O Exemplo dos pais



Depois deles terem ido ao Beco Diagonal, voltaram para A Toca, onde Molly cozinhava uma grande panela de sopa. Arthur Weasley  apareceu correndo pelos jardins, procurando alguma coisa.


Alvo se sentou em uma poltrona, olhando Rony tentar limpar os tapetes com magia, até Rosa chegar na sala e dizer que estava fazendo tudo errado, consertando o erro do pai.


Hermione contava à Hugo histórias sobre Hogwarts, para ficar longe do banheiro do primeiro andar, onde morava Murta que Geme, e que se não fosse pra Sonserina, para tomar cuidado com o Barão Sangrento, nunca chame o Sir. Nicholas de Nick Quase Sem Cabeça, essas precauções.


Logo escureceu, o véu negro tomou conta do céu, as estrelas dançavam como flocos de neve brilhantes, a lua era como uma grande bola de neve iluminada.


Todos jantaram a sopa que Molly havia preparado, ela disse que se não comessem tudo, daria uma panelada na cabeça de todos.


                                                    ***


 


Logo o tempo se passou. Estavam indo para a estação de King’s Cross de carro, o carro de Rony. Por fora, o carro parecia ter meio metro por dentro, mas quando entravam nele, era como uma limosine.


-Nossa! – exclamou Hermione – Como fez isso?


-Feitiço indetectável de extensão...


-Brilhante!


-Sempre o mesmo tom de surpresa...


Ela deu um tapa no ombro de Rony, e eles foram para a estação.


Os trens estavam alinhados como sempre, porém muitos maquinistas estavam correndo feito loucos, como se estivessem procurando um tesouro perdido.  O guarda que tomava conta do local tentava acalmar os maquinistas e procurava entender o motivo do desespero.


Atrás de nós, Osvald soltava grandes e altas gargalhadas.


-Foi você? – perguntou Rosa.


Ele assentiu, rindo como um maluco.


Um pouco na frente, Alvo avistou Peter e seu pai indo para a plataforma 9/3\4.


Ele atravessara a barreira, juntamente com seu pai. Alvo ouviu um risinho maléfico, ele sentiu um choque em suas costas e começou a pular no mesmo lugar, se virou para trás e encontrou Tiago e Osvald rindo muito alto.


Alvo pensou em sacar a varinha, mas deixou ela bem guardada no bolso interno da capa da Grifinória.


-Parem com isso, os dois! – disse Gina, com um tom de:Molly Weasley! – Não vamos causar uma má impressão na Lílian sobre Hogwarts!


-Ah, mãe, qual o problema dela ir pra Sonserina? – disse Tiago rindo.


Lílian se virou furiosa, mexeu a varinha e Tiago ganhou um belo nariz de porco.


Alvo começou a rir levemente. E notou que Rosa conversava algo com a mãe, livre de toda aquela confusão.


Tiago começou a pedir desculpas a Lílian, que desfez o nariz de porco. Gina riu levemente e Harry ia a frente, cuidando de seus filhos, ele nem ouvira os “uonc uonc!” do Tiago.


Todos chegaram a plataforma, e ficaram se perguntando.


-Quem vai primeiro? – perguntou Rosa.


-Gina, vá com Lílian. Eu vou com Hugo, depois vocês podem ir – disse Hermione.


Gina atravessou o portal juntamente com Lílian que carregava uma mala branca com as inciais de seu nome.


Logo depois Hermione atravessou o portal com Hugo.


-Ahn... Tiago e Osvald, podem ir – disse Harry.


Os dois atravessaram o portal correndo.


Harry e Rony entraram juntos, e só sobrou Rosa e Alvo.


-Preparada? – perguntou Alvo.


-Sim – respondeu a prima.


Eles correram em direção à parede, mas quando eles foram ultrapassar a barreira, eles chocaram-se contra a plataforma.


Alvo sentiu que a mala caíra em cima dele, o carrinho voou contra a parede e subiu uns três lances de paralelepípedo.


Rosa recebeu uma malada no rosto, e se levantou rapidamente, indo ajudar o primo.


O guarda nem notou, graças à correria dos masquinistas.


