Com você o meu natal se comple



 


 A tristeza a consumia por dentro, como se fossem milhares de formigas atrás de um misero doce. Ela sabia que a vida não era perfeita, e sim equilibrada, mais muitas vezes o equilíbrio despencava e o mal prevalecia.


 Remo? Era tudo o que ela mais queria nesse momento. Queria poder senti-lo ao seu lado, beijando-a de forma doce e falando que ela era mais que tudo pra ele. Mais ela afastou ele, mesmo sem querer conseguiu afasta-lo.


 Felicidade era palavra desconhecida no seu vocabulário. De repente teve medo do mundo e de todos que habitavam. Teve medo de se machucar. Teve medo da única coisa que sempre a  motivava, teve medo de ser feliz.


 A garrafa de firewhisky ao seu lado continuava intocada, Tonks simplesmente não estava com estômago para beber, mais a garrafa de certa forma a fazia companhia. A única companhia que ela tinha nessa noite de 25 de dezembro.


–Chega!– ela gritou e levantou-se da cama como há muito tempo não fazia. – Eu vou correr atrás de você.


 Vestindo um casaco por cima da blusa branca, Tonks trancou o quarto e saiu para aparatar.


 


 Remo jogou o casaco em cima do sofá puído e sentou no mesmo, com o rosto entre as mãos. O natal na Toca tinha sido ótimo, mais a falta dela doía muito. Ele queria vê-la lá, feliz e se divertindo mais ela não estava. Doía pensar que ela tinha passado o dia 24 e a manhã do dia 25 sozinha.


 ‘’sai dessa, Aluado’’, era o que Sirius provavelmente diria a ele se o visse naquele estado, ele esboçou um pequeno sorriso no rosto. Tinha perdido o amigo e agora estava preste a perder a mulher da sua vida se não fizesse nada.


 Remo levantou do sofá, pegou o casaco e abriu a porta quando viu que uma pessoa tinha aparatado ao longe. A chuva embaçava a sua visão, mais ele percebeu no mesmo instante que era uma mulher.


 ‘’Não, não podia ser ela’’, ele falou mentalmente. A mulher veio correndo em sua direção, e quando chegou a sua frente ele viu que era ela. A sua Dora. Os olhos se encontraram e ele viu uma alegria nos dela que há muito tempo não aparecia. Então ele fez a coisa que mais queria,  pegou-a em seus braços e apertou aquela que era dona do seu coração.


 Tonks sentiu o cheiro de hortelã em Remo, e sorriu. Ela estava ali e estava abraçando ele. Tonks saiu dos braços de Remo e encarou mais uma vez os olhos âmbar que tanto a fascinavam.


–Eu te amo. – disse Remo e logo depois a beijou.


 As bocas se reconheceram instantaneamente e logo Tonks abriu a boca recebendo a língua do lobisomem. Uma das mãos dele estava nos cabelos cor de morango dela e a outra estava na cintura esguia. Tonks já tinha enlaçado o pescoço de Remo e com uma dão mãos acariciava a nuca dele.


 Ambos terminaram de se beijar arfando, e logo saíram da chuva e foram pra dentro da casa.


 Assim que a porta foi fechada, as bocas se encontraram novamente, fazendo as línguas se enlaçarem loucamente. Enquanto iam em direção ao quarto, Remo passou a beijar o pescoço da auror, fazendo-a soltar gemidos.


Juntos chegaram ao quarto, que era pequeno com poucos móveis e uma cama de casal bem arrumada.


Tonks sorriu.


–Me esperando?


–Sempre. – respondeu Lupin deitando-a na cama e indo para cima dela. Antes de qualquer coisa ele ficou um pouco sério. – tem certeza?


–Absoluta. – Tonks respondeu simplesmente.


 Tonks começou a desabotoar a camisa dele, e quando terminou tirou com a ajuda dele. Ele deu um leve beijo nos lábios dela e tirou primeiro o casaco e depois a blusa justinha que estava por debaixo do casaco deixando-a só com um sutiã branco rendado. Remo admirou os seios alvos e os tocou ainda com o sutiã. Tonks arranhou a costa desnuda dele.


 Os lábios mais uma vez se encontraram em um beijo doce mais cheio de paixão. Com a boca livre, Remo beijou o pescoço da moça deixando algumas marcas vermelhas e ela por sua vez tirou a calça dele. A boca dele chegou ao colo dela e suas mãos ágeis tiraram o sutiã, mostrando seios nem grandes nem pequenos. Primeiro a mão dele tocou e depois a boca, Tonks arqueou a costa e gemeu.


Tonks queria dar prazer para Remo e logo ela acariciou e arranhou o abdômen definido dele.


–Você me deixa louco, sabia?– ele sussurrou no ouvido dela. Ela sorriu para ele.


–Que bom ouvir isso. – Tonks falou marota.


 Os dois já estavam sem roupa. Remo olhou-a nos olhos e ela retribuiu o olhar com a mesma intensidade. Ele a penetrou com cuidado enquanto ela mexia o quadril se encaixando nele e segurava o lençol da cama com força. Os movimentos começaram primeiro em ritmo lento e logo depois rápido.


–Eu te amo Remo. – gritou Tonks.


Ele saiu de dentro dela.


–Eu também te amo Dora, mais do que minha vida. – ele sussurrou no ouvido dela e em seguida deu um beijo na testa da mesma.


 Remo saiu de cima dela e se deitou na cama, colocando uma mão na cintura dela e trazendo-a para mais perto. Tonks colocou a cabeça perto do coração dele e ouviu os batimentos acelerados.


–Feliz natal, Remo.


–Feliz natal, Dora.


Ambos permaneceram assim até dormirem enquanto a chuva caia lá fora.

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Comentários (1)

  • Lory Tonks Lupin

    nem sei o que dizer esse capitulo ta muito show parabéns vc é fera. beijoks boas inspirações!!!!!!!

    2011-07-28
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