15 - What The Hell?






Capítulo 15. What The Hell?


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No capítulo 14 (Parte II)...


David e Letícia estavam deitados juntos no sofá. A garota lia um livro e David apenas olhava para o nada como se estivesse pensando em algo realmente importante. Letícia estranhou quando o namorado começou a franzir o cenho e passar a mão no rosto. Definitivamente tinha algo errado no comportamento de David. Ela sentira que ele passara o Natal inteiro tentando lhe contar alguma coisa, mas não conseguiu pensar em que. Ajeitou-se melhor no sofá e cutucou David. Ele a encarou com um meio sorriso. Letícia estreitou os olhos.


- O que foi? – Perguntou Letícia curiosa. David suspirou e finalmente tomou coragem de dizer:


- Letícia, eu vou embora.


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Letícia o encarou por algum tempo tentando entender o que o namorado havia acabado de dizer.


- Como assim ir embora? – Perguntou por fim ajeitando-se desconfortavelmente no sofá. David deu um sorriso fraco.


- Fui chamado por um time de Quadribol de outro país para jogar por eles. O salário é melhor, eles são super bem conceituados e eu poderia subir de vida até ir para o time que eu realmente quero ir.


- De onde é esse time? – Perguntou Letícia temendo a resposta. David parou de tentar sorrir.


- Canadá.


- CANADÁ? – Berrou Letícia sentindo os olhos se arregalarem. Imediatamente um desespero começou a tomar conta de si. – Eu... Eu... Quando?


- No meio do ano que vem – disse David. Letícia concordou com a cabeça enquanto desviava o olhar. Não queria que ele a visse chorar, pelo amor de Merlin. Era uma sonserina, não deveria ficar triste por causa de uma pessoa.


- Então, acho que devemos... – Letícia não conseguiu terminar, apenas suspirou derrotada enquanto passava a mão no rosto. – Merda.


- Gostaria que você fosse comigo. – Soltou David depois de um tempo calado. A garota se virou incrédula, e o viu ficar vermelho. – Bom, erh... Eu pensei em comprar um apartamento e... er... Se você quiser morar comigo seria super bem vinda. Poderia fazer algum curso bruxo lá no Canadá, se quiser é claro! Você pode ficar na Inglaterra se esse for seu desejo e...


- David, pare de falar! – pediu Letícia rindo. O garoto sorriu encabulado. – Eu vou amar ir com você.


- Sério? – Perguntou David assustado. – Você quer ir?


- É óbvio, eu amo aventuras! – disse Letícia rindo. – Além do mais, dou graças a Merlin por sair da Inglaterra.


- Wow, o que eu faria se não tivesse uma namorada tão espontânea e maluca?


- Bom, sua vida seria muito mais cinzenta sem mim – brincou Letícia enquanto David a abraçava.


O homem riu e beijou-lhe de leve.


- Eu te amo.


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Era o dia em que todos voltariam à Hogwarts. Fred e Alexis haviam acabado de chegar à escola com Dominique ao seu encalce. A loira parecia levemente atarracada enquanto tentava ajeitar a saia que estava amarrotada. Ela observou o primo dar um singelo selinho em Alexis e sentiu os olhos arderem por algum tempo.


- Merda, babaquice, idiotice, imbecis, retardados, porra, vida de merda... – A grifinória começara a xingar tudo atraindo os olhares de Fred e Alexis. Os dois tinham os olhos arregalados e as expressões confusas.


- Falou conosco? – Perguntou Fred tentando não rir. Dominique ficou vermelha enquanto ajeitava o cabelo e por fim os encarava.


Dominique apontou de um para o outro. Alexis ergueu a sobrancelha e Fred franziu o cenho. A loira parecia um pouco perturbada.


- Estão juntos? – Perguntou tentando não soar como uma afirmativa. Alexis apenas fez uma careta.


- Acho que sim. – Disse meio na dúvida. Fred revirou os olhos.


- Tipo... Namoro oficial? – Perguntou Dominique agora parecendo realmente perturbada. Aquilo intrigou os outros dois.


- Algum problema com um grifinório e uma sonserina juntos? – Perguntou Fred soltando uma risada. Alexis não riu, apenas olhou penalizada para Dominique. Esta só balançou negativamente a cabeça e se afastou. Fred olhou sem entender para Alexis. – O que foi isso?


Alexis suspirou impaciente e deu tapinhas no ombro de Fred.


- Homens... – Disse saindo, parou no meio do caminho e virou-se para Fred. O ruivo sorria provocante. Alexis ergueu a sobrancelha enquanto apontava para algo nos pés do grifinório. – Você leva a minha mala.


Começou a andar de volta deixando Fred com cara de taxo para trás. Riu quando ouviu o garoto berrar tentando alcançá-la.


- Brown! – Exclamou Fred quando já estavam em outro corredor. Alexis o encarou sorridente.


- Sim, Weasley? – Perguntou. Fred ergueu a sobrancelha aproximando-se. Mandou um beijo para Alexis ao tacar a mala da garota em seu colo.


- Não sou seu escravo, Brown. – Disse Fred com um sorriso malicioso. – Só se for sexual, mas acho que você consegue carregar sua mala.


- Pensei que fosse função do namorado como cavalheiro levar as malas da namorada. – Disse Alexis, incrédula e irritada. – Você vai negar isso para sua nova namorada? Ou eu teria que dizer ex?


- Menos Alexis, além do mais você não pediu com as palavrinhas mágicas. – Disse Fred dando um selinho em Alexis. A garota fez uma careta.


- Palavrinhas mágicas? Certo. Fred carregue a porra da minha mala se não te lanço um feitiço bem no meio da cara. – A sonserina deu um sorriso sarcástico. – Acertei?


Fred revirou os olhos e começou a se distanciar.


- Até mais tarde, Alexis. – Falou acenando para trás. Alexis sentiu a boca se abrindo de espanto.


- NADA DE BEIJO POR UMA SEMANA! – Berrou a sonserina atraindo a atenção do namorado. Fred virou-se parecendo arrepender-se da escolha que tomara. – Há, toma essa, Weasley.


Alexis caminhou para o outro lado do corredor. Fred continuou parado por um tempo e depois suspirou derrotado.


- Merda – murmurou voltando a caminhar.


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A Masmorra já estava lotada. Alvo estava deitado de cabeça para baixo enquanto tamborilava os dedos na coxa de Anna. A garota estava sentada ao seu lado parecendo estar adormecida. Rose estava sentada no colo de Scorpius, e Daniel estava lendo algo com Patrícia no tapete em frente à lareira.


- Essa poção é impossível – disse Patrícia um pouco alterada enquanto Daniel beijava-lhe delicadamente no pescoço.


- Nada é impossível – disse Daniel e riu. – Pelo menos em Poção.


- Falou o garoto que explodiu três caldeirões no primeiro ano – disse Rose após se separar de Scorpius. Patrícia fez uma careta para os amigos.


- Vocês parecem grudados, impressionante. – Disse fingindo vomitar. – Vão se comer em outro lugar.


- Ah não, aqui é tão divertido – disse Rose mordendo o lábio de Scorpius. O loiro riu. – Além do mais, não teria você para enojar em outro lugar.


- Eu ficaria agradecida – disse Patrícia rindo e puxando Daniel. – Eu não tenho vergonha de fazer isso na frente de vocês, hein.


- Ótimo, podemos fazer uma orgia – propôs Alvo fazendo todos rirem. – Seria a orgia mais sexy que Hogwarts já viu.


- Eu passo – disse Daniel fazendo uma careta. – Quero dizer, se minha irmã estiver no meio. Se fosse apenas eu, Rose e Patrícia eu até aceitava.


Scorpius mandou um olhar ameaçador para Daniel que apenas riu.


- Scorpius, infelizmente não gosto muito de loiros – disse Daniel. Scorpius riu.


- Eu sou loira – disse Patrícia estreitando os olhos. Daniel sorriu de lado.


- Eu falei que não gosto de loiros, mas de loiras eu não tenho nenhum preconceito. – Disse Daniel levantando os braços. – Principalmente loiras da Sonserina.


- Espero ser a única loira, Daniel Zabini – disse Patrícia estreitando os olhos. – Ou posso sair pegando vários morenos.


Daniel ia responder, mas alguém acabara de chegar perto do grupo. Uma menina morena de olhos verdes acabara de se juntar a eles.


