17 - Dad... Parte II

OBS Inicial: O capítulo não está com revisão. Qualquer erro foi na pressa de escrever e acabar hoje para vocês conseguirem ler. Depois eu irei rever os erros. Me perdoem mesmo.

Capítulo 17 Parte II

Dad, can you hear me?

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 - Olha quem está aqui – Alvo murmurou de forma sedutora no ouvido de Anna. A sonserina pulou de susto e encarou o amigo de esguelha. Estava sentada em uma das escadas que davam para as Torres do castelo. Suspirou esticando as pernas e fez um sinal para que Alvo senta-se ao seu lado.

- Você não deveria estar na aula? – Perguntou Anna erguendo a sobrancelha. Alvo deu um sorriso de lado e apontou para a garota.

- E você?

- Eu matei a aula.

- Para sempre? Graças a Merlin! – Brincou Alvo erguendo os braços. Anna sorriu do comentário do amigo. – Eu também, não estava a fim de assistir a uma aula de DCAT. Na verdade gostaria de matar todas essas aulas se pudesse.

Anna concordou com a cabeça e fez floreios com a varinha, distraidamente.

- No que está pensando? – Perguntou Alvo observando Anna. – Eu fico extremamente curioso quando você está em silêncio.

- Em mentiras...

- Ah. Bom, er...

- Não precisa ficar acanhado – Anna riu do sonserino. – Não foi uma indireta a você, Al. Longe disso. Estou falando de tudo o que está acontecendo em Hogwarts. Nunca vi tanta confusão assim na minha vida, embora seus pais digam que já foi pior. Eu não sei como algo pode ser pior do que aquela professora maluca, Lana enchendo o saco de todo mundo, eu ser uma espiã dupla, todo mundo brigando o tempo inteiro... Parece que Hogwarts está em guerra interna. Os alunos se odeiam.

- Não é verdade, nem todos se odeiam. – Disse Alvo sério. – Eu não te odeio, viu?

- Eu não teria tanta certeza – Anna sussurrou e apoiou o rosto nas pernas, abraçando-as com força. Alvo sentou-se perto da amiga e segurou-a pelo ombro.

- Eu nunca seria capaz de te odiar, você sabe disso. Pelo amor de Merlin, Anna. Você foi a garota da minha vida, ou da minha pequena existência. Seria impossível te odiar, uma missão perdida. Agora, eu entendi o porque de todo o seu ódio por mim depois de...

- Eu nunca te odiei – interrompeu Anna ficando vermelha. – Não se faça de burro, Al. Você sabe disso.

Os dois sonserinos se encararam por alguns minutos antes de Anna revirar os olhos e um sorriso aparecer em seu rosto. A garota se inclinou ligeiramente, ficando a alguns centímetros de Alvo.

- Alvo, pelo amor de Merlin, me beije. – Murmurou mordendo o lábio inferior. Alvo riu do ato da amiga e virou o corpo para encará-la por completo.

- Você é quem manda, chefinha – disse pegando-a pela nuca e trazendo-a para perto.

Anna sentiu o corpo todo arrepiar-se com o simples contato das mãos do garoto com sua pele. Não era possível que alguém tivesse tanto poder assim sobre ela. Esqueceu-se de todos os problemas em que estivera pensando quando os lábios de Alvo capturaram os seus. O beijo começou lento, de uma forma um tanto apreensiva. Não conseguiam acreditar que depois de tanto tempo estivessem se beijando em uma escada, como se aquele meses de briga não tivessem acontecido. Seu corpo parecia pegar fogo quando Alvo puxou-a com vontade pela cintura até seu corpo estar completamente colado com o do garoto. Como sentira falta daquelas mãos... daqueles lábios... daquele sorriso que ela sabia não deixar o rosto do garoto. Quando não pareciam mais ter força para continuar o beijo, Alvo inclinou a cabeça, beijando-a suavemente no pescoço e descendo as mãos pela cintura da sonserina até chegar em sua coxa. Anna riu divertida. Realmente, atos preliminares eram algo que não apreciavam mais quando estavam juntos. Um suspiro escapou de seus lábios quando Alvo mordeu o lóbulo de sua orelha.

Os dois se assustaram quando ouviram um barulho alto acima de suas cabeças. Alvo afastou-se rapidamente fazendo com que Anna se desequilibra-se um pouco no degrau em que estava sentada. Os dois respiraram aliviados quando viram uma coruja passar por eles. Alvo passou as mãos no cabelo já completamente bagunçado.

- Quais são as chances de isso acontecer? Nenhuma! – Murmurou irritado. Anna começou a rir do amigo e Alvo virou-se para encará-la. – Do que está rindo, hein?

- Do seu desespero. Pense pelo lado bom, pelo menos não era Pirraça. Ele ia fazer um escândalo se nos visse juntos e aí meu disfarce iria terminar...

- De uma vez por todas. – Completou Alvo pensativo. O moreno colocou a mão no rosto, apoiando. – Por que não podia ser Pirraça mesmo?

Anna riu do comentário de Alvo e deu-lhe um beijo na bochecha.

- Eu preciso ir – avisou acariciando o rosto do garoto. O sorriso de Alvo desapareceu.

- Já? Eu nem tinha começado a brincar.

