Confirmações



Capitulo VIII


- Alunos, acho que estou pegando muito leve com vocês esse ano, chegou a hora de complicarmos um poucos as coisas – o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Arturo Newton, comentava e então olhou pros papéis em sua mesa, procurou um pouco e olhou para a classe novamente – Bem vou pegar umas coisas no meu gabinete, leiam o capitulo cinco enquanto isso – ele disse e desapareceu em sua sala.


- Mais difícil? Quase não consigo fazer os deveres de agora, imagina com uma matéria mais complicada! – Rose reclamava para seu primo, esteve olhando todo o tempo pro professor, na verdade desde que o ouvira no corredor começará a reparar bem mais nele, assim como Scorpius.


- Também, nunca vi se inscrever em toda matéria que via pela frente! – Albus exclamou divertido – E ainda aceita a monitoria chefe... me espantaria caso isso não acontecesse.


- E você é um amigão, heim? – Rose comentou levantando uma sobrancelha.


- O melhor! – ele disse e então passou os olhos pela sala, Elizabeth ria de algo que um Bryan falava para ela – Por que será que ele quis se sentar com ela?


- Você sabe que não foi assim, eu que estava com saudade do meu priminho – Rose sorriu – Sem contar que ele namora aquela Lufa-lufa que eu nunca lembro o nome... Então esqueça o ciúme besta, ok?


- E eu lá estou com ciúme? Só estou protegendo minha amiga! – ele se defendeu – Claro por que de você eu já desisti de ficar em cima há tempos – ele provocou rindo.


- Hahá, eu só tive um namorado até hoje!


- Mas, pelas minhas contas, teve mais cinco ficantes mais longos, contando com os três nas férias na Austrália, na Grécia e perto da casa dos seus avós – ele disse  contando nos dedos.


- Vamos mudar de assunto, que tal... – Rose começou incomodada.


- Ótima ideia Srta. Weasley – a voz do professor apareceu perto da mesa dos primos, eles olharam em volta, mas nada viram– Que tal falarmos sobre o capitulo que estavam lendo? Alguém se habilita? – e ele apareceu do nada na frente da sala – Como eu já disse em outras aulas, um de cada vez – e então se passou pouco tempo e uma mãe foi ao ar – Sim, Sr. Malfoy?


- O capitulo fala sobre disfarces e artimanhas para desaparecer – o garoto respondeu simplesmente.


- Curto e simples, perfeito, dez pontos para a sonserina – o professor sorriu – Na verdade, os próximos capítulos serão todos sobre isso. Hoje, vamos começar com um feitiço de invisibilidade, levantem-se de seus lugares, por favor? – e os alunos fizeram o pedido pelo professor, ele então, com um aceno da varinha e transfigurou todas as carteiras em um espelho para cada aluno – Muito bem, o exercício de hoje será fazer pelo menos uma parte do seu corpo ficar invisível, e para isso levantarão e abaixarão duas fezes a varinha e finalizarão com uma girada de 180 graus, sentido horário, entendido? Pode perguntar Sr. Gordes.


- Mas qual é o feitiço, professor? – o garoto da Grifinória perguntou confuso.


- Ah sim, o feitiço é Invisíbiles – ele respondeu sorrindo constrangido – Podem começar – em pouco tempo da aula Albus já tinha feito o pedido, ganhando alguns pontos para a Grifinória, agora ele tentava expandir o feitiço pro corpo inteiro.


- Como você consegue isso? – Rose perguntou sorrindo e continuando tentando fazer.


- Não sei, só acontece – ele disse dando de ombros... ou só de ombro, o outro estava invisível, Rose só revirou os olhos. Mais um tempo se passou e poucos foram os que conseguiram.


- Albus, como que se faz esse feitiço? – Rose perguntou já com algumas gotas de suor no rosto pelo esforço, ela ainda não tinha conseguido nada.


- Apenas relaxe que tudo da certo – ele disse, sua voz parecia ter vindo do nada, ele já tinha conseguido deixar a parte de cima do seu corpo inteira invisível.


- Ok – ela respirou fundo e fez o movimento – Invisíbiles! – nada aconteceu e ela se irritou, odiava não entender algo – Mas não funciona!


- Você não relaxou realmente... – ele respondeu, dessa vez ela respirou fundo duas vezes bem devagar e fechou os olhos para se concentrar e abriu-os novamente e repetiu o feitiço, dessa vez seu nariz desapareceu e ela abriu um enorme sorriso.