- Olá – disse simplesmente como se sempre se falassem. Alvo olhou sem entender para ela que cutucava Anna. A última abriu os olhos, meio sonolenta. – Acordou, foi?


- Não, estou dormindo de olhos abertos – ironizou Anna e revirou os olhos. Morgan sorriu falsamente, mas inclinou-se e deu um beijo em sua bochecha.


- Você tinha que ver meu irmão falando de você nas férias – brincou Morgan lançando um olhar de esguelha para Alvo, mas o moreno ou não estava ouvindo ou fingira que não ouvira. Parecia entretido demais discutindo com Scorpius quem ganharia a taça das casas aquele ano.


- São crianças – murmurou Anna suspirando quando Alvo tacou o livro de Daniel na cabeça de Scorpius e o mesmo quase deixou Rose cair de seu colo para revidar o ataque.


- Estou acostumada. – Falou Morgan enquanto Anna se levantava e as duas se afastavam um pouco do grupo. – Aidan e Marcos não são melhores. O chato é que são sonserinos natos, então ficam discutindo para ver quem é o melhor em tudo. Na última discussão eu acabei perdendo a paciência e enfiei meu punho nos córneos dos dois.


Anna riu alto ao imaginar Morgan fazendo o que dissera.


- Vocês são muito amigos, não é? – Perguntou quando se sentaram juntas do outro lado das Masmorras. Morgan fez uma expressão superior e orgulhosa.


- Eu não diria muito amigos, posso muito bem viver sem o Marcos e meu irmão – falou. Anna ergueu a sobrancelha e Morgan desviou o olhar. – Talvez viva menos bem, mas...


Anna não agüentou e voltou a rir.


- O que rola entre você e o Marcos? – Perguntou Anna com uma leve curiosidade. Foi com satisfação que percebera Morgan ficar sem fala. A menina olhou para os lados.


- Não temos nada – anunciou praticamente murmurando. Anna não entendeu a reação.


- Então por que estamos cochichando? – Perguntou Anna sem entender. Morgan revirou os olhos.


- Marcos tem uma namorada – falou Morgan com desprezo na voz. Ela jogou o cabelo para trás em um ato de impaciência. – Uma puta namorada.


- Isso quer dizer gostosa?


- Não, quero dizer que ela é puta mesmo – Morgan deu uma risada sem humor. – Estou pouco me fodendo para ele se quer namorar, agora o que não aceito é que a leve no Natal na minha casa! Convidamos ele, e a namorada veio como se fosse o pacote completo.


- Isso me cheira a ciúme – cantarolou Anna. Morgan murmurou alguns palavrões.


- Isso me cheira a raiva. Ficar de vela com seu irmão não é muito legal. Além do mais, Aidan odeia a namorada do Marcos. Ela é muito metida. – Disse Morgan e fez uma careta. – Quero dizer, eles começaram há namorar um dia antes de irmos para casa no feriado e ele me traz a fulana para minha casa? MINHA CASA? Foi demais para mim. Ele só fez isso porque ela dá o rabo para ele.


- MORGAN! – Exclamou Anna. Morgan revirou os olhos, nervosa.


- Estou pouco me ferrando para isso. Ela dá o rabo, faz espanhola etc, mas eu NÃO quero essazinha enfiada na minha casa como se fosse minha melhor amiga. Além do mais, fica reclamando de tudo! Reclama que a comida é gordurosa... Porra! Se é gorda não come. Ainda bem que meu metabolismo me permite esse corpo, mas ela tem o que? Um metro e cinqüenta de altura? ELA É BAIXINHA PRA CARALHO! E deve pesar trinta quilos. E ainda fica fazendo cú doce na hora de comer. Aff... Odeio essas meninas bulimias.


- Não, você odeia apenas ela. – Brincou Anna recebendo um olhar mortal de Morgan.


- Você também a odiaria se a conhecesse. – Murmurou com ódio. – Ela é da Lufa-Lufa! QUEM NAMORA ALGUÉM DA LUFA-LUFA? Claro, ela é sangue-puro, mas mesmo assim cacete! Lufa-Lufa nem existe para mim!


- Olha o preconceito – ralhou Anna. Morgan bufou.


- Pra mim ele pode dar pra ela a hora que quiser na sala comunal dela, mas se aquela vaca me aparecer de novo eu juro que castro ele.


- Meu Merlin, eu era assim com o Alvo? – Perguntou-se Anna em voz alta. Morgan corou ligeiramente.


- Mas não foi pra isso que eu te chamei – disse Morgan parecendo querer trocar de assunto a qualquer custo. – Lana convocou uma reunião para essa noite depois do jantar. Ela parecia nervosa, disse que se eu não comparecer com meu irmão poderia dar adeus ao grupo. E avisou também que se eu me esquecesse de te chamar... Bem... er... Me ameaçou bastante.


- E você deixou? – Perguntou Anna assustada. Morgan revirou os olhos.


- Não ligo para ameaças. Sabe aquela frase: cão que ladra não morde? Essa é a Lana. Ela é apenas uma menina metida e mimada. Na hora do vamos ver, se ela viesse pra cima eu ia dar um murro na cara dela e a deixaria desacordada por pelo menos duas semanas.


Anna riu com gosto e Morgan pareceu feliz com aquilo.


- Mas não conte a ela, não é dela que devemos temer – disse levantando-se. Anna olhou sem entender para Morgan.


- De quem deveríamos temer? – Perguntou Anna. Morgan mordeu o lábio inferior parecendo lembrar-se de algo.


- Não é nada, Anna. – Falou afastando-se um pouco, mas voltou o olhar para a garota sentada na cadeira. – Desculpe-me.


Anna não teve tempo de responder, pois a porta das Masmorras acabara de ser aberta e por ela entraram Aidan, Marcos e... O que Anna supôs ser a namorada de Marcos. Morgan olhou com ódio para Anna e chegou perto da garota.


- Agora ele a trás na MINHA sala comunal? Aff, ele pediu para isso! – A garota parou de falar quando Aidan, Marcos e a menina as alcançaram.


- Olá garotas – cumprimentou Marcos sorrindo. Aidan apenas lançou um olhar de esguelha para Morgan. Anna olhava de um para o outro.


- Olá meninos. – cumprimentou Morgan como se a garota não estivesse presente. Anna a viu corar.


- Anna, deixe-me apresentá-la, essa é minha namorada Sophie – disse Marcos apontando para a loira de olhos claros que lhe acompanhava. Ela realmente era baixinha e magra como Morgan havia dito. Ela viu a morena murmurar um “magrelaaaaa”, mas fingiu não ouvir. Sophie tinha os cabelos crespos soltos até a um pouco abaixo do ombro. Tinha várias pintas em sua pele, mas quando sorriu Anna viu porque Marcos a escolhera. O sorriso era encantador, com direito a covinhas. Morgan fingiu vomitar por trás da garota quando a mesma foi cumprimentar Anna.


- É um prazer, Zabini – cumprimentou Sophie ainda sorrindo. Anna não sorriu, apenas aceitou o cumprimento de mão.


- Prazer – falou com certo desgosto. Era natural de uma sonserina e Morgan sorriu diante da frieza de Anna. Sophie pareceu meio abalada e Marcos corou.


- Bem... er... Eu e a Sophie já vamos indo... – disse Marcos enquanto puxava a namorada pela mão. – Lembrei que temos que fazer uma coisa.


- É, lembre-se de fazer longe daqui da próxima vez – alfinetou Morgan cruzando os braços. Os olhos de Marcos se arregalaram enquanto Sophie apenas encarava o chão ao sair das Masmorras. – Anna, você foi ótima! Muito obrigada!


- Só agi daquele jeito por você – falou Anna rindo. – Nossa, fui cruel com a garota.


- Foi demais isso sim! – disse Morgan com os olhos brilhando. Aidan estreitou os olhos para as duas meninas.


- Então isso foi complô? Aff... Quando essa sua guerrinha com o Marcos vai acabar? Lembro-me quando ele enfeitiçou o último garoto que saiu com você. Isso já está me fazendo perder a paciência. – Disse Aidan com raiva. Morgan pareceu sem fala diante do irmão. – Se isso tudo é tesão reprimido entre minha irmã e meu melhor amigo eu prefiro que vocês passem a noite juntos e se vejam naturalmente no dia seguinte. Caralho, vocês me torram o saco! Daqui a pouco ficarei estéril.


