Revelações



Capítulo - 20

Harry sorriu, deu um último beijo em Gina, desejou “boa-noite” para Rony e Hermione e foi se deitar.

Chegou ao dormitório, despiu as vestes, se jogou na cama e lá ficou por vários minutos escutando os barulhos que vinham de cada membro da Grifinória que estava naquele quarto. Ele mirou o dossel escuro da cama e adormeceu.

Cho Chang estava lhe dizendo que Gina era muito mais feia do que ela e que ela queria viajar para o fundo do lago com Harry até que Draco apareceu e saiu de mãos dadas com Cho. De repente ele estava dentro da sala mal iluminada rodando com Sirius, Gina, Breath e Rony. Rabicho olhava a cena e ria até que Hermione chegou e lançou um feitiço que fez Rabicho voar à alguns metros do chão e desaparecer. Hermione foi puxada para o redemoinho de cores escuras que se formava no meio da sala. Olhando mais atentamente, Harry pode ver que o redemoinho não era formado somente por cores escuras, mas sim por várias lembranças assustadoras de toda sua vida. Belatrix Lestrange apareceu junto à Macnair e fez o redemoinho se desmanchar, mas em vez de todos caírem no chão, eles deslizaram por um túnel sem fim Nunca acabava, mas Harry viu, no fim de tudo uma luz muito forte que o estava cegando. Da nada ela apareceu: A Cruz de Ankh, estavam todos indo em direção à ela estavam chegando, muito perto agora...

- Harry! Harry! Acorda cara... dá sinal de vida! Haryyy... acorda!

- O que foi?

- Adivinha? – perguntou Rony – Você foi para o mundo das maravilhas novamente.

- Maravilhas? Não tinha nada de maravilhoso.

- Ahhhh! – um grito de pânico entrou no dormitório.

- Gina. – disseram Harry e Rony ao mesmo tempo e saíram correndo em direção à sala comunal.

- Não podemos subir lá! – disse Rony, mas não foi preciso, Gina veio correndo da sala comunal de encontro à Harry e o abraçou assustada.

- Você... Gi, você também...

- Você também sonhou aquilo, Harry?- disse ela apertando o abraço e Harry retribuiu – Foi muito real, o que aquilo quis dizer? Por que eu sonhei com aquilo? – uma lágrima rolou do rosto da menina. Harry secou a lágrima e tentou confortá-la inutilmente.

- Vamos sentar – disse ele olhando nos olhos de Gina. No mesmo momento que Hermione chegava muito afoita.

- O que foi? Gina... por que você está assim? Foi você que gritou, não foi? E... Harry? Você está bem? Está meio pálido?

- Mione, - disse Rony – por que você não deixam eles responderem às perguntas?
Harry explicou tudo com a ajuda de Gina

- Harry, isso já está passando dos limites não é mais uma escolha, você precisa contar à Dumbledore.

- Certo, mas não quero contar pessoalmente. – disse ele olhando para Edwiges que entrava na sala comunal com um pergaminho endereçado à Harry.

- Quem deve estar te mandando esta carta?

- Não sei, não está com remetente.
Ao abrir a carta, Harry não reconheceu a caligrafia fina, mas tinha a impressão de que já havia visto em algum momento:

“ Desprezado Harry,

Gostou do presente? Tem muito mais de onde veio este. E a sua namoradinha, gostou? Bom, isto é só um aviso, interprete-o como bem entender. Mas quero que pare de mexer com o que não deve e que sua cabeça oca não entende. Não me leve a mal, mas não sou só eu que acho isso, pelo que sei Dumbledore também achou que você não entenderia. Por acaso ele te contou algo sobre o que acabou de ver? Pense, Harry, pense... Mas veja se, dessa vez, não chegue à conclusão errada, não é mesmo?

Você deve imaginar quem seja.”

Harry acabou de ler a carta e fixou-a com um olhar de pânico nada característico.

