5 - The New Plan I e II





Capítulo 5 The New Plan


 


Uma semana depois...          


- Eu não posso fazer isso! É loucura, eu só posso estar ficando louco – Draco repetia para si mesmo. Blaise ao seu lado parecia um fantasma, de tão branco. Os dois se encontravam em frente a um prédio meio desgastado.


- Então é aqui? – Perguntou Blaise engolindo em seco. Olhou para o amigo que o acompanhava, e deu um passo para trás. – Acho que prefiro ficar desempregado.


- Não podemos. Além do mais, o Potter disse que esse foi o único trabalho que ele conseguiu para a gente. Ele nos devia essa. – Disse Draco rancoroso. – Mas o babaca tinha que arranjar outra maneira de nos ferrar.


- Eu não posso acreditar ainda, eu não quero! – Disse Blaise sacudindo a cabeça de um lado para o outro. – Eu vou perder todos os neurônios que eu tenho, nesse local.


- Vamos Blaise, está na hora da morte – Draco abriu a porta do prédio e entrou.


- Bom dia – cumprimentou uma secretária. – Desejam algo?


- Estamos procurando pela diretora. – Disse Draco por fim. – Somos Draco Malfoy e Blaise Zabine, ela disse que ia nos arranjar trabalho.


- Me acompanhem – disse a mulher e começou a andar para o final do corredor.


Os três entraram em um elevador e a mulher apertou um botão. Draco e Blaise sentiram um solavanco enquanto subiam para a “morte”.


A mulher os levou até uma sala no fim do corredor. Eles passaram por várias salinhas menores e pessoas discutindo vários assuntos. Máquinas digitavam enquanto penas escreviam com mágica. Pessoas ditavam textos e imagens super estranhas, cobriam as paredes.


A secretária bateu na última porta do corredor.


- Entre – uma voz feminina veio de dentro da sala. Draco e Blaise se entreolharam. A secretária abriu a porta para eles. A mulher que estava sentada, levantou a cabeça e analisou Draco e Blaise.


- Ora, se não são o Malfoy e o Zabine. Olá – disse com uma voz um pouco simpática demais para eles dois. Draco e Blaise franziram o cenho.


- Hm... olá Lovegood – disse Draco sem graça. Luna sorriu para os dois homens.


- Por que vocês não se sentam? – Perguntou indicando duas cadeiras. Draco e Blaise fizeram que sim e se sentaram. Luna sorriu. – Aceitam algo pra beber? Suco de abóbora?


- Hm... claro? – Draco falou, mas soou mais como uma pergunta. O homem sorriu.


Luna indicou que a secretária fosse arrumar os sucos e olhou novamente para os homens.


- Então... vocês querem trabalhar no Pasquim. – Disse com os olhos brilhando. Blaise e Draco preferiram não falar nada. – Que tal vocês começarem hoje?


- Hoje?! – Draco perguntou incrédulo e depois se acalmou. – Hm... começamos com o que?


- Vocês farão algumas pesquisas que os meus leitores andam pedindo. Blaise, você pesquisará sobre os Borbulhantes Amarelos, que parecem ser seres que são muito utilizados na área médica.


- Nunca ouvi falar nisso – disse Blaise tentando tirar do fundo do cérebro algo relacionado a Borbulhantes Amarelos.


- Então se informe – disse Luna contente. – Eles são ótimos seres. Ajudam a cicatrizar feridas rapidamente.


- Tá né... – Blaise preferiu não discutir. – Onde fica minha sala?


- Sua sala é a 300. É só ler a placa, fica no terceiro andar.


- Em que andar estamos? – Perguntou Draco curioso. Luna suspirou.


- Décimo.


- Então é melhor eu ir logo, os borbulhantes podem acabar se vaporizando – disse Blaise e se retirou da sala. Luna virou-se para Draco. O homem sentiu medo do que teria que fazer naquele momento.


- Então... – começou Draco com receio.


- Você pesquisará sobre o Tridel – disse a mulher como se estivesse o intitulando rei da Inglaterra.


- Ah! Que legal. – Disse Draco sorrindo amarelo. – O que veria a ser isso?


- Uma nova raça de sereianos que todos pensam não existir, mas que na verdade se escondem no fundo dos lagos. – Disse Luna com os olhos arregalados. Draco chegou um pouco o corpo para trás.


- Devem ser muito feios – disse Draco prendendo o riso diante a seriedade de Luna. O homem bufou cansado. – Onde fica minha sala?


- 301, ao lado do Zabine, achei que você fosse gostar. – Disse Luna enquanto Draco se levantava. O homem concordou. – Mais tarde passem aqui para discutirmos os salários e tal.


- Ok – Draco apertou a mão de Luna, e já estava na porta quando se virou para a mulher. Luna o encarou sem entender. Draco pareceu meio hesitante, mas sorriu o mais gentil que pode. – Obrigada.


Luna parou, em estado de choque, mas depois sorriu para Draco. O homem fechou a porta e começou a caminhar pelo corredor.


