Nunca cutuque um Dragão adorme

A noite estava mal iluminada, e o vento cortante levantava as folhas secas do chão, os portões das casas balançavam com um barulho estranho e uma chuva muito fina, molhava três homens que corriam pela rua, um deles segurava um estranho livro, enquanto os outros dois pronunciavam palavras indecifráveis.

Mais a frente, dois cavaleiros caiam desacordados no chãopegos de surpresa pelos inimigos, atrás deles uma grande porta com estranhos símbolos se abria sozinha revelando uma estranha luz que iluminava os destroços da batalha que acabara de acontecer e os corpos estendidos dos dois cavaleiros os homens nem tiveram tempo para pensar duas vezes e pularam em direção a porta, sendo “tragados” logo em seguida.

A porta se fechou sem apresentar qualquer ruído. Um homem se aproximou da porta com uma expressão preocupada no rosto. Encostou as mãos na porta que ainda estava quente. Um brilho apareceu nas mãos do homem que logo depois foi tragado também....

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Longe dali um garoto de cabelos revoltos e olhos verdes dormia um sono perturbado e agitado. Sua camiseta estava pregada em seu corpo por causa do suor. Qualquer pessoa que o visse naquele estado o primeiro pensamento que teria era de que ele estava tendo algum tipo de convulsão ou coisa parecida, mas na verdade era só mais um de seus habituais pesadelos.

Este em especial vinha sendo repetido há quase duas semanas, sempre a mesma coisa, começava pelo duelo entre Sirius e sua prima no departamento de mistérios, Sirius caia e desaparecia atrás do véu e logo depois todos os Weasley, Mione e Lupin desapareciam também atrás do véu deixando Harry sozinho e confuso, então a voz de todos os que haviam caído no véu culpavam-no por suas mortes. Pesadelo que era revezado com um em que um homem vestindo roupas estranhas o encarava sorrindo, sem emitir palavra qualquer.

Os olhos do homem transmitiam imenso poder e paz, e Harry soube na mesma hora que ele era alguém em quem podia confiar. (mais voltando ao sonho)

-Nãoooooo...!

Harry acordara novamente, já era a segunda vez na noite que acordara após um pesadelo, mas este fora mais realista, Tio Valter resmungou algo no quarto ao lado e logo depois retornou a roncar. Ele já estava acostumado com os pesadelos rotineiros do garoto, que provavelmente com o ultimo grito deveria ter acordado praticamente todos os vizinhos.

Levantou se e foi ate o banheiro lavar o rosto, enxugou se com uma toalha branca rendada, que estava no banheiro, e se mirou no espelho.

Há exatas duas semanas cortara relações com Rony e Mione, ignorando totalmente as cartas dos amigos, ele não poderia deixar que seus amigos fossem também embora, ele não resistiria perde-los também, ao menos se afastando deles ele saberia que eles estariam vivos e isto já lhe bastava.

Ele era o principal alvo de toda esta guerra e sabia muito bem que todos aqueles que o amavam tornaram se junto dele alvos em potencial. Ele não contara nada sobre a profecia aos amigos, e nem pretendia fazer tal coisa. Mas existia outra coisa que o preocupava também.

O que o faria diferente de Voldemort a partir do momento em que Harry o matasse para sobreviver. O pensamento de que ele se tornaria uma pessoa igual a Voldemort o assombrava. No entanto não o privaria de tentar sobreviver.Por mais difícil que fosse, ele tinha aceitado seu destino, e estava se preparando para o dia em que houvesse a grande batalha.

Dês do inicio das férias ele estava pesquisando vários feitiços novos que poderiam ser úteis, e treinando sozinho oclumência, ela se alegrou ao perceber que era muito mais fácil esvaziar a mente sozinho do que com um professor lhe infernizando a vida.

Voltou para seu quarto, a carta com o resultado dos NOMS sobre a escrivaninha, ele avia sido aprovado com mérito em quase todas as matérias podendo entao se preparar para um dia tornar se auror.

Retornou para sua cama e voltou a pensar em sua vida, porque diabos não poderia ter sido Neville? Esse era um dos pensamentos que mais o deixava aflito. Será que se fosse ele em vez de mim, ele se sairia melhor?

