Começam os mistérios



Ah, Gente... mil desculpas! Esse capítulo estava imcompleto desde a última vez que eu mexi aqui... Foi mal! Já concertei, não vai acontecer de novo! Valeu!

Capítulo três
Começam os mistérios


- De quem será? Não conheço essa letra...
- Deixe-me ver direito - Rony pediu.
Estava escrito, numa letra garranchada, porém diferente da de Hagrid, o nome de Harry e o endereço, só, não tinha remetente.
- Que estranho... - Harry murmurou - De quem será que é?
- Bom, abra pra saber - respondeu Rony, se sentando na cama e encarando o amigo.
Harry abriu. Uma mensagem curta e incompreensível estava escrito na carta. Ele leu... Ou pelo menos tentou:

Harry Potte

VAc^Y nÕA mY cAnPYcY
mOs jÓ Auviu fOlOT dY mim,
SYi A quY quYT
RYnPA OlgA quY HTAcuTO

HOTO mY OcPOT?
RYnRY YsRY YnigmO dYcifTOT;
VAu guiO-lA nA cOminTA cATTYRA
mOs RYm muiRA cPÕA O cOminPOT.

- Merlim! - Berrou Rony. - Que língua é essa?
- Boa pergunta - respondeu Harry que ainda franzia a testa para o pergaminho. - E ainda escreveram meu nome errado, veja.
Ele passou o pergaminho para Rony que soltou boas gargalhadas.
- Harry Potte... huahauhauahuahuahuahauhuhauhauhau. Só deve ser uma brincadeira. Jogue isso fora Harry. Anda vamos jogar quadribol.
Ainda estranhando, Harry concordou em ir jogar quadribol, mas não jogou a carta fora, quando Rony virou as costas ele a guardou dentro do malão e desceu as escadas, com sua FIREBOLT no ombro.


