7 - Please, love me!





Capítulo 7 Please, love me!


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No capítulo 5...


“- Eu não posso fazer isso – disse temendo que Jason a puxasse em algum canto do corredor assim que a visse.


- Querida, você já despertou a cobra, não há nada que você possa fazer. – Lembrou Dominique solidária.


Roxanne concordou com a cabeça, desejando poder voltar no tempo.”


 


- Ele ainda está olhando? – Perguntou Roxanne mordendo um pedaço de pão. Lílian bufou impaciente.


- ELE QUEEEEM? – Gritou a garota tentando adivinhar o que as duas primas tramavam.


- O Papa! – Disse Dominique revirando os olhos. – A verdade é que a Rox tá doidinha por ele.


Roxanne riu nervosa tentando se concentrar na comida.


- Estou enjoada – disse olhando para as mãos trêmulas.


- Ihhh... relaxa garota! Agora é só curtir e gozar – Dominique piscou para Roxanne. A ruiva ajeitou o cabelo.


- E eu já tenho minha primeira vítima – disse por fim. – Na realidade eu vou curtir muito, mas não garanto que serei eu a fazer a segunda parte.


Dominique arregalou os olhos para Roxanne, mas começou a rir.


- Quem é você e o que fez com minha prima?


- Você que me fez assim – disse Roxanne rindo e dando um beijo na bochecha de Dominique.


Rose que acabara de entrar no salão, encaminhou-se até a mesa da Grifinória com Scorpius ao seu lado.


- Oláaaa! – Cumprimentou a garota sorrindo para os demais.


- Olá senhorita Malfoy – brincou Dominique sorrindo para o casal. – A que devemos a honra?


- Na realidade eu vim falar com a Lily. Hoje não vai dar para nos encontramos para o “trabalho”?! Mas eu gostaria muito que você, Hugo, Roxanne e Dominique se encontrassem conosco no mesmo lugar de sempre para uma pequena reunião.


- Reunião? – Repetiu Dominique sem entender. – Tipo um culto ou sei lá? Vamos invocar? – Perguntou a garota sorrindo marota. – OH grande Rose!!!!!


- Cala a boca, Domi! – Pediu Roxanne dando um tapa na cabeça da prima. – Pode deixar, seja o que for, a Lily nos leva.


Rose sorriu para os outros e saiu do Salão com Scorpius. O loiro apertou a mão da namorada e sorriu em sua direção.


- Acha que vai dar certo? – Perguntou temeroso. Rose fez que sim com a cabeça.


- Acho que vai dar totalmente certo.


Scorpius beijou gentilmente a palma da mão de Rose. (N/a: Pra quem sentia falta do casal.)


- Eu admiro sua inteligência – disse ao virar em um corredor. Aproveitou a oportunidade para pegar Rose pela cintura e a encostar à parede. A ruiva riu do namorado.


- E eu admiro você. – Disse dando um selinho em Scorpius.


- Sério, onde você teve essa ideia? – Perguntou o garoto curioso. Rose mordeu o lábio inferior.


- Um professor me deu uma dica.


- Ninguém merece Ted Lupin!!! – Disse Scorpius revirando os olhos. Rose deu um tapa no braço do namorado.


- Já falou com Alvo e Anna? E Danny e Paaty? – Perguntou Rose aflita. Scorpius fez que sim.


- Tudo pronto, capitã.


- Certo comandante. Quem mais poderíamos chamar? Eu já falei com a Rachel, mas ela disse que acha melhor a Letícia não ficar sabendo disso.


Scorpius franziu o cenho.


- Ela falou isso? – Perguntou sem entender. – O que deu nela?


- Sei lá. Acho que a White sonserina anda escondendo algo. – Disse Rose simplesmente. – Eu e a Rachel apenas não quisemos arriscar, ela anda demais com a Miller.


- Verdade, bem pensado... Falou com a Débora? – Perguntou Scorpius fazendo Rose rir.


- Com toda a certeza a Rachel vai falar. Ela me perguntou se podia, eu disse que sim. Já falei com o Fred também e bem... falei com a Alexis. – Rose corou e desviou os olhos de Scorpius. O garoto ficou boquiaberto.


- E se ela estiver do lado dos outros? – Perguntou Scorpius estreitando os olhos.