- Eu sei – disse Anna com um sorriso triste. – Mas quanto mais brincarmos menos conseguirei continuar todas essas mentiras.

- Então não continua, o que a impede? – Perguntou Alvo levantando-se. Anna suspirou, derrotada.

- Al, por favor, para. Eu realmente tenho que ir. – Sem dizer mais nada, afastou-se a passos rápidos.

Alvo murmurou palavras inteligíveis e voltou a sentar na escada. Passou as mãos no cabelo enquanto fechava os olhos com força.

Será que a vida poderia piorar?

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 Dominique voltou correndo assim que o jantar havia terminado. Não conseguia mais suportar aquele dia. A notícia de que brigara com Roxanne corria por toda Hogwarts... na realidade a notícia que brigara com a prima por causa de Jason Miller corria por toda a escola. Todas as vezes que passara pelos corredores ouvira que estava tendo uma relação com o sonserino mais temido dali. Será que ninguém tinha vida para se preocupar não? Daria de tudo para pegar os fofoqueiros e estrangular cada um. Seu espírito vingativo e sonserino borbulhava dentro dela.

Passou por um corredor cheio de estudantes indo jantar. Uma loira da Lufa-Lufa apontou em sua direção, sem a menor vergonha. Dominique irritou-se e finalmente pareceu despertar toda sua fúria.

- Olha aqui, vadia – urrou encaminhando-se até a garota. As amigas da mesma se afastaram. Sua varinha voou para o pescoço da lufa-lufana, que arregalou os olhos e recolheu a mão. – É o seguinte, espalhe o boato de que a próxima filha da puta que apontar na minha direção terá uma morte violenta. Está avisado? Avise também que se quiserem falar de mim venham falar na minha cara. Parem de cochichar.

- É verdade que você está metida num triângulo amoroso? – Perguntou a menina, ainda com os olhos arregalados. Dominique franziu o cenho e prendeu o riso que queria escapar de seus lábios. Suspirou, derrotada, mas não afrouxou a varinha na garganta da garota.

- Na verdade não é um triângulo, está mais para uma pirâmide. São muitos, sabe? Só ontem me encontrei com vários outros. – Falou divertindo-se com as exclamações do grupinho. Sorriu friamente. – Se você apontar outra vez para mim no corredor te faço perder a mão, está entendido?

- Sim, senhora – murmurou a garota tremendo de medo.

- Assim está melhor.

Dominique afastou-se, guardou a varinha no bolso da capa e desfez a máscara que colocava na frente das pessoas. Estava derrotada...

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Dominique jogou-se na cama assim que chegou ao quarto. Estava exausta, não era possível que apenas um dia pudesse colocá-la para baixo daquele jeito. Fechou os olhos, pronta para dormir com aquela roupa mesmo.

Depois do que lhe pareceram apenas dois minutos, a porta foi aberta fazendo a loira sentar-se ereta na cama. Mordeu o lábio inferior ao ver que Roxanne entrava no quarto, a cabeça baixa como se não conseguisse encará-la. Aquele era um defeito de Hogwarts... quartos juntos.

Observou a prima percorrer o quarto pensando que a mesma fosse apenas para a cama que lhe pertencia sem dizer mais nada, porém assustou-se ao ver que a ruiva sentou-se em sua cama.

As duas ficaram quietas por alguns minutos, apenas encarando o chão. Dominique ouviu o suspiro vindo de Roxanne e sentiu vontade de jogar-se da torre mais alta que conseguisse. Estragara todo o ano que estavam tendo. Respirou fundo antes de falar:

- Desculpe – murmuraram juntas. As duas se viraram para encararem uma a outra. Roxanne tinha lágrimas nos olhos e seus lábios tremiam compulsivamente. Dominique se esforçou para não cair no choro. Merlin sabia o estrago que aquilo causaria em sua maquiagem um tanto forte.

- Fui uma idiota – sussurrou Roxanne envergonhada. Voltou a encarar o chão. – Fui tão idiota, mesquinha e invejosa.

- Eu também – disse Dominique dando de ombros. – Acho que as duas foram. Fui invejosa no momento em que Jason começou a reparar em você. Fiquei me indagando durante dias o que eu não tinha que fazer para aparecer um garoto daqueles na minha vida.

- Não sei por quê. De perfeito ele não tem quase nada.

    Dominique e Roxanne sorriram e voltaram a se encarar.

- Eu menti. – Falou Roxanne enxugando os olhos. – Eu nunca te odiei por conseguir tudo. Falei isso para o Miller na hora da raiva, mas eu não sou tão imbecil assim. Sempre fiquei um pouco inconformada na nossa amizade, mas foi porque eu nunca tive forças para ser perfeita assim como você.

- Rox, a última coisa que eu sou é perfeita – falou Dominique sentindo a voz ficar cada vez mais embargada. – Eu sou cheia de defeitos, me escondo das pessoas, tento fingir que sou durona em todas as situações... esqueço que em vários momentos eu posso fraquejar. Não preciso passar a imagem de perfeição toda hora.

- É! Seu sangue de veela já colabora com isso – falou Roxanne fingindo indignação. Dominique riu e concordou com a cabeça.

- Está certo. Combinaremos: eu serei mais chorona e você será mais forte na vida.