Aidan saiu sem dizer mais nada. O queixo de Morgan estava praticamente no chão e Anna encarava a nova amiga meio penalizada.


- Er... Talvez seu irmão esteja certo. – disse dando um tapinha no ombro de Morgan e indo para o dormitório, pois Lana acabara de chegar com seu famoso novo grupinho. Morgan sentou-se de novo à mesa, pensativa.


- Eu não vou dormir com o Marcos! – falou indignada. Depois de um tempo riu sozinha e foi para o dormitório.


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Estavam todos no Salão Principal, o jantar ainda não aparecera – o que todos estranharam bastante. Conversavam ou ficavam quietos esperando o que aconteceria de tão importante naquela noite para que Minerva o adiasse.


- Temos aula no dia seguinte! – ralhou Rose fazendo Scorpius revirar os olhos.


- Talvez eles adiem as aulas. – começou Scorpius com certa esperança. – Ou talvez eles digam que os testes foram adiados e passamos todos de ano.


- É melhor não ter muitas esperanças – murmurou Patrícia embora sorrisse com a idéia. – Não ter que estudar para Poções ia facilitar muito a minha vida. Eu poderia estudar apenas para DCAT. Ia ser tããããooo bom. Além do mais, estou cansada de tentar fazer a poção que a professora mandou, é melhor aceitar que sou uma tragédia em Poções. Meus pais não vão nem reclamar, já que eles não sabem fazer nem ovo mexido.


- Então é de família – brincou Alvo piscando para a menina. Patrícia apontou a varinha perigosamente para Alvo, fazendo-o rir. Anna já estava do outro lado da mesa da Sonserina com seu novo grupo. Scorpius naquele dia brigara com Anna por ter estado tão perto deles nas Masmorras, mas ninguém parecera notar. Além do mais, após aquilo Anna e Alvo fizeram o favor de armar um barraco no corredor mais perto do Salão Principal com direito a um tapa na cara do sonserino. Tudo muito bem dramatizado, o que fez Lana sorrir vitoriosa para o grupinho ao se retirar com Anna. E o que rendeu uma boa detenção para Alvo Potter por parte da professora de Adivinhação.


Os alunos se calaram quando Minerva levantou-se da cadeira. Scorpius que estivera dando um beijo em Rose, quase caiu do banco quando a namorada lhe empurrou soltando um “será que teremos testes surpresas?”. O loiro apenas bateu com a cabeça na mesa enquanto Daniel ria.


- Boa noite a todos e um bom regresso a Hogwarts – falou Minerva sorrindo para os estudantes. Mesmo sorrindo sua expressão era severa, o que causou um arrepio em Patrícia.


- Ela é sinistra – murmurou a garota para Alvo. O mesmo riu.


- Espero que estejam todos prontos para voltar aos estudos e que tenham tido um bom Natal – disse Minerva e seu sorriso desapareceu. – Antes de mais nada, quero informar que por ordem do chefe dos aurores, Harry Potter, teremos aurores vigiando as entradas de Hogwarts a partir da semana que vem e que nenhum estudante poderá sair da escola sem um aviso. Os passeios a Hogsmeade foram adiados, mas os jogos de Quadribol continuarão. A final será Sonserina contra Grifinória. Lufa-Lufa competirá contra a Corvinal. Também gostaria de avisar que dois alunos foram pegos na Floresta Proibida, eu não sei se vocês conhecem o significado de “Proibida”, mas certamente essa palavra não indica que vocês estão liberados para fazerem festinhas com os centauros da floresta. – Ninguém a não ser Alvo riu do comentário. – Também gostaria de lembrar que os alunos dessa escola estão liberados para virem me procurar quando tiverem a menor suspeita de que alguém está infligindo as regras da escola. Não são proibidos clubes, não estamos em uma ditadura, mas é altamente proibido formar grupos com alunos no intuito de causar algum mal a outrem. E que fique avisado que o aluno que procurar encrenca aqui estará expulso e não poderá pisar no chão da minha sagrada instituição. E que brigas não serão mais toleradas! Já tivemos brigas demais nesse ano e ainda estamos em Dezembro. Qualquer um que estiver com algum problema procure um professor. Também está avisado que se qualquer boato chegar mais uma vez ao meu ouvido a pessoa sofrerá severas punições e que não quero que ajam como um bando de babuínos loucos por bagunçar vidas alheias. Cada um sabe o umbigo que tem e antes de julgar o outro se olhe o espelho. Se não estiverem satisfeitos com os professores, as aulas, os amigos e os ambientes estejam à vontade para se retirar e estudar em outra instituição mágica. A competição da Taça ainda estará vigorando e por enquanto Grifinória está com quinhentos pontos, Corvinal com quatrocentos, Lufa-Lufa com trezentos e cinqüenta e Sonserina com duzentos. O motivo da derrota da Sonserina é o visível comportamento dos alunos nesse ano! Estou cansada de dar detenção aos alunos da Sonserina e brigar com eles. Parece que todos esqueceram a educação que receberam e resolveram acabar com reputação da casa que havia melhorado depois de tantos anos. Espero que tomem ciência da vergonha de perderem pontos em todas as aulas. O próximo sonserino que resolver jogar uma bomba de bosta na sala de um professor estará proibido de voltar a essa escola e poderá dar adeus a seu futuro acadêmico.


Todos os sonserinos se entreolharam com os rostos corados de vergonha, os alunos das outras casas os olhavam penalizados ou com a vitória estampada nos rostos.


- Se alguém me dissesse que a casa que ganhou mil pontos no ano passado fosse perder com duzentos esse ano eu não acreditaria. Não estamos mais na época de bem e mal, esperava que percebessem que não são superiores a ninguém, principalmente depois das mudanças drásticas na casa. Estão brigando entre si e isso está acabando com suas amizades. Daqui a pouco só sobrarão inimigos na Sonserina. Salazar teria vergonha de vê-los tão desunidos. Acho que a Sonserina já sofreu bastante com todas as histórias do ano passado.


Alvo e Anna se entreolharam, a menina tinha lágrimas nos olhos; Morgan lançou um olhar para Marcos que estava ao seu lado, o mesmo pegou em sua mão e a segurou com força. A morena corou, mas aceitou o aperto e aproximou-se do amigo. Aidan sorriu diante da cena; Lana olhou com desprezo para Letícia, mas ao seu lado Jason lançou-lhe um sorriso fraco e piscou o olho; Jacob recebia um olhar fulminante de Alexis; Scorpius percebeu que Amber Greengrass olhava com tristeza em sua direção – nunca fora de falar com a prima e sentiu-se envergonhado por causa daquilo; Daniel e Patrícia apenas se entreolharam com ternura. O resto dos alunos da Sonserina, cada um tinha problema com alguém e agora se deparavam com aquela situação. A Sonserina nunca estivera tão desunida. Algumas pessoas da Sonserina começaram a cochichar com outras e duas garotas foram vistas se abraçando enquanto choravam juntas.


Minerva ao perceber que o recado fora dado e já estava surtindo efeito sorriu satisfeita e ergueu os braços mais uma vez.


- Agora a última notícia. – disse Minerva voltando a sorrir. Os sonserinos pararam de se encarar e voltaram seus olhares a diretora.  - Quero que dêem boas vindas aos irmãos Kramer – anunciou Minerva parecendo contente com os novos alunos. Um murmúrio percorreu todo o Salão. Na mesa da Sonserina uma garota abriu a boca em sinal de espanto e sentiu o rosto ficar vermelho.


- O que diabos eles estão fazendo aqui? – Esforçou-se para não berrar de raiva. Letícia sorriu para Lana e mandou-lhe um beijo.


- Resolvi chamar uns velhos amigos. – Cantarolou Letícia. Lana estava ficando roxa de raiva e acabara por entortar o garfo que estivera segurando. Morgan cutucou o irmão e apontou para a cena. Aidan apenas observou Lana de sobrancelhas erguidas e voltou a encarar Minerva. Atrás da diretora uma porta acabara de se abrir e por ela apareceram dos alunos.