- Ela não tem lado – disse Rose dando de ombros. – Acho que ela precisa de um incentivo para lembrar a que lado deve pertencer.


- Nossa... que tenso! – Disse Scorpius rindo.


- Tudo tem andado tenso! – Falou Rose sabiamente. Scorpius se aproximou da namorada beijando-lhe no pescoço.


- Sabe, mesmo com tudo tenso, perto de você eu me esqueço de tudo – sussurrou para Rose. A garota sorriu relaxada beijando Scorpius.


- Eu te amo, Scorpius – disse de forma apaixonada. Scorpius deu um longo selinho nos lábios da ruiva.


- Eu também te amo.


- E eu amo os dois – falou uma voz ao lado deles os assustando. Scorpius virou-se e viu Patrícia e Daniel os encarando. Rose pulou de susto com a amiga.


- Você é doida? – Perguntou rindo de Paaty. – Quase nos matou de susto.


- Olha, não deixa a prof. de DCAT ver isso não, se não é capaz de ela achar que Scorpius estava te estuprando – alertou Paaty. Daniel riu da namorada.


- Capaz de achar que os dois vão para o inferno. Tsk tsk, estou decepcionado – disse Daniel balançando a cabeça negativamente.


- Cadê o Al? – Perguntou Scorpius olhando para os lados. Patrícia revirou os olhos e bufou.


- Discutindo com a Anna. – Disse simplesmente. Os dois casais se entreolharam, mas Rose que já estava cansada de tudo aquilo, saiu sem dizer mais nada.


- O que ela vai fazer? – Perguntou Scorpius temeroso. Patrícia apenas correu atrás da amiga.


- O que elas vão fazer? – Perguntou Daniel para Scorpius. Os dois tentaram alcançá-las, mas acabaram as perdendo de vista.


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- Cadê a Anna? – Perguntou Rose assim que viu Alvo sentado em uma poltrona nas Masmorras. O garoto apontou para o dormitório feminino e em seguida tapou o rosto com as mãos.


Rose não esperou nem mais um segundo, foi até o dormitório arrombando a porta. Anna que estivera sentada na cama, pulou de susto.


- O que é isso? – Exclamou Anna assim que viu Rose e Paaty entrarem no dormitório. Patrícia fechou a porta atrás de si. Rose grunhiu fazendo Anna a olhar assustada. – O que é?


- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? – Gritou Rose com raiva assustando Anna e Paaty.


- Estou sentada na cama?! – Perguntou Anna na dúvida. Rose riu da resposta.


- Você é uma escrota – disse sem rodeios. Anna pareceu ter levado um tapa na cara. – Você primeiro fica quieta quando eu brigo com a Miller, depois você nos trata de uma maneira fria, mas já está ultrapassando os limites! Você NÃO TEM O DIREITO DE FAZER O ALVO SOFRER!


Anna riu com sarcasmo.


- Ah, é! Porque você deve se preocupar muito com ele. – Disse a garota estupidamente. Rose franziu o cenho.


- É claro que eu me preocupo! Ele é meu primo, o que está acontecendo?


- Você é uma hipócrita por vir tirar satisfação! – Disse Anna levantando-se e chegando perto das duas amigas.


- Nós estamos apenas preocupadas – disse Paaty murmurando. – Nós somos suas amigas, Anna.


- COMO ASSIM EU SOU A HIPÓCRITA? VOCÊ QUE ESTÁ AGINDO COMO UMA IMBECIL TODO ESSE TEMPO! – Rose que não era tão calma quanto a outra amiga, já explodia com Anna. Anna inflou de raiva e gritou em resposta:


- SE EU ESTOU AGINDO ASSIM COM O ALVO A CULPA É SUA E NÃO MINHA!


- SE VOCÊ FALAR ALGUMA COISA QUE FAÇA SENTIDO TALVEZ ESSA CONVERSA TENHA UM FINAL!


- VOCÊ FICOU OU NÃO FICOU COM O ALVO? – Berrou Anna fazendo Paaty arregalar os olhos e Rose olhar para as amigas sem entender.


- Onde você ouviu isso? – Perguntou Rose na defensiva. Anna mordeu o lábio inferior enquanto algumas lágrimas apareciam em seus olhos.


- Me responda. – Mandou a garota fazendo Rose ficar vermelha. Paaty olhou para as duas amigas.


