2 - O Passado Condena




Recadinho antes do Capítulo: Olha, eu estou impressionada. Isso é fato comprovado pelo... computador! ;D Tipo, eu venho aqui, QUARENTA E TRÊS COMENTS só com um capítulo? O.O Vocês se superaram! Pra terem uma noção, eu estou focada em Green’s! Juro! Talvez isso se dê também ao fato de eu ter gamado no Jason! Huashuas To começando a ter ideias de colocar uma personagem chamada Cecília e fazê-la ser o amor da vida dele! Uhashusa Brinks... ;9 AO CAPÍTULO!!!


 


Capítulo 2 O Passado Condena


 


 “Assim que deram nove horas, Letícia se viu dispersando todos em seu caminho e correndo até a Torre de Astronomia.


Ao chegar ao local onde o encontro fora marcado, pode ver três pessoas conversando. As três haviam conjurado cadeiras.


- Boa noite Letícia... – disse uma voz feminina friamente. – Por que não se junta à gente?”


 


- Tenho escolha? – Perguntou Letícia de maneira rude. Caminhou até o grupo e sentou-se o mais distante possível deles. Lana ergueu a sobrancelha e encaminhou-se até o lado da garota, de propósito.


- Você fez falta lá na Durmstrange – disse a garota pegando um cigarro e o acendendo.


- Isso é uma péssima mania – disse Letícia apontando para o cigarro. Lana não respondeu. Letícia sabia que a garota fumava desde seus quatorze anos de idade. – Vai morrer cedo.


- Foda-se – disse Lana e voltou-se para Letícia -, você fez falta lá em Durmstrange.


Letícia sentiu o corpo tremer com uma onda de ódio que a atingiu. Lana Miller era muito cara de pau.


- Se vocês não tivessem sido um bando de covardes talvez eu ainda estivesse em Durmstrange. – Disse Letícia com raiva.


- Talvez. – Admitiu Jason pensativo – Ou talvez nós estivéssemos todos aqui em Hogwarts desde o ano passado.


- Foi um ano tão bom – comentou Lana suspirando. A garota olhou de rabo de olho para Letícia, que parecia que ia matar um. – Vamos ao que interessa.


- Foi para isso que eu vim aqui – disse Letícia contrariada. A garota bufou e inclinou-se para frente, roubando o cigarro das mãos de Lana e dando um trago. Lana sorriu triunfante.


- Bom... Já começamos com os velhos hábitos.


- É para conseguir aturar essa reunião – disse Letícia devolvendo o cigarro para Lana. Assoprou a fumaça fazendo-a se dispersar pelo ambiente. Jason sorriu de lado e Jacob apenas mirava tudo com grande interesse.


- Por que meus pais não me mandaram para a Durmstrange? – Reclamou o garoto pegando o cigarro da mão de Lana.


- Não sei e não quero saber, agora vamos ao que interessa – disse Letícia rudemente. Lana levantou-se e ajeitou a mini saia que usava.


- Bem, eu já disse a parte do Jacob no plano. – Disse Lana sorrindo friamente. Letícia estreitou os olhos.


- Qual seria a parte dele no plano? – Perguntou a garota curiosa.


- Ele vai trazer a Brown para o nosso lado – disse Lana simplesmente. Letícia começou a rir desesperadamente.


- Até parece que a Brown vai querer algo com ele e com o nosso grupo. Garota, ela agora faz parte do lado do “bem”. Você não vai conseguir nada com ela.


Lana ergueu uma sobrancelha.


- Você se surpreenderia com o que uma garota apaixonada e tola pode fazer.


- Ela não está apaixonada por ele – disse Letícia com certeza. Lana apenas deu de ombros.


- É o que veremos, além do mais, se ela não estiver, eu uso Imperius – disse Lana por fim. Letícia sentiu um tremor involuntário.


- Você não faria isso – disse a garota com incerteza. Lana riu com gosto.


- E por que não?


- É proibido! E se alguém descobrir? – Perguntou Letícia temendo serem descobertos.


- Ninguém vai descobrir, além do mais, você não tem o direito de falar nada não é, White? Quem é você para julgar se eu uso uma Maldição Imperdoável? – Letícia abaixou a cabeça, derrotada.


- Você falou a mesma coisa da última vez em que fizemos uma brincadeira dessas – disse a garota com a voz tremendo. – E você sabe no que deu.


- Passado é passado – disse Lana sem se importar -, além do mais, não mudou nada para mim.


- MAS MUDOU PARA MIM! VOCÊ É MUITO CARA DE PAU PARA ME PROCURAR NOVAMENTE! – Letícia disse em um ímpeto de fúria. Lana apenas ouviu calmamente.


- Eu não sou cara de pau, eu apenas pego de novo o que me pertence.


- Eu não te pertenço – lembrou Letícia com ódio.


- Mas pertence ao nosso grupo – disse Lana por fim. – Lembra do que te avisamos? Uma vez dentro nunca mais poderá pular fora.


- E eu desejo desde aquele dia a ter pulado fora – disse Letícia com raiva, mas se acalmou para o próprio bem. Se estressar não ajudaria em nada. – O que eu tenho a ver com esse plano?


- Fácil – disse Lana. – Jason já está colocando o plano dele em ação. Agora, você? Ainda não vi nada do seu planinho – disse caminhando até Letícia.


- Todos nós faremos algo para causar um grande estrago – disse Jason sorrindo.


- E já temos mais gente do nosso lado – lembrou Jacob. – E aqui em Hogwarts.


Letícia arregalou os olhos.


- Já tem gente do nosso lado? Quem?


- Não interessa nesse momento – Lana sorriu maliciosa. – Mostre competência que nós lhe contaremos tudo.


Letícia trincou os dentes e prendeu o choro.


- O que eu preciso fazer?


- Começando por uma coisa: termine com aquele seu namorado idiota, ele não ajudará em nada.