Pelo menos, agora trabalharia com pessoas que prestavam, mesmo que fossem um pouco... loucas.


 


- Oh Merlin! Oh meu Merlin – Lana repetia constantemente ao ver o novo professor de Transfiguração. – Pena que é um Lupin.


Ted Lupin acabara de entrar no salão em meio a uma salva de palmas dos alunos ansiosos para as novas aulas com o professor.


Ted sorriu encabulado enquanto apertava a mão de Minerva e sentava-se ao lado de Hagrid.


- Lana, você tem ideia do que isso significa? – Perguntou Jason revirando os olhos. – O cara veio espiar Hogwarts, ele é do grupo do Potter. Ele não é aliado e muito menos... comida para você.


- Aliado ele pode não ser... comida... bem, eu traçaria rapidinho aquele prato – disse Lana piscando o olho. A garota deu de ombros. – Estou pouco me ferrando para esse homem também, estou vendo que vai complicar nossas vidas. Se eles pensam que podem nos deter mandando outro dos seus “vigias” para cá, estão muito enganados.


- Lana, não subestime as pessoas, você é péssima nesses assuntos. – Disse Jason em tom de alerta. Lana mandou um palavrão nada simpático para o garoto.


- Cuida da sua vida, que eu cuido da minha. – Disse Lana sorrindo em seguida. Jason bufou contrariado, mas não respondeu. – Estou tão animada para o correio.


Jason encarou sem entender a irmã. Lana apenas deu de ombros e bebeu um pouco de seu suco. O correio chegou logo em seguida. Lana olhou os vários jornais chegando para seus respectivos donos. Ao pegar seu jornal, a garota o desdobrou com Jason espiando ao seu lado.


- Olha que notícia boa – disse estendendo o jornal a Jason. O garoto leu a notícia rapidamente.


“Novas leis serão criadas no Ministério.


Ontem, o novo ministro declarou que novas leis serão feitas no seu mandato. Algumas que já haviam sido extintas devem voltar à tona.


Em seu discurso a frase “melhorar a sociedade bruxa” foi empregada várias vezes.


Esse ano o ministério já começou interferindo na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Segundo o ministro, a nova professora indicada por ele mesmo, foi em uma missão de rever os conceitos da escola e o processo de aprendizagem. Recebeu notícias não muito satisfatórias da nova professora, o que deve indicar mudanças também em Hogwarts.


As novas leis e novas notícias devem sair semana que vem, já que agora o ministro se encontra na Bulgária em uma convenção bruxa...”


- Você é uma idiota – disse Jason exasperado. Lana o encarou sem entender. – Você não me contou nada disso.


- Tenho dever de te contar? – Perguntou Lana asperamente. – Vê se enxerga, se quer notícias, você sabe pra quem mandar carta.


Jason bufou e proferiu vários palavrões. Lana apenas escutou por alguns minutos.


- Olha Jason, não vamos brigar. Com briga nós enfraquecemos, e não podemos nos dar ao luxo de sermos iguais a esses perdedores que caem em todas as enrascadas e não conseguem sair delas. – Disse Anna fazendo Jason crispar os lábios, mas não disse nada. – Mudando de assunto, você viu a Leeh?


- Não, não a vi. Se você quer tanto achá-la, vá procurá-la você mesma. – Disse o garoto, irritado. Lana bufou e levantou-se da mesa encaminhando-se para longe do irmão.


 


- Esse é seu refúgio? – Perguntou uma voz atrás de Letícia. A garota estava sentada na Torre de Astronomia enquanto olhava para o céu, sem parecer pensar muito no porque da cor azulada.


- Sim, vamos dizer que sim – falou Letícia para a garota que sentou ao seu lado.


- Eu não ando te entendendo – disse Rachel encarando com os olhos estreitos, a prima.


- O que você não está entendendo? – Perguntou Letícia sorrindo gentilmente. Rachel crispou os lábios.


- Talvez o fato de você andar com os Miller. Está na cara que não são companhias muito... legais, assim digamos. Parecem ser esnobes, chatos e idiotas.


- Você acabou de descrever um aluno da Durmstrange – brincou Letícia piscando o olho. Depois de um tempo se encarando, as primas desviaram o olhar. – Sabe, nem todos em Durmstrange são assim, mas... eles são “nobres” no mundo bruxo e são amigos antigos.


- Amigos? Aqueles ali estão mais para inimigos – disse Rachel por fim. A garota brincou um pouco com a bainha da saia antes e mordeu o lábio inferior. – O James não tem mais escrito.


Letícia ergueu a sobrancelha e uma expressão incrédula surgiu em seu rosto.


- Mentira! Mas... mas ele parecia gostar tanto de você! – Disse exasperada. Rachel suspirou e concordou com um meneio de cabeça.