- Olha Al, eu consegui!


- Eu to vendo e sorrindo tam... – e o sinal do fim da aula tocou.


- Muito bem, o dever vai treinar o feitiço e só entra na próxima aula com alguma parte invisível, heim! – ele disse brincando.


- Mesmo que seja o nariz? – Rose perguntou esperançosa.


- Mesmo que seja o nariz – o professor afirmou relevando o esforço da menina.


- Hum, professor, como se tira o feitiço? – Albus perguntou.


- Como se acaba com um feitiço? – o professor levantou uma sobrancelha.


- Ah, Finite Encantatem! – o moreno disse apontando a varinha para si mesmo, e finalmente aparecendo por completo com um sorriso divertido – Obrigado professor.


- Sem reclamar da companhia de vocês, mas se ficarem mais um pouco vão perder a próxima aula.


- Certo então professor, até mais! – Rose se despediu e saiu com o primo, Elizabeth e Bryan os esperavam.


- Vocês tem adivinhação? – Rose perguntou e Albus e a amiga responderam afirmativamente.


- Então creio que apenas nós vamos enfrentar as Runas, não Bryan? – Rose perguntou sorrindo.


- Claro, Ro, meu texto já está traduzido mesmo – Bryan deu de ombros sorrindo.


- Então até mais! – disse Elizabeth e os casais se separaram. O caminho inteiro Rose se divertiu com o que o companheiro falava. “Divertido e inteligente, que sonho”, Rose pensava enquanto olhava pro menino de cabelos castanhos escuros e olhos azuis como o oceano, seu porte era atlético e ele tinha um sorriso lindo.


- Rose, você está ai? – ele perguntou estranhando.


- ‘To sim, só me distrai um pouco, o que falava mesmo? – a ruiva perguntou balançando a cabeça.


- Sobre meu gato novo que acabou caindo em um caldeirão do meu pai e agora está todo colorido, nem sei se aquilo sai um dia – ele disse rindo, a garota riu também e eles chegaram à sala de aula.


- Muito bem, espero que tenham achado tempo no fim de semana para traduzir seus textos – a professora sorriu para a classe – Bem, agora quero que deixem os dois textos, os traduzidos e os originais por cima da carteira, chamarei alguns para ler – ela disse e um barulho de bolsas sendo remexidas surgiu. Rose, ao mexer na sua mochila achou um papel estranho no meio, o desdobrou disfarçadamente depois de colocar os textos na mesa e o leu:


“Consegui, eles vão ajudar.


S.M.”


“Caloroso!”, ela pensou irônica e se virou para o loiro, a aula tinha poucas pessoas então estavam todas as casas ali reunidas, ela acenou positivamente com a cabeça, gesto que ele imitou e então os dois voltaram a atenção para a professora que continuava a aula.


- Bem, então esse vai ser o dever, um texto escrito em runas com no mínimo quarenta centímetros cujo tema é livre, combinado? – a professora terminou a aula e o sinal tocou – estão dispensados.


- Malfoy, antes de você ir, creio que precisamos falar sobre aquele assunto – Rose o chamou antes dele sair da sala – Depois nos falamos, Bryan – Bryan olhou sua amiga confuso, mas assentiu e saiu.


- Ok, fale – ele disse, mas continuou a andar, ela, portanto, teve de segui-lo pelos corredores de Hogwarts.


- Bom, precisamos marcar com os outros monitores para falar sobre o negócio – ela disse, o diretor podia ter não falado, mas estava explicito que o baile ainda era um segredo.


- Já fiz isso, vai ser hoje depois do jantar – ele disse fazendo pouco caso.


- E quando você ia me contar? – ela levantou uma sobrancelha.


- Provavelmente hoje... depois do jantar – ele soltou um sorriso debochado.


- Idiota! – ela disse e balançou a cabeça lembrando de algo – E minha amiga também aceitou ajudar, agora só falta marcarmos.


- Que tal quarta feira? Nunca tem deveres para quinta mesmo. – ele disse dando de ombros.


- Eu devo estar pirada por estar de acordo com essa loucura! – ela disse balançando a cabeça de repente.


- E eu fora do meu juízo perfeito – ele respondeu balançando a cabeça – Bom, agora é minha aula de Astronomia e se me lembro bem, você não está nela, até mais – ele então entrou em uma porta, Rose nem percebera que estavam subindo. “Droga!” ela pensou correndo escadas a baixo, agora tinha Herbologia.


