3 - Alexis & Jacob: Sobrenome





Capítulo 3 Alexis & Jacob: Sobrenome


 


Flashback


Era de noite, e o céu estava estrelado mais do que nunca. Mais Rose e Scorpius pareciam não se importar com aquilo. Os dois haviam ido para a Mansão Malfoy em um jantar que Astoria e Draco pediram. Apenas os dois, para que Rose tivesse o primeiro jantar como namorada oficial. Aquilo assustara a garota. Não pretendia morrer tão cedo, principalmente nas férias de verão antes de seu sexto ano.


Mas o jantar ocorrera tranquilamente e Rose pode suspirar aliviada quando Draco e Astoria se recolheram para dormir. Scorpius e Rose iam voltar para a Toca pela rede de pó de flúr, mas antes Scorpius pediu que fossem até seu quarto para o garoto poder pegar algumas roupas. E era realmente aquilo que Scorpius fizera.


O garoto arrumava a mala enquanto Rose o acompanhava com os olhos. O loiro estava com uma camisa verde escura que destacava seus músculos e uma calça jeans um tanto folgada revelando uma cueca preta. Rose sentiu um calor súbito apoderar-se de si e olhou para a porta.


“Fechada” pensou a garota olhando em volta. Sentiu que estava corando ao ver que se encontrava em um quarto, sozinha pela primeira vez com Scorpius.


Não que já não estiveram em um quarto juntos, eram amigos desde crianças. Mas aquela situação era um tanto diferente, e a oficialização do namoro parecera despertar Rose.


- Rose? – uma voz a tirou de seus devaneios. Scorpius a encarava com um sorriso divertido.


- O que foi? – Perguntou Rose sem entender. Scorpius sorriu mais ainda.


- Quer parar de olhar para a minha bunda? Me deixa sem graça.


Rose corou e desviou os olhos, mas não pode deixar de fazer um comentário:


- Se você não usasse calças tão largas deixando aparecer tudo talvez não fosse uma tentação tão grande.


Scorpius engoliu em seco com o comentário da namorada. Rose mandando indiretas? Desde quando?


- Você está bem? – Perguntou Scorpius indo até Rose e sentando ao seu lado.


- Estou ótima – disse a garota sorrindo para o namorado. – Scorpius, você está vendo como nosso namoro está ficando cada vez mais sério ou só eu me dou conta disso?


- É claro que está ficando mais sério, a tendência é essa.


Rose riu do namorado.


- Eu sei, mas é que... – tentou explicar – Eu... tipo... eu... preciso saber de uma coisa.


- Pergunta. – Scorpius franziu o cenho.


- Scorpius, você é virgem? Porque tipo... O Alvo eu sei que é! E a Anna me disse que ainda não passaram das preliminares embora aprontem muito quando estão juntos...


Scorpius riu de Rose.


- Mas eu não posso deixar de pensar que você já teve várias ficantes, inclusive a Alexis.


Scorpius encarou um pouco Rose.


- Isso a aflige?


- O fato de você possivelmente não ser virgem?


- É.


- A verdade? Um pouco.


- Você também quer a minha verdade? – Perguntou Scorpius e Rose fez que sim. O garoto sorriu maroto.


- Rose, nós acabamos de sair do quinto ano e você é minha namorada oficial desde então. Eu sei que os garotos costumam aprontar, mas geralmente pessoas perfeitas como eu – brincou Scorpius fazendo Rose rir – perdem a virgindade lá pelos catorze, quinze. Alguns com treze... Eu resolvi esperar um pouco para o quinto ano, principalmente quando começamos a ver nosso relacionamento de outra forma.


- Então... então... você é...?


- Virgem? Sim. Nossa! Eu sou virgem, dá pra acreditar? – Scorpius fingiu surpresa e Rose o abraçou de súbito. – Isso é tão clichê! Eu só vou fazer sexo com uma mulher na minha vida.


Rose riu dando selinhos em Scorpius.


- O Daniel era virgem? – Perguntou Rose para Scorpius. O garoto crispou os lábios. – Quero dizer, antes de ficar com a Paaty?


- Não.


- Ahh...


- Mas isso não pareceu impedi-los.


Rose riu com gosto dessa vez, e Scorpius a acompanhou.


- Nem um pouco.


- Está menos preocupada?


- Muito menos. – Disse Rose beijando Scorpius e mordendo o lábio inferior do rapaz. Scorpius sorriu internamente e segurou Rose pela cintura a trazendo para mais perto de si. Rose passava as mãos no cabelo de Scorpius o despenteando e o arranhando.


Alguns minutos depois, Scorpius ficou ciente que a coisa mudara um pouco. Rose passara as pernas em volta de sua cintura e inclinava o garoto um pouco para trás. O fato de estarem em uma cama não ajudou os dois a quererem parar. As mãos de Scorpius corriam das coxas de Rose para sua cintura e depois um pouco mais para cima.


