Bônus de Natal



Green’s


Bônus de Natal.


 


Cena passada no terceiro ano do grupo Sonserino em Hogwarts.


Alvo, Anna, Rose, Patrícia, Scorpius e Daniel.


 


Rose acordara assustada. Parecia que levara uma pancada na cabeça.


Foi quando olhou para os lados que viu um travesseiro atirado ao chão. Olhou de esguelha para Paaty, que sorria marota.


- BOM DIA, ROSE! – Berrou a garota fazendo Rose pular. Anna também já acordara com o berro da garota.


- Pra que o escândalo? – Perguntou Anna irritada. Colocou o travesseiro em cima da cabeça, tentando se livrar de Patrícia.


- É Natal! – Exclamou Patrícia sorridente. Rodopiou pelo quarto enquanto erguia os braços. – Vocês não sentem o espírito natalino?


- Eu sinto o espírito assassino, isso sim. Paaty durma ou morra – pediu Anna enquanto cobria-se totalmente com o lençol.


- Vocês quem pediram para passar o Natal em Hogwarts! Ohhhhh! – Paaty olhou para sua pilha de presentes. – PRESENTES!


- Aaaain, ela não vai parar – Anna levantou-se a contra gosto. Colocou o roupão que estava jogado em uma cadeira. – Bom dia, meninas.


- Bom dia – murmurou Rose sonolenta enquanto levantava-se. Patrícia já mexia e remexia nos presentes que ganhara.


- Olha quantos presentes! Nossa mãe! Merlin! – Paaty parecia uma criança feliz. Rose sorriu para a amiga enquanto pegava um presente na própria pilha.


- A vovó me mandou um pulôver – falou contente enquanto abria o pacote. Era verde e com uma cobra no peito esquerdo. – Mandou bem, vovó.


- Eu também ganhei um – falou Anna mostrando. Era parecido com o de Rose, mas ao invés de ter uma cobra, tinha um pomo de ouro. – Eu gostei.


- Há! Vocês não foram as únicas que ganharam – cantarolou Patrícia. O da garota era branco, com algumas listras verdes e prateadas. – O meu é mais bonito.


- Até parece. – Rose riu enquanto pegava mais um presente. – Ei Paaty! Esse daqui é o seu.


- É! Abre! Abre! – Pediu Patrícia em êxtase. Rose riu enquanto abria o presente. Começou a gargalhar enquanto o analisava. – É uma cobra de pelúcia.


- Sim, sim. Achei a sua cara – disse Patrícia envergonhada. Rose abraçou a amiga.


- Eu amei! – Disse divertida.


As três continuaram a abrir os presentes, e ao acabar se arrumaram para se encontrarem com os meninos.


 


- Bom dia, meninas – falou Alvo contente enquanto abraçava as três de uma vez. – FELIZ NATAL!


- Al, eu não sou surda. – Falou Rose colocando a mão no ouvido. – Mas Feliz Natal, priminho.


- Amei o presente, Rose – disse Scorpius sorridente. – Muito obrigada!


- O que você deu para ele? – Perguntou Alvo enciumado. Scorpius ergueu um estojo.


- São itens de Quadribol. Para limpar a vassoura, e vem com várias dicas também.


- E eu ganhei apenas um livro da Rose – murmurou Daniel para Alvo. Os dois riram.


- Por que nós não descemos para a ceia de Natal? – Perguntou Alvo contente.


 


O grupo almoçou entre brincadeiras e diversão. Alvo contava algumas histórias para os amigos enquanto se serviam de sobremesa. Quando todos terminaram, se encaminharam até o jardim.


- Eu sou um anjo! – Exclamou Paaty se jogando na neve. Começou a se mexer, fazendo um formato de anjo no chão branco do jardim.


- Eu sempre soube – brincou Daniel sentando-se ao lado da amiga. – Cacete, minha bunda congelou.


Paaty riu com gosto enquanto rolava pelo chão.


