Feliz Dia Das Bruxas



Capitulo XIII

- C-cala a b-boca, M-malfoy! – ela disse simplesmente.


- Quem é você? – Scorpius a ignorou.


- Mas que insolência, esses não são modos de tratar um Sir! – o espectro disse ultrajado, agora Rose podia ver que ele estava sem elmo e que sua face era bonita e aristocrata.


- Oh, vejo que procura boas maneiras, com quem tenho a honra de falar? – Scorpius perguntou  com uma cara irônica.


- Deveras melhor, caro jovem – a aparição disse sorrindo, pois saibam que estão falando com Eidil Jens III...


- Ah, o antagonista da história antiga? – Scorpius perguntou.


- Antagonista nada, sou o real fundador da primeira vila bruxa – ele disse novamente ultrajado, Rose sussurrou algo para o menino


- Não é isso que as histórias contam – o loiro sorriu desdenhoso.


- Pois elas estão erradas...


- Nem os livros.


- Esses livros também não...


- Ou diários.


- Mas que coisa, garoto! – Scorpius sorriu – Pois saibas que tudo isso é errôneo. Eu sou o fundador.


- E eu sou Salazar, prazer! – o loiro zombou estendendo a mão.


- Mas ora, ninguém lhe ensinou as boas maneiras, não? – o espectro já estava se irritando.


- Meu pai, o problema é que ele disse que só deveria me portar quando o ouvinte merecer – ele disse – E você é um espectro que só foi impedido de ter paz pois mentiu até o ultimo suspiro alegando coisas falsas – Scorpius disse muito calmo.


- Rapazinho, vós estais a me irritar demasiadamente!


- É, ele tem o dom de fazer essas coisas! – Rose disse de algum lugar atrás do espectro que se virou ao mesmo tempo em que a menina corria em direção a Scorpius gritando:


- CORRE, SEU TAPADO!


- Belo plano Weasley, correr para a varanda de uma torre! – Scorpius disse correndo atrás da menina.


- Só me segue de boca fechada! – a ruiva disse irritada e subindo no parapeito da varanda.


- Puxa, você está realmente louca, não? – Scorpius perguntou alarmado.


- O que eu disse sobre só me seguir de boca calada? – Rose perguntou pulando dali, Scorpius rapidamente subiu onde ela estava e observou a menina andando no telhado – Você vem ou não? O feitiço que fiz enquanto você falava não vai segurá-lo por muito tempo.


- Já estou chegando! – disse Scorpius pulando no teto do castelo – Onde estamos indo?


- Pra torre n-nova, eu c-conheço um atalho de l-lá! – ela disse tremendo, nunca gostara de alturas altas, cada vez que nota parece que aumenta mais e mais.


- Com dificuldades ai, Weasley? – Scorpius perguntou sorrindo e passando por ela no percurso.


- Aqui é meio i-inclinado, é um desafio para q-qualquer pessoa!


- Uhum – ele disse sorrindo irônico, andaram mais um pouco sob o silencio total, parecia que até os animais da floresta tinham ficado mudos de repente – Cheguei! – Scorpius disse se lançando por cima da janela da Torre Nova, a qual não tinha varanda e olhando para trás, era impressão sua ou Rose estava verde? – Tudo bem, Weasley?


- Claro que s-sim! – ela disse prestando atenção no equilíbrio, ela tentava pois estava tão nervosa que quando estava prestes a chegar em seu destino escorregou, só não caiu do topo do castelo porque Scorpius a segurou.


- Então, como está a vista? a floresta também está cinza pra você? – Scorpius perguntou calmo.


- Ai, cala a boca e me puxa logo! – ela disse quase histérica.


- Por favor o que?


- Por favor, me puxa logo! – ela não precisou dizer mais nada pois um instante depois da estava com os pés no piso da nova torre e olhando pro sorriso de escárnio do companheiro – como fez isso tão rápido?


- Uma coisinha chamada mágica, assim que vi você quase perdendo o equilíbrio joguei aquele feitiço Leve Pena e então se você caísse iria pesar o mesmo que um papel e então pousaria suavemente e se você precisasse de ajuda eu poderia muito bem te puxar facilmente – ele explicou.


- Inteligente, obrigada. – ela disse, a última palavra em um tom mais baixo – agora vamos, quero fugir logo daquela assombração – ela disse observando a luz amarelada se aproximar da varanda da Torre de Astronomia – Vamos rápido, acho que ele se soltou!