.....


E a semana passou, os amigos de Rose e Scorpius os falaram que se eles quisessem parecer um casal realmente, olhares e sorrisos tinham de ser trocados, ficaram algum tempo tentando e ao final eles conseguiram ser razoáveis. Na quinta os monitores tinham apresentado a proposta pro baile, o diretor gostou e então na sexta anunciou para todos que um baile de fantasias mascaradas aconteceria na semana seguinte, os alunos todos ficaram alvoroçados, mas ele inda conseguiu falar da ida para Hogsmead no dia seguinte e é nessa ida que os alunos se encontravam agora.


- Ainda não acredito que você não me contou que teríamos um baile! – Elizabeth reclamava enquanto ela, Rose e Albus iam pelo segundo final de semana seguido para Hogsmeade.


- Mas o diretor contou, não contou? E agora você e toda a escola já sabem, não? – Rose revirou os olhos.


- Bem... – a loira procurou algo para retrucar – É.


- Hum, acho que não vamos conseguir fantasias muito legais por aqui – Albus disse apontando para a única loja de roupas que tinha no vilarejo, lá tinha de tudo, até fantasias. A loja estava lotada.


- E quem disse que nós vamos nessa? – Rose perguntou estendendo uma mão para o primo e a outra para a amiga que sorria cúmplice.


- Já somos maiores de idade e já temos licença para aparatar, então... – Elizabeth disse e Rose aparatou para o Beco Diagonal que ficava de frente para uma loja denominada Masquaread – Vim aqui uma vez, adorei a loja.


 - Bem, o que estamos esperando então? – Albus sorriu para as amigas e os três seguiram para a loja.


.....


-Finalmente, achei que nunca mais íamos sair daquela loja! – Brandon reclamava.


- Conseguimos nossas fantasias, não? Então não reclama! – Tammy respondeu apontando as sacolas idênticas que os três levavam.


- Depois de suas mil trocas de fantasias... – o castanho murmurou.


- E se formos conta com suas escolhas ridículas... – ela respondeu.


- O gosto é meu, não? – ele disse virando para a amiga.


- Ei calma, calma, lembrem-se: vocês são amigos, não comprometidos! – Scorpius se meteu no meio dos dois amigos.


- Essa piada já ta velha – Brandon revirou os olhos – Desde o terceiro ano amigo, tsc, tsc.


- Mas funciona, não funciona? – Scorpius levantou uma sobrancelha, sorrindo. Tammy deu um tapa no braço do menino.


- Babaca! – ela disse e Brandon riu.


- Ei, ei, não bata no meu filho, ele pode ser chato, mas tem um bom coração! – uma voz um pouco mais a frente chamou a atenção do grupo.


- Tia Astória! – Brandon e Tammy saíram correndo para abraçar a mulher loira parada um pouco mais a frente sorrindo divertidos.


- Olá, Brandon, Tammy, sempre com um cabelo diferente, não? – ela disse observando o cabelo longo, liso e lilás da menina, que sorriu.


- Mãe! – Scorpius disse mais surpreso que outra coisa e se aproximou lentamente da mulher – Você por aqui?


- Sim, pode ter certeza que não está delirando – ela disse e deu um abraço apertado no filho – Nossa, o exercício matinal está fazendo efeito, não? – ela fala apenas pra Scorpius.


- Mãe! – Scorpius chama a atenção no mesmo tom.


- Ok – e ela solta o menino – Será que eu posso falar com o meu filho a sós? – ela perguntou gentilmente para Brandon e Tammy.


- Sabe o que é, mãe...


- Claro! – os dois amigos interromperam Scorpius e acenaram para mãe e filho indo embora.


- Querendo fugir da sua mãe, mocinho? – a loira levantou uma sobrancelha.


- Claro que não! – ele disse inocente enquanto começavam caminhara para um banco ali perto – nem sei de onde você tira uma coisa dessas!


- Hum – Astória sorriu – Enfim, eu vim trazer pessoalmente sua fantasia!


- Fantasia, que fantasia? – ele se fez de desentendido


- Pro seu baile, oras – ela disse como se fosse obvio – aquele que você citou na sua ultima carta.


- Ah, isso? Bem é que eu já comprei uma e... – Scorpius começou uma desculpa.


- Mas eu achei essa tão a sua cara! – ela disse tirando uma caixa de sua bolça e fazendo biquinho.


