12
O romance continua, já havia passado uma semana desde a festa dos Malfoy. Ninguém além de Dumbledore sabia que eles estavam junto, com exceção da desconfiança de alguns alunos.
Eles procuravam não cruzar muitos olhares e evitavam o máximo um visitar a sala do outro. Principalmente Snape, pois era muito estranho ele estar na sala de Estudo dos Trouxas.
Mas a saudade estava aumentando, e eles não estavam mais agüentando, precisavam se encontrar.
Snape, após sua última aula do dia, resolveu arriscar e foi até a sala de Zorya. Pegou um livro de poções como desculpa. Chegou lá e ela já havia terminado de dar sua aula, estava arrumando seu material.
- Profª. Zorya, está sozinha? – Snape entra na sala dela.
- Sim, estou. Os alunos já saíram.
Snape se vira para a porta da sala e pegou sua varinha:
- COLLOPORTUS! – A porta da sala se fecha.
- Nossa! O que você está fazendo? – sorriso maroto.
- Evitando a entrada de pessoas que não foram convidadas para a conversa. – e olhou fixamente para ela.
- O que está querendo conversar comigo, Prof. Snape? – disse sorrindo, como se não soubesse.
Ele chega perto dela, abraçou-a fortemente e a beijou.
- Não agüentava mais te ver de longe....estou louco de saudades. – falou Snape.
- Eu também, mas não podemos nos arriscar, você sabe...
- Não vou demorar agora, só queria combinar como vamos nos encontrar mais tarde.
- Mais tarde...onde?
- Ainda estou pensando...mas tem que ser a noite, depois que os alunos forem dormir.
- Na masmorra não pode ser. Imagina eu andando perto da Torre da Sonserina a noite...ninguém iria entender!
- É, sei disso, mas eu também, não posso vir aqui....também seria muito estranho.
- Então...tem outra idéia? Hogsmeade?
- Não é seguro sair a noite de Hogwarts. – Snape pensa e olhou para ela – Só tem um jeito.
- Qual?
- Esta sala tem uma porta que dá acesso ao seu quarto, não é?
- Sim, é aquela. – ela aponta para a porta no fundo da sala.
- Deixe uma fresta de uma das janelas desta sala aberta esta noite.
- O que você vai fazer? Entrar voando? Escalar?
- Você verá!
- Fiquei curiosa!
Snape beijou-a mais uma vez, abriu a porta e foi embora.
Quando finalmente a noite chegou, Zorya fez como Snape havia pedido. Sentou-se próximo a janela e ficou um certo tempo olhando esperando que acontecesse algo....e nada. Olhava para a rua e não via nada. Cansou de ficar ali, até achou que ele não viria mais, foi para seu quarto ler um livro, mas deixou a porta que dá acesso a sala aberta.
De repente ouviu um barulho. Se levantou depressa e correu até a sala para ver o que estava acontecendo. Deu um grito:
- AAAiiii! Um morcego! Essa janela aberta....sabia que não iria dar certo.... – Pegou sua varinha e já estava pronta para lançar um feitiço, quando o morcego pára no ar e se transforma em....Snape!
- Olá! Surpresa! – Ele olhou a varinha apontada para ele. – Epa! Quer me matar?
- Ah...desculpa....eu não sabia que era você...não imaginava!! – e guardou sua varinha.
- Então, o que achou?
- Gostei, não esperava!! Achei mesmo que você viria voando de vassoura....
- Vassoura? Todos iriam ver!
- É mesmo. – ela ainda estava um pouco nervosa.
- Só tem uma coisa: não conte para ninguém, é um segredo! Só Dumbledore sabe.
- Nem os comensais sabem? Nem Você-sabe-quem?
- Ninguém além de Dumbledore e você. E eles, em hipótese alguma, sequer podem desconfiar disso. Esta é uma maneira que vigio eles às vezes. Também faço o mesmo aqui na escola.
- Ah, então é assim que você fica sabendo de tudo, espertinho! Os alunos sempre comentam que você sempre aparece de surpresa.
Snape ri.
- Bem, acho melhor deixarmos essas conversas para outra hora.....vamos ao que interessa agora. – E se aproxima dela, com um olhar sedutor, abraçou-a e a aperta contra seu corpo e a beijou.
Eles passaram a noite juntos, se amando. Pouco antes de amanhecer, Snape se transforma novamente em morcego e volta para a masmorra.
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