- Que namorado? Como você sabe? – Perguntou Letícia para Lana. A garota estava exasperada.


- Eu tenho minhas fontes, além do mais, ele não vai servir para nada. Você pode até continuar com ele, mas mais cedo ou mais tarde terá que terminar para conseguir colocar o plano em ação de forma eficaz.


Letícia apenas concordou com a cabeça. Era o máximo que poderia fazer, era o melhor a fazer.


- Voltando... – começou Lana rindo. – O seu dever é o seguinte...


[...]


Jacob levantou-se para ir embora. A reunião já terminara. O garoto estava cansado e queria dormir. Lana sorriu triunfante ao ver a expressão de desespero se formar no rosto de Letícia.


- Até mais Letícia. – Disse Lana jogando o cabelo para trás e saindo de perto da garota. – E lembre-se, nós estaremos de olho em você.


Letícia não disse nada.


- Tsk tsk, até os mais santos têm passados negros – disse Jacob rindo do desespero de Letícia e saindo com Lana.


Letícia bufou passando as mãos no cabelo e foi até o outro lado da Torre. Inclinou-se na beirada para ver o terreno da escola. Estava tudo silencioso e calmo.


Jason ainda não fora embora. O garoto postou-se ao seu lado. Letícia sentiu um frio na barriga.


- Vai embora, Miller – mandou Letícia tremendo.


- Não estou com a mínima vontade – disse Jason se aproximando. Letícia virou-se para o garoto.


- O que você quer? – Perguntou rudemente. Jason ergueu uma sobrancelha.


- Agora? Você. – Disse Jason prensando Letícia em uma parede. A garota olhou exasperada para os lados.


- Miller, eu tenho namorado!


- Isso não te impedia no passado – lembrou Jason chegando perigosamente perto de Letícia. A garota sentiu um arrepio quando as mãos de Jason a seguraram pela cintura.


- Estou avisando... – disse Letícia tensa. Jason riu com gosto e aproximou seus lábios do pescoço da garota.


- Vai dizer que não quer matar as saudades. – Disse lentamente e com a voz rouca de sempre. Letícia sentiu as pernas bambas. Ela amava David, mas era humana cacete!


- Jason, pelo amor de Merlin, sai de perto de mim – pediu a garota tentando se conter. Jason beijou-lhe no pescoço. Os lábios do garoto eram quentes e macios. Aquilo fez Letícia fraquejar.


- Aposto que eu sou mil vezes melhor do que seu namoradinho.


Aquilo pareceu despertar Letícia. A garota empurrou Jason com força e pareceu irritada.


- Ele é mil vezes melhor do que você e muito mais homem. – Disse Letícia quase gritando e afastou-se de Jason saindo quase correndo da Torre de Astronomia.


 


“Primeira Missão do Dia:


Aula com Georgia Jones”


- Al, o que você está escrevendo? – Rose chegou por trás de Al e apoiou as duas mãos na mesa. Alvo sorriu para a prima.


- Meu horário. A primeira missão do dia já está escrita nas estrelas.


- Ou no seu pergaminho – brincou Rose puxando o pergaminho de Alvo.


- Tanto faz – o garoto deu de ombros sorrindo para a prima.


- Primeira missão do dia é a aula da Jones? – Perguntou Rose divertida. – Você não tem missões mais difíceis de realizar não?


- É o que veremos depois dessa missão. Agora se me der licença, irei me arrumar para essa triste missão. Pela primeira vez na vida eu levarei meu livro de DCAT para a aula, que merda está acontecendo nessa escola? – Alvo perguntou exasperado fazendo Rose cair na gargalhada. Abraçou o primo com vontade. Ele com toda a certeza era uma das pessoas mais de bem com a vida que alguém pode conhecer.


 - Olha aquilo – do outro lado da sala, Lana Miller conversava com o irmão. Aproveitara a cena, e o fato de Anna Zabine ter acabado de descer as escadas e postar-se ao seu lado, sem ao menos notar. Mas agora que Lana apontava para os primos abraçados, Anna estava completamente ciente da sua presença.


- Olhar o que, Lana? – Perguntou Jason fingindo não saber para onde a irmã apontava.


- Aqueles dois primos. A Weasley pensa que engana, mas a relação de primos ali não atrapalharia em nenhuma outra coisa. Já percebeu o quanto eles se abraçam e ficam de carinho?


- Sim, é bem nojento mesmo – disse Jason fingindo estar enojado. Lana prendeu o riso e continuou “ingenuamente”:


- Quando eu entrei na escola me mandaram ter cuidado com essa Weasley. Parece que antes de namorar o Malfoy, ela ficou com o Potter.


Anna sentiu as bochechas ficarem vermelhas e o ouvido muito mais aguçado. Não, Lana Miller estava mentindo!


- Tá brincando? A Weasley ficou com o Potter? – Perguntou Jason extremamente “curioso”.


- Sim, bem... mas poucas pessoas sabem disso. Segundo minhas fontes confiáveis desse castelo, eles já foram pegos se beijando, mas subornavam as pessoas a não contarem nada.


Depois dessa, Anna se afastou tentando passar despercebida, mas em nenhum momento desconfiou que o alvo daquela palhaçada era ela.


Andou lentamente até Rose e Alvo, que agora conversavam.


- B-bo-bom dia – gaguejou a garota tentando parecer despreocupada. Alvo sorriu para a namorada dando-lhe um selinho.


- Bom dia, linda. – Disse o garoto gentilmente para Anna. A garota forçou um sorriso amarelo para Rose e Alvo e deu uma desculpa de que precisava procurar por Scorpius.


Ao sair, Rose e Alvo se entreolharam sem entender.


- O que deu nela? – Perguntou Alvo preocupado. Rose deu de ombros.


- Eu realmente não sei. – A garota estranha o comportamento da amiga. – Vai ver ela está de TPM ou algo assim. Mais tarde eu pergunto a ela.