- O que aconteceu? – perguntou Alvo, se levantando.


-A passagem se selou – disse Rosa – deve ter sido obra de algum engraçadinho...


Alvo rodopiou.


-Ou de algum comensal da morte... – disse apontando para um homem gordinho de terno e com um chapéu enorme.


-Aquele é...


-Joker! – berrou Alvo – Deixe-nos passar, agora!


O homem de terno se virou, exibindo seu rosto maléfico. Joker agora tinha uma cicatriz no canto do rosto, os olhos estavam negros como o céu a noite.


Ele sacou a varinha.


-Avada Kedavra! – um jorro verde voou em direção a Alvo, mas este se esquivou e pulou para trás da plataforma.


Alvo sacou a varinha.


-Confundus! – berrou Alvo e Joker deu três passos pra trás, e escorregou no chão.


-Vem, Alvo – disse Rosa com os malões dela e de Alvo.


Eles começaram a correr pela estação, fugindo de Joker e indo para o portão de entrada.


-Vamos usar o carro do papai – disse Rosa.


-Ahn... Certo! – disse Alvo correndo.


Eles colocaram as malas atrás do carro e entraram nele, abaixando as cabeças para Joker não os vê.


Joker não os viu, passou batido correndo feito um maluco.


-Vamos – disse Rosa.


Alvo girou a chave e o carro começou a voar, eles sobrevoaram a estação de King’s Cross e começaram a seguir o expresso de Hogwarts.


O Sol atrapalhou o voo, Alvo quase bateu contra um prédio porque perdeu a visão iluminada.


Rosa olhou pra baixo, Joker ainda estava lá, confuso como um bebê.


-E agora? – perguntou ela.


-Vamos seguir o trem,mas talvez não consigamos chegar a Hogwarts, talvez a gasolina acabe, sei lá.


-Vamos tentar estacionar o carro em cima do trem – disse Rosa.


-Pode ser, boa ideia – respondeu Alvo.


Eles começaram a voar por cima das nuvens, para pegar mais velocidade. Enquanto Alvo ficava no volante tentando enxergar lá embaixo, Rosa lia um livro que sua mãe deixara no porta-luvas.


-Olha isso, o fogo de uma salamandra pode ser apagado somente com o feitiço...


-Ahn... Rosa, temos problemas maiores que salamandras.


-Ah é, certo! – disse ela fechando o livro – Que tal descermos agora, talvez nós achasse o trem.


Alvo desceu o volante, e ele foram de encontro a trilha de trem, porém não havia nada ali.


-Não há trem – disse Rosa.


-Eu sei, mas vamos dar uma molhada, lembra o que aconteceu com o meu e o seu pai?


-Sim, eles contaram tudo, mas temos que tomar cuidado, nenhum trouxa pode nos ver.


Alvo subiu de novo, e novamente estavam defronte a um paredão de nuvens, que açoitavam os cabelos das crianças. Rosa olhava para os lados, procurando uma brecha nas nas nuvens negras que formavam desenhos no céu azul.


-Certo, vamos descer, temos que achar o trem – disse Rosa.


-O.k.


E Alvo desceu o carro a procura do trem, mas tudo o que viram fora uma trilha vazia, sem ninguém, nem nada.


-Vamos ficar aqui por baixo, vai que o trem aparece.


Alvo conduzia o carro com dificuldade para não bater na trilha. Logo ouviram um “fon fon” e olharam pra trás, o trem se aproximava.


-Alvo, olha pra frente! – gritou Rosa.


Quase que eles batiam em uma curva, mas conseguiram se esquivar por pouco. Logo eles estavam ao lado do maquinista, que cantarolava ao volante, ele estava de olhos fechados e apenas os abria quando havia uma curva.


Por azar, o maquinista parou de cantar, e abriu os olhos, logo se notou que havia algo enorme e azul claro voando ao seu lado e olhou para o carro. Ele arregalou os olhos e Alvo foi pra baixo da pista para ele não enfartar.


Alvo conduziu o carro pelo ar até chegarem ao lado do vagão da Grifinória.