- Anda Rose, é uma simples pergunta. – Disse Paaty encorajando a amiga. Rose estreitou os olhos.


- De onde você tirou isso? – Perguntou novamente fazendo Anna rir com sarcasmo.


- Não tem coragem de me responder? – Perguntou Anna com os braços cruzados.


- ISSO É UM ABSURDO! – Disse Patrícia se colocando no meio das duas. – ANNA, COMO VOCÊ PODE ACUSAR A ROSE DE FAZER ALGO ASSIM? É claro que a Rose nunca ficaria com o Al, certo Rose?


Assim que fez a última pergunta, Patrícia olhou para Rose. Rose mordeu o lábio inferior e ao invés de responder, um soluço foi ouvido escapando de seus lábios.


- Oh meu Merlin! – Exclamou Paaty colocando as duas mãos na boca. Anna arregalou os olhos e apontou acusadoramente para Rose.


- EU SABIA!


- Não é nada disso que você está pensando! Você acha que eu o fiz te trair? – Perguntou Rose com ódio da amiga. – Eu não acredito que você pensou nisso!


- Então me diz Weasley, quando foi que você ficou com o Potter? – Anna fez a pergunta de uma maneira tão fria que Rose sentiu um baque no fundo do estômago. Patrícia olhava para as duas amigas, de boca aberta.


- Foi há muito tempo – garantiu Rose como se implorasse. – Não era para ninguém saber!!


- EU SÓ QUERO SABER O ANO! – Berrou Anna com raiva. Rose soluçou mais forte do que nunca.


- Terceiro – disse a garota ficando vermelha.                                        


- Merda – sussurrou Paaty sendo ouvida pelas outras duas. Todas sabiam que naquela época Anna Zabine já estava caidinha pelo novo maroto sonserino. Anna sentiu uma fúria tomando conta de todo o seu corpo ao imaginar Rose ficando com Alvo quando já sabia o que ela sentia por ele.


- Anna, por favor... – implorou Rose tremendo dos pés a cabeça. A ruiva estava desesperada e tentava em vão chegar perto da amiga.


Anna chegou um passo para trás como se não estivesse mais naquele lugar. Antes que qualquer uma pudesse falar algo, a garota se retirou correndo do quarto.


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Assim que passou pelas Masmorras, Alvo viu Anna correr para o corredor e olhou sem entender para Daniel e Scorpius.


- ANNA? – Berrou Alvo levantando-se da poltrona que estivera sentado, porém a garota o ignorara.


- O que está acontecendo? – Perguntou Scorpius vendo o amigo sair correndo atrás da namorada.


- Eu não sei. – Disse Daniel preocupado.


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- EI ANNA! ANNA! – Berrara Alvo assim que vira Anna virar em um corredor. A garota não parara, fazendo Alvo ser obrigado a acelerar o passo. – ZABINE!


Ao ouvir Alvo a chamar pelo sobrenome, aquilo teve efeito instantâneo em Anna. A garota parou de súbito e se apoiou em uma parede, deixando que as lágrimas escorressem pelo rosto.


- O que está acontecendo aqui? – Perguntou o garoto com raiva para a namorada. – O que você pensa que está fazendo?


Ao ouvir um soluço saindo de Anna, toda a raiva de Alvo se dissipou e o garoto por instinto a abraçou.


- Sshh... amor, o que está acontecendo? – Perguntou com doçura na voz. Por mais que não quisesse admitir, aquela voz reconfortava-a, era tão bom estar novamente abraçada a Alvo. Mas ao lembrar-se do motivo do choro, Anna afastou-se de Alvo. O garoto a olhou sem entender.


- O que eu fiz agora? – Perguntou Alvo nervoso. Anna mordeu o lábio inferior com força e com raiva acabou colocando a mão dentro do casaco. Alvo ouviu o barulho de algo arrebentando e em seguida viu a corrente que dera para Anna ao pedi-la em namoro, nas mãos da garota.


- O que é isso, Anna? – Perguntou Alvo temeroso. Anna não respondeu, apenas tacou a corrente em frente a Alvo.


- Por que você não me contou que ficou com Rose no terceiro ano? – Perguntou com raiva. Alvo parecia ter sido nocauteado.


- Como... como? Como você sabe disso? Ela te contou? – Perguntou sem entender nada.


- Eu descobri. – Disse simplesmente. – Eu não acredito que você não me contou isso!