Sentiu-se batendo com as costas em algo confortável. Rose finalmente conseguira o deitar por completo.


- Hm... estamos no meu quarto – lembrou Scorpius um pouco ciente do que estava acontecendo.


- E daí? – Perguntou Rose tirando a camisa de Scorpius.


- É que eu esqueci de trancar...


Scorpius não conseguiu terminar, pois a porta foi aberta com força.


- Scorpius, eu... – Draco não terminou a frase. Seus olhos percorreram a cena que acabara de atrapalhar. Scorpius estava deitado na cama com Rose em cima dele, um pouco mais abaixo de sua cintura. A garota tinha as pernas em volta de Scorpius e segurava sua camisa. Ambos estavam vermelhos, com as bocas inchadas, e descabelados. Rose corou até a raiz do cabelo e devolveu a blusa para Scorpius, rapidamente. Saiu de cima do garoto sentando-se ao seu lado. Draco ainda estava um pouco pasmo.


- Hm... pai? – Chamou Scorpius incerto enquanto se sentava. Draco saiu de seus devaneios e sacudiu a cabeça com força.


- Erh... eu sinto muito por ter atrapalhado seu... momento. Eu, bem eu vou...


- Draco? – Uma voz atrás do marido indicara que Astoria viera atrás de Draco. – O que eu te falei sobre abrir a porta do quarto do Scorpius desse jeito? Imagina o que você pode...


A mulher parou de falar ao ver o estado dos dois adolescentes com as cabeças abaixadas, e vermelhos até o último fio de cabelo.


- Oh! – Exclamou Astoria e lançou um olhar digno de vilão de novela para Draco. – Está vendo? Ninguém te merece, Draco Malfoy! Vamos logo.


Draco sentiu um puxão de orelha enquanto Astoria o puxava e lançava um olhar de desculpas para os dois sonserinos antes de fechar a porta.


- Oh merda! – Exclamou Rose tapando o rosto e deixando-se cair na cama.


- Relaxa – disse Scorpius rindo do que acontecera. – Meu pai agora aprendeu a não abrir mais a porta do meu quarto.


Rose até tentou rir, mas só conseguiu gemer de desespero.


- O tio Draco me viu fazendo merda!


- Ele te viu prestes a fazer merda e dê graças a Merlin por ele não ter chegado um pouco depois.


- Melhorou muito! – Ironizou Rose ainda parecendo desesperada. – Por que quando estamos no “quase lá” sempre acontece algo? Primeira vez: eu dou uma boa de uma vomitada legal! Segunda vez: Draco Malfoy entra no quarto e fica em estado de choque. Só falta da próxima vez, Merlin descer e dizer que somos duas pessoas impuras.


- Ou tio Rony abrir a porta! – Disse Scorpius e tremeu com a ideia daquilo ocorrer.


- Scorpius, estamos destinados a sermos virgens... – Brincou Rose. Scorpius arregalou os olhos.


- Nem brinque com isso.


Fim do Flashback


Rose olhou para o lado. Scorpius lia um pergaminho com uma concentração absurda. O garoto tentava terminar o dever de Feitiços que o professor já passara.


- Rose, você está me assustando – disse Scorpius sorrindo para a namorada. Rose saiu do transe em que estava.


- Desculpa?


- Você está me encarando há um bom tempo, isso é meio assustador.


Rose riu do namorado e levantou-se da cadeira, indo até Scorpius e sentando em seu colo.


- O que foi? – Perguntou Scorpius gentilmente largando a pena que segurava, de lado.


- Saudades suas – disse Rose sentindo as mãos de Scorpius em sua cintura. Scorpius sorriu para Rose.


- Está liberada para matar o que te mata.


Rose riu e colocou o cabelo para trás dando um singelo beijo em Scorpius.


 


Fazia uma semana...


Exatamente uma semana...


Rachel encarou tristonha a manhã que parecia rir de sua infelicidade. O dia estava lindo. Um contraste com seu humor.


Débora acabara de acordar e olhou para a amiga que parecia distante. Sentou-se na cama e tacou um travesseiro na amiga. Rachel se assustou e olhou para Débora com os olhos arregalados.


- O que eu fiz? – Perguntou Rachel tentando entender o ataque.


- Nada, eu só queria chamar sua atenção.


- Pra que?


- Perguntar se você está bem. – Disse Débora. Rachel suspirou passando as mãos no cabelo.


- Não, não estou bem. – Disse Rachel por fim, deitando na cama e escondendo o rosto no travesseiro que a amiga tacara.


- E por quê? – Perguntou Débora sentando-se ao lado de Rachel.


- O James não me escreveu. – Declarou a garota com certa raiva. Débora entendeu na hora.


- Calma! Vai ver ele não teve tempo. Espera mais alguns dias, vai! Aí você pode mandar uma carta bem malcriada pra ele. Você sabe como pai que por um acaso virou chefe dele deve estar pegando no pé do garoto.