- Bom, eu não sei onde ir então... – ele disse e ela rapidamente tomou a dianteira, desceram as escadas até a porta de entrada e saída da torre – Aureo – ela desse para a porta e a abriu, só que não para o ultimo andar e sim para a Sala de Troféus – Feche-a, rápido! – e Scorpius a fechou com as costas ao mesmo tempo em que o brilho amarelado aparecia no topo da escada – Essa foi por pouco!


- Mas acho que ele ainda vai nos procurar, eu fui meio insolente quando você pediu um tempo – Scorpius disse sério.


- Certo, e como nos livramos de um espectro? – Rose revirou os olhos.


- Esperando o sol no dia seguinte raiar, você disse que ele só fica por um dia aqui, não? – ele perguntou – só pra constar, como eles não aparecem no dia, pelo menos ninguém viu ele ao dia, a noite deles é até o sol do dia seguinte raiar.


- Disse, ah – ela lamentou – não acredito que vamos ter de ficar fugindo dele a noite inteira.


- Bom, e se fossemos pra festa, ficaríamos escondidos lá.


- É, e todo mundo que está lá iria ficar em risco, bela ideia – Rose ironizou.


- Então qual a sua ideia, gênio?


- Ficar fugindo dele a noite inteira, você não ouviu, não?


- Que idiotice – Scorpius balançou a cabeça.


- Vamos, você não quer ter histórias para contar para algum pobre alguém que conhecer quando velho? – Rose disse sorrindo inocente.


- Haha, vai ver se o espectro tá no corredor, vai! – Scorpius disse irônico.


- Ok, sem brigas, temos que discutir o que fazer agora! – Rose disse sensata.


- Bom, um plano é voltar para a Torre de Astronomia – Scorpius avaliou.


- Você está louco? – Rose perguntou com uma cara de pena – Estamos justamente tentando fugir do monstro que estava lá!


- Então, pensa bem, aquele é o ultimo lugar que ele pensaria em procurar! – Scorpius disse como se aquilo resolvesse tudo.


- Pensado por esse lado, até que você tem razão! – Rose avaliou a ideia – Ou nos salvamos ou nos “ferimos”, vamos tentar a sorte então – Rose disse dando de ombros – Mas sem telhado dessa vez.


- Eba, estávamos do lado da torre, você nos manda pro outro lado do castelo e então decide voltar, realmente amável – Scorpius disse emburrado tomando a dianteira.


- Foi você que teve a brilhante ideia – Rose sorriu, Scorpius abriu a boca para responder, mas não conseguiu achar nada para falar então só ficou emburrado no caminho inteiro até a torre.


- Pronto, agora é só esperar o sol! – Scorpius constatou enquanto os dois se escondiam em um canto da torre que dada para uma janela pro pátio aberto.


- E tentar fugir do espectro, claro – uma voz apareceu perto deles e os dois deram um pulo de susto – Realmente acharam-se mais espertos que eu? – a assombração flutuava perto dos dois.


- Bom... – Scorpius ia começar a enrolá-lo novamente.


- Foi uma pergunta retórica, mocinho – Eidil disse sorrindo, mas então uma cara monstruosa se formou – Ouvi dizer que você, menina, procura saber o que eu faço. Decidi nesse instante lhe contar – ele disse – Nunca ninguém é específico quanto a isso, todavia o que faço exatamente é entrar na sua mente desvendando até os segredos que você mesma desconhece sobe si e usá-los para lhe matar lentamente de medo, e assim que vocês morrem a Morte aparece e ganho uma nova tentativa reconciliação com a Dama Negra; e é isso que faço, procuro a Morte para tentar ter um pouco de paz afinal – ele discursou – Nã nã, nem tente escapar quando estou a falar, é grosseria, sabia? – ele disse e estalou os dedos, duas algemas apareceram nos pulsos dos dois, os pendendo.


- O-o que é isso? – Rose voltara a tremer.


- As algemas são partes mínimas da minha pessoa que sevem para me situarem melhor sobre vocês, normalmente eu faria uma coroa, mas acho que vós sois especiais e, portanto, merecedores de tal objeto – ele disse sorrindo.


- Mas eu n-não o q-quero na minha mente! – Rose estava muito nervosa.


- Quanto a isso, nada posso fazer a respeito – ele disse sorrindo maligno, uma pontada dolorosa começou a aparecer na cabeça dos dois – Ah sim, antes de tudo começar, queria lho confortar o mínimo antes de seu triste fim, jovem insolente, estais certo quando dizes que não fundei a primeira vila, mas eu estava lá e por pouco o que falava antes não se concretizou.