-Não, - respondeu ele para si mesmo, ele sabia a resposta para aquela pergunta, mas ele queria simplesmente tirar um pouco aquele peso de suas costas, e acreditar que um dia ele poderia ter uma vida normal-

Foi pensando nisto que ele voltou a adormecer, e a sonhar...

Tiago e Lilian o olhavam docemente sentados em sua cama, ele tentou alcança los com as mãos, mas nada aconteceu, eles sorriram carinhosamente.


- Harry querido disseram em uníssono.




- Temos um pedido a lhe fazer. Falou Tiago com sua vos forte, mas gentil ao mesmo tempo.




- Escute meu filho não temos muito tempo por isso vamos ser diretos. Disse lhe sua mãe.




- Mas a tanto a se falar – Falou o garoto- e...




- Não é a hora para isso meu filho, mas escute, quando você acordar, o poder do qual Dumbledore lhe avisou, se despertara em você, Você devera treinar muito para conseguir domina-lo.






- Mas você não estará só nesta jornada . Um Homem vira lhe procurar, seu nome é Qadehar. Só ele poderá lhe ajudar a controlar seus poderes.




- Você devera segui-lo, e obedece-lo, fazer de tudo para aprender o mais breve possível.




-E lembre se que Hogwarts pode realmente ser sua casa. Olhe a sua volta.





- Agora volte a se deitar meu filho, lembre se que sempre estaremos com você, e existem algumas coisas importantes que quero que você pegue em um de nossos cofres e análise, agora vá, e desperte do sono do Dragão.

Os pais de Harry lhe tocaram a cicatriz onde logo após ele acordou com um grito, sua cicatriz emanava um brilho estranho enquanto Harry pode sentir todo seu corpo se expandir, alguma coisa grande estava acontecendo, ele já não suportava mais toda aquela pressão na cabeça, uma intensa luz dourada saia de sua cicatriz. Seus olhos haviam perdido o tom verde e pareciam querer competir com o brilho vindo da cicatriz.

As janelas de seu quarto se quebraram, com o simples abrir de seus olhos, o poder era imenso, seus olhos já não eram mais verdes, mas sim um dourado intenso, que logo tomou conta de todo seu corpo, ele liberava uma aura dourada que foi se estendendo por todo o quarto, a dor era insuportável.

Era como se estivesse tendo todos seus órgãos queimados, intimamente se sentiu mais forte, mais logo soube que não agüentaria sobreviver aquilo por muito tempo, o poder era grande demais. Em um ultimo ato de desespero abriu os braços como se a expulsar toda aquele poder de dentro de seu corpo.

Uma enorme onde de energia começou a se desprender de todo seu corpo, a janela de seu quarto já não tinha nem sinal de vidros, a energia continuou a se desprender de seu corpo enquanto gritava desesperadamente.

Ele sentia sua energia se esvaindo de seu corpo, energia esta que dominou cerca de quarteirões com uma luz assustadoramente pura. Harry caiu no chão desacordado, totalmente esgotado.

A energia então começou a retroceder, formando uma pequena bola totalmente concentrada, que logo depois subiu rumo aos seus com uma velocidade assombrosa, se distribuindo ao longo de todas as estrelas, presentes no Céu.

Não tardou muito, quem olhasse na rua poderia ver um monte de pessoas que acabaram de acordar assustadas, com suas vidraças se quebrando e o alarme de seus carros disparados. Menos de 2 minutos depois, vários estalos puderam ser ouvidos ao longo da rua, que agora esta cheia de homens vestidos estranhamente.

Aqueles que possuíam um olhar mais atento notaram que ao longo de todos os jardins das casas, flores desabrochavam, e pequenos insetos apareciam mortos, mas estes não lembrariam disso por muito tempo, bruxos passavam de morador em morador, modificando suas memórias.

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Longe dali Dumbledore, tomava uma xícara de chá quente, enquanto observava um estranho fenômeno acontecer onde varias estrelas brilharam repentinamente no céu após uma forte rajada de luz que subira aos céus vinda do norte.




Ele sorriu e só murmurou..






- Aconteceu mais rápido do que eu esperava, isso é bom, muito bom. Harry esta sempre me impressionando....

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