- Quem mandou ele resolver fazer curso de auror? Se ferrou bonito, meu namorado.


Débora e Rachel riram juntas e imaginaram como James deveria estar sofrendo na mão de Harry. Isso pareceu animar mais Rachel e Débora sorriu satisfeita ao ver a amiga levantar-se serelepe da cama.


 


Jacob sorriu ao ver Alexis sentada sozinha, no jardim. A garota lia um livro encostada-se a uma árvore. O jardim estava vazio, aquilo era bom para aquela conversa.


- Bom dia, Brown – falou Jacob sorrindo sedutoramente e sentando-se ao seu lado. Alexis sentiu um calafrio e seus olhos cheios de ódio viraram-se para Jacob. A garota não respondeu, apenas voltou a ler o livro. Jacob sorriu achando graça na reação e chegou mais perto de Alexis. Dessa vez a garota se irritou.


- O que você quer? – Perguntou friamente saindo de perto do garoto. Jacob não falou por alguns minutos, apenas sorriu malicioso.


- Conversar com você.


- Há! Isso é alguma aposta ou algum joguinho? Vai pro cacete, Key! – Disse Alexis com raiva e fechou o livro, levantando-se em seguida com raiva. Jacob apenas bufou e foi atrás da garota. Segurou-a pelo braço a virando. Alexis irritou-se com o toque.


- Some Key! Me larga filho de uma puta! – Disse tentando se soltar de Jacob, mas o garoto era mais forte.


- Você não deu uma resposta a Miller. – Disse Jacob e Alexis ficou vermelha. Ela não queria que ninguém a fosse procurar depois daquilo como quando Lana foi.


- Eu não devo nenhuma resposta a Miller – disse Alexis com nojo e cuspiu no chão. – Nem a você.


- Vamos Lex – disse Jacob puxando Alexis para junto de si e usando um apelido para o nome do garota. Alexis sentiu um calafrio ao sentir seu corpo colado ao de Jacob.


- Não me chame de Lex, duas caras – disse Alexis tremendo de raiva. – E me solta.


- Eu não estou te segurando – disse Jacob, e Alexis olhou para baixo. De fato o garoto tirara as mãos dela. Agora ela poderia sair de perto do corpo de Jacob, que por sinal era bem escultural.


Alexis sacudiu a cabeça tentando dispersar os pensamentos. Por que sempre tivera uma queda por bad boys?


- Não me procure mais – mandou Alexis saindo de perto de Jacob. Jacob sorriu triunfante e fez questão de berrar:


- SABE, COM OS PAIS QUE VOCÊ TEM, NÃO DEVERIA FICAR AO LADO DOS HERÓIS.


Alexis parou estática, e virou-se para Jacob que já estava distante. A fúria da garota aumentou.


- Como você sabe sobre meus pais? – Perguntou Alexis com ódio. Jacob deu de ombros.


- Achou que poderia esconder seu parentesco de todo mundo? Você tem vergonha deles? Olha querida, acho que eu já sei a razão para você se manter tão distante do grupo dos Weasleys e dos Potters mesmo querendo ser amiga deles.


A garota não respondeu. Sentiu as pernas trêmulas. Jacob aproveitou para continuar:


- Que eu saiba, seus sobrenomes não são muito queridos para eles. Uma perguntinha: eles sabem seu sobrenome completo? Porque sua mãe já não é flor que se cheire... agora... seu pai?


Alexis suspirou e estreitou os olhos para Jacob. O garoto sorria como se tivesse ganho uma batalha.


- Você não sabe de nada.


 


 As aulas de Animagos continuavam. E os sonserinos estavam cada vez melhores. Lílian e Hugo realmente sabiam fazer um ótimo trabalho para duas pessoas que só estavam no quarto ano.


Depois de uma aula extremamente cansativa, os sonserinos se encontravam com os dois grifinórios na Casa dos Gritos. Todos estavam sentados no chão enquanto bebiam cerveja amanteigada que Alvo conseguira.


- Ela é uma vaca! – Disse Lílian de repente tirando todos de seus devaneios.


- Eu? – Perguntou Alvo para a irmã. – Já falei que eu paro de comer seus vegetais na hora do almoço se você quiser.


Lílian franziu o cenho, mas apenas riu.


- Não estava falando de você e sim da nova professora.


- Não me diga que você não gosta da professora de Poções! – Disse Rose pasma. – Ela é foda!


- Bem, não era ela, mas eu também não vou muito com a cara dessa – explicou Lílian -, estou falando da sapa velha. Da feiurinha terrorista.


- Esse apelido pegou mesmo – disse Alvo rindo. – Adorei! Feiurinha terrorista. Tem apelido melhor pra velha com cara achatada?


- Acho que não. Mas o que ela fez com vocês? – Perguntou Rose preocupada. Lílian bufou irritada.