Alvo concordou, mas não disse nada.


Do outro lado da Sala Comunal, duas pessoas apreciavam um término ainda não previsto.


 


- Nós vamos nos atrasar – reclamou Paaty tentando levantar. Daniel a agarrou pela cintura e a puxou para seu lado. Os dois se encararam por alguns minutos e riram silenciosamente.


- Você é linda, eu já te disse, não? – Perguntou Daniel carinhosamente. Paaty tirou o cabelo do rosto do garoto.


- Já. E eu já te disse que Deus não tem culpa de criar seres tão perfeitos como... eu? – Disse Paaty fazendo Daniel rir.


- Também já disse isso.


- Danny – Paaty abraço o namorado. Os dois se encontravam na Sala Precisa. – Nós realmente temos que ir. Aula de DCAT.


- Merda – reclamou Daniel levantando-se. Patrícia seguiu o exemplo do garoto.


- Cadê minha saia? – Perguntou a garota tentando achar suas roupas. Daniel sorriu e apontou para cima de um armário ao lado da cama.


Rindo, Paaty pegou a varinha e conjurou um feitiço fazendo a saia voar para suas mãos. A garota corou ao olhar para o namorado.


- Você é selvagem – brincou Daniel abraçando Paaty.


- Pois é, mas nós temos que ir – a sonserina assim que terminou de se arrumar, puxou Daniel pela mão o arrastando para fora da sala. O garoto ainda ajeitava a gola da camisa.


- Hein hein (N/a: Adooooro esse barulho que a Umbridge fazia, me dá nos nervos. ;X).


Patrícia riu do som pensando ser alguém brincando com o casal. Virou-se ainda sorrindo e deparou-se com a professora. Daniel acabara de virar e quase caíra para trás.


“Durmo olhando para um anjo. Acordo e dou de cara com um capeta” pensou o garoto e esforçou-se para não rir.


- Posso saber o que é isso? – Perguntou a professora com um sorriso maligno no rosto.


- Hm... dois alunos? – Chutou Patrícia. – Não sei, mas eu torço para eu acertar. Nunca fui uma boa adivinha.


- Realmente, você é péssima – declarou a professora. Paaty cruzou os braços, afetadamente. Daniel bufou irritado. – Eu quero saber o que dois estudantes faziam dentro da Sala Precisa.


- Brincando de Pique Esconde – disse Daniel sorrindo angelicalmente. – Se quiser se juntar a nós da próxima vez.


Georgia corou até a raiz do cabelo e bateu o pé, irritada.


- Vinte pontos a menos para Sonserina.


- O que nós fizemos? – Perguntou Patrícia sem entender nada. – Sexo? Você nem tem como provar isso.


- Me dê sua varinha – mandou a professora.


- Por quê? – Perguntou Patrícia agora completamente confusa.


- Se vocês tiverem feito coisas erradas – os dois sonserinos quase riram na cara da professora, por causa do termo utilizado -, você terá usado um feitiço para evitar gravidez.


Paaty crispou os lábios, mas entregou a varinha. A professora murmurou o feitiço fazendo aparecer os últimos feitiços lançados pela varinha de Patrícia, mas nenhum parecia ser anticoncepcional.


Daniel sorriu vitorioso.


- Pois é professora, parece que vinte pontos não serão descontados da Sonserina.


Georgia Jones parecia um cão que fareja encrenca. Olhou bem para os garotos e entregou a varinha para a dona.


- Dez pontos a menos por estarem sozinhos em uma sala proibida – disse Georgia com raiva.


- É Sala Precisa – corrigiu Paaty sorrindo falsamente para a professora.


A mulher apenas crispou os lábios, irritada, e saiu de perto do casal.


Daniel suspirou aliviado e sorriu na direção de Paaty.


- Ótimo dia para termos usado camisinha.


Patrícia encarou o namorado e os dois desataram a rir.


 


Longe de Hogwarts, um homem andava preocupado de um lado para o outro em uma sala um tanto pequena. O secretário o avaliava como se ele fosse algum verme ou algo do gênero.


- Encara de novo e você voa por essa sala – Draco rugiu fazendo o homem se assustar e voltar a cuidar de uns papéis em sua mesa.


A porta da sala se abriu revelando o corredor. Um moreno entrou na sala, diminuindo mais ainda o espaço de circulação.


- O que faz aqui? – Perguntou Draco sem entender. Blaise Zabine o encarou por alguns minutos.


- Eu quem deveria fazer essa pergunta.


Os dois amigos se encararam por alguns minutos. O secretário olhava de um para o outro, mas não poderia interromper a conversa silenciosa que os dois mantinham através da Legimência.


Draco crispou os lábios e Blaise passou as mãos no cabelo, parecendo nervoso.


- O que você acha que ele pedirá? – Perguntou Blaise. As mãos tremiam.


- Eu não tenho a menor idéia – declarou Draco, mas não pode continuar.


A porta que ficava do outro lado do acesso ao corredor, abriu-se revelando o mesmo homem que Draco já vira tantas vezes no Ministério. O homem sorriu para os outros dois na sala. O secretário apenas levantou-se fazendo uma reverência.


Blaise olhou espantado para a cena que se seguira a chegada do ministro.


- Entrem – pediu Samuel dando espaço para Draco e Blaise passarem.


O homem lançou um olhar significativo para o secretário e fechou a porta com um estrondo.


 


- Eles estão atrasados – disse Harry olhando para o relógio. A Ordem da Fênix se encontrava reunida na mesma cozinha que servira para tantas reuniões passadas.


Agora não existiam comensais da morte, não tinham que se preocupar em serem descobertos... ainda.


- Eles chegarão – disse Hermione tentando convencer a si mesma. – Cadê o maldito do Malfoy e do Zabine?