- Eu sei, mas pelo visto não gostava tanto, a ponto de me esquecer completamente em apenas algumas semanas. Acho que ele bateu o recorde de tempo em que ele ficou com alguém em um compromisso sério. Deve ter se cansado de mim e partido para outra. – Disse Rachel com lágrimas nos olhos. – Fazer o que? É a vida. Todos gostam de voltar para as antigas raízes.


- Prima, não o julgue – disse Letícia colocando a mão sobre o ombro de Rachel. – Vai que a carta foi... extraviada, ou que... a coruja pegou gripe suína...


Rachel riu de Letícia enquanto enxugava algumas lágrimas.


- Andou vendo jornal trouxa nas férias? – Perguntou Rachel achando graça da prima. Letícia fingiu tapar o rosto, com vergonha.


- Andei experimentando conhecer a cultura deles. Descobri várias coisas: gripe suína, drogas, assassinatos... tudo isso irá mudar minha vida. Realmente, era sobre isso que eu precisava ouvir nas férias. Os trouxas não têm coisas mais importantes para pensar não?


- Aparentemente não – disse Rachel. – Mas são fascinantes, certo?


- Talvez... um pouco – Rachel sorriu vitoriosa para Letícia.


- Eu sempre tenho razão. – Rachel olhou para a paisagem ao longe delas. – O que você estava fazendo antes de eu chegar?


- Eu? Eu estava pensando – disse Letícia levantando e caminhando pela torre. Rachel levantou-se e encostou-se na parede ao seu lado.


- Pensando exatamente em que? – Perguntou observando os passos da prima. Letícia deu de ombros.


- Sei lá, pensando na vida... no David. No meu último ano na escola. Vários temas – explicou.


- O David te escreveu? – Perguntou Rachel. Letícia fez que sim. – E você o respondeu?


A garota ia responder quando ouviram um barulho vindo da escada. Letícia calou a boca e Rachel apenas olhou para o acesso a Torre.


- Achei que você estaria aqui – disse Lana Miller ao achar Letícia. Rachel olhou com nojo para a garota e depois encarou a prima, por alguns minutos. Como Letícia não disse nada, apenas encarou Lana, Rachel desistiu de conversar com a prima.


- Vejo você outro dia – disse Rachel indo em direção as escadas. – Se cuida, prima.


Letícia não respondeu, apenas continuou a encarar Lana. Quando a prima saiu de sua vista, lançou um olhar mortal a Lana.


- O que você faz aqui?


- Eu ia perguntar o mesmo. Pretendia fazer o que? Desabafar com sua priminha?


- Isso é da sua conta? – Perguntou Letícia com raiva. Lana sorriu.


- Claro, além do mais, eu queria lhe entregar isso daqui – disse pegando vários pergaminhos dentro da bolsa. Letícia arregalou os olhos.


- O QUE ISTO ESTÁ FAZENDO COM VOCÊ? – Perguntou com raiva. Lana suspirou e deu de ombros. – Você andou mexendo nas minhas coisas?


- É claro, se não, quem mais iria?


- Ninguém, sua idiota! Ninguém tem direito de mexer nas minhas coisas – disse Letícia arrancando os pergaminhos da mão de Lana. Os olhos de Lana faiscaram.


- Acho melhor você jogar tudo isso fora, antes que alguém mais veja. – Avisou Lana. – Sabe... podem acabar pensando coisas más sobre sua pessoa. Tsk tsk, eu odiaria ver isso acontecer.


- Cínica! – Letícia mordeu o lábio inferior. – Eu não posso queimar.


- Então deixa que eu queimo – falou Lana tentando pegar os pergaminhos da mão de Letícia. A garota vacilou e tirou-os do alcance de Lana.


- Eu mesma faço isso – disse se sentindo completamente indefesa e chateada.


- Então faça logo. – Avisou Lana. Letícia suspirou resignada e colocou os pergaminhos no chão.


- Incendium – disse a garota com humor nenhum. Os pergaminhos começaram a ser sugados pelas labaredas e uma sensação totalmente nova tomou conta de Letícia: ódio... por si mesma.


 


- Ódio! – Disse o garoto esmurrando a parede. O corredor estava vazio, a não ser pelo garoto que esmurrava com vontade a parede a sua frente.


- Meu Merlin, ódio faz tanto mal – disse uma voz atrás de si. Jason virou-se e viu Dominique. A garota sorria marota. – O que está acontecendo?


- Nada não – disse Jason mal-humorado. – Não enche!


- Isso tem a ver com você e sua irmã discutindo no café da manhã?


- Você andou reparando em mim? – Perguntou Jason com a sobrancelha erguida. Dominique bateu na própria testa.


- Dãh! Não! Estava observando sua irmã, na realidade acho ela uma gata! Você acha que ela aceita me namorar? – Ironizou Dominique. Jason pigarreou.


- Brinca com isso não. – Pediu Jason. Dominique cruzou os braços.


- Brigou com sua irmã? – Perguntou a garota tentando adivinhar. Jason revirou os olhos.


- Não! Estávamos brincando juntos. Eu estou apenas cansado e um pouco... – Não terminou de falar. Dominique o observou, curiosa.