- Comigo nada! Porque se fizesse, voava pela janela. Mas com o Hugo fez – Lílian falou e todos olharam para Hugo. Rose ficou preocupada.


- O que ela fez? – Perguntou de forma protetora para Hugo. O irmão olhou irritado para Lílian e depois olhou para Rose.


- Nada demais. – Disse tentando convencer a irmã, mas Rose já fora até ele e erguera a manga de sua camisa. Uma listra vermelha se encontrava na pele de Hugo.


- Ela tá fodida! – Exclamou Rose levantando-se em um pulo e com um olhar de psicopata.


- Calma Rose! – Disse Hugo segurando a irmã e Rose se debateu.


- VOU MATAR A RÃ VELHA!


Scorpius levantou-se para ajudar Hugo na ira da irmã.


- Isso não vai adiantar em nada. O ministério está interferindo em Hogwarts. Não vale a pena. Ela quer exatamente isso – disse Patrícia apontando para Rose -, que nós perdemos a paciência e quase a matemos. No caso de Rose, ela vai matar mesmo. E isso causará nossa expulsão.


Rose bufou irritada, mas acalmou-se nos braços de Hugo e Scorpius.


-Ok – começou a ruiva e olhou para os outros. – Mas se isso continuar assim, eu farei algo.


- Rebelião! – Disse Alvo levantando e sorriu. – Mas agora eu e o Scorpius temos outra coisa para fazer.


- O que? – Perguntou Anna curiosa. O sorriso de Alvo sumiu.


- Detenção com a vaca. – Explicou o garoto e olhou o relógio – Daqui há... um minuto.


Scorpius gemeu contrariado, mas assim o grupo saiu para o jardim e caminhou para o castelo.


Scorpius e Alvo se despediram dos outros e caminharam para a “tortura”.


 


David caminhava pelo vestiário vazio. Aquilo estava muito estranho. Faziam semanas que Letícia não dava notícias.


O garoto agora treinava para a União de Puddlemere. Estava no time reserva, mas tinha esperanças de logo subir no posto como jogador. Era verdade que agora morava bem mais distante de casa, mas morava com alguns colegas jogadores.


- Cara – David ouviu um garoto o chamando e virou-se. Jimmy, um colega de quarto e do time reserva o encarava com um sorriso malicioso.


- Fala. – Disse David pegando uma camisa dentro de seu armário e a vestindo.


- Nós vamos a um bar hoje, está a fim de ir? – Perguntou Jimmy pegando um casaco de couro e o vestindo. David observou o sorriso enviesado de Jimmy e sabia que os amigos pretendiam fazer merda. O garoto sorriu e fez que não com a cabeça.


- Desculpa cara, nem dá – explicou David saindo do vestiário com o amigo.


- Você tem que se divertir. Não saiu nem uma vez desde que chegamos. E sua namorada não anda escrevendo muito.


David trincou os dentes.


- Ela deve estar ocupada. Sétimo ano é foda, ok? – Perguntou David tentando convencer a si mesmo. Jimmy apenas deu de ombros.


- Não faria mal você sair um pouco – disse o amigo e virou-se para David. – Nos encontramos em casa então.


- Vai lá, safado – disse David piscando o olho para o novo colega. Jimmy apenas acenou com a cabeça e aparatou.


David olhou para o campo vazio a sua volta. Já estava de noite e o garoto não tinha nada melhor para fazer. Suspirou olhando para a platéia e perdeu-se em pensamentos.


A imagem da platéia cheia em um dia de jogo veio em sua mente. Várias pessoas berravam seu nome e urravam com a bandeira de sua equipe. Observou a multidão e focou-se em uma garota de cabelos pretos e lisos e gritava animada enquanto acenava para o garoto.


David sorriu e acenou de volta. A imagem se desfez e o garoto viu-se sozinho no campo novamente. Abaixou a cabeça e passou as mãos no cabelo.


Como sentia falta de casa e de sua escola. A vida adulta não era tão fácil, mas o garoto estava determinado a subir na vida, mesmo que aquilo significasse menos diversão e mais treino.


O garoto deu meia volta e entrou no vestiário. Já era bem de noite, mas um vôo era ótimo para melhorar o astral.


 


- Preparado? – Perguntou Scorpius batendo na porta da “entrada para a morte”.


- Eu nasci preparado – disse Alvo chegando um passo para trás. A porta foi aberta e dessa vez os dois recuaram ao verem a professora.


Ela usava um vestido preto que ia até os pés e os cabelos crespos e cacheados estavam caídos sem o coque de sempre. Usava um xale rosa.


- Cruzes – Alvo sussurrou fazendo um tipo de ritual. A professora estreitou os olhos tentando entender. Mas Alvo sorriu angelicamente. Scorpius apenas imitou o garoto. A professora deu passagem aos dois para entrarem.


Seguiram para a sala da professora no final da sala de DCAT. Georgia sorriu sinistramente. Alvo e Scorpius engoliram em seco. A professora sentou-se em sua própria mesa e apontou para uma mesa grande ao lado da sua, onde dois chicotes se encontravam “descansando” na mesa.