- Ah não, também não quero que você venha chorando todos os dias querendo consolo. Combinaremos apenas uma coisa.

- O que? – Perguntou Dominique curiosa. Roxanne sorriu para a prima.

- Nenhum outro garoto irá se meter na nossa amizade.

Dominique sentiu um sorriso aparecer em seu rosto. Ergueu a mão para Roxanne e a garota apertou-a.

- Feito.

- Acima de tudo somos primas. – Exclamou Roxanne sorridente.

- Acima de tudo? – Perguntou Dominique marotamente. A ruiva encarou-a sem entender.

- Acima de tudo, por quê?

- Então deixa eu te falar, essa sua roupa de hoje está horrível. Que saia de freira é essa? Cadê aquelas mini saias que eu te emprestei? Pelo amor de Merlin, né Rox!

- Blábláblá! Você pode falar o quanto quiser, mas esse é meu estilo. – Roxanne tapou os ouvidos enquanto Dominique continuava a reclamar de sua roupa.

- Mas Rox, nós podemos cortar o seu cabelo em camadas e um pouco de lápis preto realça seus olhos, você sabe disso!

- ARGH, VAI SE FERRAR, DOMI! – Roxanne levantou-se irritada e foi andando até o malão encostado em sua cama. Dominique riu e seguiu a prima. Abraçou-a com carinho.

- É bom ter você de volta.

- Eu sei... você não agüenta viver nem dois dias sem mim.

- Aff... e nem você.

- Não, eu sou apenas superior e perdôo os outros.

Dominique ergueu a sobrancelha e afastou-se de Roxanne.

- Ah é, é? Então perdoa isso – falou apontando a varinha para o cabelo ruivo da prima. Um instante depois e Roxanne estava encharcada.

- DOMINIQUE WEASLEY!

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No dia seguinte, Rose descia em meio a risadas com Scorpius e Daniel e exclamações de Patrícia sobre suas últimas jogadas no treino de Quadribol.

- Não é justo – disse Patrícia agarrando o namorado pelo braço. – Eu já disse que foi sem querer que eu te quase te derrubei da vassoura.

- Aham, sei, sei... Aposto que queria que eu ficasse contundido para não jogar nos próximos jogos – disse Daniel fingindo estar irritado. Rose e Scorpius riram enquanto o loiro abraçava a namorada pelo ombro.

- Danny! – Patrícia prendeu o riso enquanto abraçava Daniel quase o derrubando.

- Está vendo? É sua segunda tentativa de me derrubar. Estou quase brigando com você, Melo.

- Vai cagar, Daniel! – Paaty não conseguiu e começou a rir. Daniel seguiu o exemplo da garota, abraçando-a com força.

Quando chegaram ao Saguão Principal tomaram um susto com o tumulto que estava sendo acontecendo no lugar. Scorpius arregalou os olhos e puxou Rose para mais próximo de si.

- Meu Merlin, o que está acontecendo aqui? – Perguntou Patrícia enquanto um grupo de primeiranistas passava correndo ao seu lado, fazendo-a quase cair. Daniel segurou-a pela cintura tirando-a de perto da passagem.

- Talvez seja uma rebelião – brincou Scorpius rindo. Rose respirou fundo fingindo achar o namorado um idiota.

- Ou talvez greve – falou olhando para o loiro. Scorpius ergueu a sobrancelha.

- Acho mais fácil rebelião. – Cutucou o nariz de Rose fazendo-a piscar atordoada.

- Greve.

- Rebelião.

- Greve.

- Rebelião.

- Gre...

- BRIGA – exclamou um sonserino loucamente. Rose e Scorpius se entreolharam antes de começarem a rir escandalosamente.

- Entre quem e quem dessa vez? – Perguntou Rose revirando os olhos. Scorpius ficou na ponta dos pés para enxergar.

- Entre a novata e a Miller. – Falou enquanto via Lana ser arremessada no chão com vontade por Marion Kramer. Um sorriso iluminou o rosto de Rose.

- EU QUERO VER ISSO! – Berrou Rose escandalosamente empurrando os amigos. – ME DEIXE VER ISSO!

- Isso porque minha namorada é super pacífica – ironizou Scorpius enquanto Rose o puxava com força.

- Estamos vendo – comentou Patrícia seguindo os amigos. – Super adepta a paz mundial.

- Imagina o quanto Scorpius não deve apanhar quando está sozinho com a ruiva.

- Sempre achei que ele tivesse um “quê” sado-masoquista. – Daniel riu de Patrícia.

- Não vou nem perguntar o porquê de você pensar isso.

- Eu não queria falar nada, mas ele já me pediu para espancá-lo...

- Eu sabia!

Scorpius estava pronto para responder aos amigos, dizendo-os que estava ouvindo tudo, quando um feitiço cortou o ar quase acertando ao grupo mais próximo de alunos. Berros estridentes foram ouvidos. Marion escapara de ser atingida por Lana e já apontava sua varinha na direção da garota.

- Por que será que elas estão brigando? – Perguntou Rose intrigada. Scorpius deu de ombros.

- Sempre achei que alguém deveria enfrentar essa Lana. Gostei da Marion. – Falou o loiro. Rose olhou-o, irritado.

- É, além de poderosa é bonita.