- Um pouco...? – Perguntou a garota tentando fazer com que Jason continuasse. O garoto não soube o porquê, mas se viu conversando com a garota.


- Só um pouco tenso e receoso. – Admitiu. Dominique suspirou e colocou as duas mãos na cintura.


- Ora, então tire toda essa tensão de você! – Concluiu a garota. Jason olhou intrigado para ela.


- Como é que é? – Perguntou tentando entender. – Tirar a tensão?


- É! Coloca pra fora!!!! – Disse Dominique sorrindo. Jason riu.


- Como? – Perguntou Jason curioso. Dominique chegou mais perto do garoto e o encarou a apenas alguns centímetros.


- Eu sei lá! Berra, GRITA! Azara alguém!!!! – Dominique pareceu pensativa e depois sorriu. – Vai lá, me azara! Eu deixo!


- Você está de sacanagem né? – Perguntou Jason franzindo o cenho. Dominique fez que não.


- Você parece realmente chateado e com raiva, vai lá! Pode azarar! Desde que não doa muito.


Jason observou Dominique por um tempo.


- Você bate bem da cabeça? – Perguntou o garoto chegando perto de Dominique. A garota riu.


- Falando sério, o sujo perguntando ao mal lavado se ele gosta de sabão. Amigo, não é todo dia que eu deixo alguém me azarar.


- “Amiga”, não é todo dia que eu vejo alguém louco como você – disse Jason colocando um dedo sobre a testa de Dominique -, tem algo dentro da sua cabeça?


- Cérebro e um pouquinho de purpurina também. – Disse Dominique pegando o dedo de Jason e o tirando de sua testa. – Você quer conversar sobre o que atormenta seu pobre ser? – Perguntou Dominique em um sussurro. Jason estreitou os olhos enquanto sentia a mão gelada de Dominique sobre seus dedos.


- Odeio conversar – disse o garoto em voz baixa. Dominique bufou.


- Então quer fazer o que? – Perguntou tentando tirar a mão dos dedos de Jason, mas o garoto segurou sua mão no instinto.


- Eu sempre tive meus jeitos de me distrair – disse de forma confidente. Dominique sorriu de lado.


- Eu já imaginava isso. – Disse a garota arranhando a mão de Jason e chegou perto do ouvido do garoto. – Você vai se aproveitar da ingênua Dominique e a levará para o caminho do mal, porque ela não será má o suficiente para negar doce a uma criança chateada.


- Hm... adoro doces – disse Jason chegando mais perto de Dominique e beijando-lhe no queixo. A garota sentiu os lábios frios de Jason marcando sua pele desde seu queixo até seu pescoço. Fechou os olhos involuntariamente.


Ela pretendia responder como sempre respondia. Porém Jason mordeu-lhe o lábio inferior fazendo a resposta se transformar em um suspiro. E sua “resposta” fez com que Jason aproveitasse para puxá-la, colando seus corpos. A mão do sonserino já estava em sua cintura, enquanto a outra se perdia nos cabelos loiros da garota.


Dominique correspondeu à altura – mordeu o lábio de Jason – e isso fez um sorriso surgir no canto da boca do garoto. Quando Dominique colocou os dois braços enlaçados em seu pescoço, Jason beijou-lhe fazendo Dominique se arrepiar com os lábios frios sobre os seus enquanto pedia passagem.


Aprofundaram o beijo sentindo a sensação de explorar a boca um do outro. Não eram diferentes. Os dois possuíam lábios frios, mas a sensação de calor inundou o corpo de cada um deles.


As mãos de Jason já contornavam a silhueta de Dominique enquanto as mãos da própria desciam até a gola da camisa do rapaz. O som de botões sendo abertos não foi capaz de quebrar a concentração dos dois naquilo que faziam. Nenhum som seria capaz, e isso incluía o som de passos vindos do corredor.


- Posso me juntar? – Perguntou alguém atrás de Dominique. A garota não se afastou de Jason, apenas olhou para trás e viu quem não queria ver, mas não se abalou. Deu um sorriso falso e suspirou.


- Querida, é tão bom te ver por aqui. – Disse Dominique.


Lana sorriu em resposta.


- Meu irmão não deve estar pensando o mesmo – comentou olhando para Jason. Dominique olhou na direção do garoto e o viu olhando a irmã com ódio.


- Tinha que ser você. – Disse um pouco revoltado. Dominique riu.


- Atrapalhou. – Disse balançando negativamente a cabeça. – Você sempre estraga a vida do seu irmão? Dá prazer?


- Muito – disse Lana. – Mais do que sexo. Agora por que você não cai fora para eu conversar com meu irmão?


- Acho que ele iria preferir minha companhia – disse Dominique dando de ombros e ajeitando o cabelo. – Mas eu não gosto da sua companhia por isso prefiro dar o fora.


A garota olhou para Jason e piscou. Saiu andando pelo corredor deixando os dois Miller, sozinhos.