- Vocês vão encerar meu chicote – disse por fim. Alvo a olhou sem entender.


- Desculpe? – Perguntou o garoto crente que entendera errado. – Nós só temos que passar pano em seus chicotes?


- Sim, Potter – respondeu a professora e Scorpius sorriu.


- Que fácil – murmurou para Alvo. E depois se virou para a professora – Por quanto tempo?


- Ah... Nós veremos depois dos resultados. – Disse alargando o sorriso. Scorpius arregalou os olhos e se encaminhou até a mesa e pegou um dos chicotes. Alvo pegou outro e os dois olharam para os panos. Alvo deu de ombro e pegou o pano passando-o uma vez sobre o chicote.


- Puta merda – exclamou o garoto sentindo uma ardência no braço. Georgia olhava para os garotos. Scorpius encarava Alvo sem entender.


- Algum problema, senhor Potter? – Perguntou a professora com um sorriso infantil. Alvo estreitou os olhos e virou-se para a professora.


- Nenhum.


- Ao trabalho – disse a professora. Alvo e Scorpius viraram-se ficando de costas para a professora.


- O que houve? – Quis saber Scorpius olhando para o amigo. Alvo ergueu a manga da camisa. Sua pele estava vermelha no mesmo lugar que a professora dera uma chicotada de manhã.


- É como levar uma chicotada – sussurrou Alvo e depois estremeceu. – É pior. É como se tivessem tirando um curativo da sua pele com rapidez e força.


Scorpius arregalou os olhos e o pano em sua mão tremeu.


- Estamos ferrados – disse o loiro passando o pano no chicote. Instantaneamente sua pele ardeu em brasa, mas o garoto não se atreveu a dar nem um pio, assim como Alvo. Mostrariam que não eram fracos e que ela se arrependeria por ter se metido com eles.


 


- Rox, nós vamos nos atrasar – disse Dominique sorrindo para a prima. Roxanne estava sentada olhando para algo em um papel. – Rox? Você está bem?


Roxanne não respondeu. Apenas estendeu o papel para Dominique. A garota franziu o cenho e tirou o jornal da mão da prima.


- O que foi? – Perguntou olhando a manchete.


“Percy Hill é morto dentro de sua própria casa. O bruxo nascido trouxa acabara de sair de Hogwarts e se preparava para trabalhar no Ministério.


Foi morto por uma Maldição Imperdoável e...”


- Ah Rox! Eu sinto muito – disse Dominique abraçando a prima. Percy fora namorado de Roxanne. A garota enterrou o rosto no ombro de Dominique e as lágrimas escaparam de seus olhos.


- Domi, isso é assustador – disse a garota. Dominique crispou os lábios. Não estava com medo, mas não ia contrariar a prima.


- Arranjaremos um jeito de não deixar assustador – disse Dominique fazendo Roxanne rir.


- Você é uma boba – disse Roxanne, mas parecia um pouco mais animada com a presença da prima. – Domi, nós temos que alertar a Rose.


- Por quê? – Perguntou Dominique sem entender. – Alertar? A Rose?


- Sim. Você sabe que aqueles sonserinos arrasam qualquer um e eu sinto que logo receberemos uma péssima notícia.


- Como assim? – Perguntou Dominique agora ficando ligeiramente assustada. Roxanne, com as mãos trêmulas, pegou novamente o jornal e abriu em outra página.


“Tumulto em Azkaban.”


- Não diz muita coisa – disse Roxanne e deu de ombros. – Eles querem abafar algo.


Roxanne olhou para a prisão que parecia calma, mas sabia que aquilo era um engano. A tempestade no mar, que cercava a prisão, já dizia tudo.


 


Victoire esperava pacientemente Ted chegar em casa. Uma carta em suas mãos estava um pouco amassada, mas era mais por ansiedade e nervosismo.


Já estava casada com Ted e se acostumara com o fato do homem chegar tarde depois das reuniões com a Ordem da Fênix.


A mulher olhava para fora da casa. Uma tempestade começava a se formar. Moravam em um chalé perto de seus pais. Do lado de fora dava para ver o mar batendo de encontro das pedras.


A mulher levantou-se e caminhou até a cozinha fazendo floreios com a varinha. Uma chaleira rapidamente começou a apitar no fogão.


- Vic? – Perguntou alguém atrás dela. Victoire virou-se e viu Ted com o sorriso mais lindo que qualquer homem pudesse ter. – Para de me olhar assim – pediu Ted e o cabelo assumiu um tom vermelho.


Victoire riu do marido e encaminhou-se até Ted dando um beijo de boas vindas. Em seguida separou-se um pouco. O suficiente para contar na novidade.


- Tenho boas notícias – disse preparando o chá com mais floreios com a varinha.


- Iiiihhh... lá vem. – Ted colocou a mão na cabeça, exasperado.