- Seja bem vinda, Marion Kramer – disse Minerva para a recém chegada. Marion sorriu para a diretora e apertou sua mão. A menina olhou para todos no salão ao ouvir alguns assobios e os cochichos. Tinha os cabelos louros quase brancos; a pele era pálida e os olhos extremamente azuis; exalava superioridade com o nariz empinado e o corpo ereto. As vestes que usava já eram de Hogwarts. Alvo estreitou os olhos, interessado, para a nova garota e conseguiu visualizar uma tatuagem no tornozelo quando a capa esvoaçou de leve. – E seja bem vindo, Yam Kramer.


Um garoto aparentemente com seus catorze anos andava atrás da irmã, os olhos azuis claros olhando com interesse genuíno o salão, o cabelo louro cada vez mais escuro, o corpo desengonçado ganhando músculos por treinar Quadribol, mas com a expressão de uma criança marota.


Yam sorriu para a diretora e também apertou sua mão. Minerva fez um sinal e Hagrid levou o chapéu seletor com um banquinho até a diretora.


- Obrigada Hagrid – agradeceu Minerva postando o banquinho na frente de todos. Marion e Yam olharam com interesse para o mesmo. – Quem quer ser selecionado primeiro?


Marion se adiantou sem falar nada. Sentou-se no banquinho enquanto cantarolava alguma música. Alguns segundos depois o chapéu já anunciara sua decisão:


- SONSERINA! – Berrou o chapéu. Não ouve aplausos da parte dos sonserinos, estavam todos ocupados demais imaginando que outros problemas uma novata poderia trazer. Alvo levantou-se assobiando animado e batendo palmas. Marion inclinou a cabeça para o rapaz, assustada com os aplausos. Alguns segundos depois Rose, Scorpius, Daniel e Patrícia levantaram fazendo o mesmo que o amigo. O resto da mesa demorou um tempo, mas seguiu o exemplo do grupo. O salão se encheu de palmas, por parte de todas as mesas. Marion apenas levantou a cabeça sem dizer nada e se encaminhou até a mesa, mas lançou um olhar agradecido ao passar por Alvo.


- Yam Kramer – pediu Minerva indicando o banquinho. O garoto concordou com a cabeça e sentou-se. Logo já estava sendo selecionado.


- SONSERINA! – Berrou o chapéu. O garoto sorriu e encaminhou-se até o lado da irmã enquanto era ovacionado. Recebeu tapinhas de boas vindas dos alunos de sua nova casa.


- Agora, sem mais nenhum aviso e rezando para Merlin que vocês tenham me ouvido, – começou Minerva enquanto Hagrid desaparecia com o chapéu e o banquinho - bom banquete a todos!


A comida finalmente apareceu e todos se inclinaram para seus pratos. Começaram a conversar enquanto apreciavam o jantar.


- Espero que não sejam da mesma ladainha da Miller – murmurou Patrícia para Rose. A ruiva observou os recém chegados que comiam quietos.


- Acho que não, a Miller não parece muito satisfeita com essa chegada – disse Rose apontando para Lana. Ela parecia querer matar um enquanto discutia algo com o irmão. – E o Miller parece perder cada vez mais a paciência com ela.


- Realmente, a reação da Miller foi única quando viu a novata – disse Alvo observando Marion. – Ela é gostosa.


- ALVO! – Berraram Rose e Patrícia juntas. Alvo as olhou, sem entender.


- Eu estou solteiro! – Lembrou o garoto fazendo Daniel e Scorpius rirem.


- Ela é realmente... – Daniel parou o que ia dizer ao receber um olhar maléfico de Patrícia. – Nova?


- Boa saída, Zabini – disse Paaty enciumada. Scorpius engasgou-se com o suco que bebia quando percebeu Rose estreitar os olhar em sua direção.


- Nem olha pra mim! – Disse Scorpius erguendo o braço. – Você sabe que eu gosto das ruivas!


- Precisamos esconder todas as Weasley dele. – falou Alvo fazendo os amigos rirem.


O jantar se seguiu normalmente e no final todos os sonserinos voltaram as Masmorras.


Nenhum fora dormir, sonserinos de todos os anos estavam sentados ou deitados na Sala Comunal. Ninguém parecia querer conversar. Lana Miller recolheu-se para dormir remarcando o encontro com seu grupo para o dia seguinte ao ver que não estavam com ânimo para conversar. Anna estava sentada em uma mesa com Morgan, Aidan e Marcos. Jason estava distante, sentado com Letícia – ambos calados. Rose, Scorpius, Patrícia, Daniel e Alvo estavam no sofá. A porta das Masmorras foi aberta fazendo todos os sonserinos se virarem em uma única direção. Marion e Yam olharam sem entender para aquela situação. A loira riu.


- Que bronca, hein? – Exclamou rindo. Alguns sonserinos olharam com raiva na direção da garota. Outros apenas fingiram não ouvir.


Marion se aproximou do sofá com o irmão e sentou-se em uma poltrona. Alvo olhou com interesse para a garota e aproximou-se dela.


- Acho que não fomos apresentados – disse Alvo piscando maroto. A nova sonserina o encarou com certo interesse evidente. Rose revirou os olhos e cruzou os braços. Scorpius riu da namorada. – Sou Alvo Potter.


Alvo se adiantou e estendeu a mão para a novata. A menina deu um sorriso de lado frio.


- Marion Kramer. – Falou sussurrando. Indicou o irmão. – Esse é o Yam.


- Prazer, Yam – disse Alvo estendendo a mão para o garoto. Yam sorriu para Alvo.


- Prazer, Potter.


- Estão em que ano? – Perguntou Alvo. Marion suspirou cansada.


- Sétimo e quarto ano. Meu irmão ainda é pirralho – brincou olhando com carinho para o irmão. Yam revirou os olhos. – Então, por que estão tão pra baixo assim?


- Você ouviu o discurso da diretora – disse Alexis quando chegou perto do grupo. Marion olhou-se sem entender. – Alexis Brown, prazer.


- Prazer só na cama – brincou Marion fazendo Alvo sorrir malicioso. – E por que seus amiguinhos não se apresentaram?


Todos olharam para Marion.


- Rose Weasley – disse Rose um pouco enciumada e estreitou os olhos para Alvo.


- Scorpius Malfoy – falou Scorpius sorrindo de lado.


- Daniel Zabini e Patrícia Melo – disse Daniel apontando para a namorada. Patrícia fez um aceno com a cabeça.


- Marion e Yam Kramer – disse Marion para os outros.


- Estamos fodidos – disse Patrícia derrotada. – Vamos perder a Taça das casas depois de ganhá-la por anos consecutivos.


- E por que irão perdê-la? –Perguntou Marion atraindo parte da atenção das Masmorras. A garota tinha as sobrancelhas erguidas. – Pensei que fossem sonserinos e lutassem pelo interesse de vocês, não importa por quem passem pelo caminho. Estamos em Janeiro, o ano letivo só termina em Julho. São tão preguiçosos a ponto de não tentar ganhar pontos? Se cada um colaborasse rapidinho iriam repor isso.


Agora todos olhavam para Marion na sala. Yam tinha um sorriso orgulhoso no rosto. Sua irmã realmente sabia atrair a atenção.


- Custa responder as perguntas nas aulas, fazerem as poções certas? Puxar saco dos professores e ajudá-los com as tarefas? Fazer os deveres em conjunto tirando dúvidas? Ganhar no Quadribol? Fala sério, pensei que sonserinos fossem orgulhosos e não que se rebaixassem tão fácil. – Todos ficaram de boca aberta com a fala de Marion. Alvo olhava incrédulo e impressionado para a garota.


- A Kramer tem razão – disse Alvo enquanto olhava para seus companheiros sonserinos. – Nós não devíamos desistir! Devíamos mostrar quem é que manda aqui em Hogwarts e qual é a casa mais foda! Somos sonserinos, nunca nos rebaixamos. É só colocar a cabeça para cima e seguir em frente como se tivesse cheiro de bosta embaixo da gente.


Risos foram ouvidos na Sala. Alvo levantou-se e olhou em volta.


- Devemos ter vergonha por termos nos comportado dessa forma nesses últimos anos, com cada vez mais brigas e desentendimentos, mas fala sério! Somos amigos, por mais sonserinos que sejamos. Devemos ficar unidos para derrotar de uma vez por todas a Grifinória e mostrar que as cobras têm muito mais veneno do que o leão tem coragem. Podemos puxar saco, somos ótimos falsos. Podemos responder as questões, somos ótimos em passar os outros para trás. E podemos voltar a nos unir, porque por mais foda que nos achemos, somos seres humanos e todos precisam de amigos na vida.