***


 


Parte II do capítulo The New Plan


 


- O que foi aquilo? – Perguntou Lana para o irmão assim que entraram no dormitório do garoto. Jason não a olhou, apenas respondeu de mau humor:


- Aquilo foi uma ficada, ou você já não reconhece isso? Bebeu alguma coisa? Ficou cega? Burra?


- Eu sei que aquilo era uma ficada, mas eu apenas estou me perguntando o porquê de você estar ficando com uma Weasley – repreendeu Lana irritada. Jason deu de ombros.


- Sei lá, ela beija bem – disse o garoto sentando na cama. Lana bufou.


- “Ela beija bem”! Grande coisa. Várias garotas beijam bem, você tinha que ficar logo com ela?


- Algum problema? – Perguntou Jason estreitando os olhos. – Não foi um pedido de casamento. Foi uma ficada! Um simples beijo!


- De simples aquilo não tinha nada. Aposto que vocês iam para o outro estágio se eu não tivesse chegado.


- Então me faz um favor? Dá próxima vez não atrapalha – pediu Jason quase que como ordenando. Lana bateu o pé, furiosa, e saiu do quarto do irmão.


Jason observou a porta que a irmã acabara de bater com uma força extraordinária. O garoto fechou os olhos enquanto tentava lembrar-se o porquê de ainda seguir a irmã.


 


Ted acabava de arrumar sua mesa depois de uma aula com o primeiro ano quando ouviu uma batida na porta de sua sala.


- Entra – pediu Ted tentando ajeitar os vários papéis em sua mesa.


Rose entrou sorrindo para o professor. Ted abraçou Rose e sentou-se em uma cadeira enquanto a garota fazia o mesmo.


- O que houve? – Perguntou Ted observando Rose, que apenas suspirou.


- Sei lá. Estava me perguntando o porquê de você ter vindo trabalhar aqui – disse a garota fazendo Ted passar a mão no cabelo.


- Você não deixa nada para trás não é mesmo? – Perguntou Ted sorrindo. Rose fez que não. – Bem... foi uma decisão da Ordem da Fênix.


- Aaaahhh... Você não irá me contar mais nada, não é? – Perguntou esperançosa. Ted riu da pergunta.


- Não, infelizmente não posso. Desculpe, Rose.


- É frustrante não saber de nada e não fazer nada.


- Rose, você tem ótimas ideias para fazer alguma coisa, aposto que você pensará em algo bem criativo.


- Eu já andei pensando em algumas coisas... – admitiu Rose sorrindo travessa. – Mas não sei se daria certo.


- Poderia ao menos tentar? – Perguntou Ted piscando. – Eu já tenho uma ligeira ideia do que você andou pensando.


- Hm... vou ver. Ainda tenho muito o que planejar antes de falar com os outros. Nos vemos por aí, professor – brincou Rose saindo da sala. Ted riu da garota e voltou o olhar para a pilha de pergaminhos. Suspirou pesadamente enquanto voltava a trabalhar.


Assim que saiu, Rose virou no corredor a tempo de ver Alvo e Anna discutindo algo. A garota parou um pouco distante enquanto via Alvo sair pelo outro lado do corredor parecendo exasperado.


Logo que o amigo ficou fora de vista, Rose avançou até onde Anna se encontrava. A garota parecia um pouco perdida.


- O que está acontecendo? – Perguntou Rose assustando Anna. A garota arregalou os olhos para Rose.


- Andou escutando minha conversa? – Perguntou cruzando os braços.


- Eu estava de passagem e não atrapalhei a briga, mas não fuja do assunto. Não é sua primeira briga com o Alvo e você anda muito diferente, Anna.


- Não estou diferente, vocês que cismaram com isso – disse a garota um pouco irritada.


- Fala sério Anna, eu te conheço – disse Rose chegando perto da amiga. – Por que você não me conta o que está acontecendo? – Pediu insistente. Anna descruzou os braços e encarou Rose por um tempo.


- Porque você nunca diria a verdade – disse por fim, saindo de perto de Rose.


Rose não entendeu e preferiu deixar aquilo quieto... pelo menos por enquanto.


 


- Finalmente – disse Hugo puxando Lílian para si mesmo. A garota sorriu maliciosa sentindo os lábios do garoto pressionando os seus.


- Não é tão fácil despistar os outros – disse Lílian passando os braços no pescoço de Hugo. O garoto a puxou pela cintura.


- Não que nós estejamos despistando muita coisa – brincou olhando em volta. Os dois estavam um pouco para dentro da Floresta Proibida, mas sabiam muito bem que alguém poderia aparecer por ali a qualquer momento.


Lílian deu de ombros e deu um selinho em Hugo.


- Façamos o seguinte: aproveitemos enquanto ninguém vem – sussurrou Lílian e Hugo apenas fez que sim, dando-lhe um beijo ansioso. Lílian sentiu as mãos no rapaz percorrerem sua cintura e fazerem contato com sua pele. Arranhou a nuca do garoto sentindo o cabelo liso e ruivo em suas mãos.