- Você conseguiu o emprego – disse Victoire balançando a carta. Ted a encarou, perplexo.


- Está falando sério? – Perguntou com a boca ligeiramente aberta. Victoire fez que sim.


- Ela acabou de mandar a carta, disse que precisa de você urgentemente lá.


Ted Lupin sorriu triunfante. Victoire o abraçou fazendo o homem quase cair para trás.


- Acho que algumas pessoas precisam saber disso – falou Victoire com uma voz sombria, mas sua expressão de diversão a entregava.


Ted beijou-lhe delicadamente e afastou-se. Passou as mãos no cabelo enquanto pegava um pouco de pó e ia para a lareira.


- Não voltarei tarde – avisou o homem. Victoire sorriu feliz e acenou.


Assim que Ted desapareceu, o sorriso de Victoire se esvaiu, dando lugar a uma expressão de pura tristeza.


 


Aquela noite estava sendo muito mais do que agitada.


- Alvo? – Anna chamou pelo garoto, mas não o encontrava em nenhum lugar da escola. – Al??? Alvooo?


Por incrível que pareça, os corredores estavam totalmente vazios. Um ar sombrio entrava de cada janela. Ouviu um barulho em um corredor próximo.


- Alvo Severus Potter apareça já! – Mandou Anna. Ela sorriu tentando convencer a si mesma que aquilo era uma brincadeira do garoto como muitas outras.


Vozes. Era apenas o que conseguia ouvir. Duas vozes:


Uma feminina.


Outra masculina.


Era Alvo falando? Sussurrando?


A garota correu e virou no próximo corredor que encontrou.


- NÃO! – O berro escapou de sua garganta antes que tivesse tempo para pensar no que estava vendo. A cena lhe dava nojo, era repugnante.


Os dois o encararam. Ambos com as bocas vermelhas e inchadas. Os cabelos bagunçados e as roupas amassadas já desabotoadas.


- Anna, eu posso explicar! – Disse Alvo a encarando com pena. Era isso que ele sentia? Pena?


- Não tem o que explicar – disse a ruiva ao lado de Alvo e o puxou pela gola da camisa. Virou-se para Anna sorrindo vitorioso e passou os lábios pela extensão do pescoço do garoto até seu queixo. – A verdade é que ele me quer.


- NÃO!


Dessa vez acordou assustada.


O suor pingava em sua testa. Olhou para os lados. O dormitório estava silencioso.


- Anna? – Ouviu uma voz familiar perto de sua cama. Virou-se e viu Rose a encarando, assustada e preocupada.


- NÃO TOCA EM MIM, SUA VACA! – Gritou fazendo Rose pular. Paaty acordou e observou a cena.


- O que está acontecendo? – Perguntou Patrícia sem entender. Anna estava arfante. Alexis também já sentara na cama.


- Eu sou vaca? – Perguntou Rose sem entender. Anna fechou os olhos e colocou as duas mãos na cabeça. Sacudiu-se um pouco tentando recobrar os sentidos e também... o  bom senso.


- Desculpa Rose, eu... eu me assustei só isso. – Disse Anna tremendo. Rose suspirou tentando entender.


- Pesadelo? – Perguntou Rose sentando na cama de Anna. A garota fez que sim e notou que tinha lágrimas nos olhos. – Eu estou aqui do seu lado.


Anna sentiu a mão de Rose em seu ombro. Afastou-se um pouco.


- Acho que eu só preciso voltar a dormir – disse friamente. Patrícia e Alexis encararam Rose, sem entender nada.


Rose sentiu uma pontinha de ressentimento, mas não disse nada. Era melhor deixar quieto.


Em outro quarto, uma garota estava sentada na cama enquanto brincava com a varinha. Era tão bom invadir o sonho dos outros e deixar as coisas mais intrigantes...


 


- É costume seu sair toda noite? Se encontrar com caras toda noite? – Perguntou Jason ao ver uma loira sentada perto da Sala Precisa. Dominique que estivera distraída mexendo em seus fios de cabelo, olhou para cima e viu Jason a encarando com a sobrancelha levantada.


- Playboy! – Saudou Dominique como se fossem velhos amigos.


- Barbie – Jason cumprimentou Dominique sentando ao seu lado. – Então, e minha pergunta?


- Para a primeira: sim, eu saio toda noite. Para a segunda: eu não estava com um cara.


- Meu Merlin, agora são mulheres também.


Dominique fingiu rir.


- Bozo! Não, eu estava sozinha – disse Dominique por fim. Jason fez uma careta.


- Isso é meio nojento – disse Jason fingindo ter pensado em outra coisa. Dominique fez um bico e encarou o garoto.


- Olha, eu estou sentada no chão do corredor. Você acha que eu ia fazer algo aqui?


- Tem louco pra tudo – disse Jason erguendo as mãos. Dominique ergueu as dela junto.