Algumas pessoas concordaram e outras sorriram para Alvo. O garoto sorriu para o grupo de estudante.


- E se é para foder com tudo temos que fazer isso direito! Bomba de bosta é tão ultrapassado! Temos que fazer o que queremos de merda, mas escondidos! Nada de deixar a mostra nossos rastros! Se vocês querem aprontar não estamos nem aí, mas escondam a merda que fazem. E que só apareça o que possa nos beneficiar. Quer saber? Eu acho que conseguimos vencer a taça esse ano, se todos colaborarmos. Então, quem está dentro?


Aplausos foram ouvidos nas Masmorras e várias pessoas assobiavam. Da mesma forma em que todos se colocaram para baixo tão rápido, a energia voltara e agora conversavam animadamente. Alguns já puxavam pergaminhos começando a fazer os deveres atrasados, outros conversavam com velhos amigos com quem tomaram distância e alguns apenas se recolhiam para dormir.


- Muito bem, Alvo Potter – falou Marion enquanto batia palmas. Alvo sorriu para a garota.


- Você também foi incrível – elogiou. Marion apenas riu.


- Eu queria apenas colocar lenha na fogueira – disse Marion dando de ombros. – Não sou o herói aqui, além do mais, só odeio ver perdedores na minha frente.


O grupo ao seu lado riu. Alexis estava conversando com Rose e Patrícia sobre seu mais novo “relacionamento”. As últimas duas implicavam com a sonserina.


- Então Yam – começou Scorpius tentando puxar assunto com o garoto. Yam o olhou indicando que poderia falar. – Já viveu muito na vida, é?


Yam riu com gosto diante da pergunta.


- Não sei, sempre que acho que vivi, algo novo acontece e me surpreende. – Disse Yam piscando. Atrás dele alguém o abraçou depositando um beijo em seu rosto. O loiro ficou vermelho.


- É tão bom ver que vocês atenderam o pedido da minha carta – disse Letícia sorridente. Yam sorriu para garota.


- Foi ótimo ter nos chamado – disse Marion piscando. – Sinto que teremos bastante trabalho aqui. Cadê o Miller?


- Foi dormir – disse Letícia dando de ombros. – Disse estar cansado, mas talvez apenas não queira confusão. O Miller mudou.


- Sempre gostei dele – disse Marion pensativa. Alexis olhou incrédula para a novata.


- O Miller? Você gostava do Miller? – Perguntou sem acreditar. Marion olhou sem entender para Alexis.


- Não sou amiga dele, mas sempre tive respeito. É só isso, já a irmã dele... – Começou Marion, mas parou ao olhar para a Letícia. As duas sorriram cúmplices. – Ah White, isso será tão divertido!


- Concordo plenamente – disse Letícia rindo. Alvo olhou curioso para as duas.


- O que será divertido? – Perguntou Alvo. Marion sorriu.


- Vou dormir, boa noite pessoal – falou levantando-se e saindo. Yam, que estivera conversando com Scorpius, falou que estava cansado e também foi para o dormitório.


Assim que se viram sozinhos de todos e ficaram apenas Rose, Scorpius, Daniel, Patrícia e Alvo na sala comunal, começaram a conversar baixo.


- Então, só eu acho tenso essa Marion? – Perguntou Alvo passando a mão no cabelo.


- Pelo visto você a acha muita coisa menos tensa. – Alfinetou Paaty fazendo Alvo rir.


- Ora, vocês são as amigas mais ciumentas que eu já tive. Nem Anna teve uma crise de ciúmes.


- Isso porque ela tem que fingir não ser sua amiga – lembrou Daniel. Alvo revirou os olhos.


- Ok, menos pessoal. Voltando ao assunto, acho que ela veio aqui para fazer algo a respeito dos Miller.


- Você acha? – Perguntaram todos juntos fazendo Alvo ficar vermelho.


- Era só uma observação. – Falou Alvo cruzando os braços e prendendo o riso. – Sinto que temos chance de ganhar a taça depois dessa noite.


- Teremos que batalhar bastante! – disse Daniel. – A Grifinória está com ponto pra cacete.


- Nada que não conseguiremos, além do mais, se eu conheço bem os sonserinos... – começou Patrícia e soltou uma risada. – Eles não farão a Sonserina ganhar pontos, eles farão as outras casas perderem.


- Isso vai ser muito divertido – garantiu Alvo piscando o olho.


x-x


Na torre da Grifinória, na manhã seguinte, duas garotas conversavam despreocupadas.


Roxanne parou de comentar sobre o suposto namoro de Hugo e Lily com Dominique ao ver que a prima parecia distante como se aquele assunto não lhe interessasse.


Suspirou enquanto ajeitava os fios ruivos em um rabo de cavalo.


- Domi, eu andei pensando sobre o Miller – comentou Roxanne enquanto colocava a capa sob os ombros. Dominique sentiu as bochechas corarem e fez questão de não olhar para a ruiva.


- É mesmo? Pensou no que? – Perguntou fingindo estar desinteressada.


- Tomei uma decisão. – Falou Roxanne com a cabeça erguida. Dominique a olhou sem entender.


- Sério? Muito drástica? – Perguntou temerosa. Roxanne fez que sim com a cabeça. Dominique sentiu certa esperança. – Resolveu desistir dele?


- Ao contrário, vou conquistá-lo de vez!


- COMO É QUE É? – Exclamou Dominique assustando Roxanne. A garota olhou sem entender para a loira e o motivo de seu ataque.


- Ora, você mesma disse que eu deveria fazer isso, além do mais, cansei. Me fiz de boazinha por muito tempo, se é para mudar que seja drasticamente. Vou fazê-lo cair aos meus pés como nunca lhe aconteceu na vida – garantiu Roxanne com os olhos brilhando. Dominique sentiu a garganta secar. – Está na hora de parar de fingir que não estou de olho nele! É claro que eu estou, por Merlin! Eu sou uma garota, todas as meninas de Hogwarts já ficaram pelo menos um pouco afim dele.


- Nem todas – comentou Dominique dando de ombros. Roxanne revirou os olhos.


- Tanto faz, você verá. – Roxanne sorriu para Dominique. – Vou tirar qualquer uma que estiver no meu caminho.


Dominique sentiu-se ficar pálida e teve que se segurar na beirada da cama. Roxanne olhou preocupada para a prima.


- Você está bem? – Perguntou chegando perto de Dominique. A mesma recuou, rejeitando a ajuda de Roxanne.


- Eu sei me virar sozinha – garantiu com um pouco de ressentimento na voz. – Eu vou a Ala Hospitalar, não se preocupe. Apareço mais tarde na aula.


Saiu do quarto sem dizer mais nada. Roxanne ficou olhando para a porta, os pensamentos a mil.


x-x


Mal saíra das Masmorras quando as notícias vieram à tona em sua cabeça. Alvo começou a ouvir cochichos enquanto passava e pessoas comentando sobre um casal completamente inovador em Hogwarts.


- Com licença – começou Rose quando passaram por duas garotas que murmuravam. – Vocês podem me dizer sobre o que estão falando?


Uma morena e uma loira os encararam sem acreditar. As duas soltaram risadinhas.


- Fala sério, vocês são da família deles! – falou a loira um pouco arrogantemente. – Deveriam saber sobre isso há muito tempo.


- Acho meio inapropriado, quero dizer, são primos... – disse a morena com certo desgosto. – E é muito chato saber que um cara tão legal quanto ele foi pego.


- Quem foi pego? O que tem eu e a Rose sermos primos? – Perguntou Alvo sem entender. A morena soltou uma risada.


- Vocês não! Estamos falando da Lily e do Hugo. Quero dizer, que tipo de primos namoram hoje em dia?


Alvo arregalou os olhos e sentiu uma onda de ódio tomar conta de si enquanto tentava se controlar no meio de tanta gente.


- COMO ASSIM VOCÊS ESTÃO NAMORANDO? – Berrou o garoto sem nem ao menos perceber que a irmã e Hugo acabaram de adentrar no corredor.


- Ai meu Merlin, o que eu fiz para merecer nascer nessa família? – Perguntou Lílian bufando e tapando o rosto com as mãos. Hugo olhou-a solidário.