Depois de alguns minutos, a garota se separou de Hugo um pouco amedrontada.


- O que foi? – Perguntou Hugo sem entender. Lílian mordeu o lábio inferior e olhou para os lados.


- Sei lá, sabe quando você está com uma sensação de que tem alguém te olhando?


- Você quer dizer espionando? – Perguntou Hugo com leve receio. O garoto caminhou para longe de Lílian e vasculhou o ambiente em que estavam.


- Aqui não tem ninguém – afirmou o ruivo depois de alguns minutos. Lílian suspirou e apenas deu de ombros.


- Eu devo estar ficando paranóica, isso sim.


Os dois se olharam risonhos, e Hugo aproveitou a deixa puxando mais uma vez a garota para perto de si.


 


- Onde você estava? – Perguntou uma voz um tanto sonolenta.


- Estava passeando no bosque mamãe – brincou Dominique sorrindo para Roxanne. A ruiva se encontrava deitada em cima da cama, com o pé pendendo para o lado.


- Estou perguntando sério – disse Roxanne bocejando. – Você demorou.


- Ah... encontrei algumas amigas pelo caminho... depois resolvi encontrar com outros amigos.


Roxanne riu da prima enquanto pensava se queria saber ou não quem eram os amigos. Optou por não saber.


- E o que você está fazendo jogada na cama desse jeito? – Perguntou Dominique sentando-se na beirada da cama. Roxanne apoiou a cabeça no colo de Dominique, deixando a prima passar as mãos em seu cabelo.


- Não sei, acho que estou para ficar naqueles dias. Fico totalmente depressiva nessas épocas.


- Cruzes, sai pra lá. Se anime! Isso quer dizer que você não está grávida. – Disse Dominique erguendo as mãos para cima. Roxanne franziu o cenho.


- É, eu ia engravidar sem ter pai para a criança né? Meu óvulo resolveu fecundar sem um espermatozóide. Vou mandar para alguma revista cientista trouxa. Ganharei muito dinheiro trouxa e aí eu troco para bruxo.


- Você não está para ficar naqueles dias – lembrou Dominique com os olhos estreitos. – Você ficou semana passada.


Roxanne sorriu amarelo para a prima e apenas colocou um travesseiro em cima da cabeça.


Dominique sorriu vitoriosa.


- Você está triste por outro motivo – disse a loira tentando tirar o travesseiro de Roxanne, antes que a garota morresse asfixiada.


- Não estou não – disse Roxanne teimosamente.


- Anda Rox, você sabe que pode falar tudo para mim. – Dominique fez uma expressão de santa que convenceria qualquer um que não a conhecesse.


- Sei lá Domi, eu não me entendo mais. – Disse Roxanne sentando na cama e cruzando as pernas. – Uma hora eu estou cheia de ódio, outra hora eu estou... alegre?


- Virou bipolar? – Brincou Dominique sorrindo para a prima. – Estou brincando. Hm... Rox, se eu fizer uma pergunta, você jura não me matar?


- Depende – disse Roxanne na defensiva. Dominique se ajeitou na cama.


- Isso tudo tem a ver com o Jason? – Perguntou temendo um ataque. Roxanne ficou vermelha e pareceu prestes a explodir.


- É claro que não! Como você pode pensar algo assim? Eu não acredito de que todas as pessoas, você foi a que pensou isso! Você sabe que eu odeio aquele garoto, ODEIO! – Exclamou dando um tapa no braço de Dominique.


- Opaaaa! Relaxa – pediu Dominique massageando o braço. – É só estranho porque você ficou triste logo no dia em que não o viu. Reparou que vocês não se viram o dia inteiro?


- EU SÓ... – Roxanne analisou Dominique por um tempo. – Ah...


- Está vendo? Nem você tinha parado para pensar nisso – atacou Dominique. – Você ficou triste porque não o viu o dia inteiro.


- Eu não sei onde ele estava nem quero saber. – Disse dando de ombros. Dominique riu com gosto.


- Até parece. Eu sei onde ele estava – cantarolou Dominique. Roxanne ficou calada por alguns minutos e depois abaixou a cabeça perguntando baixinho:


- E onde ele estava?


Dominique riu da prima.


- Ele estava um pouco nervoso hoje. Ele brigou com a irmã.


- Ele brigou com a irmã? – Perguntou Roxanne chocada. – Mas... mas aqueles dois são unha e carne. As duas metades da laranja.


- Wow! Calma lá. São irmãos! – Lembrou Dominique rindo do estado de choque da prima. – Ele é o seu amor, não o dela.


- Ele não é meu amor – disse Roxanne com ódio nos olhos. Dominique deu de ombros.


- Tanto faz... se você quer continuar negando que foram feitos um para o outro, até o final do ano quando ele for embora e você ficar se lamentando e...


Dominique parou arregalando os olhos. Roxanne olhou sem entender e passou a mão na frente do rosto da prima.