- Não faça isso! – Scorpius disse suplicante depois de ouvir o discurso.


- Por que não o faria? – o espectro perguntou.


- Por que quando nos desconcentramos de um feitiço de incomodo ele não funciona mais, asim como acontecerá agora – Rose disse sorrindo de repente e empurrando a assombração pela janela, ela e Scorpius começaram a rir e a pontada dolorosa em suas cabeças sumiu, fora provocada por um feitiço; o “espectro”começou a berrar, mas na verdade ele mais flutuava que caia pois Scorpius lançou nele o mesmo feitiço que usara em Rose antes – Ah, e pra grama agitada, ai em baixo – ela disse pegando uma caixa com a marca da Gemialidades Weasley e jogando pela janela, acertando um feitiço nela logo depois.


Um pouco antes de chegar no jardim a caixa explodiu  e uma gosma amarelo fosforescente, assim como o brilho do “espectro”, caiu. Entretanto ao invés de apenas cobrir o chão gelado do pátio, varias formas humanas apareceram, todas reclamando pela gosma, logo os alunos do quinto ano para cima de Hogwarts começaram a aparecer, todos fantasiados por causa da festa. Na torre, Scorpius e Rose ainda riam dos “gosmados” lá em baixo.


- Agora falando sério, vocês realmente pensaram em pregar uma peça em mim, Rose Weasley? – a menina perguntou levantando uma sobrancelha – E sei que estão me vendo e ouvindo bem, eu já participei dessas brincadeiras lembram?


- Ou pensaram mesmo que eu iria acreditar em qualquer coisa que aparece por ai? – dessa vez foi Scorpius que sorriu arrogante.


- Nós avisamos que era má ideia, mas ninguém quis escutar – Albus e Tammy apareceram por trás dos dois, Tammy estava vestida de fada mordente, até os dentes dela ela tinha mudado.


- E como vocês descobriram? – uma voz vinda de lá em baixo perguntou, esse era um menino sonserino do ano deles.


- Eu descobri quando pareceu um brilho, nos livros dizem que é meio esverdeado e o que estava na fantasia era só amarelado – Scorpius disse.


- E eu desconfiei quando não vi nenhuma alma pelos corredores, essa sugestão de montar uma atmosfera silenciosa foi minha, ano passado – Rose sorriu – sem contar que essa pegadinha é tradição e como não teve nenhuma até agora ficou meio óbvio.


- Mas tenho que dizer que o efeito de transparência da assombração ficou bem legar – Scorpius disse.


- Obrigada! – Elizabeth disse de algum lugar lá em baixo.


- Até você participou? – perguntou Rose tentando achar a amiga no meio do brilho fosforescente lá em baixo.


- É e agora estou brilhando! – ela disse com uma voz divertida.


- Isso que dá não me ouvir e tentar pregar uma peça na pregadora de peças – Albus gritou.


- Ah, fica quieto Al! – A voz de Elizabeth apareceu novamente.


E estão algo branco caiu na mão de Rose, um floco de neve.


- Eba, a primeira noite de neve! – Rose gritou sorrindo – Opa, acho melhor vocês entrarem logo, esse negócio fica um saco molhado – ela disse depois.


- E então como vamos tirar isso? – perguntou Eliot, da Corvinal.


- Com magia, dã! – Rose gritou e saiu de perto da janela, um vento frio começava a incomodar – Agora amiguinhos, acho que vou dormir, já foram muitas emoções por uma noite pra mim – Rose sorriu saindo dali - Ah sim, FELIZ DIA DAS BRUXAS!




****

N/a: ficou eio bobinho, mas que queria colocar algo sobre hoje, ou ontem selevar em consideração os minutos que eu passeu da meia noite, ms o que vale é a intenção, não? hehe.

Bom, espero que gostem.

Bjs,

Bibi.

PS: Feliz Dia Das Bruxas!

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Comentários (3)

  • Ana CR

    Não acredito que eu cai na pegadinha! Típico de Dias das Bruxas hauahauhauahauahuahauahuaha

    2013-07-11
  • Lana Silva

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Jesus eu tava ficando com medo kkk Mas eu ameiiiii meso a pegadinha, curti o que a Rose e o Scorp podem fazer juntos....

    2011-11-27
  • Marcela Prince Snape

    Adorei o capítulo. A pegadinha foi demais! Poste mais! Beijos!  

    2011-11-03
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