Quando chegaram, procuraram a janela onde estava Peter, revistaram todo o avgão até acharem Peter com Amanda, Alan e Carla Curse.


Rosa bateu na janela, e Peter se assustou ao ver os amigos voando.


Ele abriu a janela.


-Oooooo queeeee estãããããão Fazeeeeendoo? – perguntou Peter, sua voz era continua aos quinhentos quilômetros por hora.


-Peerdeeeeeemoos o treeeem, nooos dêêê cobertuuuraaa!


-Ceeerto!


Alvo tentava seguir por cima do trem, ele notara que as bochechas de Rosa quase tocavam nas orelhas. Os cabelos ruivos açoitavam ao vento, o carro estava em velocidade máxima. Lá em baixo, um gramado apinhado de pinheiros e árvores comuns, com rios e lagos.


A nuvem que cobria a esfera iluminada passou, e o Sol voltou a atrapalhar Alvo. Ele tentou ir para o outro lado da plataforma, mas achou que poderia descer logo no trem, e isso não seria bom.


Rosa tentou sacar sua varinha, mas apenas tapeava seu bolso. Ela cobriu os olhos com a mão esquerda e pegou a varinha.


O carro voava em alta velocidade, e o barulho do trem ía diminuindo. Alvo, implorou para que a nuvem voltasse, mas nada aconteceu antes de Rosa criar um pequeno paredão de névoa sobre o carro.


Para a surpresa de Alvo eles estavam indo para o encontro de um lago, quase caindo na água, quando Alvo virou o volante e pisou com força no acelerador. O carro voou, eles voltaram a trilha, onde agora, todos os alunos de Hogwarts olhavam o carro pela janela.


Alvo tentou encostar o carro na trilha, para que Rosa pudesse se comunicar com os demais alunos, mas não deu certo, o Sol veio como um raio, e eles se esquivaram para a floresta, onde as árvores cobriam a luz do Sol.


Alvo desviava das árvores com dificuldade, definitivamente aquilo era mais difícil do que pilotar uma vassoura.


Um esquilo pulou no capô do carro e saiu correndo como se fosse somente uma pedra parada a zero quilômetros por hora.


Alvo tentou subir o carro, o Sol se punha, e falatava pouco pra chegarem em Hogwarts, então, agora era só seguir o trem.


Tudo estava indo bem, Hogwarts já estava a vista, só tinha um problema. O motor pipocava.


-Droga! – berrou Alvo.


-Acho que dá pra chegar na plataforma ainda – disse Rosa.


-Talvez, mas acho que é melhor nos prepararmos para o pior.


Eles começaram a se aproximar da plataforma, Rosa pegara os malões, o carro não estava mais funcionando, iriam chocar contra a parede, antes de...


-Temos que pular! – disse Alvo.


-Ah, estamos a quinze metros do chão, ou mais! – disse Rosa pasma – Não vamos sobreviver!


-Pula logo!


Os dois pularam, quando iam tocar no chão, este se abriu, e de dentro dele, muita água surgiu, formando um pequeno lago, onde Alvo e Rosa boiavam com seus malões.


Os alunos saíram apressados do trem para ver o que aconteceu ali – os olhos arregalados com tudo o que ocorrera.


Ao lado do lago, com um rosto severo e disciplinado, Minerva McGonagall estava de varinha erguida.


-Alvo, Rosa – disse a diretora, os olhos inflando em severidade – Venham comigo.


Alvo e Rosa nadaram até a borda e subiram até estarem totalmente fora da água.


Pegaram seus malões e foram até o sétimo andar, na sala do diretor, nesse caso, diretora.


Ela se sentou na cadeira, fitando os garotos molhados. Rosa tinha uma toalha ruiva cobrindo todo seu rosto, e Alvo estava com as roupas grudadas em lugares bem íntimos.


Minerva ergueu a varinha e os dois ficaram secos, totalmente, como se não tivessem caído no lago. E não foram só eles a secarem, os malões também, com todas as roupas dentro.


-Podem me explicar o motivo disto? – perguntou Minerva.


Alvo e Rosa se entreolharam.