Passaram a manhã toda jogando Quadribol, interrompidos apenas pela Sra. Weasley (com os olhos muito vermelhos) dizendo que Hermione mandara uma carta e que chegaria apenas no fim da tarde.
Na hora do almoço, porém, Harry se esqueceu completamente daquele enigma, do quadribol e de todo o resto. Gina descera completamente linda e nem olhara para ele. Ao final da sobremesa, como se quisesse impedi-lo de tocar em algum assunto com ela agora que estava de boca vazia, subiu correndo as escadas, jurando que tinhas alguns coisas para resolver.
Harry terminou o almoço, infeliz, disse que não se sentia muito bem, e pela indicação da Sra. Weasley, foi se deitar.
As horas se pasaram e ele acabou adormecendo, só acordou quando ouviu a porta bater e Rony entrar mal-humorado.
- O que houve? - perguntou.
- Hermione - resmungou ele - Está impossível conversar a sós com ela, a Gina não desgruda dela! - Ao ouvir o nome de Gina o coração de Harry deu um salto - Você sabe o que estou tentando fazer há muito tempo, não sabe?
- Se declarar? - Harry perguntou com um sorriso tolo.
- Bem, é... Isso se a Gina deixar, não é?
- Esteve com elas agora?
- Harry, são duas da manhã! Não, eu só as vi ma hora do jantar! A propósito, mamãe deixou comida no forno, caso esteja com fome.
Harry se sobressaltou. Nossa! Dormira todo esse tempo?
- Espera... Você está me dizendo que está nesse mal-humor todo desde a hora do jantar?
Rony virou-se para encará-lo.
- Olha só quem está falando! - disse - Há Quanto tempo você está deitado nessa cama? Eu sei que essa história de estar se sentindo mal é mentira, você está assim por causa da Gina. Eu pelo menos estou tentando resolver a minha situação.
- O que quer dizer? - Harry perguntou com rispidez.
- Nada - respondeu Rony apagando a luz. - Boa noite.
Mas Rony havia dado a Harry algo para pensar. Ele estava tentando resolver sua situação... E Harry? O que Harry estava fazendo para mudar a SUA situação?
Precisava de Gina e isso era fato. Agira como um idiota e isso também era fato. Precisa do perdão de Gina e isso era... Será que era possível?
Sendo ou não, Harry tomou uma decisão: tinha que tentar! Ele se levantou decidido e abriu a porta.
- A onde você vai? - Rony perguntou.
- Resolver a MINHA situação - respondeu.
- Harry, são duas da manhã!
Mas Harry já tinha saído. Instantes depois já estava na porta do quarto das meninas e bateu. Teve que bater por vários minutos, até escutar passos dentro do quarto e o barulho de uma chave girando na fechadura. Hermione apareceu com cara de sono, vestindo um roupão cor-de-rosa.
- Harry? O que houve?
- Preciso falar com a Gina. - respondeu apressado. - E acho que se você pudesse ir agora ao meu quarto, o Rony agradeceria, esteve tentando conversar com você a tarde toda.
- O Rony? - Hermione repetiu, parecendo agora despertar. - Ele esteve tentando falar comigo? Está acordado ainda?
- Sim. E a Gina?
- Ela está dormindo. Bom, entra, Harry. Eu vou deixar vocês e ver o que o Rony quer. Ela está nervosa com você, vai precisar de sorte.
- Obrigado.
Hermione saiu e Harry entrou. Fechou a porta e murmurou um feitiço imperturbável para que ninguém ouvisse caso Gina começasse a berrar ao vê-lo ali.
Em seguida murmurou "Lumus" e a ponta de sua varinha se acendeu, iluminando uma linda garota ruiva em uma camisola de cetim verde-claro na cama mais próxima.
Harry se aproximou e sentou na cama de Gina. Parecia um anjinho dormindo... Passou os dedos pelos seus cabelos e assoprou em sua orelha; ela se mexeu, mas não acordou. Harry tornou a soprar e ela se mexeu novamente. Abriu os olhos.
Não parecia ter acreditado no que viu, esfregou os olhos e se apoiou nos cotovelos.
- Harry? - perguntou incerta.
- Sim, sou eu - Harry sussurrou.
- O que faz aqui no meio da madrugada?
- Preciso falar com você.
- Acho que já tínhamos esclarecido tudo. E seja o que for, você não podia ter esperado até amanhã?
- Não, não podia. Precisava conversar com vc... "Preciso". Tem que ser agora... Aliás, já esperei demais pra te falar isso.
- O que houve, Harry? - Gina parecia preocupada com a ansiedade dele. - Você matou alguém? É você-sabe-quem? Ele está aqui? Ele te fez alguma coisa? Fez alguma coisa para alguém da minha família? Responde Harry! O que...
Harry pôs os dedos nos lábios de Gina, para que se calasse.
- Eu te amo - sussurrou.
"Eu te amo Gina, eu sempre te amei, eu preciso de você - Era um alívio poder dizer isso, era como se um peso fosse tirado de suas costas. Gina, no entanto, havia fechado a cara.
- Eu não entendo você, Harry. Em um momento você diz que não pode ficar comigo, como se eu não fosse capaz de te apoiar nessa sua luta contra você-sabe-quem, e no outro você diz que me ama. Acha que pode ficar brincando assim comigo? Como quer que eu acredite? Como saber se você está sendo sincero agora?
- Gina... entenda... Eu te amo... Por te amar, eu quero que você esteja segura. Hoje a tarde, eu fui um idiota, eu queria dizer alguma coisa que garantisse que você ficasse longe de mim...
- Deveria estar feliz agora, então - cortou Gina. - Não era o que você queria? Que eu ficasse longe de você?
- Não! - Harry exclamou. - Eu não quero que você fique longe de mim, eu já disse que estava sendo um idiota... Eu não posso ficar sem você, Gina...
Gina começou a chorar.
- É melhor você sair daqui, Harry. Hermione...
- Ela está com o Rony. Não vou sair antes de você dizer que me perdoa.
- Harry, vá.
- Não.
- Se você não sair eu... eu vou gritar!
- Grite - respondeu Harry calmamente. - Eu suspeitei que isso poderia acontecer e lancei um feitiço imperturbável no quarto.
- Você o quê? Certo, então. Se você não vai sair, eu saio.
E se levantou, mas Harry foi mais rápido e bloqueou o seu caminho. Não podia deixar Gina ir embora sem perdoá-lo, não podia!
- Harry, saia do meu caminho.
- Não.
- Saia, Harry, você não entende! Estou muito chateada...
- Eu sei! E é por isso que estou te pedindo perdão!
Gina tentou empurrar Harry, mas ele segurou sua cintura, prendendo seus braços. Instantaneamente ela parou de lutar. Harry sentiu que seu que ela estremeceu com o contato de seus corpos
- Por favor, Gina... - implorou, tão baixo e tão devagar que Gina sentiu necessidade de encará-lo.
Quando ele pôde ver aqueles olhos castanhos o encarando, vencidos, e aqueles lábios rosados tão próximos, ele não se segurou, e aproximou o seu rosto...