- Calma, não adianta ficar nervosa – disse Astoria servindo Hermione de chá. Hermione sorriu agradecida a Astoria. A verdade é que a mulher também estava nervosa com o atraso do marido, mas tentava não demonstrar.


- Por que não começamos sem eles? – Perguntou Ted não parecendo abalado.


Harry concordou e passou pergaminhos para as pessoas em volta da mesa.


Keira e Astoria se entreolharam. Se tivesse acontecido algo errado com seus maridos...


As duas estremeceram e sorriram amigavelmente uma para a outra.


 


A porta ainda estava fechada.


O sexto ano da Sonserina junto da Grifinória esperava fora da sala pela nova professora.


Alvo conversava animado com Scorpius e Daniel. Rose e Patrícia conversavam entre si, mas Anna parecia mais distante do que o normal. A garota apenas ouvia as duas outras amigas.


A porta da sala finalmente foi aberta e uma figura cobriu a passagem que dava a sala de aula.


- Entrem. – Disse Georgia Jones gentilmente, mas com um toque um tanto frio na voz.


Alvo sorriu irônico para Scorpius que devolveu o sorriso enquanto entravam na sala. O grupo de amigos escolheu um lugar bem distante da professora – no fundo da sala.


Scorpius sentou-se ao lado de Alvo; Paaty de Rose; Anna de Daniel. O garoto parecia ver que a irmã não estava legal, e por mais que ele pudesse negar, estava preocupado.


- Bom dia – começou a professora de uma maneira infantil. Alvo começou a mexer nos livros colocando-os de uma forma meio engraçada na mesa. Scorpius observou o “jogo” do amigo.


- O que você está fazendo? – Perguntou curioso. Rose agora olhava para Alvo da mesma forma que Scorpius.


- Preparando minha cama para uma loooonga soneca – disse Alvo sorrindo. Scorpius prendeu o riso para não atrapalhar mais um “discurso” da professora. Não queria encrencas.


- Esse é o sexto ano de vocês e agora vocês irão se preparar para começarem uma nova etapa de suas vidas...


Alvo já bocejava.


- Eu sou uma professora que gosto de ensinar na teoria – disse pegando algo em cima da mesa. Todos arregalaram os olhos ao verem um pequeno chicote nas mãos da professora. Todos menos Alvo, que já colocara a cabeça encostada na mesa e fechara os olhos. – Eu já disse que um bom bruxo que aprende com a teoria e assim poderá usar na prática.


Rose absorvia cada palavra, enquanto na carteira ao lado, Daniel e Anna brincavam de jogo da velha. Alvo dormia tranquilamente e Scorpius encarava a professora.


- Eu tenho algumas restrições na minha aula – começou a professora caminhando entre a turma. Scorpius se assustou ao vê-la encarar Alvo de maneira perversa – como, por exemplo...


Scorpius começou a cutucar Alvo tentando acordá-lo, para que outra pessoa não o fizesse.


- Eu odeio que durmam nas minhas aulas.


SLAP.


Alvo acordou em um pulo ao sentir o chicote em seu braço. O garoto olhou incrédulo para a professora.


- Você está maluca? – Perguntou em um ímpeto. Rose prendeu a respiração enquanto a professora avaliava a pergunta de Alvo.


- Eu ia te fazer a mesma pergunta – disse por fim a mulher. Alvo franziu o cenho.


- Não sou eu que dou chicotada nos outros. Aí, por um acaso você quer morrer né? Se me der outra chicotada garanto que darei uma nessa sua bunda gorda e grande.


Ouve uma erupção de risadas na turma, menos é claro, da professora. Essa por sua vez crispou os lábios quase os fazendo sumir, e Alvo se preparava para a bronca, mas não para uma segunda chicotada em seu braço. Aquela deixaria uma marca vermelha.


- PARE COM ISSO! – Mandou Scorpius de súbito fazendo a professora o encarar. – Você é o que? Masoquista? Sado masoquista? Um carrasco? Não é permitido machucar os alunos.


- Calado! Os dois com uma semana de detenção comigo – disse a professora com raiva. E depois lançou um sorriso maléfico para Alvo – Parece que você vai ter que aturar minha bunda gorda grande por muitos dias.


Alvo devolveu o sorriso e juntou as mãos.


- Pois é... muitas celulites serão contadas.


Georgia Jones bufou irritada e virou-se para turma, que prendeu o riso.


- Abram o livro na primeira página.


Todos a obedeceram com medo de ganharem alguma detenção. Rose já pegara a pena e o tinteiro.


- Alguém pode me dizer para que serve o feitiço do Patronum? – Perguntou a professora e olhou para a turma. Seus olhos estavam estreitos.


Rose ergueu as mãos, violentamente, no ar. A professora continuou a varrer os olhos pela sala.


- Ninguém? – Perguntou fingindo decepção.


- Acho que a Rose sabe, professora – disse Patrícia apontando para a amiga.


- Silêncio! – Exclamou Georgia assustando Paaty. Suspirou derrotada e virou-se para Rose – Sim, Weasley?


- Senhorita Weasley – corrigiu Rose fazendo a professora franzir o cenho. – Um pouco de respeito para com os alunos, por favor. E respondendo sua pergunta, Expectro Patronum é um feitiço defensivo, quando perfeitamente utilizado, assume uma forma corporea, que varia de bruxo para bruxo e pode variar quando o bruxo é submetido a emoções fortes. Particularmente eficiente contra Dementadores, sendo o único feitiço conhecido para repelí-los; precisa de um pensamento positivo para ser conjurado. É brilhante, prateado e aparenta ter consistência semelhante a de um fantasma. Quando não assume a forma corpórea, o Patrono é descrito como uma "pálido fiapo de fumaça". (N/a: Preguiça de escrever! Tirado do Wikipédia! Todos os créditos ao site).


Os estudantes da Sonserina sorriram orgulhosos. Alexis ergueu o polegar e sorriu para Rose. A garota parecia satisfeita consigo mesma, porém a professora não parecia compartilhar de sua satisfação.