- Realmente seria mais fácil se não fossemos parentes. – Falou dando tapinhas na prima. Alvo olhou com raiva para os dois.


- VOCÊ – apontou para Hugo com fúria -, largue agora minha irmã! E VOCÊ! Saia de perto dele.


- Hahá, morri de rir agora – ironizou Lílian revirando os olhos. – Fala sério, toma um calmante, maninho.


- Desde quando? – Perguntou Rose completamente aturdida.


- Sei lá – comentaram Lily e Hugo dando de ombros.


- Quero dizer, não é muito recente – falou Hugo sorrindo.


- Mas não é muito velho – garantiu Lílian para Alvo. – É... Novo.


- Vocês estão malucos? SÃO PRIMOS! – Berrou Alvo atraindo vários olhares. Lílian sentiu que corava.


- Jura? E eu pensando que ele fosse meu tio! Fala sério, Al. Vovó e vovô são primos.


- Dãh... Mas... – Alvo não conseguia pensar em uma resposta coerente. – Mas...


- Sem “mas”. Todo mundo sabe que você já deu uns pegas na Rose – falou Lily apontando para os dois. Rose e Alvo coraram fazendo a mais nova rir. – Há! Pelo menos esses daí não poderão brigar conosco. Já é uma coisa.


Alvo e Rose ainda estavam sem fala diante dos irmãos mais novos. Lílian suspirou enquanto puxava Hugo pela mão.


- Bom, nós temos que ir. Um bom dia para vocês – Lílian mandou um beijo para o irmão. Hugo acenou sem graça e foi sendo arrastado pela namorada.


Alvo e Rose ainda estavam de bocas abertas olhando para o nada no corredor.


Scorpius pousou a mão no ombro de Rose, enquanto Daniel e Patrícia choravam de rir mais atrás.


- Cara, vocês estão sem moral nenhuma. – Comentou o loiro balançando negativamente a cabeça. Alvo encarou o amigo como se fosse matá-lo.


- Vou me jogar da Torre de Astronomia – disse Alvo dramaticamente. – Com licença.


O garoto começou a caminhar pelos corredores com os amigos mais atrás, rindo.


x-x


- Como assim vocês terminaram? – Perguntou sem acreditar. Rachel e Débora conversavam sentadas no jardim de Hogwarts. A segunda apenas suspirou enquanto prendia as lágrimas.


- Apenas terminamos. Acho... Acho que foi melhor. Quero dizer, agora podemos nos encarar como apenas conhecidos sem sentirmos nada um pelo outro. Sem perigo, sabe?


- Amiga – começou Rachel a abraçando. – O único perigo é você se apaixonar novamente.


Débora não conseguiu conter e acabou soltando um soluço enquanto era envolvida pelos braços da melhor amiga.


- Eu realmente não sei o que eu faço! – comentou Débora enquanto tentava segurar as lágrimas. – Quero dizer, eu não queria ter feito aquilo e nesse momento ele está livre para tomar qualquer decisão, mas eu simplesmente estava cansada das inseguranças dele.


- Todo mundo se cansaria dessas inseguranças, é ridículo. Ele não consegue aceitar o fato de que seus pais simplesmente demoraram mais do que os pais dele para te terem.


- O fato é que de repente meu pai tem a idade dele – disse Débora horrorizada. Os olhos dela se arregalaram enquanto ela colocava a mão na boca. – Será que ele estava certo? Era loucura demais ficarmos juntos? Ele tinha idade para ser meu pai!


- E tinha idade para ser seu marido. – argumentou Rachel revirando os olhos. – Qual foi, Deb?! Agora vai se deixar levar pelo medo que ele tinha?


- Talvez eu o entenda agora...


- Então serão dois idiotas! – falou Rachel sem a menor paciência. – No amor tudo vale. E caramba, infelizmente vocês se amam. Não tem culpa se ele é um pouquinho mais velho. Além do mais, para um titio ele está bem por cima.


Débora riu do comentário da amiga e concordou com a cabeça. Rachel abraçou-a novamente.


- Eu acho que você deveria terminar a escola e depois pensar nisso... Quem sabe o seu futuro como adulta não lhe guarde algumas surpresas?


- Se nenhuma surpresa envolver um homem de oitenta anos para me apaixonar, eu estou dentro! – falou Débora erguendo as mãos. Rachel riu enquanto jurava que não deixaria à amiga se apaixonar por um velhote.


x-x


(As cenas seguintes serão todas continuadas no próximo capítulo, ou seja, não estarão com o desfecho.)


Já era noite no castelo de Hogwarts. Naquele dia para susto de todo o corpo docente da escola os alunos da Sonserina haviam ganhado cem pontos nas aulas, deveres etc. Somente Rose havia ganhado vinte em uma aula. Os pergaminhos das redações estavam lotados de linhas e mais linhas. Ninguém faltara a uma aula. Minerva ficara ruborizada ao ser parada no corredor por um aluno da Sonserina e ser elogiada por sua elegância.


O professor Neville ficou embasbacado quando um aluno do primeiro ano lhe levou uma planta realmente rara; a professora de Adivinhações simplesmente amou quando um dos seus sonserinos do quinto ano fez uma previsão realmente assustadora sobre sua colega ao lado, envolvendo mortes e hipogrifos descontrolados; Hagrid amou quando um aluno lhe contou quando conhecera um dragão em sua última viagem ao Egito; a professora de Poções elogiou as turmas sonserinas que resolveram trabalhar em harmonia com os grifinórios.


Fora todos os mimos, os sonserinos se esforçavam por fora.


Alvo fizera o favor de acender uma chuva de fogos de artifícios na sala dos professores e deixar um pergaminho com os deveres de sua irmã cair acidentalmente naquele cômodo. A ruiva ganhara uma detenção por uma semana.


Morgan seduzira um corvinal a ponto de fazê-lo ficar somente de Box e o jogara no meio do corredor quando a diretora passara. O garoto além de pagar um mico na frente da escola, ganhou duas semanas de detenção por não usar trajes adequados no ambiente escolar.


Todos pareciam decididos a ganhar e fazer merda. E aquele não parecia nem o começo para eles...


x-x


Dominique caminhava sozinha pelos corredores de Hogwarts, sentia as lágrimas de raiva chegando aos seus olhos e tentou a todo custo detê-las. Era por isso que era contra qualquer clichê ou história com finais felizes. Aquilo simplesmente não existia, alguém sempre sairia magoado ou ferido. Não importava, de algum dos dois lados alguém ia se ferrar e ela não queria aquele destino para si mesma. Muito menos para Roxanne. Não saberia qual seria o pior. Reparou que as mãos estavam trêmulas quando as colocou dentro do bolso da saia. A capa não parecia ser o suficientemente grossa para protegê-la do frio. Ou talvez os arrepios não tivessem sendo causados pelo tempo. Bufou irritada, chutando uma das armaduras que vira pelo caminho. Logo lágrimas completamente diferentes – de dor – invadiram seus olhos.


- Ódio – exclamou enquanto segurava o pé machucado.


- Ei Barbie, como foi de feriado? – Perguntou uma voz rouca parecendo se divertir. Dominique fechou os olhos se amaldiçoando e mordeu o lábio inferior. Sentiu-o pegá-la pela cintura e a virar. Jason estreitou os olhos na direção de Dominique. – O que está pegando?


Jason olhou-a, intrigado. Reparou nas lágrimas nos olhos da loira e afastou-se ligeiramente.


- Está chorando? – Perguntou espantado. Dominique revirou os olhos.


- Não, é assim que eu urro de alegria – ironizou tentando limpar as lágrimas. – Eu bati com o pé.


- Você quem bateu na armadura ou a armadura bateu em você? – Perguntou Jason com um sorriso de lado. Dominique olhou com raiva para o garoto.


- Tem diferença?


- Se for você quem tiver feito eu diria que está com um problema.


- Virou psicólogo agora? – Alfinetou Dominique. Jason ergueu a sobrancelha, mas não insistiu.


- Gostou do presente que lhe enviei? – Toda a raiva de Dominique pareceu cessar com aquela pergunta. Sorriu acanhada.


- Sim, realmente ela é a minha cara. E você gostou do meu?


- O beijo na carta? – Jason deu uma risada divertida e fez que sim com a cabeça. – Mas fiquei com vontade de ganhar mais.