- Alô? Terra para Dominque? Você está bem? Está morta? Visitando Merlin? – Perguntou sacudindo Dominique.


- É ISSO! – Exclamou Dominique assustando Roxanne e a fazendo cair da cama. – Ah... opa. Foi mal – falou sorrindo e ajudando a prima a se levantar.


- O que foi isso? – Perguntou Roxanne ajeitando as vestes. Dominique levantou da cama e pulou em cima da prima.


- Eu tenho uma ideia.


- Ideia? – Perguntou Roxanne vendo Dominique saltitar contente. – Pare com isso, parece até um coelho descontrolado.


- Eu tenho um plano Rox!


- Que plano? – Perguntou Roxanne assustada. – Não envolve nenhum tipo de bebidas ou poção polissuco como da última vez, envolve?


Dominique riu divertida enquanto sentada novamente, puxando Roxanne para seu lado.


- Eu sei de uma maneira que nós duas podemos ajudar a Ordem.


- Da Fênix?


- Não! Do leão! Claro que é da Fênix – disse Dominique revirando os olhos. Roxanne pensou um pouco antes de perguntar:


- E como seria isso?


- Simples. – Respondeu Dominique olhando marota para a prima. – Você o trará para o nosso lado.


- Como? Quem?


- O Jason, você o trará para o nosso lado. – Disse Dominique como se tivesse sido a ideia mais brilhante que tivera na vida.


- Como eu vou fazer isso sua maluca? – Perguntou Roxanne pasma com as loucuras que se passavam na cabeça de Dominique.


- Fácil. Você sabe que gosta dele – disse e na hora em que Roxanne ia cortar-lhe, tapou a boca da prima. – Não adianta negar. Ok... voltando ao plano maléfico, ele sente algo por você, nós sabemos disso, agora só falta ele perceber.


- Ele só me dá fora, como você pretende que eu conquiste ele? – Perguntou Roxanne zonza.


- Você será uma nova Roxanne – disse Dominique levantando e mexendo em seu malão. – Você usará mais roupas apertadas e decotadas, garanto que metade dos “elogios” dele desaparecerão. Depois você irá começar a se comportar com um pouco mais de superioridade.


- Virarei uma Dominique da vida? – Perguntou Roxanne pegando uma saia da prima. – Por que você mesma não o conquista?


Dominique parou por um momento, com a mão no ar, mas apenas sorriu gentil para Roxanne.


- Porque você e ele se completam. Você gosta dele e ele de você. Seria um casal perfeito, e com toda a certeza você não é parecida comigo o suficiente para acabar mudando de lado.


Roxanne se assustou com a última frase de Dominique, mas sabia que a prima estava certa.


- Hm... eu vou pensar um pouco – disse Roxanne incerta. Dominique balançou a mão, exasperada.


- Não tem o que pensar. O plano é perfeito. Você o trará para o nosso lado e ele contará a maioria dos planos do ladinho do mal da vida. Isso será ótimo. A Ordem da Fênix conseguirá mais informações para saber como agir.


Roxanne mordeu o lábio inferior e passou as mãos no cabelo.


- Eu não acredito que irei dizer isso, mas... parece ser um bom plano – disse por fim dando-se por vencida.


- ISSO! Começaremos amanhã! Ah, que ótimo! Vai ser o máximo – disse Dominique abraçando Roxanne. – Você verá o quanto ele vai estar de apaixonado por você.


Roxanne riu nervosa e apenas apertou a mão de Dominique.


- Eu vou descer para comer algo – declarou indo até a porta.


- Não com essas roupas – disse Dominique puxando a prima e entregando-lhe uma saia mais curta e uma blusa menor.


- Isso é realmente necessário? – Perguntou Roxanne olhando com receio para as duas peças de roupa. – Ele pode se apaixonar pelo meu “eu interior”.


Dominique teve um acesso de risos e apenas falou depois de se recuperar:


- O dia em que Jason Miller olhar o interior de alguém, a pessoa vai acabar explodindo por dentro. – Roxanne olhou sem entender, mas Dominique deu de ombros.


- Se vista adequadamente e depois iremos jantar – disse Dominique empurrando Roxanne para o banheiro.


A prima obedeceu e fechou a porta para se trocar.


Dominique suspirou cansada e sentou-se na cama, alisando os cabelos já perfeitos.


“Além do mais...” pensou consigo mesma “nós somos iguais demais para dar certo”.


 


- Fico feliz que sua TPM tenha passado – disse Lana com veneno para o irmão. Jason deu de ombros e apenas comeu em silêncio.


- Você não sabe comer em silêncio não? – Perguntou Letícia revirando os olhos. A garota já estava de saco cheio de ver Lana daquele jeito. A garota por mais que não falasse, estava nervosa com a irritação do irmão.


- Não, eu gosto de conversar à mesa – disse Lana fuzilando Letícia.


- Cala a boca vocês duas – pediu Jacob e foi a fez dele ser fuzilado.