- Wow, será que ela me aceita em casamento?

- Scorp, eu vou te bater...

- CHEGA! – A voz de Minerva fez com que todos os estudantes virassem assustados. A diretora se encontrava no topo da escada. Olhava a todos com uma expressão de assassino.

- Ela sempre chega com classe, não é? – Comentou Paaty fazendo Daniel morder o lábio para não rir. Todos estavam calados no Saguão.

- EU QUERO A SENHORITA MILLER E A SENHORITA KRAMER NA MINHA SALA, AGORA. – A voz ampliada de Minerva ecoou pela escola.

Lana e Marion se entreolharam antes de seguirem a diretora para fora da zona de confusão. Os alunos se entreolharam enquanto vários professores tentavam arrumar a bagunça.

- Olá, garotos – cumprimentou Letícia chegando perto de amigos. Rose sorriu para a garota.

- Olá, Leeh.

- O que está fazendo aqui? – Perguntou Patrícia olhando em volta. – Veio assistir a briga também?

- Na verdade não – disse Letícia com desprezo. – Já estivesse nessa situação, não é muito legal. Eu acabei de descobrir que não terei aula com o professor Simas hoje. Estranho, disseram que ele está fora de Hogwarts resolvendo alguns problemas pessoais. De qualquer forma eu terei que estudar se não quiser levar bomba na matéria dele. Bom, até mais.

A sonserina mais velha afastou-se. Scorpius encarou os outros amigos.

- Alguém acha isso muito estranho?

- Será que nós somos o grupo mais fofoqueiro da escola? – Perguntou Paaty rindo. – Tudo nós queremos saber o motivo.

- Claro, nós somos os únicos dessa escola que não são alienados. – Disse Rose revirando os olhos. – E os únicos que percebem algo. Por exemplo, eu não vi Alexis hoje.

- A Rose é a mais fofoqueira do grupo – falou Daniel apontando para a amiga. A ruiva bufou irritada.

- Eu não sou fofoqueira, fala pra eles, Scorp!

-...

- SCORPIUS MALFOY!

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- Cara, só faltava um pouco de chocolate e elas sem sutiã – exclamou Aidan enquanto Marcus ria do amigo. Os dois estavam conversando pelo corredor com Morgan acompanhando mais atrás. Falar de brigas de garotas? Não era com ela.

- Vem pra cá, Morgan – chamou Aidan puxando a irmã pelo braço. Morgan bufou, irritada.

- Falar de garotas não me agrada muito, não eu prefiro ficar distante nessas horas.

- Se quiser a gente fala de garotos – falou Aidan rindo. Marcus fez uma careta.

- Não acho que a Morgan queira falar disso. – Comentou Marcus em voz baixa. Aidan soltou a irmã ao vê-la com uma expressão mortal.

- E eu vou querer falar de que? Unicórnios? Não enche, Flint. Você realmente é um tapado e...

- MARCUUUUUUUUUUSSSSSS! – A sonserina se assustou ao ouvir uma voz cantarolar o nome do amigo atrás do grupo. Sophie vinha pulando pelo corredor. Morgan revirou os olhos.

- Lá vem a gazela. Meu Merlin, ninguém merece... – Aidan prendeu o riso diante das ofensas da irmã.

- Oi Sophie – cumprimentou Marcus com certo desgosto. A garota não pareceu perceber.

- Amor, estava com saudades – jogou-se em cima do sonserino beijando-lhe com energia. Morgan olhou para o lado oposto enquanto apressava o passo.

- Mas eu falei que estava ocupado, Sophie. Mais tarde eu ia te procurar, eu falei que ia andar um pouco com o Aidan...

- Eu sei, mas eu não agüentei de saudades. – Aidan revirou os olhos quando a garota fez voz de criança. – Além do mais... eu ia perguntar se você não ia querer dar uma passadinha na Sala Precisa pra...

- SOPHIE! Não, é sério. Eu estou bem, mas... er... obrigada? Depois nos falamos. – Marcus sorriu para a namorada. Mesmo parecendo revoltada, a garota se afastou do sonserino.

- Se livrou – comentou Aidan sério. Marcus virou-se para o amigo.

- Graças a Merlin... ué? Cadê a Morgan? – Perguntou Marcus olhando para os lados. Aidan olhou de esguelha para o garoto.

- Foi embora – anunciou meio irritado. Marcus encolheu os ombros.

- Merlin, não posso ter um momento com os meus amigos?

- Comigo você não precisa de um momento, estou achando que é com a Morgan que você precisa.

- Não entendi. – Marcus sentiu o rosto esquentar e fez de tudo para não encarar o amigo.

- Eu vou te explicar – disse Aidan parando de andar e apontando na direção do amigo. – Se eu vir minha irmã triste de novo por conta de algo que você tenha feito eu juro que irei te matar, Marcus. Você é meu amigo, mas acha que não achei estranho ver você sair com uma garota da Lufa-Lufa? Se isso foi para fazer minha irmã sentir ciúmes e eu descobrir... eu te mato.

Marcus ficou sem fala diante da explosão do amigo. Ele nunca havia se demonstrado super protetor.

- Ótimo, agora eu acho que você entendeu – disse Aidan sorrindo e sumindo pelos corredores.