- Eu não sabia o que eu lhe dava – disse Dominique franzindo o cenho. – Poderia te dar um boneco Ken, mas seria muito gay.


Jason deu uma gostosa gargalhada e concordou com a cabeça. Puxou-a delicadamente fazendo-a soltar o pé.


- Eu tenho uma ligeira idéia do que você possa me dar.


Dominique sentiu um sorriso malicioso brotar instintivamente em seus lábios.


- Se estiver ao meu alcance.


- Garanto que está... – começou Jason beijando-a no pescoço. Um arrepio percorreu o corpo de Dominique e a menina fechou os olhos. – Mas infelizmente não hoje.


- Como? – Perguntou sem entender. Uma idéia insana de que ele poderia estar trocando-a por outra ocorreu-lhe. – Já marcou algum encontro com outra?


- E você acha que eu lhe trocaria por outra? – Jason riu com a idéia. – Nunca. Mas não é isso, minha irmã... er... Quer conversar comigo.


Dominique riu ao entender o que o garoto queria dizer.


- Muito bem, então não perca tempo. – falou indicando o corredor. Jason puxou-a para si.


- Que tal só um beijinho?


- Pensei que tivesse compromisso.


- Ok, então que tal um beijo de despedida?


- Acho que posso lhe conceder isso – Dominique riu pegando-o pela gola da camisa e selando seus lábios no do moreno.


Beijaram-se com certa urgência após o feriado de Natal. Jason passou as mãos pela cintura de Dominique, envolvendo-a em um abraço.


- Senti sua falta – deixou escapar Dominique quando se separou para tomar fôlego. Ficou vermelha ao ver a expressão de espanto de Jason, mas que logo se suavizou virando um sorriso.


- Acho que isso também serve para mim. – Comentou Jason franzindo o cenho. Dominique riu beijando-o novamente.


Talvez se não estivessem tão ocupados tivessem visto uma ruiva adentrando no corredor;


Talvez se não estivessem empurrando um ao outro para dentro de uma sala tivessem visto a garota olhar com uma expressão mortal o casal e sair andando pelo caminho que viera.


- O que inferno foi aquilo? – Perguntou-se Roxanne enquanto lágrimas de raiva vinham em seus olhos. Odiou-se por confiar por tanto tempo na prima. Odiou-se por dar-lhe ouvidos e mudar quem fora para tentar conquistar o garoto com quem ela estava se amassando no corredor, mas odiou-se mais ainda por ter deixado alguém se meter no seu caminho e tirar o que deveria pertencer a ela.


x-x


Mais tarde o grupo de Sonserinos estava reunido na Torre de Astronomia. Jason sentara-se ao lado de Anna e parecia extremamente irritado de estar ali. O resto das pessoas se revezava entre estar ali obrigado; estar ali por curiosidade; estar ali porque queria.


Somente Lana se encontrava de pé. Morgan estava encostada no ombro do irmão enquanto Marcos parecia extremamente chateado. Pelo que Anna entendera, eles haviam brigado novamente. Os outros encaravam Lana andar de um lado para o outro. A morena parou depois de um tempo e encarou os colegas com ódio.


- Eu só queria saber uma coisa – começou Lana com raiva. Suas mãos se fecharam e ela inclinou-se para ser ouvida melhor.


- Quem foi que contou a diretora que eu estava reunindo alguns alunos da Sonserina? – Perguntou Lana gritando com o grupo que estava sentado. Anna sentiu as palmas das mãos suarem frio enquanto todos se entreolhavam. Lana pareceu se irritar mais ainda. –EU QUERO UMA RESPOSTA AGORA, SEUS BABACAS!


- Fui eu. – Respondeu uma voz masculina entre todos. Os olhos de Lana se arregalaram e sua boca escancarou-se juntamente a todas as outras.


- Como é, Jason?


x-x


Lílian desceu correndo as escadas querendo encontrar logo o garoto. Foi com grande alívio que o encontrou parado conversando com um grupo de sonserinos. Respirou com dificuldade e gritou seu nome com as forças que conseguiu reunir.


Alvo olhou sem entender para a irmã. Os sonserinos com quem estivera conversando se afastaram ao ver a ruiva aparecer completamente atormentada.


- O que houve? – Perguntou Alvo preocupado vendo o rosto de Lílian manchado de lágrimas. A garota murmurou com certa dificuldade:


- Papai está em perigo.


x-x


n/autora: Nossaaaa, quando eu disse que ia sair essa semana ninguém poderia duvidar de mim. hahahaha Aqui está: sábado às onze horas. Maaaas, aqui está. Caramba, eu demorei. Mas deixe-me explicar o porquê... ook, não tenho uma boa explicação a não ser essas: crise de criatividade, ela nunca vinha; e distrações do tipo... boys. :/ Aí já viu né?


Enfim, tenho uma má notícia: segunda começa meu cursinho pré-vestibular. PH. To fu... ferrada. hahaha Terei que estudar vinte e oito horas por dia (???). Mas, eu farei de tudo pra postar toda semana e se não der vai ser uma vez a cada quinze dias. Está bom? Desculpa desde já, mas tenho que me preparar para ser uma boa advogada \o/ Queria agradecer a todos os que estão comentando, obrigada mesmo. Essa Fic é meu xodó, não sei o que eu faria sem ela.


E pedir desculpas pra minha beta, mas ela não entrava no MSN e eu precisava postar até hoje. Então pedi a outra leitora para betar, então qualquer coisa a culpa é da Natyh. Hahahaha Espero que tenham gostado do capítulo. Para vocês terem uma idéia, o próximo se chamará Better Than Revenge. Acho que vocês já entenderam...


O próximo a responder as perguntas que os leitores fizerem será... TCHAMTCHAMTCHAAAM: Fred Weasley II. Após ele Lílian Potter. E quando estiverem mais familiarizados com eles será: Marion Kramer. Agora entrego tudo a Alvo Potter. É com eles, meninas.


Beijos, Cecília. ;*


n/Alvo: Bom, aqui é Alvo Potter falando e eu vim responder as perguntas feitas a minha pessoa. Era óbvio que eu sabia que perguntariam mais de uma vez o lance da banana, e como sempre... Eu estou certo.


Oláááááá, caros leitores e leitoras, amigos de longa data desde que a Fic foi criada e vocês me acompanhavam correndo de cueca pela chuva... Bons tempos... Er, voltando, adorei as perguntas que vocês vieram me fazer. Senti-me uma celebridade no momento Pop da vida dela (Wtf?). Sem mais delongas, responderei minhas perguntas por que realmente são muitas. Tiveram leitoras que me pediram para não me esquecer de responder, claro que eu não esqueceria. Sou um menino muito atencioso com as mulheres, obrigado.


E, por favor, se eu deixar vaga a resposta ou algum mistério por aqui não se preocupem. Foi a minha intenção mesmo.


1 – “Por que você gosta tanto de bananas?” ou “Da onde vem a sua paixão por bananas?” ou “De onde saiu essa sua fixação com bananas?”


Resposta: Traumas da infância que nunca poderão ser revelados... Envolvendo principalmente James acabando com toda a comida da casa e Alvo (vulgo eu) achando uma bananeira no quintal do vizinho...


2 – Al, se um dia você e a Anna desistirem de ficar juntos (e eu torço para que isso não aconteça), pode me procurar, tá?! Estou todos os dias lá nas Masmorras!


Resposta: É muito bom saber disso, Lolla. Como você bem sabe, eu e Anna estamos meio que separados. E garotas bem interessantes têm aparecido...


3 - Alvo como o seu amor por Bananas começou? E o seu pela Anna, hein?


Resposta: Bom, os amores da minha vida não começaram de forma parecida. O da banana já foi mais ou menos explicado na primeira. Meu amor pela Anna começou pelo segundo ano... Não foi bem um amor. Foi mais um ciúme imenso de um jogador de Quadribol da Corvinal que viera conversar com ela. Fora a primeira vez que eu reparara que ela era mais do que um “amigo”. Era uma garota.


4 - Como você consegue ser tão gostoso menino? Larga a Anna de uma vez e fica comigo!