- O céu está lindo – murmurou Rose enquanto acomodava-se ao lado de Paaty. Alvo brincava ali perto com Anna. Os dois montavam um boneco de neve, enquanto Scorpius caçava alguns itens como gravetos para enfeitar o novo colega deles.


- Chamaremos de... Bob – disse Alvo enquanto olhava para o boneco. – Ele tem cara de Bob, não concordam?


- Não. – Disse Daniel enquanto olhava bem para o boneco. – Ele tem cara de John.


- John é seu rabo! O nome dele será Bob – disse Alvo meio alterado. Daniel ergueu os braços.


- Ok, não está mais aqui quem falou. – Daniel sorriu enquanto tentava tirar a neve do corpo de Patrícia.


Scorpius que estava muito quieto, foi de fininho até Daniel e tirando as mãos das costas, tacou uma bola de neve na cara do amigo.


- FILHO DE UMA... – Daniel não pode terminar a frase, pois sentiu outra bola de neve do lado esquerdo de sua cabeça. – PAREM VOCÊS DOIS.


Alvo e Scorpius riram enquanto preparavam mais armamentos. Rose riu levantando-se e começando a montar uma barreira de neve.


Alguns minutos depois estavam separados em grupos. Eram Patrícia, Rose e Daniel contra Anna, Scorpius e Alvo.


Ao término da guerra, os dois times haviam empatado e estavam todos ensopados até a alma.


Jogaram-se no chão, enquanto olhavam para o céu.


- Vocês acreditam que nos conhecemos há apenas três anos? – Perguntou Anna suspirando. – Parece que vocês são meus amigos desde sempre.


- Amizade é assim, Anna. – Disse Rose enquanto pegava na mão da amiga. – Quanto mais íntimos, mais você sente afeição pela pessoa. E parece que o tempo voa ao lado dos que você gosta.


- Eu gostaria que não voasse tanto assim – comentou Scorpius baixinho. – Gostaria de aproveitar mais o tempo. Não se sabe até quando nossas vidas terão essa paz.


- Façam um desejo de Natal – disse Alvo sorrindo e fechando os olhos. – Peçam aquilo que vocês mais querem. Quem sabe não se realize?


Os seis fecharam os olhos. Cada um concentrado em um pedido.


Nenhum nunca soube o que cada um pedira, mas no fundo daqueles corações eles só desejavam uma única coisa: que por mais que o tempo os castigasse e tentasse separá-los, que eles se mantivessem unidos para todo o resto de suas vidas.


- Eu amo vocês – murmurou Patrícia sentindo algumas lágrimas em seus olhos. – E gostaria que nossa amizade fosse muito além de uma infância, adolescência ou vida adulta. Gostaria que fosse para sempre.


- E será – prometeu Daniel enquanto sorria de lado. Virou o rosto para Patrícia, dando-lhe um singelo beijo na testa. – Eu juro nunca me separar de você... de vocês.


Patrícia concordou com a cabeça, enquanto o rosto esquentava.


Um suspiro escapou dos seis.


No final do dia, quando o relógio batesse meia-noite, todos se lembrariam do desejo que fizeram.


E esperavam que o milagre que os unira fosse eterno.


 


n/a: Eu sei, eu sei. Ficou tosco. Mas essa simples cena me veio a cabeça e eu tive que escrever. Sei que está pequena, mas fica apenas um bônus para o capítulo que vem aí. Eu estou na metade do capítulo. xD E pretendo terminar até segunda. Aguardem ansiosos. Muahahaha. Muita coisa virá. Pedidos de desculpas, volta de amizades, algumas briguinhas – se eu não me engane.


Obrigada por acompanharem a fanfic, pessoal.


E eu desejo um Natal repleto de alegria para vocês. Aproveitem juntos aos parentes, amigos e entes queridos. Que todos os seus sonhos se realizem.


Mil beijos,


Cecília.


Ps: Eu estou A-M-A-N-D-O cada comentário, mas os responderei no próximo capítulo.

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