Narrado por Gina...

"Estava sendo difícil escapar de Harry. Eu sempre o amei, e fugir dele é algo que eu nunca consegui fazer, mas não podeia aceitar cada pedido de desculpas que ele me fazia, senão ele nunca iria parar de brincar comigo, mas quando senti seus braços me envolvendo, estremeci. Lembrei-me de todas as vezes que ele me envolveu calorosamente com aqueles braços nos momentos em que passamos juntos. Tentei não encará-lo, seria mais difícil fugir com aqueles brilhantes olhos verdes me consumindo.
Ele falou numa voz tão suave... tão sensual, que não consegui mais me segurar, e o encarei.
Estava certa; foi olhar para aqueles olhos que me derreti. Era tão bom ficar olhando-o, admirando-o. Assim, tão perto de mim, tão maravilhoso, tão apaixonado. Notei seu rosto se aproximar do meu e entrei em transe, não sabia se queria ceder, sabia apenas que estava louca para voltar a beijar aqueles lábios..."


Narrado por Harry...

"Perdi a noção do que estava fazendo. E se eu a beijasse e ela me achasse um tarado ou algo parecido? Afinal, ela estava zangada comigo, e isso não era certo fazer... Mas eu queria tanto beijá-la novamente! Aquele corpinho frágil de menina e ao mesmo tempo evoluído como mulher nos meus braços, como muitas vezes esteve, era mais do que meu coração poderia suportar ignorar. Eu tinha que beijá-la, sentí-la de novo em meus braços, correspondendo ao meu amor.
Me aproximei um pouco mais, até sentir sua respiração, seu peito arfante e seu hálito fresco. Ela não demonstrou sinal algum de objeção, então me aproximei mais, e..."


Harry se aproximou o bastante, mas não pôde beijá-la, não teve tempo. Foi de Gina que se iniciou o apaixonado e caloroso beijo que os envolveu...

Enquanto isso no quarto de Rony...

Alguém bateu na porta, e Rony, mal-humorado como sempre, foi abrir. Tinha certeza de era Harry. Provavelmente ele tinha se arrependido daquela idéia maluca, passara apenas na cozinha para tomar uma água e agora estava voltando para o quarto.
Com a boca aberta para censurar o amigo assim que entrasse, Rony abriu a porta.
Parou, entorpecido; de boca aberta e com cara de idiota para quem viu do outro lado.
Hermione tomou a dianteira:
- Ah, oi, Rony.
- Mione? - ele disse como se estivesse sonhando.
- Tudo bem se eu entrar?
- C-claro - ele gaguejou.
Hermione entrou e Rony fechou a porta.
- Deixei o Harry com a Gina, ele me disse que...
Rony pareceu acordar de seu atual torpor.
- O que? Você deixou os dois sozinhos no quarto?
- Eles precisam conversar, Rony! - Têm muita coisa para esclarecerem.
- Conversar? - repetiu Rony com cinismo. - Mione, eles estão trancados no quarto!
- Rony?
- O que é?
- Será que você podia deixar sua irmã pra lá e me ceder um pouco de sua tão preciosa atenção?
As orelhas de Rony coraram furiosamente.
- Gina já é bem grandinha e sabe tomar suas próprias decisões - continuou Hermione. - Os dois precisam esclarecer muitas coisas.
Ficaram alguns segundos em silêncio, e Rony resolvveu quebrá-lo:
- Você ia dizendo que o Harry te disse algo e eu te interrompi. O que era?
Hermione se sentou na cama de Rony.
- Disse que vc queria falar comigo.
Rony apenas ficou olhando para a garota. Ela, impaciente, exclamou.
- E então?
- E então? O quê? - repetiu.
- E então... O que você quer falar comigo?
- Ah! Eh... Bom... Quero dizer... Eu preciso... Quero perguntar... hãm... perguntar uma coisa.
- Diga.
Hermione tentava não transparecer sua ansiedade. Será que era o mesmo que estava pensando que era? Se fosse, se ela tivesse mais uma única provinha de que era realmente isso, teria que dar um empurrãozinho, pois Rony empacaria e poderia não ser capaz de sair do lugar.
- Olha, porque vc não se senta aqui e começa a falar.
- Estou sendo convidado para me sentar na minha própria cama? - Rony brincou, mas se sentando ao lado de Hermione.
Ela sorriu.
"Ótimo", pensou, "Pelo menos se descontraiu um pouquinho".
- Então?
- Hãm... sabe, estive pensando, depois de tudo o que aconteceu, depois de tudo que passamos o ano passado... Quero dizer... Acho que já está na hora de esclarecermos algumas coisas...
Hermione permaneceu calada, esperando que ele dissesse mais alguma coisa.
- Tipo - continuou ele.- Você sabe... Nós sempre brigamos muito, sempre nos provocamos, mas... Eu sempre briguei muito com você, e descobri o porque pouco antes de ficar com Lilá.
"Ai, o que essa garota tem a ver com a gente agora?"