Resposta: Infelizmente não estou disponível para ficar com leitoras, até porque senão a autora me matava. Ela diz que eu tenho que fazer somente e o que ela mandar. Por enquanto ela me mandou pegar a Anna e mais umas garotas que passaram pela Fic. Agora resta saber em quais rolos eu vou me meter... E como eu sou tão gostoso? Ah, isso é uma ótima pergunta. A genética de Alvo Potter é perfeita.


5 - Pergunta ao Alvo Severo Potter: Você é louco! Tá, isso eu não pude me conter tinha que dizer. kkkk Eu quero saber o porque de você agir dessa forma, se dá pra notar que seu nível de percepção é o mais alto do grupo? Sabe, você consegue sair do hilário ao suspense com uma facilidade impressionante! O que se passa realmente nessa sua cabeça sonserina? - sem piadas com banana/anna/chocolate/tio quiquinho, etc, por favor.


Resposta: Certo, perguntas sérias deverão ser respondidas com seriedade. Palavras de Alvo Potter e Cecília B.M. Essa é uma pergunta um tanto simples e ao mesmo tempo complexa. Primeiramente: sim, sou louco. Agora, quanto à pergunta “por que agir dessa forma”, quando criança sempre fui o mais palhaço. Acho que acabei por adquirir um hábito. Além do mais, eu não gostaria de ficar conhecido como filho de Harry Potter, que ama desvendar os mistérios etc, eu queria ficar apenas conhecido como um garoto normal. E minha chance estava em ser engraçado. Além disso, mesmo tendo uma inteligência razoável gosto de fazer as pessoas rirem. A vida já é séria demais para ficarmos todos com expressões vazias e se não levarmos algumas coisas na brincadeira acabamos por nos estressar. E também tem algo: quando se está relaxado e indiferente tudo se encaixa bem melhor. Se você não tiver tantas preocupações na cabeça as que aparecerem ao longo do tempo serão tratadas com mais afinco e cuidado. E sempre achei que os problemas devem ser passageiros, assim nunca acharia minha vida uma merda. As piadas vêm com o pacote completo, mas como vivo um dia de cada vez, quando os mistérios e as perguntas surgem tenho paciência e todo o tempo do mundo para me dedicar apenas aquilo. Se eu levasse tudo a sério e perdesse noites de insônia com os problemas passados não teria tempo para os problemas do presente.


6 - E aí, beleza? Al, vamos combinar, todos sabemos que você morre de amores pela Anna, e vocês não estão tecnicamente juntos... Então me diga, qual seria a sua reação se ela engravidasse?


Resposta: Eu pediria apenas uma coisa: NEM BRINCA COM ISSO. Não... Estou brincando. Minha reação? Bom, em primeiro lugar eu ficaria em choque. Sabe? Momento vegetativo da minha vida. Em segundo lugar eu teria um breve ataque de histeria. Mas então viria o momento em que eu pensaria que a melhor coisa do mundo seria ter um filho com a mulher que eu amo. Já pensou criar mais alguém com o mesmo gosto para bananas que eu? Seria um sonho.


7 - Você considera que esse namoro da sua irmã com o Hugo é alguma praga que o Daniel rogou por você ter agarrado a irmã dele? Isso se você já sabia do namoro, senão, desconsidere a pergunta...


Resposta: É com grande pesar que digo agora que sei do namoro. Na realidade como vocês podem ver, descobri nesse capítulo. Não sei quem eu queria matar: a autora ou meu primo. Talvez até minha irmã... Voltando a pergunta... Estou na dúvida se é praga do Daniel para cima de mim ou se é praga da Anna ter juntado dois primos sendo que ela sabe que eu não sou ninguém para brigar com eles. Não depois de beijar a Rose. Sim, eu me sinto no inferno e de qualquer forma arranjarei um castigo para esses gêmeos que só fazem merda na minha vida. Guardei um rancor legal! hahahahaha


x-x


Nossa, acabei rápido as perguntas. Tenho somente alguns recados que me mandaram que devem ser respondidos também:


1 - Alvo eu amo você, estou torcendo pra você e a Anna ficarem juntos - Mirian Black (FEB).


Resposta: Eu também te amo, Mirian. Porque como sabe: amo você, você me ama, somos uma família feliz! (WTF?). Eu também torço para ficarmos juntos, mas não sei dos planos da autora...


2 - Só quero falar pro Al que eu adoro ele, estou torcendo pra que ele e a Anna sejam muito felizes juntos, mas que se não der certo entre os dois, eu estou a disposição - Marlene Mckinnon Black (FEB).


Resposta: Adorei saber que tenho alguém a disposição. Se a Anna me der o fora de novo é só tentar entrar em comigo. E quanto a ser feliz -mesmo separado dela - com sua presença eu já sou feliz.


3 - ALVINHO! VOLTA PRA ANNA LOGO, apesar de eu querer você comigo! - Dessa Carol (FEB).


Resposta: Muitas propostas tentadoras estão me aparecendo nessa Fanfic. Sinceramente? Se pudesse eu ficava com todas. hahahaha Mas acho que a autora e mais algumas pessoas me matavam.


4 - ALVO! Você não pode ficar com a tal Kramer, como vai ficar a nossa relação?? - Luh Broekhart (FEB).


Resposta: Calma, se algo acontecer ainda estarei livre nas sextas-feiras. Sextas são os dias que eu finjo jogar boliche com os amigos. –Q


5 - Albus Severus Potter, você também é foda. Pensando bem, eu acho todos os personagens aqui fodas. E por sua culpa sempre que alguém fala algo sobre bananas perto de mim eu tenho um ataque de risos. - Gigi Potter (fanfiction.net).


Resposta: A autora manda dizer que ficou lisonjeada por chamar os personagens de foda, principalmente porque vários ela criou. E com o lance das bananas, não tem como não rir. Além do mais, depois que uma leitora veio contar para a autora que começou a comer banana com chocolate por minha causa... Nada me surpreende. E fico extremamente feliz que as bananas estejam dominando o mundo. –Q


6 - Alvo Potter, seu manipuladorzinho, entendi finalmente porque você entrou na Sonserina, não engana ninguém com esse discurso de bom moço 'Você acredita que eu fui expulso do meu próprio quarto?' pra cima da Anna, justamente a Anna! Por que você não foi encher o saco da Dominique? HEHEHE. - Tathiana (fanfiction.net).


Resposta: Tenho que começar a dramatizar melhor... E você ainda tinha dúvidas do por que de eu ser mandado para a Sonserina? Querida, nós somos fodas e é assim que conseguimos o que queríamos. Eu só não obrigaria a Anna a fazer nada, mas... Não custa tentar certo? Quem tem boca vai a Roma. No meu caso vai a outro lugar... ;D


Aqui termina meu trabalho. Espero que todas estejam satisfeitas com as respostas.


Qualquer dúvida é só me procurar e, por favor, leve um presentinho. Simples bananadas estarão ótimas.


Beijos a todos,


Alvo Potter.

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Comentários (9)

  • Bruna Potter Riddle

    Perguntinha para o Fred: -Quando foi que você começou a gostar da Alexis?

    2011-03-28
  • gaa Malfoy Riddle

    OMG! QUE TUDO! Isso só me deixou mais curiosa.  ;s mas beleza. ta perfeitoo! Posta mais!

    2011-03-20
  • Dessa Carol

    UASHUAHSAUHA Eu comentei akii só por comentar.. =B Eu vou comentar la na pagina inicial mesmo..  Tô preparando um textinho.... =BB   +12546575275754657...

    2011-03-19
  • Manu_Black

    UASHUAHSAUHA Eu comentei akii só por comentar.. =B Eu vou comentar la na pagina inicial mesmo..  Tô preparando um textinho.... =BB

    2011-03-19
  • perfil offline

    poxa, então vou ficar sem coments de vocês no capítulo? :( Que triste.

    2011-03-17
  • Dessa Carol

    Eu sei! kkkkkSomos parentes (infelizmente) --'kkkkkkkkkkHum... To com preguiça de fazer um BIG coment falando o quanto o cap. foi perfeito e divo...

    2011-03-15
  • perfil offline

    vocês não batem bem. ASUHASUHAUHSUHASUHASUHAS

    2011-03-13
  • Dessa Carol

    MANU! SUA ANTA! ISSO LÁ É COMENTÁRIO! okspokspoksVou comentar aqui tbm não!

    2011-03-13
  • Manu_Black

    OOOOOOOIIIIII  

    2011-03-13
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