- Sou louca sim, então não duvide. Da próxima vez chegue de olho fechado e pergunte se pode abrir eles.


- Você acabou de admitir que não estava fazendo nada – rebateu Jason. Dominique ergueu a sobrancelha.


- Nunca fui boa no lance de ser sincera. – Disse piscando para o garoto.


- Quem disse que eu não gostaria de ver a cena? – Perguntou o garoto. Dominique pareceu considerar a pergunta.


- Não sei. – Falou maliciosa chegando perto do garoto. – Diga-me você.


Dominique estava a centímetros de Jason. O garoto chegou mais para a frente encarando-a nos olhos.


- Adoraria ver a cena. – Disse por fim. Os dois se encararam por alguns minutos e começaram a rir. Dominique encostou-se novamente a parede.


- Vou anotar isso no meu diário: Jason Miller é doido para ver Dominique Weasley fazendo coisas feias.


- Vou anotar no meu: Dominique Weasley é doida para Jason Miller querer vê-la fazendo coisas feias.


Dominique riu com gosto. Jason franziu o cenho.


- Você parece uma criança quando ri.


Dominique estreitou os olhos e do nada começou a imitar a voz de um bebê:


- Tio Miller gosta de criança é? – Perguntou com uma voz angelical de criança. Jason fez outra careta.


- Que horror, você regrediu no tempo!


- Tio Miller gosta de regressão?


- Não faz sentido! Pára com essa voz!!! – Mandou Jason tapando os ouvidos.


- Tio Miller não gosta da voz do bebê Dominique? Tio Miller está irritado? Tio Miller tem medo de criança?


- AAAAAAHH! LÁLÁLÁLÁ! – Jason começou a cantar e fechou os olhos. Dominique sorriu marota. Conjurou algo com a varinha e parou de falar. Depois de alguns minutos, Jason abriu os olhos.


- AAAAAHHHH! – Gritou o garoto ao ver uma imagem de um homem pelado montado em um burro. – QUE PORRA É ESSA?


Dominique não respondeu, pois se estrebuchava de rir no chão.                   


- Você tem medo de criança – disse a garota com lágrimas nos olhos. Jason bufou irritado e passou as mãos no cabelo.


- Eu só não gosto de criança. – Declarou o garoto. Dominique voltou a si e sentou-se direito novamente. Ajeitou a saia fazendo com que os olhos de Jason ficassem fixos em suas pernas. A garota reparou que Jason a encarava e para provocar, subiu um pouco da saia. Jason olhou atônito para o rosto de Dominique. Ela tinha um sorriso safado.


- Você é hilário quando é pego de surpresa – disse Dominique por fim e ajeitou novamente a saia.


- Você não existe! – Disse Jason por fim. Dominique passou as mãos pelo corpo.


- Oh Merlin! Eu morri e ninguém me avisou? Virei o fantasma mais sexy de Hogwarts. – Disse cruzando as pernas. Jason sorriu de lado.


- Você me entendeu. – Declarou o garoto. Dominique jogou o cabelo para trás.


- Seja mais específico – pediu fingindo tremendo interesse. Jason estreitou os olhos.


- Você realmente está interessada no que eu vou dizer? – Perguntou o garoto. Dominique sorriu de leve.


- Você nunca vai saber.


- Você é um Jason de saia. – Disse Jason e Dominique arregalou os olhos.


- Você está se auto chamando de gostoso, sabe disso, certo?


- Você é inacreditável. Dá respostas que nenhuma outra garota daria.


- Pois é, eu sou única, eu sou foda, eu sou filha de Merlin. Fazer o que? Nada né? Nem todos nascem com a sorte de ser Dominique Weasley.


- Eu me encanto com a modéstia das pessoas. O mundo fica tão... tão...


- Cor de rosa? – Perguntou Dominique e Jason fez uma careta.


- Eu odeio rosa.


- Foda-se você. Eu gosto de rosa.


- Foda-se. Eu não gosto.


- Olha, quem é a criança agora? Ficou sem resposta foi? – Jason estreitou os olhos para Dominique.


- Vaca – disse o garoto fazendo Dominique rir.


- Playboy, você é escroto, mas é divertido – disse levantando-se e ajeitando a saia. Jason deitou a cabeça de lado na maior cara de pau tentando ver algo. Dominique deu um chute no garoto.


- Ei! Você me chama de escroto e quer que eu aja como? – Perguntou fingindo estar ofendido.


- Se quer olhar uma garota – Dominique se curvou – tem que fazer por merecer.


- Não quero te olhar mesmo. Você não tem nada demais em uma garota. – Disse Jason levantando-se. – Além do mais, eu já tenho um encontro hoje.


- Então você está atrasado – declarou Dominique. – Mulher odeia atraso! Não vou tomar seu tempo. Até mais Miller – Dominique se distanciou do rapaz, mas se virou com o dedo erguido e uma expressão marota. – Bom sexo. Uma coisa: se você for novato nisso, faça o melhor que puder.