-Senhora, fomos atacados por um comensal da morte, e pegamos o carro para irmos a Hogwarts, pois a passagem já havia sido selada – disse Rosa.


Minerva se levantou e franziu as sobrancelhas.


-Aconteceu a mesma coisa com os pais de vocês dois, porém, não foram atacados por um comensal da morte – disse Minnerva – Muito bem, isso foi muito grave, dois trouxas viram vocês, e os dois terão de cumprir detenções.


Alvo olhou para a figura de Alvo Dumbledore, que dormia em seu trono no momento.


Minerva pegou um pergaminho amarelado e um tinteiro, onde banhou uma pena com tinta e começou a escrever rapidamente.


-Alvo Severo Potter e Rosa Bilius Granger – sussurrou Minerva – Terão de ajudar Hagrid na plantação de abóboras.


Após ela ter escrito, o pergaminho se fechou sozinho e se guardou dentro de uma gaveta velha e empoeirada de uma cabeceira no fim da sala redonda cheia de quadros.


-Muito bem, é melhor irem rápido antes do banquete começar – disse Minerva.


-Mas não vai dar tempo – disse Rosa – Faltam um minuto pro banquete, nem meso você vai chegar a tempo!


-Não se aparatarmos – disse Minerva segurando a mão dos alunos.


Alvo ouviu um puf e se sentiu sendo puxado pra todas as direções, rodopiava em alta velocidade, viu que Minerva e Rosa edstavam ao seu lado. Sentiu seu corpo ser esmagado, depois puxado pelos pés e pela cabeça, até ficar magrinho, notou que Minerva se afastava deles, rodopiando, então percebeu que estava sentado na mesa da Grifinória, juntamente com Rosa.


Peter quase caiu pra trás, talvez porque isso causasse um pequeno fluxo no local.


-Como?! – perguntou Peter se sentando novamente na cadeira.


-Minerva, ela é incrível! – disse Alvo.


Tiago vira Alvo e se debruçara ao máximo.


- Essa foi boa, Al, da próxima vez, nós vamos juntos, o.k.?


Alvo riu, sabendo que não haveria uma segunda vez.


Os portões de madeira se abriram, Neville Longbotton entrou sorrindo no salão comunal, com uma fila enorme de alunos do primeiro ano atrás dele. Na terceira dupla, estavam Hugo e Lílian, totalmente ansiosos.


O professor Longbotton pegou o baquinho e o colocou ao seu lado, e segurou o chapéu seletor.


-Muito bem, alunos novos – disse a professor Minerva – Vocês agora serão designados para suas casas, que são, Lufa-Lufa, Corvinal, Sonserina e Grifinória. Boa sorte à todos!


Neville pegou um pergaminho do bolso se seu casaco e o desenrolou, lendo o primeiro nome.


- Calvin Hudson – disse Neville.


Calvin, um garoto de cabelos negros e pele marrom se sentou no banquinho.


-Hmmm... – disse o cahpéu seletor – Muito bom... Corvinal!


O garoto foi correndo para a mesa da Corvinal.


Se passaram alguns nomes até chegar à Hugo e Lílian.


-Hugo Jean Weasley! – disse Neville.


Hugo sentou-se no banquinho e Neville colocou o chapéu na cabeça do garoto.


-Ah! – disse mo chapéu – Um Weasley? Oh, estou vendo um pouco da senhorita Granger aqui, acho que já me decidi... GRIFINÓRIA!


Os alunos da Grifinória bateram palmas até o garoto se sentar na mesa.


-Lílian Bilius Potter – disse Neville.


Lílian se sentou no banquinho, mal parecia nervosa. O professor baixou o chapéu.


-Potter! – exclamou ele – Ah, Weasley, que coincidência, não? Muito bem, estou vendo coragem, vejo que protegerá sua família, vejo que daria sua vida por ela, hmmm... Muito bem, GRIFINÓRIA!


Após todos forem para suas casas, a diretora fez o discurso, e antes do banquete, disse bem claramente.


-Hoje, dois alunos vieram, não de trem, mas de um carro enfeitiçado para Hogwarts. Eles seguiram, o exemplo dos pais!

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