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Depois do desentendimento no corredor, Marcus foi atrás da amiga. Talvez pudesse conversar com ela, se Morgan ainda quisesse falar com ele...

Encontrou-a sentada perto de uma árvore da Floresta Proibida. Aproximou-se sorrateiro e postou-se ao lado da garota.

- Olá Morgan. – Ouviu a garota bufar irritada enquanto levantava-se para ir embora dali.

- O que está acontecendo com você, Morgan? – Perguntou Marcus enquanto pegava a amiga pelo pulso. Morgan soltou-se e olhou-o com raiva.

- Eu simplesmente não suporto mais te ver com aquela vadia – exclamou deixando uma fina lágrima escorrer pelo seu rosto. – Agora por que você não vai atrás dela? Hein? Vocês me pareciam bem juntos lá no corredor! Por que a deixou sozinha? Eu estava muito bem aqui e...

- Wow, wow! Morgan! Fica quieta – falou Marcus colocando a mão na boca da amiga. Aproximou-se um pouco mais da garota. – Você está lacrimejando?

- Não – disse Morgan ao tirar a mão de Marcus de si. – Entrou alguma poeira no meu olho, foi isso. Agora se me der licença eu irei voltar ao castelo.

A sonserina já havia dado as costas quando sentiu Marcus pegá-la pelo braço, virando-a para si. Antes que pudesse protestar sentiu as costas baterem no tronco da árvore em que estivera sentada ao lado.

Olhou assustada para o sonserino, mas esse não parecia pensar muito no que acabara de fazer.

- Vou te socar se você não me... – Não chegou a fazer a ameaça, pois Marcus já prensara seus lábios sobre os dela, puxando-o com determinação pela cintura. Assustou-se com a ousadia do garoto, mas retribuiu o beijo sem hesitar. Seu corpo tremia quando Marcus aprofundou o beijo dando leves mordidas em seu lábio inferior.

Afastou-se depois de alguns minutos, embora seu desejo fosse continuar beijando Marcus, a falta de ar não lhe permitia isso. Os dois se encararam, ofegantes. Um pequeno sorriso surgia no rosto de Marcus. Morgan mordeu o lábio, prendendo o riso de alívio e felicidade.

- O que você... – Morgan não terminou a frase, pois Marcus aplicou-lhe um suave selinho.

- Cala a boca, Morgan. – Pediu risonho antes de voltar a beijá-la.

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O grupo de Sonserinos se encontrava nas Masmorras quando Amber entrou decidida em sua Sala Comunal, fixando o olhar em seu primo. Alvo, que estivera conversando com Scorpius, calou-se ao sentir o olhar da garota.

A loira andou a passos largos até o primo e parou em frente aos dois garotos.

- Eu gostaria de falar com você... – disse Amber olhando com receio para o grupo. Alvo ergueu a sobrancelha. – Scorpius.

Scorpius arregalou os olhos ao ouvir seu nome. Sua prima estava lhe chamando?

O loiro olhou para os lados, pouco convicto de que aquilo realmente estava acontecendo.

- Tem certeza de que quer falar comigo? – Perguntou erguendo a sobrancelha.

Amber fez que sim com a cabeça e cruzou os braços.

- Anda Malfoy, sou sua prima, mas não sou otária de esperar muito.

Scorpius apenas levantou-se, afastando-se do grupo.

- O que houve? – Perguntou curioso. Amber olhou, aflita, para os lados.

- Vamos conversar no seu dormitório – pediu encaminhando-se até o lugar. Scorpius acompanhou-a, apressadamente.

Chegando ao quarto, a sonserina fez questão de trancar a porta.

- Você está me assustando, Amber. – Disse Scorpius estranhando o fato de ter chamado a prima pelo nome.

- Primeiramente, quero me desculpar por todos esses anos em que fui idiota com você – disse Amber parecendo esforçar-se para colocar as palavras para fora. – E eu preciso da sua ajuda, nunca pensei que fosse dizer isso. E preciso te contar umas coisas que estão acontecendo e estão fugindo do controle.

- Quais são? – Perguntou Scorpius sentando-se na cama. Amber sentou-se ao lado do loiro.

- Você vai saber mais cedo ou mais tarde, mas... Lana Miller foi expulsa de Hogwarts.

Os olhos de Scorpius se arregalaram e uma risada divertida escapou de seus lábios.

- Isso é muito bom! – Disse comemorando.

- Não, não é nada bom - Amber sacudiu a cabeça, negando. Scorpius franziu o cenho, sem entender.

- O que tem de ruim nisso? Será ótimo, todas essas confusões acabarão.

- Você é tão burro assim ou se faz de ingênuo? Você acha que ela não irá se vingar? É óbvio que irá se vingar, ela não ficará parada, Scorpius. E tempos ruins estão ameaçando vir, ela será uma das primeiras a querer causar danos aos alunos de Hogwarts.

- Eu não entendi – disse Scorpius ansioso. Amber suspirou, cansada.

- Hogwarts não ficará nesse meio termo para sempre, alguma coisa grande está para acontecer e vai chegar a escola. Aguarde o que estou dizendo.

- Era isso que você queria me contar? Além do pedido de desculpas?

- Não. – Amber levantou-se e ajeitou a saia que usava. – Eu se fosse você prestava atenção às suas amigas.

