Kelly Withbourne
- O que, ou quem vocês acham que são para invadir minha casa assim desse jeito? O vizinh...
 
Moody foi mais rápido.
 
- Silêncius!Os trouxas sempre tem que complicar as coisas...
 
De repente Petúnia se calara, algo como uma fita adesiva cor-de-carne  apareceu em sua boca e se fundiu com seus lábios.
 
- Harry! Como você está? Onde está sua mala? – perguntou o Sr. Weasley.
 
- Tudo Ok, minhas malas estão no meu quarto. 
 - Pegue rápido, não queremos atraso. E... pegue sua vassoura e um agasalho. – Disse Lupin dando uma piscadela para Harry.
 
Tonks se adiantou para ajudar Harry. O último vislumbre da sala foi, não tem outra palavra, bizarro. Petúnia gritando sem emitir som algum, Válter berrando com os bruxos e nem sinal de Duda.
 
- E aí Harry? Como vão as coisas? – perguntou Tonks preocupada. 
 
- Bem... – mentiu Harry.
 
Chegando ao quarto, ele pegou sua capa de Hogwarts, sua vassoura e Tonks conduziu seu malão devolta à sala.
 - Vamos então? – perguntou a bruxa que Harry não conhecia.
 
- Só um minuto... Finite incantatem – murmurou Moody para sua varinha e tia Petúnia voltou ao normal e recomeçara a falar.
 
- Tchau –disse Harry e dirigiu-se para o jardim.
 
- Você primeiro – disse Tonks ao garoto.
 Ele deu impulso em sua vassoura, uma Firebolt.
 
- Me siga Harry – disse Quim quando já estavam alto o bastante para ver os trouxas lá em baixo como se fossem formigas.
 
E foi assim, Harry seguiu Quim. O esquema foi o mesmo adotado no ano anterior, ele no meio e eles em volta fazendo sua escolta. Até que começaram a descer em direção a uma praça muito familiar. O estômago do garoto desapareceu, não pelo fato de estar decendo, mas pelo fato de que, agora, seria obrigado a lembrar de coisas que tentou esquecer durante todo o verão. Não diria esquecer no sentido de deixar de lado, mas sim de tentar acabar com aquela tristeza horrível que o invadiam quase todas as noites durante seus tão bem conhecidos sonhos...
 
Ao pisar em terra firme, foi guiado pelos seis para a casa dos Black. Chegando perto da porta, ele hesitou, mas, não teve jeito, teve de entrar. 
 - Harry, tem uma pessoa que eu quero que você conheça: Kelly Withbourne.
 A pessoa que Harry não conhecia era uma mulher. Muito bonita por sinal.
 - Prazer – disse ela estendendo a mão para cumprimentá-lo.
 Ele a cumprimentou e olhou para Lupin com uma interrogação no olhar.
 
- Ela é a mais nova integrante da Ordem e ótima curandeira , além de outras coisas... A propósito, Rony e Hermoine estão lá em cima no quarto.
 Mesmo curioso, ele subiu as escadas e se dirigiu ao quarto ansioso para rever os amigos.
 - Harry! – Hermione correu e lhe deu um forte abraço – Nós estávamos TÃO preocupados! Você está bem?
 - Harry! E  aí, tudo OK ? – perguntou Rony com um grande sorriso.
 
- Deve ser bem legal vir de Surrey para cá numa vassoura – disse Gina – Cê tá legal? 
 
- Se o que vocês chamam de legal é passar as férias com os Dursleys... é... eu tô legal...
 No quarto, estavam Rony, Mione, Gina, Fred e Jorge.
 
- Não é legal vir de Surrey até aqui olhando pelo lado de estar vindo de Surrey até aqui com Olho-Tonto ...- concluiu Fred – Fiquei sabendo que da última vez vocês quase passaram pela Groelândia, e agora o que foi? México?
 
Todos riram.
 
- Jantar!!! – gritou a Sr.ª Weasley da cozinha e Fred, Jorge e Gina se dirigiram à porta
deixando os amigos sozinhos no quarto.
 
- Amanhã mamãe vai ao Beco-Diagonal, deixe sua lista com ela.
 - Tudo bem... – respondeu Harry triste e se perdeu em seus pensamentos.
 - Você vai superar isso, eu sei que vai... – disse Hermione percebendo o que estava acontecendo.
 
- Você é forte cara... – disse Rony em tom de consolo até que Gina apareceu no quarto “ o jantar, venham”. 
 
Chegando na cozinha, Harry pôde jurar que, pelo modo que a conversa parou bruscamente, estavam falando sobre ele momentos antes.
 
- Harry, querido... Como você está? Está tão magro... Estão te alimentando direito? Os bolos que mandei Chegaram? Como estão te tratando? Você não falou nada nas cartas, eu teria ido lá e dado uns bons puxões de orelha naqueles seus tios!
 
- Estou bem. Mesmo! – reforçou ele vendo o olhar de dúvida da Sr.ª Weasley. Harry olhou para a mesa farta e descobriu que não estava com tanta fome, mas mesmo assim, sentou-se em uma das cadeiras.
 
- Sirva-se querido. – disse a Sr.ª Weasley.
 
- Acho que não estou com muita fome...
 Percebendo a falta de ânimo do menino, Lupin aproximou-se.
 
- Harry, veja, eu quero que saiba que a vida continua, você tem que se animar um pouco. Sirius não iria gostar nada de saber que seu afilhado está sendo mal alimentado! O que ele iria pensar da gente? – Disse ele com um sorriso paternal no rosto. – As batatas cozidas estão uma delícia!
 
- Certo! – disse Harry levantando e olhando para o tacho de batatas que, não podia negar, estava muito chamativo!
 
- Como andam os negócios? – perguntou Harry a Fred e Jorge.
 - Melhor impossível! 
 - É... estamos até pensando em montar outra loja lá em Hogsmead!
 
- Veja só, até mamãe gostou da idéia!
 
- Mas ela não era totalmente contra? – Perguntou Hermione.
 - Depois que ela viu o lucro que tivemos ela pediu desculpas e nos desejou boa sorte.
 
- Eles estão levando isso à sério – disse Rony – nunca pensei que isso fosse aconecer um dia! Se você me dissesse no começo do ano passado que Fred e Jorge iriam trabalhar sério alguma vez na vida, eu ia mandar você ter umas aulas extras com a Trelawney.- Todos riram.  
 
- Por falar nisso, alguém tem notícia dela? – perguntou Harry lembrando dos fatos passados.
 - Luna disse que a prof.ª mandou uma carta para o pai dela pedindo uma coluna n’O Pasquim. – disse Gina.
 - É o que faltava para aquela revista ficar mais biruta! – disse Carlinhos que entrava na cozinha – E aí Harry, como vão as coisas?
 
- Bem. 
 
- Olá Harrry como von as cossas? – Perguntou uma voz feminina familiar.
 - Fleur! – admirou-se Harry – Estou bem... mas o que traz você aqui?
 - Estou aperrfeiçoaando meu iinglês. 
 - E me namorando, por isso, pode tirar o olho mocinho! – brincou Carlinhos.
 
Todos comeram até não aguentar e foram para cama. Agora sim ele se sentia em casa! O calor que aquelas pessoas transmitiam era o suficiente para ele e para qualquer outro, mas não conseguia preencher o vazio que um durante dos anos fora preenchido por seu padrinho.
N/A: GENTE, POR FAVOR COMENTEM, NEM QUE SEJA PARA DIZER QUE ESTÁ RUIM... fALEM QUALQUER COISA MAS fALEM!!!
 
                    
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