- Como? O que tem a ver uma coisa com a outra?


- Certo dia, encontrei Gina e Dino no corredor. Não gostei de vê-la ali e nós brigamos. Nessa briga, ela tinha me dito que você... Bom, que você tinha... Você e o Vítor tinham... sabe, tinham namorado.
- Ah! - exclamou Hermione. - Então... Eu me lembro que você ficou me dando um gelo, mas... Era apenas por isso?
- Sim. Foi aí que eu descobri que... Que eu também não gostava da idéia de vc ter ficado com um outro cara... E quando fiquei com Lilá, tive a certeza definitiva que não era com ela que eu queria ficar... Me entende?
Hermione fez força para ocultar a felicidade que estava sentindo. Isto estava mesmo acontecendo?
- Seja mais claro. - pediu.
Rony corou ainda mais. Abriu a boca, mas nenhuma palavra se pronunciou. Como Hermione pudera pedir-lhe isso? Será que já não havia sido claro o bastante? Mas, pensando, ele a tratara tão mal no último ano que ela agora mereceia toda a riqueza de detalhes.
Tomando coragem, Rony a olhou bem nos olhos, se aproximou mais e pegou em suas mãos. Sorriu ao perceber que ela estava tremendo...


[Narrado por Hermione...]

"Confesso ter ficado um pouco decepcionada quando ele pronunciou aquela-garota-que-eu-prefiro-não-falar-o-nome. Mas depois eu acabei entendendo tudo. Era por isso então que ele ficou me ignorando aquela época!!!! Ciúmes do Vítor!!! Nossa!!
Mesmo já tendo certeza de onde ele queria chegar, me fiz de desentedida, para que pudesse ouvir o que queria, com todas as letras. Por um momento achei que ele não seria capaz de dizer nada, afinal ele era um pouco tímido e desastrado não é?! Me surpreendi quando o vi se aproximar de mim, e segurar a minha mão. Percebi que eu tremia descontroladamente.

- É de você que eu gosto - ele sussurrou. Não acredito ele disse mesmo isso? Merlim! E o que ele está fazendo agora? Está se aproximando... Será que..? Será que vai me beijar? Céus! Eu acho que sim, acho que vai mesmo... perdi a sensibilidade nas minhas pernas, acho que estou completamente gelada!!
Vou desmaiar... Não, não posso desmaiar, tenho que beijá-lo primeiro, depois desmaio...


[Narrado por Rony...]

"Era difícil dizer o que estava acontecendo comigo. Nunca consegui chegar em ninguém assim, exceto em Lilá, que era mais atirada do que não sei o quê... Mas Hermione? Como estava conseguindo falar aquilo? Como consegui me aproximar dela daquele jeito? Mas a hora que peguei em suas mãos trêmulas, parece que me deu forças... Sem pensar muito bem o que fazia, me aproximei dela... Me aproximei mais e mais..."

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Rony se aproximou de Hermione, deixando seus rostos muito próximos. Ambos, podiam sentir a respiração oscilar, tremer...
Um arrepio duplo perpassou os dois quando já há pouquíssimos mm de distância um do outro, fecharam os olhos...
- Eu te amo - murmurou ROny.
Hermione sorriu, ainda com os olhos fechados.
- Sempre quis ouvir isso de você - respondeu.

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Com o coração acelerado, tomei coragem, não consegui pensar muito bem... Me inclinei sem esperar nem um segundo a mais... Precisava romper aquela distância o mais depressa possível, e foi como se de repente meus pés abandonassem o chão e me levassem imediatamente a outro mundo... Ao paraíso, ao céu, quando senti meus lábios tocando os dela... Tão macios... Tão quentes...


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Merlim! Isso parece um sonho! Não, mais do que isso, parece o céu! Parece que entrei dentro de um espelho de Ojesed! Que lábios macios, que contato mais sublime, mais maravilhoso...