- Porque não é relevante! – Disse Alvo tremendo.


- É CLARO QUE É! VOCÊ FICOU COM MINHA MELHOR AMIGA! – Disse Anna com mágoa. – Como isso não é relevante?


- É passado! Foi... foi sem querer. – Tentou se explicar Alvo. – Se eu puder explicar o que aconteceu...


Anna riu com sarcasmo.


- Ah é! Porque sempre tem uma explicação!


- PELO MENOS NOS OUÇA! – Implorou Alvo. Anna olhou por um tempo para o ex-namorado, mas balançou negativamente a cabeça.


- Eu pensei que pudesse confiar em você, que não tivéssemos segredos. Parece que eu me enganei.


- Você está fazendo tempestade em copo d’água! Anna, foi no terceiro ano!!! Pelo amor de Merlin!


- Pelo visto você não sabe o significado de lealdade. – Disse Anna com tristeza. Alvo ficou calado esperando o pior. – Alvo... acabou. Sério, eu realmente não quero mais.


- Você não me ama mais? – Perguntou o garoto simplesmente. Anna desviou o olhar.


- Não. Acho que... depois disso, eu nem sei mais quem eu realmente devo amar.


- Você deveria confiar em mim – pediu Alvo suplicante. Anna afastou-se do garoto.


- Já confiei demais. – A garota deu as costas a Alvo o deixando apenas com a corrente a sua frente, caída no chão.


Alvo ficou um tempo olhando para o corredor, abaixando-se pegou a corrente e caminhou para o lado oposto.


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- Oh Merlin!!! – Rose sentou-se na beirada da cama tentando se recuperar. – Isso não pode estar acontecendo!


- Calma! Erh... eu acho que... erh... ah cacete! Eu não acho mais nada – disse Patrícia exasperada sentando-se ao lado da amiga. Rose tapou o rosto com as mãos deixando as lágrimas escorrerem pelo rosto.


- Ele vai me matar quando ficar sabendo! Do jeito que ele é ciumento... ele vai me matar! – Disse desesperada tentando controlar o choro. – Lembra no ano passado quando ele pensava que eu tinha algo com o James?! Imagina quando ele souber que eu fiquei com o Al! Aaaahhh. – Rose sentiu mais lágrimas vindas à tona aos seus olhos. – Eu estraguei completamente o namoro dos meus dois melhores amigos e agora é o meu que vai para o espaço!


- Rose... – Patrícia passou a mão nas costas da amiga tentando pensar em algo para falar, mas aquela situação também havia pegado-a de surpresa. – Rose?


- Q-q-qu-que foi? – gaguejou Rose fungando. Patrícia abraçou a amiga.


- Rose, é melhor você começar a se explicar. – Pediu Patrícia com gentileza. – Por que não começa me contando o que aconteceu e depois você pensa em como contará ao Scorpius?


Rose mordeu o lábio com força tentando parar de chorar. Quando sentiu que estava pronta para revelar o que acontecera a alguém, ajeitou-se na cama e olhou para a amiga.


- Por favor, não me julgue.


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Ela sabia que aquilo era infantil, e como sabia!


Ela sabia que estava agindo no impulso, com toda aquela raiva acumulada por não ter perguntando antes.


Ela já não sabia como ver aquela situação, talvez por isso tivesse caminhando em uma direção específica ao longo da escola.


Saiu do interior do castelo e encaminhou-se para uma árvore grande onde um grupinho se encontrava. Viu o sorriso no rosto de algumas pessoas do grupo ao verem quem se aproximava.


- Ora, ora, Zabine, o que faz aqui? – Perguntou uma voz com um tom falso de gentileza. Anna olhou para o alto respirando fundo.


- Você tinha razão – disse Anna com raiva na voz. – Eu posso encontrar amigos melhores.


Lana Miller sorriu triunfante enquanto oferecia a mão para a garota.


- Até que enfim.


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- O que foi que aconteceu? – Perguntou Daniel assim que viu Alvo entrar com uma expressão totalmente arrasada. O garoto parecia ter levado uma surra feia.


- Aconteceu o que todos já sabiam que ia acontecer em breve – disse jogando-se no sofá. Daniel olhou de esguelha para Scorpius. O loiro apenas deu de ombros e tentou tirar o corpo de Alvo de cima de si. Alvo deitara no sofá sem ligar para o fato de Scorpius estar sentado no mesmo.