- Que amigas? – Perguntou Scorpius, confuso. Amber revirou os olhos.

- A Zabini e a Melo. – Avisou apontando na direção do loiro. – Uma está sendo ameaçada de morte e a outra está em uma enrascada.

- Como você sabe disso? – Os olhos de Scorpius se arregalaram e o sonserino levantou-se de um salto.

- Não é a primeira nascida trouxa aqui na escola a ser ameaçada nessa semana. A diretora recebeu vários avisos e eu percebi o quão sua amiga tem agido estranha. Ela com toda a certeza foi uma das primeiras a receber essa ameaça. A Zabini eu não tenho certeza do que recebeu, mas creio que a família tenha recebido a mesma carta que a nossa.

- Que carta?

- Seu pai não te contou? – Perguntou Amber visivelmente chocada. – Nossos pais foram chamados para se reunirem novamente as Artes das Trevas. Creio que sejam as mesmas pessoas que estão por trás daquele ataque trouxa. Pensei que seu pai tivesse falado com você sobre isso...

- Não, não falou – disse Scorpius sentindo-se irritado e traído ao mesmo tempo.

- É, e eles falaram que mais cedo ou mais tarde todos poderiam se preparar. Eles atacariam de novo.

- E o Ministro?

- Você não soube? – Amber revirou os olhos. – Você é alienado ou o que? O Ministro finge não saber de nada, ao contrário, declarou no jornal que apóia sangues-puros. Não disse de que lado está, mas deixou bem claro que não será do lado dos bonzinhos que irá ficar.

- Ninguém pode depor esse cara, não?

- Podem, na verdade o Ministério está um verdadeiro inferno. Se prepare, Scorpius, porque muita água vai rolar por aí... 

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Scorpius saiu do quarto com Amber, ambos voltaram para a Sala Comunal. Alvo abraçava Rose com vontade.

- O que está acontecendo? – Perguntou o loiro sem entender. Alvo sorriu para o amigo.

- Eu irei visitar meu pai, a notícia acabou de chegar. –Avisou contente. Scorpius franziu o cenho.

- Mas seu pai não está em coma? – Alvo olhou irritado para o amigo.

- E isso significa que ele não possa receber visitas? Que coisa idiota para se falar, Scorpius.

- Mas você vai agora? Eu preciso falar com você – disse Scorpius indo atrás do amigo. Alvo fez um sinal com a cabeça.

- Depois nos falamos, até mais. – Saiu das Masmorras antes que Scorpius pudesse ir atrás dele.

- Calma, Scorp. Ele vai voltar, o que pode ser mais importante do que a visita ao pai dele? – Perguntou Rose colocando-se ao lado do namorado.

- Cadê Paaty e Anna?

- Não sei, Paaty acho que foi passear com Daniel. A Anna saiu sem dizer nada. Por quê? Você soube que a Miller foi expulsa? Isso não é demais?

Scorpius olhou aflito para Amber. Rose olhou de um para o outro.

- O que está acontecendo, Scorp?

- Rose, nós temos que procurar as meninas...

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Ao chegarem ao Hospital, Alvo e Lily foram encaminhados até uma sala de visitas onde encontraram-se com James e Gina. Todos se abraçaram e a mulher mais velha deixou cair algumas lágrimas ao ver os filhos.

- Cadê os tios? – Perguntou Alvo olhando em volta.

- Estão todos ocupados trabalhando, mas disseram que voltariam mais tarde aqui. Rony disse que recebeu uma mensagem urgente no Ministério e precisou ir embora. A Hermione o acompanhou, já que ele não está nas melhores condições dele. Nunca vi meu irmão tão arrasado. – Gina deixou escapar algumas lágrimas, mas tratou de limpá-las. James sorriu solidário e abraçou a mãe pelo ombro.

- Ele ficará bem, mamãe. Papai é forte, se nem Voldemort o antigiu, que dirá um estado de coma simples como esse.

Gina deu uma espécie de risada e concordou com a cabeça.

- Senhorita Potter, já podem entrar – um curandeiro entrou na sala, chamando-os. Todos seguiram o senhor até uma porta no final do corredor. – Peço, por favor, para entrarem aos poucos.

- Posso entrar primeiro? – Perguntou Alvo para a mãe. Gina fez que sim com a cabeça. – E sozinho... obrigada.

O sonserino entrou no quarto e fechou a porta atrás de si. Não sabia o quanto mais agüentaria para ver o pai.

O quarto era todo branco, com alguns detalhes amarelos como as flores que haviam sido deixadas em um pote ao lado da cama. Segundo o cartão que estava pendurado, elas haviam sido dadas por Hermione e Rony. Alvo sentou-se, sem olhar para a cama. Suspirou antes de erguer o rosto e preferiu não tê-lo feito. Seu pai estava deitado aparentando estar em seus últimos momentos. Nunca o tinha visto tão pálido e doente. As olheiras estavam profundas e a respiração era lenta quase parando. A imagem do escolhido em seu quase leito de morte o fez tremer compulsivamente. A imagem de seu pai.

- Pai? – Chamou Alvo deixando uma lágrima escorrer pelo rosto. – Pai, você consegue me ouvir?