- Harry, o que foi? Quem mandou a carta? Harry você está me assustando... – disse

Gina agora mais desesperada. Rony puxou a carta da mão de Harry e leu juntamente com Hermione e Gina, a expressão de terror em suas faces não foi tão diferente da de Harry.

- Quem mandou essa carta foi... foi...

- Voldemort.

- Você deve estar realmente importante, papai vive falando que Voldemort sempre tem alguém para agir por ele.

- Harry você precisa ir lá agora. – disse Hermione preocupada – V-Voldemort está indo longe de mais.

- Eu vou, eu vou... Mas vocês precisam vir junto, já estão metidos nisso querendo ou não. – disse Harry com um tom de culpa.

- E não fique se culpando, estamos nessa porque nós mesmos nos colocamos! – disse Gina energicamente. E todos foram ao encontro de Dumbledore.

Chegando na sala do diretor, eles entraram e se dirigiram à mesa do mesmo, que por sua vez conjurou duas poltronas de dois lugares cada..

- Professor, - disse Harry – Voldemort, ele me.. mandou uma mensagem.

- Como assim, Harry, outro sonho?

- Não, senhor, dessa vez foi através de correio coruja.

- Como?

- Tome. – disse Harry entregando a carta a Dumbledore. Ele leu a carta muito atentamente e olhou para Harry.

- A que ele está se referindo na carta Harry?

- Eu acho que ao sonho que eu tive.

- Conte-me detalhes, Harry. – E ele contou todo o sonho a Dumbledore, mas não mencionou que já vira a sala antes e também disse que não fazia idéia do porque Breath estava em seu sonho.

- Bom Harry, presumo que você já esteja habituado a esses tipos de sonhos com Lord Voldemort. E, o que seus colegas fazem aqui?

- Essa é a parte estranha, professor. Gina, como lhe contei, estava no sonho. Mas ela diz ter tido o mesmo sonho, mas do ponto de visão dela.

- Está me dizendo que Gina teve o mesmo sonho que você? – Gina se mexeu desconfortavelmente ao lado e buscou a mão de Harry e apertou com firmesa, Harry retribuiu o gesto de carinho acariciando a mão da garota.

- Não foi bem um sonho, - disse Gina baixinho ao diretor – foi real. Eu senti o que estava acontecendo e acordei enjoada. – Era verdade, Gina ainda estava meio pálida.

- Harry, posso falar com você em particular? – perguntou Dumbledore.

- Claro, senhor. – Dumbledore se levantou e indicou a porta q dava para a sala onde estava Fawkes.

- Harry, seus amigos estão metidos nisso agora. Se você esperava uma oportunidade para contar sobre a profecia ele chegou. Agora é uma questão de necessidade contar para eles o que está acontecendo e com o que eles estão mexendo.

- Certo, professor.

- E isso não pode esperar, eu suponho que você prefira dar a informação, portanto, assim que chegar em sua sala comunal eu quero que conte.

- O.K. – eles voltaram para dentro da sala de Dumbledore.

- Os senhores vão se dirigir agora para a sala comunal da Grifinória porque eu tenho certeza que Harry tem muito a contar para vocês.

Harry sentiu os olhares de Gina, Rony e Hermione mas preferiu ficar olhando para o chão até o momento em que chegaram no salão comunal da Grifinória.

- Vai, - disse Gina sentando de frente para ele de modo que olhava no fundo de seus olhos – conta. O que está acontecendo? – Harry se sentiu mal rodeado por olhares interrogatórios.

- Pra começar, tudo teve início na noite da profecia...

- Mas a profecia foi quebrada – disse Hermione do lado esquerdo do garoto.

- É Harry, Neville empurrou a profecia com os pés naquele dia... – disse Rony do lado direito de Harry.

- Eu sei, mas, vocês lembram das letras que tinham em cima do meu nome na profecia?

- Aquelas iniciais? – perguntou Gina.

- Isso, indicavam o nome da pessoa que fez e da pessoa que ouviu.

