Qadehar o feiticeiro



- Mas será que ele não vai acordar nunca?

- Calma meu filho, Dumbledore já avia nos contado que ele provavelmente iria ficar desacordado por um bom tempo.

- Mas já faz quase uma semana.....

- Vamos , temos que voltar para casa, para almoçar, depois do almoço voltaremos para cá.

- Mais Mãe...

- Sem nem um mais Ronald Weasley, agora vamos.

Rony Saiu do quarto emburrado seguido por uma Giny também nada contente.

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Harry não sabia de onde vinham aquelas vozes, ele estava muito distante delas e ouvia apenas um leve farfalhar, como se fossem sussurros, ate que as vozes finalmente começaram a tomar mais força e logo ele já esteva totalmente consciente.

De olhos fechados ele procurou se lembrar de tudo que avia acontecido, mas estava difícil, ate que escutou as vozes de Dumbledore e mais um homem:



- Mas então você nos encontrou Qadehar – Falou Dumbledore entrando no quarto-

- Bem foi difícil mais consegui - Falou o homem- o poder do garoto foi forte demais para não poder ser sentido, creio que mesmo se eu estivesse em Ys teria sentido o poder dele.



E então tudo fez sentido, Harry se lembrou da conversa com os pais, do seu “despertar”, e principalmente, se lembrou do nome que seus pais lhe falaram, Qadehar, era ele, ele estava ali. De um salto Harry se pôs de pé, o que não pareceu assustar nenhum dos dois homens que estavam ali. Só assim Harry pode finalmente ver como era, o tal Qadehar.

Ele era moreno, alto e tinha o cabelo em um corte curioso, bem baixo. Trazia junto de si uma sacola estranha e trajava uma capa preta com detalhes vermelhos. Seus olhos de um intenso assustador fizeram o garoto se lembrar na hora. Era aquele mesmo homem com quem Harry sonhava quase todas as noites.

Só pelo olhar ele percebeu que aquela era uma pessoa em quem poderia confiar. Ele mantinha um sorriso meio constrangido no rosto.

- Ola garoto, fico feliz que tenha acordado.

- Ola Harry, como se sente? Perguntou Dumbledore.

- Nunca me senti melhor professor, só estou um pouco confuso.

- Eu entendo falou Dumbledore, mas tenho aqui uma pessoa que poderá lhe ajudar, este é.....

- Qadehar interpôs o garoto. É um prazer senhor.

- O homem aumentou o sorriso e apertou a mão do garoto. Por segundos ele pode ver o olhar do garoto se tornar um dourado intenso, mas logo depois desapareceu.

- Bem –falou Harry sem mais rodeios- como você pode me ajudar?

- Na realidade é bem simples, eu venho de um lugar muito distante, e sou mestre na magia a qual você despertou.

- Como você me encontrou?

- Eu estava na França procurando, alguns fugitivos, fui informado de que esses fugitivos poderiam estar se aliando a um bruxo das trevas, chamado Voldemort, eu estava na cola desses fugitivos quando sofri uma estranha conexão com você, confesso que foi bem assustador, e enfim encontrei Dumbledore, e cheguei ate você.

Ele apresentava um sorriso no rosto.

- Mas e então o que aconteceu comigo?

- Um efeito muito antigo, que só ocorreu umas 3 vezes, mas infelizmente não lhe posso falar mais, a não ser que aceite vir comigo.

- E se eu aceitar o que ira acontecer?

- Um momento, Dumbledore, me desculpe mas esse assunto eu não posso tratar na sua frente.

- Tudo bem – disse o velho com um sorriso no rosto- Tenho mesmo que ir embora, cuide se garoto, e

Qadehar foi um prazer conhecer lo, espero que eu tenha lhe sido de ajuda.

- Claro que foi Dumbledore, eu que lhe agradeço.

Dumbledore saiu pela porta fechando a .

Qadehar continuou.





- Bem, se você aceitar, nos iremos para um lugar onde você será devidamente treinado. Durante dois anos...

- Dois anos? –Harry que avia se sentado agora já estava em pé com uma expressão de desespero no rosto.

- Calma garoto não se preocupe. La onde vou te levar, o tempo ao passa como aqui. Creio que você chegara a tempo do inicio de seu ano letivo. Mas para isto temos que sair imediatamente.

Harry pensou um pouco, mesmo tendo certeza que aceitaria, dois anos seria um bom tempo para botar a cabeça no lugar e treinar devidamente, ainda mais se estaria de volta para o inicio do ano letivo.

- Bem eu aceito. O rosto do homem se iluminou.

- Fico Feliz por isto – Falou Qadehar- você não ira se arrepender, agora precisamos sair daqui o mais rápido possível e pegar suas coisas, a muito o que aprender, e acredite lhe ensinar tudo em 2 anos vai ser um desafio e tanto.

Harry se levantou e em menos de cinco minutos já estava pronto.

- Vamos?

- Vamos, mas antes tem um jornal ai perto da cama e uma carta que me pediram para lhe entregar. Disse o homem mostrando o jornal e a carta em cia de uma mesinha ao canto da sala.

Harry pegou primeiro o jornal:

Sirius Black inocentado.

Nesta ultima terça feira foi levado ao tribunal bruxo o caso do Sr. Black, o ultimo descendente de uma das famílias mais antigas do mundo bruxo.


Ao contrario do que todos pensavam o Sr. Black não era o fiel dos Potter, e muito menos partidário de Você-Sabe-Quem. Após o depoimento de Alvo Dumbledore, entre vários outros bruxos respeitáveis, o ministério se decidiu por inocentar o pobre Black, que cumpriu uma pena de 13 anos em Askaban injustamente. .


Infelizmente o Sr. Black não viveu o suficiente para, finalmente se ver livre. O mesmo veio a falecer no “incidente do ministério” não podendo assim se ver finalmente livre. .


Seu testamento já foi lido, e seus herdeiros, de acordo com as normas de segurança do ministério foram mantidos em completo sigilo. .


. .


. .


. .




Harry não precisou ler mais nada, da noticia pois já não lhe interessava, um sorriso lhe iluminava o rosto. Guardou o jornal no bolço e pegou a carta.




A carta era do ministro, se desculpando por tudo e lhe informando que devido aos seus serviços prestados ao ministério, ele teria direito a usar magia fora da escola, independente da situação, contanto que não colocasse em risco, a relação entre bruxos e trouxas. Harry não pode deixar de sorrir, aquilo seria muito útil, para treinamentos.


- Estou pronto disse o garoto, mas como nos vamos?

Qadehar tirou de seu bolço um pedaço de pedra que continha um monte de escrituras estranhas.

- Segure se disse ele lhe cedendo um espaço na pedra- não precisa se preocupar com suas coisas, tudo será providenciado la. Agora só se segure firme.

Harry se segurou firme, e logo depois Qadehar começou a falar um monte de palavras sem nexo. Os olhos de Harry se tornaram um Dourado intenso. Ele sentiu se repentinamente mais forte, mais seguro.

Os símbolos da Pedra brilharam em um dourado igual ao dos olhos de Harry, segando o e no momento seguinte eles já não estavam mais no quarto do hospital...







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Comentários (1)

  • Tronos

    Estou gostando bastante, mas Qadehar não é um nome meio estranho?!  

    2011-04-20
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