Ele sabia que aquilo era inútil. Seu pai estava em coma e era claro que ele não responderia, por mais que Alvo lutasse contra aquilo. Sentiu o rosto ficar cada vez mais molhado por conta das lágrimas que guardara desde que começaram todos os acontecimentos. O moreno segurou na mão do mais velho, depositando todas suas esperanças naquele simples aperto de mão. Abaixou a cabeça, sentiu um soluço irromper de sua boca.

- Por favor, não me deixe. – Murmurou angustiado. Ficou mais alguns minutos parado, antes de limpar o rosto para sair do quarto. Sabia que os outros ainda tinham que fazer a visita e não poderia ficar muito tempo ali.

Recebeu um abraço apertado da mãe quando encontrou com os demais no corredor. James e Lily entraram juntos, de mãos dadas. A mais nova chorava copiosamente sendo amparada pelo irmão.

Continuou abraçado a mãe até ser a vez dessa entrar no quarto. Os três irmãos esperaram pacientemente. Gina surgiu alguns minutos depois e começou a conduzi-los para fora dali.

- Eu fiz uma promessa – anunciou Lily ante o silêncio. Todos olharam para a mais nova. Ela sorriu, lacrimejando. – Se papai melhorasse eu iria parar de brigar com meus irmãos.

James abraçou Lily e Alvo segurou sua mão com força.

Ao virarem em um corredor o grupo se deparou com Draco Malfoy andando a passos apressados.

- Malfoy – cumprimentou Gina franzindo o cenho. – O que faz aqui?

O loiro mais velho parou de andar, levando um susto ao deparar-se com a família Potter. Olhou para todos e sorriu.

- Olá família, não sabia que veria vocês por aqui. Eu estava indo resolver um problema com um conhecido meu. Se não se importam eu estou com pressa, depois nos falamos. Até logo, Alvo.

Draco desapareceu sem dizer mais nada, porém voltou apressado até onde Gina estava.

- Potter, você já está de saída?

- Sim, por quê? – Perguntou Gina intrigada. Draco deu de ombros.

- Depois nos falamos, então. Até.

Gina observou o homem virar no corredor. Alvo olhou sem entender para a mãe.

- O que será que ele irá fazer?

Gina olhou para os filhos antes de continuar a andar.

- Eu não tenho ideia...

x-x

Rony andava apressado pela sala. Alguns aurores estavam reunidos ali, com expressões aflitas e ansiosas. Os mais novos – chamados a pressas – tremiam diante da expectativa e do medo. Hermione estava sentada ao lado do marido.

- Precisaremos reunir os Aurores, imediatamente. – Anunciou um dos mais novos. Rony olhou irritado para o garoto de apenas vinte anos.

- É mesmo? E você indica quem para isso? – Perguntou nervoso e rudemente. Hermione segurou na mão do marido, tentando acalmá-lo.

- Somos poucos aqui – disse um homem de terno preto e expressão dura. – Teremos que convocar mais aurores. Sei que nosso chefe não se encontra no momento, mas outros serão necessários. Cada um convoca os que conhece e assim todos irão se chamando.

Rony suspirou derrotado, passou as mãos nos cabelos e fez que sim com a cabeça. Alguns aurores sumiram e outros começaram a conjurar patronos.

Desde que recebera aquela carta anônima pela manhã sua vida virara o próprio inferno. Estava escrito que outro local seria atacado. Não sabia qual. Como se não bastasse os problemas que estava enfrentando, a coma do melhor amigo, agora tinha que lidar com ataques relâmpagos.

Quando todos os aurores já estavam reunidos, Rony foi até a mesa principal e começou a dar as ordens.

- Eu quero pelo menos vinte aurores cercando Hogwarts, mais quinze em Hogsmeade, além de termos que enviar aurores para o Hosp...

Antes que terminasse a porta da sala foi aberta com um estrondo. Todos se viraram para o recém-chegado. O auror invasor entrou arfando.

- Eles estão atacando! – Anunciou enquanto tentava recuperar o ar. – Hogs... Hogs... Hogsmeade e o Beco Diagonal.

Hermione postou-se de pé e pegou a varinha. Rony olhou aflito para a mulher.

- Eu quero metade dos aurores indo para Hogsmeade – mandou Hermione apontando para metade das pessoas da sala. – A outra metade irá comigo para o Beco Diagonal.

Vários aurores começaram a aparatar. Rony e Hermione se entreolharam antes de abraçarem-se com força. O homem aplicou pequenos beijos na mulher antes de afastar-se.

- Nos vemos em casa – disse Rony. – Eu irei para Hogsmeade.

- Promete que estará em casa quando tudo terminar? – Perguntou Hermione impedindo algumas lágrimas de chegarem aos seus olhos.

Rony fez que sim com a cabeça antes de aparatar.

x-x

Tinham poucas pessoas atacando o Beco Diagonal, porém o caos se fizera ali. Hermione tentava apagar as chamas que incendiavam uma das lojas principais da rua. Viu do seu lado um grupo de aurores tentarem salvar sua livraria favorita. A única coisa que por enquanto estava intacta era o banco bruxo. Por pouco tempo, ela sabia...