- Uma resposta muito bem decorada de algum livro de feitiços. – Disse a professora de maneira ríspida. (N/a: Explicação: Eu estou fazendo de propósito uma professora parecida com a Umbridge, porque é assim que eu quero mostrar como eles reagiriam com uma professora daquelas e vai ser a partir disso que o título da Fic terá sentido. Hehe... Reflitam ;D Embora eu ache que ela pode ser pior do que a Umbridge).


- A Rose respondeu muito bem a pergunta! Sua resposta não deveria ser desconsiderada e nem inferiorizada – começou Patrícia. – Nenhum de nós teria dado resposta melhor.


- Isso porque nenhum de vocês parece ser suficientemente competente.


- Está nos menosprezando? – Perguntou Alvo de supetão. A professora sorriu maliciosa.


- Interprete como quiser Alvo, mas não coloque palavras na minha boca.


Alvo ia responder, mas Scorpius colocou a mão em seu braço e balançou negativamente a cabeça.


- Esquece... – Pediu o garoto.


- Faz o seguinte – começou Alvo sussurrando para Scorpius -, desenha dois olhos nas minhas pálpebras, assim quando eu estiver dormindo ela nem perceberá.


Scorpius riu de Alvo, mas ficou sério ao ver a professora o encarando.


 


- Temos que reclamar – disse Rose irritada. O grupo de Sonserinos se encontrava nas masmorras. – Ela é um monstro! Você viu ela menosprezando minha resposta?


A garota tinha lágrimas de raiva nos olhos.


- Temos que falar com a nova diretora da Sonserina, principalmente o lance do chicote. – Disse Paaty. – Ela parece ser legal e gente boa, talvez fique do nosso lado.


- Não! Não meta a nova professora de poções nisso – pediu Alvo. Rose mordeu o lábio inferior.


- Eu concordo com a Paaty, olha o que a mulher fez em você – disse Rose erguendo o braço de Alvo, que continha um risco vermelho.


- Isso é entre eu e ela. Ponto! – Disse Alvo sério. O garoto olhou para Anna.


- Está tudo bem? – Perguntou Alvo. Anna levantou-se a cabeça que estivera apoiada nos joelhos.


- Está tudo ótimo – disse sorrindo, mas não conseguiu enganar o namorado. Alvo foi até Anna a pegando pelo braço e a levantando do sofá.


- Vamos conversar um pouco – disse colocando a mão na cintura de Anna e a conduzindo até o dormitório dos garotos. Ao chegarem ao dormitório um sextanista os encarou.


- Some – disse Alvo friamente e o garoto tratou de obedecer. Alvo virou-se e encarou Anna. A porta já estava fechada.


- Muito bem – começou Alvo observando a namorada. – O que houve?


Anna não respondeu. Apenas sentou-se na cama que pertencia a Alvo.


- Não houve nada. – Disse tentando esconder a preocupação evidente em seu rosto. Alvo suspirou cansado e sentou-se ao lado de Anna.


- Você não está bem desde manhã. Me conta o que te aflige – pediu Alvo docemente e passou a mão no rosto da namorada. Anna suspirou cansada.


- Alvo, eu não sei. Eu apenas não estou bem. Ouvi certos boatos e...


- Ah! Tinha que ser. – Alvo bufou irritado – Que tipo de boatos?


- Boatos! Não são maldosos, nem são bons. São apenas boatos. Mas eu não deveria me importar com isso, mas não sai da minha cabeça.


- Se refere a fatos antigos? – Perguntou Alvo tentando ajudar. Anna fez que sim com a cabeça. – Se refere a algum amigo seu?


Anna concordou novamente e mordeu o lábio inferior.


- Você acreditou? – Perguntou Alvo sorrindo calorosamente. Anna pensou um pouco.


- Eu não sei. – Disse por fim. Alvo passou o braço pelos ombros de Anna.


- Então, por que enquanto você não tem certeza, você não esquece isso?


Anna encarou a parede enquanto pensava no que Alvo havia dito.


Ele estava certo. Não havia necessidade de ficar remoendo aquilo, eram apenas boatos. Se um dia ela tivesse certeza daquilo poderia colocar para fora, ou quem sabe algum dia ela perguntasse a Rose se aquilo era verdade? Ou quem sabe para Alvo?


Mas não tinha necessidade de ficar chateada com algo que supostamente havia “acontecido” e que ninguém tinha certeza. Boatos sempre estragam a vida das pessoas e aquilo já fora provado naquele grupo.


- Agi como uma idiota – declarou Anna por fim. Alvo sorriu contente e a abraçou.


- Nada que você não possa concertar.


Anna sorriu para Alvo e o abraçou, beijando-lhe carinhosamente.


 


Por incrível que pareça...


Ele gostava de bibliotecas.


Mas a razão para isso? É outra história...


- Mexa a poção com cuidado até que esteja no ponto certo... – a voz rouca e suave ecoava por algumas prateleiras de livros. O garoto lia com tranqüilidade. Lia com tranqüilidade até ouvir o som de algo sendo batido contra sua mesa. Demorou a erguer os olhos do livro. Quem teria a coragem para atrapalhá-lo a ler? Logo ele?


- Tinha que ser você – disse Jason encostando-se a parede. Havia escolhido uma mesa ao fundo das estantes de livros.


Roxanne bufou contrariada.


- Biblioteca é sinal de silêncio – começou a garota com ar de superioridade. – Pare de ficar sussurrando para si mesmo. Isso atrapalha os outros.


- Eu estava te atrapalhando? – Perguntou Jason gentilmente. Roxanne estreitou os olhos, mas respondeu:


- Sim.


- Ótimo. Era essa minha intenção. – Disse sorrindo de lado. Roxanne bufou novamente.


- Não poderia ser sua intenção, você não sabia que eu estava aqui.


- Não é difícil de descobrir quando alguém como você está perto da gente.


