Missão Impossivel



Missão Impossível


 A porta do ‘’quarto’’ abriu abruptamente e uma figura encapuzada entrou. Lupin pos-se pé e pegou sua varinha, e se deparou com Greyback. Que ótimo.


– Bom- dia. – por Merlin, o que deu nele? Sendo educado?


– Dia Greyback.


 –Hoje tem uma missão pra você. Espero que esteja disposto.


– Pode falar qual é...


Logo Greyback começou a rir. Lupin olhou sério para ele, esperando ele parar.


–Ah. Tenha paciência lobinho, na hora certa você vai saber. Eu venho daqui a pouco. – dizendo isso, saiu.–Já vai!– Remo gritou impaciente. Ele abriu a porta e se deparou com um rapaz com um rapaz bem jovem devia ter uns vinte e poucos anos, nunca tinha visto ele por ali.


– Oi, o senhor é Remo Lupin?– perguntou.


– Sou eu sim. – Remo olhou para ele curioso. – desculpe a indelicadeza, mais quem é você?


–Me chamo Robert, senhor, Greyback me mandou aqui para avisar o senhor sobre hoje... O senhor sabe... A missão. – o rapaz terminou a frase com certo assombro.


–Ah, bem então venha tomar café comigo, agente pode conversar.


–Tudo bem.


Eles saíram do quarto e viram algumas pessoas andando, arranhadas e chorando. Todos os lobisomens, o lugar que eles estavam era em uma floresta bem afastada, tinha um barracão bem grande aonde eles se acomodaram. O lugar era todo protegido com feitiços para que na noite de lua cheia ninguém destruísse nada. Caminharam até um lugar bem afastado dos outros e se sentaram em um tronco de árvore embranquecido, provavelmente pelo tempo. Remo convocou algumas torradas da ‘’cozinha’’ e começaram a comer em silencio, até Lupin perguntar.


– Robert, você sabe qual é essa missão, ou o que é para fazer?


Robert terminou de mastigar as torradas e me respondeu.


–Senhor...


–Me chame só de Remo ou aluado. – Remo sorriu lembrando-se dos marotos.


–Aluado?– perguntou curioso.


– Longa história. Agora me responda.


–Bem, eu não sei o que Greyback está armando, mais de uma coisa eu sei. – ele pausou. – coisa boa não é. Ele chegou todo animado me falando sobre essa missão.


– Provavelmente vai mandar algum de nós contaminarmos alguém. – Lupin com desprezo carregado na voz. Robert abaixou a cabeça.


– Deve ser isso. – Robert falou baixinho.


–Aconteceu alguma coisa?– Remo perguntou preocupado.


Ele demorou a responder, como se o que fosse falar era muito difícil.


–é meio complicado. Faz tempo que eu não toco nesse assunto, mais eu to precisando desabafar.


Remo assentiu colocando a mão no ombro dele.


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 Era noite de lua cheia e Robert estava transformado. O lobo estava agoniado. De repente um cheiro, um aroma familiar. O cheiro dela. O lobo dentro de Robert começou a se contorcer agoniado, louco para chegar até ela. Mais a consciência estava dominando. Robert começou a ir para trás mais não conseguiu, era como se suas patas estivessem programadas para irem só para frente. Ele começou a arranhar o chão, suas patas estavam demasiadas pesadas. De repente seu coração começou a acelerar, e ele pensou no pior. E se não conseguisse se conter? E se o lobo dominasse a parte racional da sua cabeça e ele fizesse o que mais temia?


 Nessa distração de pensamentos o lobo começou a ir para frente e logo começou a correr, as casas passando como um borrão pelo seus olhos. Instintivamente o lobo parou em frente a uma grande casa azul bem conhecida. Ele tentou desviar a atenção mais seus olhos foram atraídos para uma garota que estava sentada em um banquinho. Lentamente o lobo farejou o ar e soube que o cheiro pertencia a Mariana. Robert foi lentamente para trás do banco sem ser visto, mais nesse meio tempo Mariana levantou e rodeou o banco até ficar de frente ao lobo. Seus olhos se encontraram e tudo que os olhos de Robert transmitiam era desejo. Mariana imediatamente reconheceu os olhos de Robert e invés de sair correndo como sua mente mandava ela se aproximou ainda mais e o lobo não teve controle sobre nada. Mariana jazia morta no chão.


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– Eu lembro dela todos os dias. Mais eu nunca vou me perdoar. Nunca. – Robert falou asperamente.


– Nunca é uma palavra forte Robert, mais eu entendo você. –  Esse era o seu medo.


–Saia Robert!– Greyback gritou.


Robert se levantou e foi embora, Lupin também se levantou e ficou esperando Greyback falar.


–A surpresa acabou. Hoje nós vamos atacar um grupo.


– De lobisomens?


–De aurores. – ele respondeu rindo.


–Você só pode estar de brincadeira!– Remo falou indignado.


– Não lobinho, eu estou falando bem sério. – no mesmo instante Grayback parou de rir e fitou Remo com um sorriso de satisfação nos lábios. Ele havia arquitetado esse plano para descobrir se Lupin era ou não um traidor. O Lord sempre falou para Greyback ficar de olho nos novos integrantes da matilha. E era isso que ele estava fazendo.


–Eu quero que você descanse, para ficar bem disposto. – e dizendo isso saiu.


 No instante que Greyback desapareceu, Remo chutou um tronco de árvore com raiva. O que iria fazer?

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