15
Já era final de maio, as férias já estavam bem próximas.
Snape estava tranqüilo em sua masmorra, preparando poções, quando ele começou a sentir uma ardência no braço, levantou a manga da blusa e viu que a marca negra está bem forte, era Voldemort lhe chamando.
Snape foi até a sala de Zorya e contou a ela que teria que se encontrar com o Lord das Trevas. Pediu que se ele não retornasse até a noite, avisasse Dumbledore. Ele voltou para a masmorra e foi até a casa de Lúcio Malfoy, pela rede flu, onde geralmente eram as reuniões dos comensais da morte.
Chegando lá viu que Voldemort já estava a sua espera junto com Lúcio e Jorge Campbell.
- Vejo que está bem atento ao meu chamado, Severo Snape. – disse Voldemort.
- Sim, mestre, o que deseja?
- Quero saber quais são as novidades de Hogwarts.
- Não existem muitas novidades. Dumbledore não falou muito sobre o assunto, na verdade está a espera de pistas, para saber onde o mestre vai agir primeiro.
- E Harry Potter?
- Está se comportando, parece que da última vez aprendeu a lição. Principalmente depois da morte de seu tio.
- Eu não sei o que aconteceu, não consigo mais entrar na mente dele e enviar aqueles sonhos para ele se divertir....
- Esse garoto está se protegendo de alguma forma.
- Provavelmente alguém lhe ensinou Oclumancia. – disse Lúcio.
- É, mas quem pode ter sido? – Snape disfarça.
- Dumbledore, só pode ser! – disse Lúcio.
- Provavelmente. – Voldemort disse enfurecido. – Ainda pego aquele velho e ensino a não se meter em meus assuntos. Bem, Severo, continue a me manter informado. Agora preciso ir.
E Voldemort desaparata.
- Tínhamos que achar alguma maneira de afastar Dumbledore de Hogwarts. – disse Lúcio. – Vou pensar em alguma coisa.
Jorge, que estava um pouco quieto, falou com Snape:
- Severo, antes de ir embora, quero que me diga como está se comportando a Sra. Zorya.
- Até agora ela está indo muito bem.
- Draco me contou que ela é puro-sangue – questiona Lúcio. – É verdade, Severo?
- Sim, é verdade.
- Mas como pode ser? – Jorge não acredita. – Ela então nos enganou?
- Não, pelo que sei nem ela mesmo sabia da verdade. Foi muito estranho, ela colocou o chapéu-seletor e este disse que ela pertence a casa Sonserina, e .... – e Snape conta resumidamente a história de Zorya.
- Interessante. – falou Jorge. – Mas, será que devemos acreditar nisso tudo?
- O chapéu nunca erra, o Sr. Sabe. – afirma Snape.
- É verdade. – Lúcio concordou.
- Ela está até me ajudando a vigiar Potter e Dumbledore. Pelo que estou vendo podemos confiar.
Jorge e Lúcio olham fixo para Snape. E Lúcio falou:
- Estou enganado, ou você está tentando protegê-la?
- Não, só estou dizendo a verdade. - Snape fica vermelho.
E Jorge falou:
- Severo, pela sua expressão, está me parecendo que você está interessado nela.
- Bem, Jorge, qualquer um estaria, ela é uma bela mulher.....- e Lúcio olhou para Snape com um ar sarcástico. – Você não perde tempo mesmo, não é Snape? Ela é ainda mais linda do que aquela italiana que você levou na festa!
Snape, ainda sem dizer nada, completamente vermelho, ri, fazendo uma força para disfarçar.
- Vocês estão juntos Severo? – perguntou Jorge.
- Ela é realmente linda, Lúcio, mas nossa relação é estritamente profissional.
- Seria muito interessante se vocês ficassem juntos, principalmente agora que ela é uma puro-sangue.
- Porque eu ficaria com ela? – Snape tenta disfarçar.
- Unir forças e, com vocês dois juntos não precisamos mais nos preocupar.
- Ah, se não tivesse a Narcisa...eu não pensaria duas vezes, Severo.. – Lúcio falou com um olhar safado.
Snape tenta se controlar depois do comentário de Lúcio.
- É, talvez vocês tenham razão.
- Pense bem, ela deve estar um pouco carente, já faz um bom tempo que Filip morreu....- falou Jorge. - Talvez não seja tão difícil conquistá-la.
- Tente uma poção de amor! – disse Lúcio rindo.
- Você sabe que detesto poções de amor, mas vou ver o que posso fazer.
- Se precisar de algumas dicas, tenho prática no assunto, você sabe... – Lúcio com ar safado.
- Acho que consigo me virar sozinho com as mulheres, Lúcio. – Snape fica furioso.
Lúcio faz uma cara de superioridade e fica quieto.
- Então vá Snape. – disse Jorge. – E depois me envie notícias!!
Snape voltou para a masmorra e Zorya estava sentada lá, de frente para a lareira a sua espera. Estava quase anoitecendo.
- Eu estava preocupada...
- Está tudo bem – Snape sorriu. – Melhor até do que esperava.
- Como assim?
- Você nem vai acreditar. Lúcio e Jorge sabem que você é puro-sangue.
- Sabem? E então?
- Então que eles acham interessante que eu fique junto com você para unirmos nossas forças, entende? – ele sorriu.
- Sério? – ela da risadas. – Gostei da idéia! Não pensei que aqueles dois seriam capaz de dizer isso algum dia....
- Nem eu! Mas lembre-se, ainda não estamos juntos, na verdade agora vou começar a tentar conquistar você.
- Hummm, gostei.... pode começar! – sorriso maroto.
Snape a abraçou e a beijou.
Depois, os dois foram conversar com Dumbledore.
Snape contou tudo que ele, os comensais e Voldemort conversaram na reunião. Também falou sobre a grande idéia que teve Jorge Campbell de ele e Zorya ficarem juntos.
Dumbledore achou isso ótimo, ficou até mais tranqüilo quanto ao destino de Zorya.
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