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Já era final de maio, as férias já estavam bem próximas.

Snape estava tranqüilo em sua masmorra, preparando poções, quando ele começou a sentir uma ardência no braço, levantou a manga da blusa e viu que a marca negra está bem forte, era Voldemort lhe chamando.

Snape foi até a sala de Zorya e contou a ela que teria que se encontrar com o Lord das Trevas. Pediu que se ele não retornasse até a noite, avisasse Dumbledore. Ele voltou para a masmorra e foi até a casa de Lúcio Malfoy, pela rede flu, onde geralmente eram as reuniões dos comensais da morte.

Chegando lá viu que Voldemort já estava a sua espera junto com Lúcio e Jorge Campbell.

- Vejo que está bem atento ao meu chamado, Severo Snape. – disse Voldemort.

- Sim, mestre, o que deseja?

- Quero saber quais são as novidades de Hogwarts.

- Não existem muitas novidades. Dumbledore não falou muito sobre o assunto, na verdade está a espera de pistas, para saber onde o mestre vai agir primeiro.

- E Harry Potter?

- Está se comportando, parece que da última vez aprendeu a lição. Principalmente depois da morte de seu tio.

- Eu não sei o que aconteceu, não consigo mais entrar na mente dele e enviar aqueles sonhos para ele se divertir....

- Esse garoto está se protegendo de alguma forma.

- Provavelmente alguém lhe ensinou Oclumancia. – disse Lúcio.

- É, mas quem pode ter sido? – Snape disfarça.

- Dumbledore, só pode ser! – disse Lúcio.

- Provavelmente. – Voldemort disse enfurecido. – Ainda pego aquele velho e ensino a não se meter em meus assuntos. Bem, Severo, continue a me manter informado. Agora preciso ir.

E Voldemort desaparata.

- Tínhamos que achar alguma maneira de afastar Dumbledore de Hogwarts. – disse Lúcio. – Vou pensar em alguma coisa.

Jorge, que estava um pouco quieto, falou com Snape:

- Severo, antes de ir embora, quero que me diga como está se comportando a Sra. Zorya.

- Até agora ela está indo muito bem.

- Draco me contou que ela é puro-sangue – questiona Lúcio. – É verdade, Severo?

- Sim, é verdade.

- Mas como pode ser? – Jorge não acredita. – Ela então nos enganou?

- Não, pelo que sei nem ela mesmo sabia da verdade. Foi muito estranho, ela colocou o chapéu-seletor e este disse que ela pertence a casa Sonserina, e .... – e Snape conta resumidamente a história de Zorya.

- Interessante. – falou Jorge. – Mas, será que devemos acreditar nisso tudo?

- O chapéu nunca erra, o Sr. Sabe. – afirma Snape.

- É verdade. – Lúcio concordou.

- Ela está até me ajudando a vigiar Potter e Dumbledore. Pelo que estou vendo podemos confiar.

Jorge e Lúcio olham fixo para Snape. E Lúcio falou:

- Estou enganado, ou você está tentando protegê-la?

- Não, só estou dizendo a verdade. - Snape fica vermelho.

E Jorge falou:

- Severo, pela sua expressão, está me parecendo que você está interessado nela.

- Bem, Jorge, qualquer um estaria, ela é uma bela mulher.....- e Lúcio olhou para Snape com um ar sarcástico. – Você não perde tempo mesmo, não é Snape? Ela é ainda mais linda do que aquela italiana que você levou na festa!

Snape, ainda sem dizer nada, completamente vermelho, ri, fazendo uma força para disfarçar.

- Vocês estão juntos Severo? – perguntou Jorge.

- Ela é realmente linda, Lúcio, mas nossa relação é estritamente profissional.

- Seria muito interessante se vocês ficassem juntos, principalmente agora que ela é uma puro-sangue.

- Porque eu ficaria com ela? – Snape tenta disfarçar.

- Unir forças e, com vocês dois juntos não precisamos mais nos preocupar.

- Ah, se não tivesse a Narcisa...eu não pensaria duas vezes, Severo.. – Lúcio falou com um olhar safado.

Snape tenta se controlar depois do comentário de Lúcio.

- É, talvez vocês tenham razão.

- Pense bem, ela deve estar um pouco carente, já faz um bom tempo que Filip morreu....- falou Jorge. - Talvez não seja tão difícil conquistá-la.

- Tente uma poção de amor! – disse Lúcio rindo.

- Você sabe que detesto poções de amor, mas vou ver o que posso fazer.

- Se precisar de algumas dicas, tenho prática no assunto, você sabe... – Lúcio com ar safado.

- Acho que consigo me virar sozinho com as mulheres, Lúcio. – Snape fica furioso.

Lúcio faz uma cara de superioridade e fica quieto.

- Então vá Snape. – disse Jorge. – E depois me envie notícias!!



Snape voltou para a masmorra e Zorya estava sentada lá, de frente para a lareira a sua espera. Estava quase anoitecendo.

- Eu estava preocupada...

- Está tudo bem – Snape sorriu. – Melhor até do que esperava.

- Como assim?

- Você nem vai acreditar. Lúcio e Jorge sabem que você é puro-sangue.

- Sabem? E então?

- Então que eles acham interessante que eu fique junto com você para unirmos nossas forças, entende? – ele sorriu.

- Sério? – ela da risadas. – Gostei da idéia! Não pensei que aqueles dois seriam capaz de dizer isso algum dia....

- Nem eu! Mas lembre-se, ainda não estamos juntos, na verdade agora vou começar a tentar conquistar você.

- Hummm, gostei.... pode começar! – sorriso maroto.

Snape a abraçou e a beijou.



Depois, os dois foram conversar com Dumbledore.

Snape contou tudo que ele, os comensais e Voldemort conversaram na reunião. Também falou sobre a grande idéia que teve Jorge Campbell de ele e Zorya ficarem juntos.

Dumbledore achou isso ótimo, ficou até mais tranqüilo quanto ao destino de Zorya.

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