- Al... você está se referindo a Anna, certo? – Perguntou Daniel meio incerto. – Hm... cara, sinto muito.


- Aff... – Alvo apenas deu um soco no sofá. Daniel suspirou cansado e Scorpius olhou preocupado para os dois amigos.


- Por que você não nos conta o que aconteceu? – Perguntou Scorpius dando um tapinha no ombro do amigo. Alvo o olhou avaliativo.


- Scorp, eu preferia que a Rose estivesse aqui.


- Como assim? Por um acaso não era a Anna sua namorada? – Perguntou Scorpius sem entender. – Isso vai ser horrível para o grupo e...


Antes que pudesse terminar de falar, os três garotos viram Rose e Patrícia caminhando na direção deles.


Scorpius analisou a namorada que possuía olheiras enormes como se tivesse chorado muito, e seu andar revelava a postura de uma pessoa arrasada. Patrícia vinha mais atrás tentando amparar a amiga.


- O que foi que aconteceu? – Perguntou Scorpius preocupado tentando puxar Rose para um abraço, porém a garota afastou-se rapidamente. – O que...?


- Scorp, precisamos conversar – disse Rose olhando de Alvo para Scorpius. O loiro olhou para o amigo sem entender, mas esse apenas suspirou pesadamente.


- Ok, mais um namoro que vai terminar – murmurou Alvo para si.


- Por que não vamos para outro lugar? – Pediu Rose caminhando até a porta das masmorras. Alvo e Scorpius a seguiram, porém Paaty segurou Daniel pelo braço o obrigando a ficar exatamente onde estava.


- O que? – Perguntou Daniel curioso. Patrícia olhou para onde os amigos haviam desaparecido, com receio.


- Acho melhor deixá-los a sós.


- Caramba, será que eu sempre serei o último a saber de tudo?! Eu sou o que? O corno da história?!?!??!


- Amor... não pegue tão pesado, nem sempre você é o último a saber das coisas – brincou Patrícia apertando a bochecha do namorado. Daniel encarou-a sem entender.


- Como assim nem sempre?! – Perguntou espantado fazendo Paaty dar gostosas gargalhadas.


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- Merlin, é agora que eu sou morto e comido vivo pelos meus melhores amigos – disse Scorpius assim que viu Rose fechar a porta da sala de aula na qual ele, Alvo e a namorada haviam entrado.


- Ui amor, não fala assim – disse Alvo bagunçando o cabelo. – “Comido vivo”? Que coisa mais sexy e gamante. – O moreno brincou com Scorpius, mas seu tom de voz melancólico não conseguiu tornar aquilo engraçado.


- O que foi? Dá pra vocês me contarem logo antes que eu tenha que ameaçá-los de morte? Primeiro Alvo vem com a história de ter terminado com a Anna, e sem motivo bom aparentemente. Depois a Rose vem dizendo que precisamos conversar e o Alvo vem junto. Só falta dizer que pretendem fugir juntos para casarem e vão deixar eu e a Anna para trás. Que romântico – brincou Scorpius tentando não demonstrar o nervosismo. Alvo suspirou sentando-se em uma carteira.


- Scorpius, vou ser sincero com você cara. – Disse bagunçando o cabelo. Aquela mania vinha a tona quando estava nervoso. – Eu e Rose escondemos algo de vocês.


- Como? Quando? – Perguntou Scorpius olhando de Rose para Alvo. Rose estava encostada na parede, ao lado de Alvo. Scorpius reparou que a namorada tinha lágrimas nos olhos.


- Eu sinto muito – sussurrou a garota tentando completar a frase, mas fracassou quando viu que a voz não saía. Se Anna havia reagido daquela forma, como Scorpius reagiria?!


- Scorpius, no terceiro ano... bem, aconteceu algo inimaginável e bem... erh... – Alvo tentava falar, porém estava parecendo-lhe uma missão completamente impossível.


- Eu e o Alvo ficamos! – Exclamou Rose assustando tanto Scorpius como Alvo. Os dois encararam a garota sem acreditar. – Pronto, coloquei para fora. – Rose parecia mais confiante e não chorava mais. Nos minutos em que Alvo tentara falar, a garota vira o quão ridículo estava sendo aquela situação.