- Desculpe? – Perguntou Roxanne sem entender.


- Está perdoada – disse Jason divertido. – Mas não vá se acostumando. Eu não perdôo muitas vezes.


Roxanne encarou o garoto, irritada e parecendo ser uma criança contrariada.


- Eu não te fiz um pedido de desculpas. – Disse Roxanne batendo novamente com o livro. Jason tirou as mãos de perto da possível arma.


- Então não temos mais o que conversar – declarou Jason voltando a ler o livro.


- O que você quis dizer com “Não é difícil de descobrir quando alguém como você está perto da gente”?


Jason não respondeu e aquilo irritou profundamente Roxanne.


- Você me ouviu?


- Ouvi, mas prefiro ignorar. Esse livro é muito mais interessante que você.


Roxanne puxou o livro com força e tacou-o longe de Jason. O garoto apenas olhou do livro para Roxanne.


- O que você quis dizer com aquilo?


- Aquilo o que? – Perguntou Jason suspirando.


- “Não é difícil de descobrir quando alguém como você está perto da gente.”


- Wow! Eu já entendi que você decora tudo o que eu falo como se fosse muito importante. Droga! Meu plano de te ignorar não foi muito bem sucedido.


- Problema é o do seu plano, eu quero saber o porquê de eu não ser “invisível”.


- “Problema é o do seu plano”? Garota, fala logo: foda-se o seu plano.


- Eu não falo palavrões. – Roxanne cruzou os braços. Jason riu da garota.


- Não fala palavrões? Isso é novidade para mim, alguém não falar palavrões.


- Nem todo mundo é grosso que nem você!


- Tem razão! Tem muitos finos no mundo – disse Jason piscando. Roxanne arregalou os olhos.


- Eu não estava falando disso!


- Nem eu.


Agora a garota parecia confusa.


- Já pensou em besteiras, Roxanne Weasley?


Roxanne corou e desviou os olhos.


- Responda minha pergunta.


Jason bufou e curvou-se para frente.


- Você é muito chata. Não sei quem é mais mala, você ou a Dominique Weasley. Muito bem, eu quis dizer que você é fácil de identificar, de ser achada em um ambiente porque você é bem chamativa.


- Como?


- Seu cabelo.


Roxanne o encarou, perplexa, Jason.


- Era isso? – Perguntou a garota. Jason franziu o cenho.


- Você esperava o que? Que eu falasse o quanto você é bonita e que todos devem reparar em sua beleza e compará-la a um anjo? Eu não gosto muito de mentir.


Roxanne sentiu lágrimas de raiva invadir seus olhos e deu um tapa no braço do garoto. Jason olhou para o próprio braço.


- Nossa, que argumento perfeito. Super bem feito, com uma conclusão de tirar o fôlego. Aqui! Estou até com os pelos do braço arrepiados. Sabe, tive que especificar os pelos que eram, vai que você pensa besteiras novamente. Mentes impuras.


Roxanne não sabia mais o que responder. Apenas pegou o livro que alugara e saiu batendo os pés da biblioteca.


Jason passou as mãos pelo cabelo o arrepiando. Em seguida pegou o livro que a garota tacara do outro lado da biblioteca e ajeitou-se na cadeira.


- Pelo menos a prima tem um pouco de criatividade nas respostas.


 


A situação estava ficando quente.


Na realidade estava fervendo. Aquilo era completamente irracional para ser feito em um corredor.


Mas Dominique estava pouco se “fodendo” para quem quer que pudesse passar naquela hora no corredor.


- Dominique, não devíamos estar fazendo isso – disse uma voz feminina ao seu lado.


- Anda garota, faz com vontade que tudo acaba rápido!


- Mas está muito quente.


- Pare de ser fresca. – Suor escorria pelo rosto de Dominique.


- Chega Domi! Sua vaidade me cansa! – Disse Lílian tacando a chapinha no chão. O objeto quebrou em pedaços e se dispersou pelo corredor.


- Porra Lílian! Eu demorei horas pra enfeitiçar essa chapinha e você a quebra? Vai se fuder!


- Para com isso! Primeiro você me leva para um corredor pra fazer isso no meio da noite...


- O quarto estava todo apagado, todo mundo já tinha ido dormir. E o pessoal na Sala Comunal odeia o cheiro de queimado.


- E agora reclama porque eu quebrei uma chapinha! Eu tenho que te contar uma coisa: SEU CABELO JÁ É LISO!


- Não é não! Ele é quase totalmente liso, mas não é! Olha isso! Agora tá metade liso, metade ondulado! Você é foda mesmo, Lílian Luna.


- Domi, pronto. – Lílian ergueu a varinha e fez o cabelo de Dominique ficar totalmente liso.


- Você sabe que eu odeio esse feitiço! Não dura tanto quanto chapinha, mas beleza, vai servir para alguma coisa.


Lílian riu do desespero da prima.


- Você não existe, Dominique.


- Existo sim, agora se me der licença, meu encontro com um Sonserino gostoso, irônico, sexy e... eu já falei gostoso? Do sétimo ano está para ser realizado.


- Já, já falou que ele é gostoso, e eu já disse que eu não gosto dos sonserinos com quem você se mete.


- Com quem eu me meto é problema meu e quem me mete, opa! Quem se mete comigo também é problema meu. – Dominique piscou para Lílian que a encarava assustada. – Eu estava brincando Lily.


- Sei, sei... – Lílian riu com Dominique e se afastou da prima voltando para o Salão Comunal da Grifinória.


Dominique não a seguiu. Virou em um corredor e andou pelos corredores vazios até que encontrou um garoto em um dos corredores. Sorriu maliciosa enquanto se aproximava do moreno que a encarava.


- Demorou – sussurrou o garoto com sua voz rouca. Dominique revirou os olhos.


- Eu já falei para você, Kian, não faça essa voz rouca, me irrita. Ela é falsa.