- Imagino o que deve ser então... serei um elfo? – ele perguntou reprimindo uma vontade de revirar os olhos.


- Claro que não, que tipo de mãe você acha que eu sou? Tudo bem que você pode ser bem chato como um elfo ou como seu pai, mas não escolheria ele – ela balançou a cabeça.


- Meu pai sabe que você o acha chato? – perguntei levantando uma sobrancelha.


- Claro, mas ele não vive sem mim, então aqui estou – ela disse dando de ombros sorrindo, Scorpius balançou a cabeça – Sabe o que é, infelizmente você e ele são legítimos ingleses, é questão de essência.


- Como assim? – ele perguntou confuso.


- Um dia você vai entender, mas agora vou ter que ir querido – ela disse fechando sua bolsa – Prometa que pelo menos vai experimentar a roupa, sim? – ela pediu.


- Ah mãe! – Scorpius reclamou – Eu seria um ótimo cavaleiro medieval.


- Aqueles que montavam em hipogrifos? – ele assentiu e ela fez uma careta – Pelo menos experimente a roupa que eu escolhi, sei que vai gostar.


- Não mãe.


- Por favor, é só experimentar, Scorp!


- Ok, vai! – ele cedeu com depois de mais alguns pedidos.


- Promete?


- Ok, eu prometo! – ele disse pegando a caixa e guardando-a na sua sacola.


- Que bom! – ela sorriu – Agora tenho que ir, eu até diria estude e não faça besteiras, mas eu sei que fará tudo isso ainda mais do que o necessário, então só...


- Espera, antes eu queria perguntar algo do seu traba...


- Você sabe que uma cozinheira nunca revela seus truques! – ela disse com um olhar alerta.


- Não, eu só queria saber se algumas cebolas andaram aparecendo por lá – ele disse com um olhar cheio de significados.


- Curiosamente sim, mas não conte a ninguém, não sabemos de onde elas vieram – ela disse com uma sobrancelha levantada – Você sabe algo?


- Não, e você?


- Infelizmente ainda estou investigando, agora tenho que ir mesmo, querido – e ela se aproximou para beijar seu rosto, ele fez uma careta.


- Juro que demonstrações de afeto não matam – ela sorriu.


- Mas podem causar sérias sequelas pela vergonha que este vai sentir! – ele disse sorrindo e apontando para si mesmo, Astória revirou os olhos, se levantou do banco e aparatou.


O menino também levantou depois de um tempo pensante, cozinheira era como eles se referiam ao trabalho secreto da mãe, ninguém poderia saber, mas ela o fez jurar segredo e contou um certo dia quando ele não a deixava em paz querendo saber o verdadeiro trabalho da mãe. Até hoje ele não sabia ao certo, só via elas chegando alguns dias bem tarde da noite e viajando outros dias. Cebolas era o código criado pelos dois para pessoas das trevas pois sua mãe sabia quando algo estava acontecendo e ao que parece, algo realmente está acontecendo.

N/a:Obrigada Marcela Snape que deixou varios comentários, mas eu não consegui ver nenhum (snif) pois quando eu iá vizualizá-los, sem querer exclui a fic original, =/. 

E tambem falar que eu inventei o Invisíbiles, eu sempre pensei que um feitiço poderoso assim era o colocado nas capas da invisibilidade, mas que se desgasta com o tempo.

Bjs,

Bibi. 

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Comentários (4)

  • Ana CR

    Ah, quando eles vão ficar juntinhos? hauahuahauahuahauhauahau

    2013-07-11
  • Lana Silva

    Nossa codigo secreto entre mãe e filho *-* Meu Merlin eu tô louca pra saber quais são as fantasias. É calro né amo misterio...Também louca pra saber o que vai acontecer nesse baile ...*-*

    2011-11-27
  • Marcela Prince Snape

    Vai postar o próximo quando? Eu adoro sua fic. Rose e Scorpius juntos são muito diveridos. Beijos!

    2011-09-27
  • Anne A.

    Puxa Bibi... Lá ia eu atualiz minha leitura quando percebi que tua fic não apareceu nas minhas marcadas. Tive que procurar no menu e me preocupei achando que tu tinha desistido. Quanto a apgar a fic é compreensível, já quase fiz isso umas vinte vezes. mania de gente distraida mesmo. Fico feliz que tenha postado novamente... E estou a espera do próximo capitulo!!! Bjo!!! P.S.: Adoro a Astória!!!

    2011-09-21
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