Como Scorpius e Alvo permaneceram calados, Rose resolveu continuar:


- Falando sério, Scorp, eu sei que você tem todo o direito de ficar magoado, nós mentimos para você e não devíamos ter feito aquilo. Mas, foi no terceiro ano! Eu estava chateada e passeava pelo castelo, sozinha, o Al acabou me encontrando e bem... nós... erh... ah! Você sabe...


“Terceiro ano...


- Sinceramente Rose, se acalma – pediu Alvo abraçando a prima ao vê-la passar em um corredor, sozinha.


- Eu não vou me acalmar – disse Rose chorosa enquanto soluçava no ombro de Alvo. – Ele é tão... tão... tão... argggghhh!


- “Ele”? Então você está chorando por causa de garoto? – Perguntou Alvo afastando-se um pouco de Rose e colocando a mão em seu rosto. – Quem foi o babaca que te fez chorar?


- Não foi ninguém, Al. Não estamos juntos – disse Rose sorrindo devido a preocupação do primo.


- Então ele é um idiota – Alvo parecia certo daquilo. Rose mordeu o lábio inferior e deu de ombros.


- Se você diz... eu apenas... estou chateada – disse a garota sentindo as lágrimas virem de novo. – Eu...


- O que houve? – Perguntou Alvo passando as mãos, gentilmente, nos cabelos da ruiva.


- Eu o vi beijando uma loira vadia qualquer – rugiu Rose.


- O cara te troca por uma loira vadia qualquer, e você ainda chora por ele? – Perguntou Alvo incrédulo. – Manda ele pastar, Rose! Você não pode se dá ao luxo de chorar por qualquer um. Você é inteligente, bonita, sexy – Rose fungou ao rir -, amiga, legal, olha eu posso continuar falando um bando de elogios, mas aí... não vou acabar nunca.


- Aaahh, Alvo, eu te amo – Rose abraçou o primo com mais vontade ainda. Alvo sorriu de lado afagando os cabelos da garota. – Eu nunca vou achar um garoto tão legal e amigo quanto você que seja bom o suficiente para mim.


- Eu sei... – brincou Alvo. Rose riu do primo enquanto passava as mãos no rosto. – Rose, eu te amo muito, não quero ver nenhum garoto te fazer chorar novamente, entendeu?


- Sim senhor – disse Rose ainda abraçada com Alvo. – Alvo, obrigada. Mas infelizmente acho que ficarei para titia.


Alvo bufou contrariado e Rose franziu o cenho.


- Você acha que nenhum garoto quer pegar uma das sonserinas mais gostosas do terceiro ano?


Rose sentiu um calor subir pelo seu corpo ao ouvir o elogio.


- Gostosa? Eu?


- Não! Minha mãe. É óbvio Rose! – Disse Alvo sorrindo. – Quem não vai te querer? Coloque nessa sua cabecinha que você é uma das melhores daqui de Hogwarts.


- Isso é visão de primo.


- Isso é visão de homem. E de um homem muito macho por assim dizer.


- Al... erh... obrigada pelo elogio – disse Rose começando a sentir-se ligeiramente encabulada com os braços do rapaz lhe apertando. Ela sentia o movimento calmo da respiração de Alvo a partir de seu peito colado ao seu corpo.


- Disponha, princesa. – Alvo piscou fazendo Rose morder o lábio inferior. Era impressão dela ou eles estavam perto demais? Caramba, ela sabia que ele era um dos garotos mais desejados de Hogwarts, mas não tinha ideia de que ele podia causar aquela sensação até mesmo na própria prima. Sensação?! Que sensação? Rose assustou-se ao ver que agora estava a poucos centímetros do rosto do garoto. Alvo encarava a prima, intrigado, com a situação.


- Erh... Rose? – Murmurou Alvo piscando atônito. Rose balançou ligeiramente a cabeça tentando afastar qualquer pensamento que pudesse vir a sua cabeça naquele momento.


- Descul... – Tentou falar a garota, porém parecia surpresa demais. – Al... eu...


Esqueceu-se completamente do que pretendia falar ao sentir os lábios de Alvo sobre os seus. Seus braços involuntariamente passaram para o pescoço do garoto enquanto os de Alvo passavam para sua cintura. Agora ela entendia perfeitamente o porque de tantas garotas ficarem afim de seu primo. Alvo poderia ser a criança mais imatura do mundo, mas tinha uma pegada que todas as garotas sonham. Sua língua explorava cada canto da boca de Rose, de vez em quando sentia Alvo mordiscar seus lábios e...