Kian Reece bufou contrariado.


- Dominique, você estraga o meu barato – falou com sua voz grossa. Dominique apontou o dedo para o garoto.


- Está vendo o contraste? Voz rouca só serve para quem a tem, não para quem a utiliza sem ter o dom!


- Você me confundiu – falou Kian segurando a grifinória pela cintura.


- Adoro confundir os outros – falou Dominique sensualmente enquanto passava as mãos pelo tórax do garoto. Kian não respondeu, apenas beijou Dominique casualmente, como se fizesse sempre aquilo. A garota se divertiu sugando e mordendo o lábio inferior do rapaz o fazendo suspirar. As pessoas poderiam falar o que quiser de Dominique Weasley, mas a garota apenas aproveitava a vida como se deveria. As perguntas que eram feitas constantemente a seu respeito não a atormentavam.


Ela prestava?


Nem um pouco.


Tinha sangue grifinório?


Duvidava muito, estavam mais para sonserina, mas o chapéu que escolhera a Grifinória.


Irônica e fria?


Ela apenas se protegia e principalmente o seu ego. Ele se mantinha estável sempre e bem alto.


Namorados?


Nenhum! Cruz credo! Longe daquilo, namoro não presta e nem dura.


Amigos?


Sim, vários, todos muito próximos dela assim como seus inimigos. Assim sabe quando estão aprontando.


E várias outras coisas que as pessoas definitivamente deveriam saber sobre Dominique, como seus inúmeros palavrões proferidos em uma única frase, nunca perder a cabeça, apenas responda de uma maneira tão eficaz que fará seu inimigo se ajoelhar aos seus pés e implorar por perdão enquanto chora rios de lágrimas, e vários outros detalhes.


As pessoas se perguntavam constantemente como ela parara na Grifinória, mas a garota sabia que se tivesse ido para a Sonserina, ela seria pior do que já era naqueles dias. Um pouco de equilíbrio cai bem, por isso era corajosa e leal como todo grifinório. Era a mistura perfeita. Na realidade, duvidava que tivesse alguém tão equilibrado, calmo e frio como ela.


Eu não duvidaria muito...


- Kian, eu já falei para não deixar marcas – bradou Dominique batendo no braço do garoto, que acabara de dar-lhe um chupão que ficaria marcado por um bom tempo.


- Por quê? Tem algum encontro amanhã?


- Nunca se sabe – disse Dominique irritada. Kian a obedeceu e apenas beijou-lhe com ardor.


Aquilo definitivamente estava mais quente do que algum corredor já estivera, por isso Dominique fora tão gentil com Kian tirando-lhe a camisa para poder retesar um pouco do fogo no garoto, mas aquilo não surtira o efeito que fingira querer ter.


- Vamos logo para uma merda de uma sala – falou Dominique perdendo a paciência. Kian obedeceu à garota e abriu a sala ao lado. Os dois entraram despercebidos e Dominique fechou a porta atrás de si...


 


- Ok, vamos embora logo – disse Dominique enquanto calçava uma de suas botas. Kian a olhou de baixo para cima.


- Quando vamos nos encontrar de novo? – Perguntou o sonserino do sétimo ano. Dominique franziu o cenho e balançou a cabeça.


- E eu é que sei? Quando der vontade oras! – Disse por fim se levantando da carteira que estivera sentada. Kian sorriu malicioso.


- É por isso que eu te adoro, Dominique – disse Kian beijando-lhe e sorrindo. Dominique deu de ombros e bocejou.


- Todo mundo diz isso, agora se me dá licença, eu quero dormir. – Disse a garota dando um tchau para Kian e saindo da sala que passara a última meia hora.


A garota andou despreocupada pelo corredor. Olhou para o relógio. Já era uma hora da manhã. Estava atrasada para seu sono de beleza. Não queria acordar com olheiras.


- Merda Kian, porra! Dá próxima vez vai mais rápido – disse por fim e apenas sorriu consigo mesma. Não é que não tivesse gostado, mas sinceramente? Não fora o melhor do garoto.


- Nossa, quanta tensão pós-sexo! – Falou uma voz rouca a assustando. Dominique se virou preparada para encarar Kian. Quem ele pensava que era para segui-la e usar aquela voz rouca novamente?


- Olha só... – começou enquanto virava-se, mas parou logo que viu quem era. O garoto encostado na parede atrás de si não era nem de longe Kian. A garota sorriu de lado.


- Pois é – disse Dominique se aproximando de Jason Miller -, é isso que dá quando não me satisfazem com sexo selvagem – brincou a garota fazendo uma garra com a mão e arranhando o ar.


- Para uma grifinória do quinto ano, você é bem safada. – Disse o garoto para Dominique. Aquilo fez a garota rir com gosto.


- Foda-se minha safadeza. Parece que eu não era a única acordada essa noite. Aposto que você também andou dando uns gemidos por aí. – Disse com ar desdenhoso. Jason fingiu se assustar e colocou as mãos no peito.


- Eeeeuuu? Eu sou tão puro e inocente! Estava apenas na biblioteca.


- Não sabia que você era do tipo que gostava de uma noite quente na biblioteca. – Disse Dominique achando graça. Jason cruzou os braços e Dominique postou-se ao lado do rapaz, encostando-se na parede. A garota imitou a pose de Jason só para irritá-lo. – Playboys não curtem muito uma biblioteca, eles preferem os puteiros.


- Não tem puteiros em Hogwarts – disse Jason fingindo estar triste. – Durmstrange era beeem melhor nesse ponto.


- Você pode se surpreender com Hogwarts,caro playboy. – Dominique piscou para Jason. O garoto a encarou por alguns minutos.


- Uma cantada? Você me cantou? – Perguntou tentando compreender.


Dominique caiu na risada. Aquilo era uma brincadeira?


