Preparação



No dia seguinte ao anúncio de que não haveria mais aulas, Harry e Hermione tomavam o café sozinhos na mesa da Grinfinória. Algumas pessoas ainda estavam em Hogwarts, principalmente aqueles cuja família era inteiramente trouxa com exceção do aluno.

Hogwarts era protegida e o Ministério não permitiu que trouxas entrassem nela. Assim, vários funcionários do Ministério vieram buscar os alunos e levá-los à parte do mundo mágico onde seus pais estavam.

Harry e Hermione, convenientemente tinham sido deixados por último e à encargo do senhor Weasley. Quase na hora do almoço, Hermione que estava conversando com Harry sobre futilidades (os dois amigos haviam concordado em não tornar público o fato de estarem juntos. Se o Lorde seqüestrou Hermione por considerá-la importante para Harry, imagina o que faria se descobrisse que ela era a mulher que ele amava) quando ouviu a voz estridente da Sra. Weasley gritar às suas costas....

-- Minha querida!!! Você está bem?

Hermione mal teve tempo de se virar e já havia sido agarrada pela bondosa senhora, enquanto Harry cumprimentava o Sr. Weasley.

-- Estávamos tão preocupados! Quando soube o que houve quis falar com Dumbledore imediatamente, mas ele nos impediu... – Não é, Arthur?

-- Sim... Sim, Molly! – Disse o Sr. Weasley divertindo-se com a situação. – Conheci seus pais! Muito simpáticos, eles! Realmente criaturas fascinantes! – ele dizia empolgado – É claro que não contamos à verdade para eles – ele abaixou o tom de voz – jamais deixariam você continuar conosco de disséssemos. Eles acham que é uma convenção entre bruxos e trouxas. – O homem sorriu bondosamente. – Não poderíamos perder uma das melhores lutadoras.

Hermione corou e olhou para Harry, que pareceu preocupado

-- Vamos então?—o sr. Weasley voltou ao tom original.

Os dois não fizeram perguntas e foram com o casal até o carro do Ministério que os esperavam...Em pouco mais de duas horas estavam na sede da Ordem de Fênix. Hermione correu para encontrar os pais no meio da bagunça em que estava a sala de estar.

Uma multidão de pais conversavam animados e assombrados. Nunca haviam estado no mundo mágico! Depois de alguns minutos ela divisou os pais e correu para eles. Longos abraços foram transferidos e a menina se sentiu completamente feliz. Nada poderia impedi-la de lutar agora.

Ela correu os olhos pela multidão e viu que Harry estava com Lupin, Rony e os gêmeos próximo à porta da cozinha. Ela desvencilhou-se gentilmente dos pais e correu para cozinha. Seu sorriso radiante pareceu contagiar à todos, pois cada um deles retribuiu o sorriso sinceramente.

-- Só faltava você, Hermine! – Disso Lupin – Vamos indo...

Hermione seguiu os rapazes por um corredor cada vez mais escuro, o que foi um bom pretexto para Harry segurar sua mão!

A medida que avançavam pelo corredor, ouviam vozes cada vez mais altas, discutindo animadamente e finalmente chegaram à um cômodo não muito maior do que o corredor onde estavam, mas iluminado por duas lareiras que adornavam uma maior, essa apagada.

As vozes que ouviam era do resto da família Weasley e de alguns alunos de Hogwarts, nascido trouxas! Dentre eles, estava Dino!

-- Olá! – ele gritou acenando e Rony se virou!

-- E aí, cara! – Rony falou! -- Estávamos te esperando.

Harry não entendeu, mas sua explicação veio em seguida, quando Dino pegou o pó de flu da mão de Carlinhos Weasley e gritou:

-- Sala Precisa!!!!

Um a um foram todos viajando pelo pó de Flu. Harry foi o penúltimo, seguido pelo por Carlinhos.

Quando ele se viu na Sala Precisa, seu sustou foi enorme. Dezenas de alunos de Hogwarts estavam ali. Conversando, alegremente e entusiasmados. Nem parecia que havia uma guerra iminente.

Quando perceberam Harry, fizeram uma algazarra!

-- Não sabia que confiava em mim assim! – dizia um

-- Sinto-me honrado! – gritava outro

-- O que faremos agora?! – uma menina perguntou e todos se calaram

Harry finalmente pode pensar! Ele olhou para todos os rostos e vislumbrou os que queria. Hermione à uma certa distância sorria orgulhosa e juntava as mãos emocionada. Rony, estava do outro lado um pouco constrangido. Harry sabia que ele se sentia deixado de lado nessas ocasiões e foi com imenso prazer que Harry viu a cara estupefata do amigo ao dizer:

-- Vocês irão seguir as ordens do Rony!!!!



* * *



As três semanas seguintes foram uma correria. Harry havia determinado que Rony organizaria as estratégias de guerra atribuindo os postos para cada um dos estudantes, Hermione passava a maior parte do tempo com ele, ela determinava os melhores feitiços a serem usados em cada momento, os gêmeos estava particularmente felizes em proporcionar artefatos que causassem distração e confusão aos inimigos. Tudo isso precedido por incontáveis reuniões entre Rony, Harry, Hermione e a Ordem de Fênix.

Em uma das reuniões, Rony puxara ele de lado!

-- Por que fez isso?

-- Isso o quê? -- Harry perguntou confuso.

-- Me colocou na liderança?

-- E porque não? Você é o melhor jogador de xadrez que eu já conheci. Se não me engano, esse é um jogo que simula guerra. Você tem liderança nata! Já mostrou isso no quadribol e acima de tudo, se preocupa com os outros e é a pessoa em quem eu mais confio nesse mundo!

-- Valeu, cara!

-- Além disso, vai te dar uns pontos à mais com a Luna, né? Não que você precise.... – Rony ruborizou e socou o ombro do amigo.

-- Não que eu consiga alguma coisa agora! – o ruivo falou jocoso -- Não consigo ver ninguém além da Mione e os professores.

Harry nem precisava que falassem isso pra ele. Harry mal via Hermione e nunca estavam sozinhos, isso o estava deixando louco! Por mais que se concentrasse nas suas obrigações sempre devaneava um pouco ao pensar na garota.

Talvez por conta da sua expressão cada vez mais carrancuda, Gina tenha decidido fazer algo para ajudar Harry. O rapaz atravessava o corredor rapidamente quando foi puxado para dentro de uma sala vazia abruptamente.

-- o quê...

-- Fica aí que eu já volto! – Harry viu Gina desaparecer pela porta e instantes depois via a mão da ruiva empurrar uma Hermione indignada para dentro da sala. – Vocês têm 10 minutos!!!

Hermione ficou parada, um tanto chocada com a amiga. Viu Harry à alguns passos e então compreendeu. Harry sorriu encabulado e se aproximou!

-- Sempre achei que ela era perceptiva demais! – Harry disse sorrindo.

Hermione sorriu e, para surpresa do rapaz, se atirou no seu pescoço!

-- Graças à Merlin! Estou morrendo de saudades!

Harry sorriu e a abraçou! Era tão bom poder namorar... Como se ele fosse um rapaz comum e não alguém à frente de uma batalha sangrenta.

Os dois namoraram por alguns minutos até que barulhos ensurdecedores tornaram a sala insuportável. Harry reconheceu alguns bisbilhoscópios gigantes girando e gritando com violência. Dumbledore havia espalhado vários em cada cômodo de Hogwarts.

Harry olhou para Hermione e esta já sabia o que estava acontecendo... HOGWARTS ESTAVA SENDO ATACADA!!!!

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