- Oh my god – exclamou Letícia desviando a atenção de todos.


- O que houve? – Perguntou Lana curiosa olhando para os lados.


- Desde quando ela se veste desse jeito? – Perguntou Jacob sem entender. Lana e Jason seguiram o olhar do garoto para a porta do Saguão, onde a maioria dos olhares masculinos se concentrava.


Roxanne sorriu encabulada no meio de tanta atenção. Dominique já estava acostumada e parecia gostar. A loira apenas jogou o cabelo para trás e encaminhou-se para a mesa da Grifinória. Roxanne foi mais atrás da prima, visivelmente chocada com tanta atenção.


- O que ela fez? – Perguntou Letícia sem entender. – Eu sempre soube que ela era bonita, mas ela nunca se vestiu desse jeito.


- Ela... ela... – Lana parecia irritada demais para dizer algo, por isso apenas amassou um pedaço de pão que estava ao seu lado.


- Com ciúmes da atenção dela, maninha? – Perguntou Jason divertido enquanto ainda analisava Roxanne. Seus olhos percorriam todo o corpo da garota. – Ela é quente.


- Você nunca tocou nela para saber – brincou Letícia piscando para Jason.


- Desde quando você acha uma Grifinória gostosa? – Perguntou Lana com visível nojo. – Acho que seu ato de tarde deixou seus hormônios um pouco mudados. Seu gosto está bem diferente.


Jason estreitou os olhos ameaçadoramente na direção da irmã, mas não disse nada. Letícia e Jacob se entreolharam sem entender.


- Daqui há pouco você está trocando saliva com a ruiva da Grifinória – disse Lana olhando bem para o irmão. Jason bufou irritado.


- Eu nunca trocaria saliva com ela, além do mais, nem achei ela tão gostosa assim – disse tentando se auto convencer. Letícia ergueu a sobrancelha incrédula para a resposta de Jason. O garoto era cego?


 


- O que é isso? – Perguntou Lílian na mesa da Grifinória ao ver as primas chegando. – Merlin! Mais uma Dominique na família?


- Estou lisonjeada – disse Dominique fingindo secar uma lágrima.


- Isso é só por um tempo – disse Roxanne tremendo de ansiedade.


- Isso se ela não gostar da mudança – acusou Dominique dando um beijo estalado no rosto de Hugo. – Como tá, garanhão?


Hugo encarou Dominique sem entender e apenas deu de ombros.


- Vou bem.


- Para que tudo isso? – Perguntou Lílian tentando entender as primas.


- Mais tarde nós te contamos. – Disse Dominique em tom confidencial. – O importante é que ele não parou de olhar para ela nem por um segundo.


- Ele quem? – Perguntou Lílian começando a entender. – Quem é ele?


- Um garoto secreto – brincou Dominique piscando para Lílian. Roxanne olhou para trás tentando esconder o rosto com o cabelo.


Jason Miller sorriu malicioso olhando em sua direção. Sentiu-se corar e virou para frente.


- Eu não posso fazer isso – disse temendo que Jason a puxasse em algum canto do corredor assim que a visse.


- Querida, você já despertou a cobra, não há nada que você possa fazer. – Lembrou Dominique solidária.


Roxanne concordou com a cabeça, desejando poder voltar no tempo.


***


N/a: Desculpem a demora, não me matem, não me espanquem. :(


É que a Ciça tá TOTALMENTE NO TIME! Ashusahuuash Isso mesmo. Além do mais, eu peguei uma merda de bactéria virulesca chamada micoplasma (uma porcaria assim) e tenho que ficar tomando antibióticos, aí... a ciça passa mal todas as vezes que toma :( Mas hoje eu aproveitei a deixa e de manhã quando eu tomei, fiquei deitada na cama esperando passar enquanto terminava o capítulo. Mas o lado bom é que eu nem senti muita dor, mas pelo menos eu tinha uma desculpa para escrever! Sahuuashhuasuhas


Desculpa se o capítulo ficou pequeno. O próximo eu garanto que ficará bem grandão, e eu vou contar o por que! *-* Eu vou mostrar um dia inteiro de como era a vida da Letícia na Durmstrange, com os irmãos Miller e toda a ex turmitcha dela. E talvez eu até conte o motivo da expulsão ;D Ou metade do motivo... quem sabe? Sahuhasuhuasuas


Agora, eu vou contar o porque de eu também estar estudando que nem uma louca... Meus planos mudaram. Eu não farei direito... farei... TCHAM TCHAM TCHAM... Medicina. O.O Isso mesmo. Quero só ver se eu conseguirei passar, mas se Deus quiser eu passo *_*


GENTE, O PRÓXIMO CAPÍTULO VAI SER FODA, E VAMOS COMEÇAR UMA CAMPANHA?


CAMPANHA: EU QUERO O BÔNUS SURPRESA QUE A CIÇA TÁ PROGRAMANDO!


Hasuhusauhashusahas


Beijos pessoal,


Ciça ;***

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