- Você acha que eu sou do tipo que dá cantada? – Disse ainda rindo. Enxugou uma lágrima – Pelo amor de Merlin, Miller! Eu sou do tipo que entra em ação mesmo.


- Adoraria ver uma mulher como você em ação – disse Jason sedutoramente. Dominique refletiu por uns minutos e se aproximou do garoto.


- Meu horário é de domingo a sábado. – Disse a garota sorrindo.


- Que horas?


- Todas – Dominique mordeu o lábio inferior. – E, por favor, leve dinheiro.


Jason e Dominique se encararam por alguns minutos e começaram a rir juntos.


- É, agora eu vi que Hogwarts também tem um lado bom.


- Pois é, todo mundo diz isso quando me conhece.


Jason pigarreou enquanto encarava o corredor vazio. Dominique apenas cantarolava.


- Garota, quem é você? – Perguntou Jason por fim e dessa vez parecia falar sério. Dominique considerou a pergunta.


- Seu pior pesadelo! Uuuuuuhhh! – Dominique levantou as mãos fingindo ser um possível fantasma. Jason apenas a encarou e Dominique fez um olhar completamente desfocado – Eu vejo gente morta!


- Pois é, já reparou quantos fantasmas têm aqui no castelo? Perdi as contas.


- Eu também. Principalmente da loira do banheiro.


- Loira do banheiro? – Jason ergueu as sobrancelhas – Pensei que ela se chamasse murta que geme.


- Tem ela também, mas ela é uma pica de merda – disse Dominique e Jason riu. – A loira do banheiro é bem melhor.


- Quem é a loira do banheiro? – Perguntou Jason.


- Ah! Minha Best friend. Geralmente ela ataca as pessoas quando elas fazem um ritual. – Disse Dominique com os olhos desfocados novamente.


- Que tipo de ritual? – Perguntou Jason.


- Um ritual trouxa! – Disse Dominique com a voz séria, mas achando aquilo extremamente engraçado.


- E você já o fez?


- Ah, sim! Várias vezes!


- Aposto que tem sexo envolvido.


- Eu não sou uma ninfomaníaca.


- Não vamos discutir sobre isso, ou ficaremos aqui a noite inteira.


Um miado foi ouvido vindo do outro corredor. Dominique proferiu um bando de palavrões e Jason a olhou sem entender.


- Sabe, os pobres gatinhos são amigos. – Disse o garoto fingindo chorar.


- É a merda da gata do zelador. Vou vazar, Miller – disse por fim se desencostando da parede.


- O que? Seu absorvente está esgotado?


Dominique riu falsamente.


- Você é hilário, Miller, agora falando sério, a menos que você queira ser pego, vaza! Fui – dizendo isso a garota desapareceu por uma passagem fazendo Jason olhar em volta com certo receio e curiosidade. O miado foi ouvido de novo e ele identificou o corredor em que estava a gata. Andou para o lado oposto e desapareceu de vista.


Pelo visto Hogwarts tinha noites muito produtivas...


 


N/a: TCHARAM! Mais um final de mais um capítulo! Então, eu queria agradecer primeiramente minha irmã com a ideia da chapinha. Eu ri muito com essa ideia e tive que postá-la, principalmente agora que ela tá fazendo uma dancinha esquisita graças ao agradecimento. Ninguém merece! Imaginem uma Cecília mirim... pois é! Um ano mais nova que eu, mas não presta que nem a irmã! HUASUHASHUSA Agora ela tá com carinha de emoticon tipo: =O


Ok, vou parar de falar as baboceiras que eu e minha irmã fazemos! Huashasuhasuas


Ok, agora voltando... Também queria dar os parabéns atrasado para a Waal Pompeo. Eu postei porque ela me pediu de presente de aniver atrasado! PARABÉNS AMOR!


Também postei por causa dos enormes coments e a quantidade! MAIS DE CINQUENTA! O.O Choquei! Tô rosa chiclete! Huashasuhuas


Então people, espero que vocês gostem e dêem suas opiniões sobre os shippers. E olha, eu queria pedir desculpas porque vocês vão reparar que a Fic está mais “pesada” em termos de censura. Tipo... desculpa mesmo, mas eles estão crescendo e acho que com o que nós vemos hoje em dia isso não deveria assustar ninguém. Mas se não agradar é só avisar, que eu tento pegar mais leve. Mas vou avisando, não pretendo fazer cenas de sexo explícito vulgar, mas umas cenas calientes e mais adolescentes vão vir. Sorry se não gostarem e se gostarem, bom pra vocês! Hashuashuashuas


Agradecimentos: Mimi Potter, Quézia, Júlia Griebeler, Suzana Sayumi Yamaguchi, Lara Zabine Pena, Rachel Weasley-Potter, ana carolina pereira da costa, Jujuba Marangon, Luiza W. Potter, Leeh Malfoy, Éris, Anelim Black, Ana Potter, Waal Pompeo, Michelle Asti , Olívia Mirisola, Jully Padfoot.Malfoy, Anna.Weasley , Natáliia Peronico, L. Moony.


Primeiro eu gostaria de dar boas vindas aos novos leitores e um abraço muito apertado nos velhos.


Gente, eu estou chorando de rir com os comentários, principalmente com os sentimentos diferentes: uns amam a Lana, outros a odeiam. Todas amam o Jason! Hashuhasu E vão amar mais ainda, fikadik! ;D E também estou adorando a expectativa do povo pra ver com quem ele vai acabar, mas podem ficar tranqüilos, ele é de todas por enquanto. E eu quero saber todas as opiniões de vocês, mesmo se vocês mudarem as opiniões ao longo da Fic, eu quero saber! Amo saber opiniões. Caracaaaaa! Minha nota ficou imensa, mas isso é o mínimo que eu posso fazer depois de tanta dedicação dos meus leitores. Amo vocês! Essa é a Fic que mais sai por causa de vocês. Brigada mesmo galera!


Beijos, Ciça ;****

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