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Ficaram, por um momento, apenas com os lábios colados de leve... Se descobrindo, deixando que o coração se recuperasse da emoção daquele primeiro beijo... Talvez não o primeiro beijo de suas vidas, mas o primeiro beijo apaixonado de suas vidas.
Então, impulsionada pelo momento, Hermione levantou a mão e a colocou no pescoço de Rony, deslizando os dedos até sua nuca e causando um profundo arrepio no rapaz.
Ele, levado pelo gesto da garota, elevou os dedos e tocou de leve sua cintura...

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Foi uma sensação maravilhosa poder beijar a garota que mesmo sem me tocar, amei minha adolescência inteira. A príncipio, tentei ir com calma, apenas podendo sentir o sabor de seus lábios, e ela era diferente, não podia chegar nela como sempre cheguei em Lilá, mas quando ela tocou meu pescoço senti algo tão forte, que não pude mais segurar a vontade que tinha de beijá-la apaixonadamente... Um beijo caloroso como estava o meu coração naquele momento.
Me afastei em média dois mm de Hermione, inclinei minha cabeça para o outro lado e novamente a beijei. Ela pareceu ter adivinhado qual era a minha intenção, pois quando senti novamente o contato de nossos lábios, percebi que sua boca estava entreaberta, e não me segurando mais, enlacei sua cintura trazendo-a para mais perto de meu corpo e comecei a beijá-la calorosamente...


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O Rony era tão desastrado! Mas finalmente achei uma coisa que ele fazia muito bem!! Nossa que beijo perfeito!!! Como ele beijava bem! Senti todo o meu corpo estremecer e amolecer com o contato de seu corpo, quando ele me puxou mais para perto dele, e quando senti sua língua macia invadindo minha boca como se antes pedisse licença... Céus!! Ainda bem que não desmaiei...


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No quarto de Gina...

Gina se afastou um pouco de Harry. Céus, o que acabara de fazer?? Beijara Harry, depois de tudo o que ele lhe havia feito?? De tudo o que ele havia dito?
E então, sem aviso, ela se desvencilhou, virou as costas e começou a chorar.
- Ei! - exclamou Harry, aparentemente chocado que Gina pudesse estragar aquele momento com nada menos que lágrimas. Isso o fez irresistivelmente se lembrar de alguém. - Por que está chorando Gina?
(N/A: Dannnnnnn! Como alguns homens são idiotas e insensíveis mesmo neh?)
- Eu sou uma idiota Harry! Beijar uma pessoa que não está nem aí pra mim!
- Como pode dizer isso? - Harry disse, indignado. - Eu te amo!!!!!!!!
- Prove! - ela soluçou, numa mistura de aborrecimento e desafio.
Ele ficou um minuto paralisado. O que poderia fazer para provar seu amor? Isso seria com o tempo, não coisa que poderia fazer em um momento... Mas então, meio que sem saber o porque fazia aquilo, se aproximou de Gina, que estava de costas para ele, colocou uma mão em sua cintura e outra em seu ombro, afastando seus cabelos... Um perfume floral que ele conhecia muito bem vazava dos poros de Gina, o entorpecendo, e o deixando completamente desesperado. Ele sentiu seu coração acelerar...

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- Prove! - exclamei já aborrecida, Estava cansada de sempre escutar uma coisa de Harry, e no momento seguinte uma completamente diferente.
Percebi que ele ficara sem reação, apesar de estar de costas para ele. Não queria encará-lo, e esperei, lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Até que o senti se aproximar. Meu corpo estremeceu quando sua mão fez contato com minha cintura, e estremeceu ainda mais quando mexeu em meus cabelos e os afastou de meus ombros. Inclinei minha cabeça para o lado, deixando o meu pescoço completamente desprotegido, e lamentei por ter feito isso, logo em seguida. Não era assim que conseguiria lhe dar uma lição. Assim só conseguiria me prender ainda mais ao aconchego de seus braços.
Então, senti seu rosto se aproximar da minha pele. Ele inspirou... tão profundamente que parecia querer sugar todo o ar, e fazendo minha respiração falhar. Suspirei e fechei os olhos, a última lágrima escorrendo pelo meu queixo e chegando ao pescoço.