Não entendia o porquê deles terem se dividido. E parecia ter poucos inimigos atacando. Um tremor percorreu sua espinha ao imaginar que Rony poderia estar em maiores apuros do que ela. Talvez o grupo de Hogsmeade fosse maior e mais bem treinado, talvez estivessem se preparando para atacar Hogwarts... Rose! Hugo! Todos os seus sobrinhos corriam perigo... Há quanto tempo estava ali? Uma hora?

Várias pessoas já haviam sido derrotadas, outras lutavam bravamente. Um grupo de aurores agora tentavam lhe ajudar a apagar o fogo que tomava conta das lojas.

Levou um susto ao sentir duas pessoas aparatarem do seu lado. Virou-se pronta para atacar, mas recuou ao ver Rony e Draco chegarem juntos.

- O que estão fazendo aqui? – Perguntou Hermione enquanto abraçava o marido, deixando algumas lágrimas caírem.

- Draco foi até Hogsmeade... Hermione, precisamos voltar – a mulher sentiu o marido suar frio.

- O que aconteceu? Eles atacaram Hogwarts? – Perguntou Hermione temerosa. – Rose e Hugo!

- Não, Mi. O hospital que foi atacado – disse Rony calmamente embora por dentro tremesse.

O silêncio fez-se entre os presentes. Vários aurores pararam o que estavam fazendo para se juntar aos outros três.

Draco Malfoy pigarreou, desconcertado.

- O que faremos? – Perguntou o loiro puxando a varinha de dentro do casaco.

- Eu já enviei a outra metade dos aurores para lá – disse Rony inquieto. – Agora falta essa metade. Parece que os dois ataques eram só iscas. O verdadeiro ataque ocorreu ao hospital.

- Ocorreu? Como assim ocorreu? – Perguntou Hermione gritando. Rony olhou tristemente para a mulher.

- O ataque ao Hospital se iniciou logo depois de todos os aurores terem ido para o Beco e para Hogwarts. O Malfoy e mais um grupo que estava no hospital conseguiu sair e ir chamar os aurores no Ministério, porém não nos encontraram lá. Foi difícil até descobrirem aonde estávamos. Cada um dava uma informação.

- O quão ruim está o hospital? – Perguntou Hermione enquanto lágrimas escapavam de seus olhos. Vários aurores que haviam ouvido a conversa berravam aos outros que se encaminhassem ao Hospital. Todos começaram a aparatar.

- Muito ruim. – Disse Rony com a garganta ardendo. – Metade foi destruído.

Os olhos de Hermione se arregalaram enquanto uma verdade assustadora a atingia. Cambaleou tendo que ser amparada pelo marido. Colocou a mão sob o peito esquerdo.

- Harry!

x-x

n/autora: caracaaaaaaaaa! Não acredito que eu consegui postar. :O Estou chocada! hahaha Passei meu feriado inteiro escrevendo o capítulo de Greens para a alegria geral da nação. Fala sério, teve coisa mais importante e histórica do que isso nesse feriado? HAHAHAHA Brincadeira, gente. Então, eu tenho alguns recadinhos...

1 – Essa coisa de postar no Blog não dá certo comigo. A minha preguiça de ir até o Blog ficar postando coisa de Green’s é muito maior e ninguém comenta. Então as prévias ficarão aqui mesmo, para a felicidade de vocês.

2 – Eu sei que nem tudo que estava na prévia entrou aí, mas irá entrar, calma! É que o capítulo ficou enoooooorme. O total do capítulo 17 já é de 27 páginas. Wow! Achei que poderia parar aí. Quem vai comentar pra me deixar feliz? *-*

3 – Peço desculpas pelo atraso. Eu escrevi um recado no meu blog, mas colocarei aqui. Eu consegui passar pra faculdade! YEEEEEEES. Agora sou estudante de Direito, vocês não têm ideia do quão feliz eu estou. Estou saltitante. hahahahaha Sérioooo! E esse mês de agosto foi difícil pra mim, tive que me adaptar a nova rotina. Eu estudo há mais de uma hora daqui, tipo... tenho que atravessar a ponte Rio-Niterói. hehehehe Mas vale a pena. Estou adorando o curso – com exceção de algumas matérias. xD Então me perdoem pela demora, e também estava sem inspiração. Mas com esse capítulo minha inspiração voltou total. Voltei a escrever da forma eu gosto e do jeito que eu gosto. Hihihi E com finais dramáticos! HAHAHA

Outra coisa que me atrapalhou a postar: estou me dedicando mais ao meu Blog. Além dos milhares de textos que os professores passaram para a gente ler. Então juntou tudo e me enlouqueceu. Mas agora que estou entrando na rotina está ficando bem mais fácil! Comemorem. Eu tentarei não demorar mais dessa vez.

4 – Obrigada a todos que comentaram, sério! Vocês podem não saber, mas não tem nada melhor do que entrar no e-mail e ver que várias pessoas comentaram e gostaram do capítulo. Eu faço de tudo para vocês saírem felizes da Fic. :/ Espero que não me abandonem, por mais idiota e demorada que eu seja. hahahaha Dramática? Nem um pouco!

É isso aí, vou parar de enrolar antes que me batam.

Ah é! EU VOU À BIENAL AMANHÃ. HAHAHAHAHAH TO TÃO FELIZ.

Beijos a todos,

Ciça ;*     

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