- Ou seja... – disse Mione fazendo com que continuasse.

- Trelawne e Dumbledore.

- O que? – perguntaram os três ouvintes em uníssono.

- Quer dizer que ela é menos charlatã do que nós pensávamos... – disse Rony.

- Bem... então Dumbledore me mostrou a profecia na penseira no final do semestre passado.

- E o que dizia? – perguntou Gina com tom muito preocupado.

- Encurtando a história, a profecia diz que ou eu mato o Voldemort – disse Harry ignorando os arrepios de Rony - ou ele me mata. – Um silêncio mortal pesou na sala comunal que, apesar de cheia, o barulho dos estudantes não eram suficientes para abafar o silêncio entre os quatro que conversavam em frente a lareira.

- Co-como assim? – perguntou Gina sem expressão no rosto.

- A profecia diz mais ou menos assim: O Lorde das trevas o marcará como seu igual e este menino nascido no final do mês de julho, e somente este, poderá vencê-lo ou morrer em suas mãos. Não usam essas palavras nem somente esses fatos para indicar que sou eu mas é isso.

- Tem certeza que é você esse tal menino, Harry? – perguntou Rony.

- Fiz essa mesma pergunta a Dumbledore quando ele me contou e ele me disse que o mais interessante é que nem significava que sou eu, tem um outro menino que se posicionaria bem nessa descrição.

- Quem? – perguntou Mione.

- Neville.

- Quer dizer que pode ser que essa profecia não seja sobre você... – disse Gina esperançosa.

- Apenas um motivo me diferencia de Neville, essa droga dessa cicatriz na minha testa!

- O marcará como seu igual... – citou Hermione.

- Exatamente.

- E pra que o Dumbledore quer que nós saibamos disso? – perguntou Rony

- Vocês não percebem? Estão se metendo no meio da guerra, entre mim e Voldemort. Rony, você e Gina, por exemplo, viram a tal cruz, amuleto ,ou seja lá que m*** for aquela! Automaticamente, Hermione está nessa também ela é sua namorada e minha amiga, faria de tudo para nos salvar se Voldemort resolvesse nos matar. Vocês estão na briga indiretamente... – Harry finalizou dando um morro na mesa à frente dele.

- Conhecendo você muito bem – disse Gina- eu sei que está se culpando, pra falar a verdade não é a primeira nem a segunda vez que você se culpa por uma atitude nossa. Nós entramos nisso por que a gente quis. Você não nos obrigou a nada, muito pelo contrário! Agora para de se torturar!!!

- Vocês não sabem como é saber que você que sua vida inclui um assassinato ou nele pode terminar... Era exatamente isso que eu queria afastar de vocês.

- O.K., papai. – disse Rony sarcasticamente – Mas se você pensa que nós algum dia se quer pensamos que iríamos te deixar sozinho nessa está muito enganado!!! A Gina tem toda a razão, você se tortura demais...

- Isso mesmo. Você está cansado Harry tire o dia de hoje para descansar eu e o Rony explicamos sua condição para os professores.

- Eu fico com você! – disse Gina.

- Nem pensar! Você não vai perder aula por causa de mim!

- Quem disse que vou ficar por sua causa? – perguntou Gina divertida – Estou ficando por causa do meu namorado, você conhece ele? Se você quiser eu apresento vocês dois...

- É Harry, se você tiver outro piripaque Gina vai estar com você. – disse Hermione dando uma cotovelada nas costelas de Rony que parecia não considerar a idéia de Gina com Harry no mesmo quarto sozinhos. – Não é Rony?

- Ah... Claro... – e os dois foram para as aulas deixando Harry e Gina na sala comunal.
Nota da Autora:_:_:_:_:_:_:_:_:_:_:_:_:_:_:_:_:_:_:_:_:

Esse capítulo foi um capítulo onde foram feitas muitas revelações ( o q deu p/ perceber só pelo nome dele) E não deu para incluir muito romance, mas prometo que no próximo vai haver recompensa :P

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