava mudando, pensou que mesmo deixando o garoto entrar o deixaria quieto, mais isso parecia ser impossível, o menino não parava de falar, ainda mais após saber que ele era o Harry Potter, o menino que sobreviveu, aquilo incomodava Harry odiava ser lembrado apenas por isso, aquilo tinha sido a tanto tempo. Harry já sabia tudo sobre ele desde que chegará, seu nome era Ronald Weasley, mas podiam chama-lo apenas de Rony, era o sexto filho de uma família de bruxos sangue-puro pelo que ele entendeu e sua família inteira era caracterizada por ruivos e todos tinham ido para Grifinória. Aquilo sim foi interessante, há e claro, o menino tinha um rato muito estranho, chamado perebas. No fim teve que dar o braço a torcer, o ruivo era divertidíssimo, ainda mais na hora em que as guloseimas chegaram e Harry decidiu comprar tudo para dividirem, deixando claro que tinham que guardar um pouco para uma amiga. Ela amava feijões de todos os sabores, claro por causa de Draco e lembrar de Draco fez o moreno se sentir triste, iria ficar sem seu irmão agora também, tudo por culpa de Voldemort. Ele deixou o pensamento sumir e se preocupou na conversa com o novo amigo.


Enquanto Harry estava tendo sua emocionante conversa com Rony, Hermione andava pelo trem a procura da cabine de Draco, não foi surpresa nenhuma ele ter a encontrado. Assim ele a conduziu disfarçadamente para sua cabine e ali ficaram um tempo conversando, o loiro havia comprado feijõezinhos de todos os sabores para a namorada e assim brincaram e se divertiram, até o momento que Hermione achou melhor ir para a cabine dela, pois tinha que se trocar. Quando estava saindo esparrou em Blás que apenas piscou para a amiga que a fez rir envergonhada e acenar de leve com a cabeça e assim seguiu para sua cabine. Ouviu os boatos de Harry estaria n o trem deixando todos espantados, imaginou o quanto o amigo iria ficar se gabando depois da sua entrada triunfal para a escola e assim voltou com um enorme sorriso, que se desfez ao entrar na cabine e notar um menino ruivo fazendo um feitiço para Harry.


– Olha, eu quero ver você fazer isso! – disse Hermione ao entrar de supetão na cabine


– Oi? Quem é você? – disse o ruivo


– Ah perguntas depois, vamos faça. – disse indignada pela demora, o que só fez Harry rir, pois ele sabia que ela era mimada demais por seu irmão.


– Ta garota. – disse o menino recitando em seguida um feitiço para deixar o rato amarelo, o que não deu certo – Então, acho que meus irmãos me enganaram. Droga – disse indignado, Hermione só riu e Harry deu um beliscão na amiga que gritou e deu um tapa no moreno derrubando pela centésima milionesima vez o seus óculos.


– HERMIONE GRANGER M.. – o menino parou no momento que iria falar o sobrenome Malfoy, uma mania de todos da casa já. A castanha apenas se assustou e depois rindo pediu desculpas.


– Ta Harry, não exagera. Deixa que eu arrumo. – assim a menina pegou sua varinha e apontou para o rosto do amigo, já com o óculos muito torto. – Eu fiz alguns feitiços até hoje e me sai bem, olhe. Oculos reparo. – e assim os óculos do moreno ficou novinho em folha.


– Mione esse feitiço me dá medo, ainda mais feito por você. Vai que você tenta me matar. – disse o moreno fazendo a amiga sorrir, deixando um ruivo meio desconcertado pela cena


– Hum, vocês se conhecem? – pergunta o ruivo


– Sim, moramos perto.- disse Hermione – Ah, ia me esquecendo. Me chamo Hermione Granger e você?


– Rony Weasley. – disse dando de ombros


– Mione, olha o que eu guardei pra você. – disse Harry mostrando os doces para a amiga


– Hum, obrigada Harry, mas acho que vou guardar para comer pela escola, sabe eu já comi. – disse ficando vermelha, fazendo o amigo rir e a abraçar. – Harry estou perdendo o ar, HARRYYYYYYY. – disse a menina rindo com as cocegas do moreno, até o ruivo se divertiu com a cena, assim Harry a soltou. – Ok, agora vamos nos arrumar, já devemos estar chegando. – finalizou a menina pegando suas coisas e saindo para o banheiro, pois os meninos iam se trocar ali mesmo.


Quando voltou encontrou apenas Harry, que disse que Rony foi procurar os irmãos e que já voltaria. E como estavam a sós, conversaram sobre a escola abertamente, sobre Draco e como ele estava, pois Harry estava preocupado com irmão, ele estava feliz por Mione ter tido um tempo com o namorado, já que ele sendo, como o mesmo disse: o cunhado mais lindo do mundo, torcia para a felicidade de ambos. E claro que conversaram sobre sua entrada triunfal que aconteceria na escola, pois se ali já comentavam, imagina na seleção. Estava todo pomposo e ambos riam muito.


Aos poucos o trem foi parando sinalizando que haviam chegado. Harry e Hermione viram Hagrid e o homenzão os chamou, pois os primeiristas iriam com ele, só na barca que Harry voltou a encontrar Rony e assim os três partiram para Hogwarts.


Ao longe, vendo tudo que acontecia estava Draco com Blásio, ambos estavam na barca que seguia logo atrás da de Hermione, o menino estava irritado e inconsolável. Irritado, pois tinha um certo ruivo dando em cima da sua namorada e ainda mais Harry não notou isso e se tornou amigo do menino, como ele podia?! Pensava o loiro, Blásio argumentava o tempo todo que não era nada, que era o veela com ciumes e mais nada.


No fundo Blás se sentia bem ao saber que o veela não podia tomar controle de Draco, pois isso só aconteceria após a transformação e que ainda o sangue era fraco, porque se não o ruivo e mais toda a raça maculina, incluindo ele e Harry estariam mortos. Mas tinha mais alguma coisa, ele sabia que a raiva e a tristeza estavam ali porque agora não eram mais o quarteto fantástico o tempo tempo e nem os três mosqueteiros, quando só estavam os meninos juntos. Tudo havia mudado e seria assim por muito tempo e seguiu assim para o castelo com apenas um pensamento:


“Isso não vai prestar, não mesmo!”

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