Jason riu com gosto da piada de Dominique e caminhou para o lado contrário a garota.


 


O ministério já estava praticamente vazio. Poucas pessoas agora eram vistas trabalhando ou circulando por lá. Harry era uma delas. O homem estava em sua sala, sentado vendo vários papéis em cima de sua mesa. A mesa estava lotada com vários outros objetos, a maioria da Gemialidades Weasley. Rony era impossível!


- Meleca, meleca – exclamou Harry batendo na própria testa. – Um bando de merda e...


O homem não continuou, pois ouviu batidas em sua porta. Harry franziu o cenho enquanto levantava-se.


- Entre – pediu ao ver que não conseguiria sair de trás de sua mesa, com a quantidade de objetos que o cercavam. Sentou-se novamente e viu dois homens parados a sua porta.


- Vocês faltaram a última reunião – disse Harry de maneira grosseira.


Draco e Blaise entraram na sala e fecharam a porta atrás deles. Caminharam em passos lentos até Harry. Os dois tinham as mãos enfiadas dentro dos bolsos das calças.


- Tivemos nossos motivos. – Disse Draco parecendo um pouco irritado e ao mesmo tempo envergonhado. A questão é: pelo que?


- É mesmo? Algo mais importante do que compromissos com a Ordem? – Perguntou Harry cruzando as duas mãos. Blaise crispou os lábios antes de responder:


- O Ministro marcou uma reunião com nós dois – disse Blaise fazendo Harry arregalar os olhos. – Nos pegou de surpresa.


- É mesmo? E qual era o motivo da reunião? – Perguntou Harry curioso.


Draco balançou-se no lugar. Blaise parecia ser incapaz de falar, por isso Draco pigarreou antes de declarar o motivo da reunião:


- Ele nos quer na equipe dele. – Disse o homem olhando fixamente para Harry. – Ele quer nos promover e deseja nosso apoio.


Harry sentiu uma fúria dentro de seu peito. Sabia que nunca podia ter confiado em dois ex-sonserinos. Eles eram encrenca e agora iam contar tudo para o novo Ministro.


Harry levantou-se de súbito com uma expressão furiosa.


- Então não vejo motivos para vocês estarem em minha sala.


 


***


N/a: Qualquer erro de português é minha culpa! Eu não corrigi o capítulo. Fiquei com preguiça ;x Sorry! Mas é porque para postar hoje eu tinha que postar sem corrigir. Eu espero sinceramente que vocês gostem e olha, eu vou dar mais um recado, eu sei que já dei mais ou menos ele, mas vai de novo:


Primeiro: A Fic está com uma censura maior sim. Me desculpem mesmo, peço principalmente desculpas para quem não gosta disso. E para quem é beeem mais novo do que eu, hasuuash eu tenho 16 anos! Meus hormônios estão à flor da pele. Ashusahu Brincadeira gente.


Segundo: Eu sei que não está com tanta comédia, mas eu avisei. Eles ficaram mais velhos, tem outras coisas na cabeça. Mas podem deixar, eu já pensei em um capítulo aqui... que o Alvo vai querer regredir um pouco no tempo para matar as saudades. E esse vai ser hilário. Olha, eu nunca me esforço para algo ficar engraçado, e eu juro que nesse eu vou me esforçar... então, vocês vão ver no que vai dar! Hsuasahuahsu


Terceiro: Não julguem as personagens, eu peço isso. Eu sei que outras autoras já até comentaram comigo. Por favor, não julguem a Dominique. Já teve gente que fez isso. Podem julgar a Lana, ela eu deixo! Mas pelo visto muitas pessoas ficaram fãs da Domi. Eu fiquei mais tranqüila. Ela não é uma puta gente! Ela tem os motivos dela para ser do jeito que é.


Quarto: Vocês confiam em mim certo? Eu espero que sim, então não fiquem chateados comigo se eu separar algum casal ou se fizer alguém falar merda ou fazer merda. Por favor, gente, confiem em mim cara. Eu nunca deixei vocês na mão!! E olha que eu faço de tudo, até posto os capítulos rápido demais.


Acho que era só isso... ah! O capítulo quatro já está no final. Sou rápida né? Ashusahhasuhasu


Agradecimentos:


Rachel Weasley-Potter, Quézia, Natáliia Peronico, Cindy Nolte, Waal Pompeo, Ayla Rios, Mimi Potter, Michelle Asti , Jujuba Marangon, Ana Potter, Lívia G., Leeh Malfoy, Luiza W. Potter.


E a todos os outros. Nhaa... bem vindos aos que estão voltando agora pra essa budega!!!


Mereço coments agora, certo? O.õ


I Know You Love Me,


XoXo


Ciça Girl! (N/a: SAHUUASHHASU piada interna aqui. Pra quem sabe desse meu apelido dado no MSN. Ninguém merece minhas amigas loucas!). ;***

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