Companheira Malfoy

2 anos depois...

Harry era um perfeito Malfoy, agia e falava como um. Ele e Draco eram melhores amigos de Blasio. Os três eram inseparáveis, até para passear no mundo trouxa Blás ia, a familia Zabini era igual aos Malfoys em tudo. Harry não poderia estar mais feliz, tinha tudo que um garoto queria, amigos, uma família que o amava e ele tinha medo de tudo aquilo ser tirado dele, por isso cuidava sempre de ser um exemplo dos Malfoys para ninguém descobrir nada de sua identidade.

A família resolveu dar um passeio pelo shopping, para comemorar o aniversário de Draco, que fazia seis anos de idade, sendo no próximo mês aniversário de Harry, que completava a mesma idade do “irmão”.

Ao chegarem ao shopping Blás foi o primeiro a sair correndo para o playground, acompanhado de Harry, Narcisa achou estranho Draco não ter corrido junto e quando notou o filho estava parado apenas sentindo o ar.

“Não, não pode ser..” – pensou Narcisa

– Draco querido vamos, seus amigos estão lhe esperando. Harry e Blázio parados ai agora. – disse ameaçadoramente Tia Cissa

Mas Draco ao invés de ir ao encontro de sua mãe, seguiu para a linha contrária, Harry e Blás foram atras do amigo e quando o encontraram o viram sonhar por uma menina, mas Harry já a tinha visto em algum lugar, só não lembrava da onde.

– Harry quanto tempo, nossa como esta crescido e muito bonito. – disse pelo jeito a mãe da menina, nesse momento Harry se lembrou que era os Grangers, uma família conhecida dos Dusleys, essa era a única família que se importava com Harry e sua filha sempre o tratou bem. – Hermione querida, venha ver o Harry. – fazendo isso a menina se chegou a mãe e estendeu a mão ao Harry

– Ola Harry, como vai? – disse a menina

– Bem, vou bem. Obrigada. – respondeu vermelho o menino

Draco não gostando da situação agarrou Hermione e rosnou para o Harry, dizendo sempre “MINHA... MINHA” e cheirando o cabelo da mesma, Harry nunca o tinha visto agir assim, e sua tia pediu para o mesmo se afastar se não Draco o machucaria. Hermione ao invés de ficar com medo apenas sorriu e abraçou Draco de volta, fazendo o menino sorri abobalhado. Mas os pais não gostaram nenhum pouco. Lucius que estava vindo já tinha entendido o que havia acontecido e pediu para se sentar com os Grangers e contar o que era toda aquela bagunça.

Harry estava agarrado a tia junto de Blás, ambos morrendo de medo de Draco os atacar. Hermione apenas sorria e brincava com Draco, como se já se conhecessem a muito tempo. O menino a beijou na bochecha no momento que o pai dele havia contado o acontecido, só se ouviram suspiros de ambas as mães e um “eca” dos meninos menores. Harry entendeu que tinha algo de magia no ar, não sabia o que mais tinha. Então como estavam sozinhos apenas ambas as famílias, piscou para Blás e um entendendo o que o outro pensavam começaram a levitar Hermione e Draco, cada um para um lado, os separando. Draco estava furioso e choroso, Hermione já havia feito isso uma vez, então sorriu por não achar estranho e por que era divertido, mas ao ver o menino a sua frente chorando apenas olhou brava para os pequenos traiçoeiros que com medo dela, os soltaram e ela foi até o loiro acalma-lo.

Os Grangers não sabiam o que pensar, ouviram toda a conversa quietos, pois no fim não acreditavam que bruxos existiam e muito menos que existiam criaturas, que se denominariam veelas. Mas ao ver sua filha flutuar, igual a uma vez atras, se espantaram pois o loiro também estava e quando ele chorou e ela o abraçou, os pais notaram a mudança de atitude do menino de irritado e choroso para calmo e encantado. Viram também que os meninos que estavam grudados na senhora foram os responsáveis pela levitação. Ela apenas brigou com eles, achando tudo normal.