Rose abriu os olhos ao ouvir passos apressados no corredor. Afastou-se de Alvo empurrando-o bruscamente. Alvo tinha a expressão aturdida como se não soubesse onde estava ou o que acabara de acontecer.


- Al... – começou Rose passando as mãos no cabelo. – Caramba... erh... merda. – Disse a garota colocando a mão na boca.


- Rose, eu sinto muito – desculpou-se Alvo. – Eu não sei o que deu em mim, foi sem querer,eu juro. Não conta isso para ninguém e...


- NÃO!!! Nunca!!! – Exclamou Rose assustando Alvo. – Quero dizer... acho melhor mantermos em segredo.


- Exato – concordou Alvo.


Rose passava a mão no cabelo, nervosa.


- Mas está vendo... eu tinha razão. – Disse Alvo vitorioso passando o braço pelos ombros da prima.


- Hein?! – Perguntou Rose sem entender.


- Quem não iria querer ficar com você? Beija excelentemente bem – brincou Alvo. Rose corou e bateu no peito de Alvo.


- Retardado.”


 -... e foi isso – disse Rose derrotada enquanto olhava para o chão. – Sinto muito se não lhe contamos antes.


Alvo olhava de Rose para Scorpius. Esperava que o amigo tivesse um pouco mais de compreensão, mas pelo visto achava difícil. Scorpius olhava atônito para Rose, sua boca estava aberta sem emitir nenhum som e seus olhos raramente piscavam.


- Hm... Scorpius? – Chamou Rose incerta ao ver o estado do namorado... ou seria ex?


- Então... era isso? – Perguntou Scorpius baixinho. Alvo olhou o amigo sem compreender. Será que aquilo afetaria a cabeça de Scorpius?


- Isso o que? – Perguntou Alvo passando as mãos no cabelo. Scorpius olhou de Alvo para Rose.


- PORRA! – Exclamou fazendo Rose tremer de susto. – Finalmente eu entendi tudo! Agora eu sei por que tenho uma amiga emo.


Rose e Alvo se entreolharam com medo de Scorpius estar ficando maluco. O garoto parecia... aliviado?


- Scorp? – Perguntou Rose um pouco mais calma. – Você não está chateado?


- Com o que? – Perguntou Scorpius sem entender. – Com o fato de meu melhor amigo ser um aproveitador de ruivas indefesas? – O garoto riu. – Nem um pouco.


- COMO? – Rose e Alvo sentiram um sorriso em seus rostos. Scorpius revirou os olhos, parecendo cansado.


- Pelo amor de Merlin, vocês dois ainda estavam na fralda quando ficaram. Alvo nem sabia fazer metade do que ele diz saber agora. – Brincou Scorpius. – Meu amigo, você se aproveitou da minha namorada indefesa quando ela estava triste por algum babaca não estar gostando dela.


- Na verdade... o babaca era você. – Disse Rose corando até o último fio de cabelo. Alvo e Scorpius olharam para Rose com as bocas abertas de susto. – Você tinha ficado com uma imbecil da Corvinal, acho que na época era a Lou.


- Aaaahhhh – disseram Alvo e Scorpius juntos. Alvo olhou sorridente para o amigo.


- Se fudeu. Mereceu! Bem feito – disse Alvo parecendo recuperar um pouco do bom humor.


- Eu te amo – disse Rose correndo até o namorado e o abraçando. – Nossa, você não tem ideia de como eu fiquei com medo de que você pudesse ter a mesma reação que a A...


Rose olhou solidária para Alvo, que apenas deu de ombros. Scorpius foi até o amigo e deu um tapinha em seu ombro.


- Sinto muito, cara. Infelizmente mulher é bem mais sentimental – Alvo concordou com um aceno de cabeça.


- Estou começando a me conformar – disse o garoto bagunçando os cabelos. – Se ela realmente gostasse de mim não teria tido essa reação.


- Ah, Al, ela gosta de você – disse Rose chorosa. – Não fala isso.


- Rose, o Scorp gosta de você, a Anna teve um ataque de pelancas sem nem ao menos querer escutar a gente. Acho que a confiança dela não é tão grande quanto ela afirmava – disse Alvo cansado. – Mas também, depois dessa, ela que arranje alguém que considere melhor. Alvo Severus Potter entrou na lista de solteiros de Hogwarts.