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Ela inclinou a cabeça para o lado, deixando aquele pescocinho lindo a mostra, como se me chamasse. Aquele perfume que vinha de cada cm de sua pele me excitava, me deixava tonto. Me aproximei mais e inspirei o máximo que consegui. Escutei-a suspirar levemente e aquilo me enfeitiçou ainda mais. Vi uma única e solitária lágrima escorrer ali, e me aproximei, secando-a com meus lábios. Foi então que senti sua pele quente estremecer. Desci minha outra mão até sua cintura e devagar, bem devagar, a virei até mim.
Ela me encarou, com os olhos úmidos, mas não mais chorava. Peguei em sua mão e a coloquei no meu coração por baixo da camisa. Estava tão disparado, tão desesperado, que ela me olhou assutada.
- Se não te amasse, como você explicaria isto? - perguntei.


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Depois de alguns segundos olhando-o assustada, Gina sorriu, finalmente acreditando.
- VOcê jura que me ama? - ela sussurrou.
- Juro.
- Então entenderá se eu disser que resolvi voltar para hogwarts?
Harry a encarou, Gina estava séria, estava sendo sincera.
- Se essa é sua escolha... - ele respondeu.
Ela sorriu novamente, e jogou seus braços, envolvendo seu pescoço, ao que ele correspondeu apertando mais sua cintura e a trazendo para mais perto dele.
O beijo que se seguiu foi mais envolvente, apaixonado, e com carinho.

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-Rony! - chamou Hermione de repente, interrompendo um beijo particularmente envolvente.
- O que foi? - ele perguntou tentando não demonstrar sua irritação por terem se separado.
- Não vamos poder ficar juntos por algum tempo.
- O quê? - exclamou Rony, e agora definitivamente havia irritação em sua voz.
- É sério, Rony. Se vamos ajudar o Harry, não podemos simplesmente ficar nos beijando a todo momento, o Harry se sentira abandonado e com certeza, constrangido.
Rony ficou um minuto em silêncio, pensando... Hermione estava certa, teriam que agir com extrema discrição nessa busca à Horcruxes.
- É você está certa, Hermione. Mas enquanto o dia da nossa partida não chega, não há problema nenhum em ficarmos juntos, não acha?
Hermione sorriu.
- Não, claro que não há.
E lhe deu um celinho.
- Agora acho melhor eu voltar para o quarto e expulsar o HArry de lá - ela continuou, se levantando. - já são quatro da manhã.
Mas Rony a puxou pelo braço, obrigando-a a se sentar em seu colo.
- Só mais um beijinho - implorou com cara de cachorrinho abandonado.
- Ok, só mais um.
E os dois estavam ali já há mais uns vinte minutos quando alguém bateu na porta. Rony foi abrir e não gostou de ter dado de cara com seu melhor amigo.
- Estou atrapalhando alguma coisa? - Harry perguntou com um enorme sorriso no rosto ao reparar nas roupas amassadas dos amigos e as bochechas coradas de Hermione.
- Eu já estava mesmo de saída, Harry - disse Hermione. - Boa noite, gente.
Quando Hermione saiu e a porta se fechou, dois garotos extremamente satisfeitos estavam caindo na cama, e adormecendo.


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Harry acordou com um barulho esquisito. Parecia que alguém batia na madeira... Assustado lembrou-se do vampiro do sótão e se virou de lado, o travesseiro na cabeça, mas o barulho não parou.
Já irritado, Harry levantou e olhou no relógio: 6:45 da manhã.

Ah, mais que horror, ser acordado as sete da manhã por um vampiro... Que maravilha...

Porém, algo o fez estremecer e quedar paralisado. O barulho acabava de se repetir, e não parecia vir do sótão, parecia vir de trás dele. Com o coração violentamente acelerado, Harry tomou coragem e se virou para a janela...
Uma coruja aparentemente irritada voava do lado de fora, com o "profeta diário" no bico.
Aliviado, Harry se aproximou da janela e deixou que a coruja entrasse, mas ela apenas esperou sua moedinha e saiu, pela neblina a fora... Neblina a fora? Alguém já ouviu esse termo antes?
Mas continuando... Harry praticamente tinha se esquecido que continuara recebendo seu jornal. As informações, por mais idiotas que fossem muitas vezes, ainda eram úteis.
Deixou o jornal na cama, sem sequer desenrolá-lo, e foi se vestir. Depois, lentamente, enquanto esperava a Sr. Weasley ir acordá-los, resolveu abri-lo para saber quais seriam as bobagens que o profeta havia publicado naquele dia.

Quem ainda estava dormindo, acordou completamente apavorado com o grito ressonante que Harry Potter soltou ao deter os olhos na primeira manchete da folha...

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