Potter e Lily EDITADO



 Dumbledore pediu que Tiago e Sirius esperassem do lado de fora de sua sala, e que não era para nenhum dos dois escutarem atrás da porta. Assim que os dois colocaram os pés para fora da sala, a professora McGonagall apontou a varinha para o portal.
- Só por segurança.
 O professor Dumbledore se adiantou para a lareira. Instantes depois ele retirava a sua cabeça do meio das chamas verde esmeralda e logo atrás dele vinha um homem muito magro e de cabelos muito pretos e rebeles saía de lá de dentro. Aquele sem dúvida era o Sr. Potter, que por sinal, era o focinho de Tiago sem tirar nem por.
 - Então Dumbledore, o que os meus filhos fizeram desta vez?
 - Ah, Charlus, desta vez não serei eu quem irei te contar o que houve, e estou certo de que não será assim tão surpreendente. Esta é Lílian...
 - Evans. - interrompeu o senhor Potter.
 Lílian assustada deixou escapar:
 - Como sabe meu nome?
 - E Tiago lá é capaz de parar de falar o seu nome? Ele até o escreveu na parede do quarto dele.
 - Ainda bem então que ele não está escutando. - disse Remo com um risinho divertido.
 O Sr. Potter era muito simpático, parecia, por falta de palavras melhores, menos descarado que o filho. Contudo, ela não dúvidou que ele poderia ser idêntico ao seu rebento no aspecto de marotice também.
 Lílian ficou com dificuldades para contar os fatos imparcialmente, e na maioria das vezes não parava de gaguejar. Ele foi muito gentil com a menina, raramente interrompia o seu discurso, que ela mesma não parava de interromper por causa da gagueira, quando ele o fazia, era para sinalizar que entendera. Remo a ajudava a contar, ele parecia infinitamente mais confortável com a situação do que ela.
 - Srta. Evans, por acaso sabe qual foi o feitiço que ele usou em seu amigo? - perguntou Charlus Potter.
 - Aah, não. Eu não sei, e se me permite dizer, não estou querendo saber quais os efeitos desse feitiço. Talvez Lupin saiba melhor já que ele é amigo do seu filho e de Black.
 O Sr. Potter olhou para Remo, mas este apenas encolheu os ombros e disse:
 - Não sei qual feitiço possa ser, é novo pelo visto, porque... - nesse ponto ele teve um acesso de tosse, que na verdade eram risinhos disfarçados - não parece ser agradável para quem foi, hum, atacado por ele, vamos dizer assim.
 - Certo, me deixe ver se eu entendi. O Tiago prendeu o Snape nas colunas daquele corredor que leva aos jardins.
 - Certo. - disseram Lílian e Remo em unissono.
 - Depois o Sirius usou o feitiço em Snape. 
 - É.
 - Já pensaram em deixar o Tiago em detenção até que ele termine Hogwarts? Brincadeirinha. Eu não sei mais o que fazer com ele. Nem a minha esposa. O Sirius então, esse já nasceu um caso perdido. O meu único conselho é, não deixem nenhum monitor da Sonserina o vigiando, senão aí que ele não cumpre a detenção. E também não pode ser o Remo e acredito que menos ainda a Srta. Evans, senão ele vai desperdiçar todo o tempo dando em cima dela. E pelo que ele me contou, até hoje você não cedeu não é?
- Eu não do nem bola pra ele... - Lílian se interrompeu, Charlus poderia ficar ofendido. Mas ele ria abertamente.
 - É ou não é igual a minha mulher? - Minerva McGonagall e Dumbledore riam também.
 - Posso pedir para que os dois entrem? - perguntou a professora Minerva.
 - Claro, vou tentar levar um papinho com eles.
 Os dois entraram até que felizes demais para o gosto de Lílian.
 - Vocês dois foram muito maus meninos. Você vai ficar uns meses sem mesada - disse para Tiago -, e você não vai ganhar pudim de leite condensado. - e apontou para Sirius.
 Os três se encararam por um momento e depois caíram na gargalhada.
 - Aproveitando a oportunidade... - Tiago fez sinal para o pai se aproximar - a patrõa...
 - Ela tentou me transformar em um bicho preguiça.
 - Quanta criatividade.
 Os dois riram mais um pouco. Os que nada ouviram, acharam que era uma conspiração quanto ao castigo dado pelo senhor Potter. 

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