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- Você já soube? – Perguntou Roxanne para Dominique enquanto caminhavam pelo corredor, após uma aula extremamente cansativa de Feitiços.


- Soube do que, ruiva? – Dominique olhou curiosa para a prima. Roxanne suspirou tristemente.


- Al e Anna terminaram – disse a garota. Dominique arregalou os olhos parando no meio do corredor.


- WOW! – Exclamou a garota balançando a cabeça. – WOW!


- É, eu tive mais ou menos a mesma reação. – Disse Roxanne tentando puxar Dominique pelo braço.


- É o fim do mundo! Tragam todos os garotos mais gostosos para que Dominique Weasley possa aproveitar suas últimas horas de vida! – Disse Dominique em voz alta. Roxanne riu.


- Tragam alguns para Roxanne também! – Pediu Roxanne.


- Presente – anunciou uma voz masculina atrás das garotas. Roxanne sentiu um calafrio percorrer-lhe a espinha. “Merda” pensou garota enquanto via Dominique virar-se para o recém chegado.


- Ora, ora, ora, se não é o playboy – disse Dominique sorridente. Jason deu um sorriso de lado.


- Ora, ora, se não são a Barbie e a Moranguinha – brincou Jason olhando de uma para a outra. Roxanne sentiu sua pele em chamas ao ouvir o apelido que ganhara do garoto, mas apenas o encarou sorrindo.


- Olá urubu – cumprimentou a garota. Dominique e Jason a encararam sem entender.


- Urubu? – Repetiu Jason. – Era para fazer sentido?


- Sim. Urubu: vive sobrevoando atrás dos outros, atrás de comida. – Explicou Roxanne. – Exatamente o que você está fazendo conosco.


Dominique olhou espantada para Roxanne e Jason observou-a intrigado.


- Interessante – disse o garoto por fim. Roxanne concordou com a cabeça.


- Não é? Cadeia alimentar meu caro. – Respondeu a garota e em seguida olhou para Dominique. – Vamos embora? – A garota poderia estar passando confiança, mas na verdade tremia por dentro de expectativa e medo.


- Agora? Mas eu acabei de chegar – disse Jason aproximando-se das duas. Dominique lançou um sorriso malicioso para Roxanne.


- Eu realmente tenho que ir – Dominique afastou-se dos dois, deixando Roxanne, com os olhos arregalados, para trás. – Mas aproveite o tempo com a Moranguinha. 


- Hein? – Perguntou Roxanne, em vão. Dominique já havia desaparecido deixando-a à sós com o dito urubu.


- Olá, você gostaria de ser meu jantar? – Perguntou Jason sorrindo maroto. – Me chamo urubu.


- Patético – disse Roxanne cruzando os braços. – Realmente, patético.


- Pode até ser, mas você não negou meu pedido – disse Jason aproximando-se de Roxanne. A garota sentiu as bochechas pegando fogo e deu alguns passos para trás. Jason sorriu de lado. – Com medo?


- De você? Não. – Roxanne parou de chegar para trás. Não ia dar o gostinho à Jason de perceber o quão ela estava nervosa.


- Ah... pensei que estivesse.


- Pensou errado, camarada. Mas sinceramente, eu tenho mais o que fazer do que perder meu tempo com você. Adeus. – Disse Roxanne virando-se e caminhando para longe de Jason, porém sentiu o garoto a pegar pelo braço enquanto a trazia para si mesmo.


- Por que a pressa? – Perguntou Jason murmurando no ouvido da garota, com aquela voz rouca. – Eu posso ser um urubu, mas aprecio muito uma boa fruta.


X-X

N/A: CARACA, QUE SAUDADES EU ESTAVA DAQUI! OI GENTE, A FEB VOLTOU, GRAÇAS A DEUS. Eu estava tendo que postar em outros sites, mas eu continuava a pensar nos leitores daqui :( Então gente, eu tenho uma novidade, agora a Fic Green's tem um blog.
O link é: http://ficgreens.blogspot.com/
Espero que vocês vejam lá.
SEJAM BEM VINDOS DE VOLTA A GREEN'S
BEIJOOOOOOOOS
Ciça *a autora mais feliz do mundo*

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