E a conversa que Harry e Blás ouviram foi:

“ – Meu nome é Lucius, minha esposa Narcisa e meus filhos Draco e Harry, somos a familia Malfoy e o amiguinho de dos meninos Blásio Zabini – se apresentou tio Lucius

– É um prazer, meu nome é Joseph e minha esposa Sarah, ali esta nossa filha Hermione, somo a família Granger – disse o pai da menina – Senhor tenho que lhe dizer, minha filha nunca foi boa com amizades, mas parece que o filho de vocês e ela se deram bem. Ah e conhecemos o Harry, ficamos felizes que ele esteja tão bem. – disse o senhor Granger

– Senhor minha família é um pouco diferente do normal. Os senhores já notaram a filha de vocês fazerem algo sem explicação? – perguntou tio Lucius

– Olha senhor não sei aonde quer chegar. – respondeu o pai da menina

– Magica. Ela já fez algo parecido com magia? – se intrometeu tia Cissa, mas antes mesmo de os pais da Hermione rirem, notaram que ela e o menino Draco estavam levitando.

– Olha senhor, estou realmente impressionado com os meninos, não sabia que Harry podia fazer, nem nos surpreendemos. Nossa pequena já fez isso uma vez. Mas nunca entendemos bem – disse a senhora Sarah

Narcisa os olhou ternamente e disse que aquilo era normal, pois ela era uma bruxa e que com certeza iria para a melhor escola de magia e bruxaria do mundo, assim como Harry, Draco e Blás.

– Senhor agora quero explicar ao senhor o motivo de Draco estar assim com sua filha. Bom eu alem de bruxo, sou em parte uma criatura veela e era algo que já acreditava que Draco seria, pois o sangue veela é passado de geração para geração. – disse Lucius, os pais da menina não sabiam o que dizer, pois não sabiam nem o que era um veela. Narcisa notou e resolveu se pronunciar.

– Veelas são criaturas incrivelmente bonitas, sedutoras e charmosas. Raramente do sexo masculino, tem o poder de se transformar em um pássaro, mas apenas se tiverem o sangue totalmente veela. O único problema é que essas belíssimas criaturas tem um companheiro. Esse homem ou mulher é a pessoa na qual o veela vivera durante toda a sua vida, amando-o e protegendo-o de todo o mal. Os dois são totalmente compatíveis e se o veela for rejeitado ou não encontra-lo até os 18 anos, morre de desgosto. – disse Nracisa olhando não para os Grangers, mais sim para o pequeno casal conversando e rindo, deixando uma lágrima cair.”

Então Harry interveio...

– Tia Cissa não chora. Draco vai ficar bem, a senhora e o senhor Granger sempre me trataram muito bem e vão deixar o Draco ficar com a Mione. – disse tentando acalmar a tia

– Obrigado querido. – respondeu a tia.

Todos então ficaram olhando o casalzinho e sorrindo feito bobos para a cena, claro só os adultos. Harry e Blás largaram mão daquilo e pediram para ir brincar, como o grupo poderia vê-os de onde estavam tio Lucius deixou que fossem. Draco chamou Hermione e eles foram também, ele sempre cuidando para que nada de ruim acontecesse com ela.

– Então, bom, os senhores querem dizer, bem pela cena que vi, não tenho duvidas. Minha filha é essa tal companheira para seu filho não é? – disse Sarah

– Sim, senhora Granger. – disse Narcisa

– Pode me chamar de Sarah e meu marido apenas de Josh. – disse a mulher sorrindo – Acho que faremos parte de uma só família não é – disse brincando

Com a calma no lugar todos passaram um tempo se conhecendo. Se divertiram, cantaram parabéns para o Draco que deu o primeiro pedaço de bolo para Hermione, Harry e Blás bravos porque nenhum dos dois ganhou dessa vez o primeiro. Ganharam presentes e para Draco o maior presente foi uma fita que Hermione tinha no cabelo, que a mesma deu de presente para ele, o menino cheirava e sorria todo encantado. Podendo assim ir para casa menos irritado, pois ficaria longe por algumas horas de sua companheira.

Draco, Hermione, Blás e Harry passavam todas os dias juntos, brincavam e se divertiam por horas. Aprendiam feitiços com Narcisa e com Lucius os meninos aprendiam espada. Era uma bagunça todos os dias, Hermione por ser inteligente sabia da história de Draco e fazia de tudo para que o mesmo não fizesse algo errado com os amigos e foi assim que Harry e Blás puderam se tornar amigos dela, pois eram os únicos que Draco deixava chegar perto da mesma. Mas o mais interessante era que ela nunca se sentia desconfortável, para ela ele sempre estaria ali, cuidando e protegendo ela, então era perfeito.

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