De volta a Hogwarts



O sol ainda estava começando a nascer quando Hermione acordou. Depois de tantas reviravoltas em sua vida, ela acordou extremamente bem humorada. Ela ia voltar para Hogwarts. Se arrumou o mais depressa possível, mas fez questão de escolher uma roupa que lembrasse a todos que ela fazia parte daquela escola. O café da manhã seria servido aos visitantes no Grande Salão, então, já arrumada, Hermione foi até sua lareira e disse “Hogwarts!”.
Rodopiando inúmeras vezes, a mulher de cabelos castanhos pensava em que lugar de Hogwarts estaria a lareira que ela chegaria. A escola ainda era uma fortaleza mágica, onde ninguém poderia entrar sem ser notado, ou pelo menos sem ter um grande trabalho. Ela sabia que chegar lá por pó de flú era possível somente quando alguém liberasse alguma lareira para isso.
Quando parou de girar, Hermione saiu da lareira ainda tirando todo o pó e a fuligem de suas vestes sem prestar muita atenção de onde estava. Mas, quando olhou em volta, teve a feliz surpresa de ver que se encontrava no Salão Comunal da Grifinória e que em suas poltronas favoritas, já a esperavam Harry e Gina.

- Meu Deus! Parece que foi ontem que saímos daqui. – ela estava extasiada.
- Foi uma ótima idéia da Prof. McGonagall nos trazer aqui. – dizia Harry sorridente.
- Tudo continua exatamente igual! – Mione olhava para todos os lados. Não havia sequer uma vela fora do lugar onde sempre estivera quando eles estudaram ali.
- Sim... – Gina também tinha uma cara sonhadora. – Então, vamos descer para tomarmos café?!

Os três caminharam em direção à Mulher Gorda e saíram para os corredores do castelo. Antes mesmo de darem um passo, o quadro os informou que, se quisessem retornar ao salão comunal, a senha era “Felix Felicis”. Difícil de esquecer, já que aquela poção já foi o motivo de salvação deles no sexto ano.
Chegando ao Grande Salão, todo o sentimento de nostalgia triplicou-se. As mesas estavam dispostas como sempre foram. O teto encantado mostrava um céu limpo e claro do início da manhã. Caminhando pelo corredor chegaram à mesa da Grifinória e sentaram-se nos bancos prontos para comer.

- Meus queridos. – a Prof. McGonagall entrava pela porta da frente do salão. – Eu sei como estão extasiados em se sentar novamente na mesa de nossa casa, mas hoje gostaria de convidá-los para uma situação diferente. Estão os três convidados para sentarem-se na mesa dos professores comigo, ocupando os seus lugares: Gina na cadeira de professora de Feitiços, Mione como professora de DCAT e Harry, sente-se ao meu lado direito.

Os três mesmo sem saber como reagir a essa mudança na escola, se dirigiram aos seus lugares à mesa dos professores. Assim que Minerva McGonagall sentou-se em seu lugar, na cadeira ao centro, a mesa encheu-se dos mais variados tipos de comida, sucos e guloseimas. Com uma conversa animada todos começaram a comer e beber.
Enquanto bebia o seu suco de abóbora, Hermione olhou para o salão e percebeu como ele era diferente visto daquele lado. Ela conseguia ver perfeitamente todas as quatro mesas das casas, assim como o corredor principal por onde entravam os alunos do primeiro ano, pequenos e cheios de expectativa. Ela podia ver todo aquele salão cheio de alunos, ouvir todo o seu barulho de conversas e risos. Seria realmente muito bom poder sentar ali todos os dias.

- Srta. Granger, você gostaria de me acompanhar para discutirmos os planos de sua estadia por aqui? – Quando eles já haviam terminado suas refeições, Harry e Gina já estavam saindo para um pequeno passeio no castelo. – E assim que nós tirarmos todas as suas dúvidas você poderá acompanhar seus amigos e aproveitar a paisagem de Hogwarts sem centenas de alunos correndo para todos os lados.
- Por favor, me chame de Hermione, Minerva. Divirtam-se! – disse para o casal que já saía.
- Nós vamos visitar Hagrid. Apareça por lá depois. – Harry acenou e saiu rumo ao salão de entrada.

As duas bruxas caminharam para a sala da diretora, atrás da gárgula de pedra no meio do corredor do sétimo andar. Aparentemente a diretora não precisava dizer a senha para entrar. Com a sua aproximação, a gárgula girou e deixou à mostra a escada espiralada que terminava em uma porta de madeira da sala da diretora.
Entraram na sala circular e Hermione notou como nada havia mudado desde a ultima vez que estivera lá, há cinco anos atrás. Assim que decidiram fazer o sétimo ano, se dirigiram à sala da diretora de Hogwarts para pedirem sua permissão, pois já eram todos maiores de idade. Estava lá, olhando serenamente para ela, o quadro do Prof. Dumbledore.
- Sente-se, Hermione. – ela sentou-se e a diretora dirigiu-se à sua própria cadeira. – Pelo o que eu conheço de você, já sei que tem muitas dúvidas com relação a esse emprego na escola. Então, faça suas perguntas e eu serei o mais sincera possível nas respostas.

Hermione pensou durante um tempo. A pergunta que queria mesmo fazer era porque ela foi selecionada para ser a professora de defesa contra as artes das trevas e não alguém mais capaz, como Harry. Mas ela sabia que essa pergunta soaria infantil demais, e a resposta seria idêntica à que ela ouviu dos amigos.

- Como poderei manter meus dois empregos com responsabilidade?
- Fiquei durante um bom tempo pesando sobre esse assunto, na verdade. – Minerva parecia feliz por ter sido questionada sobre isso. – Enquanto tentei contatar-lhe inúmeras vezes lá no Ministério da Magia, conheci um rapaz muito competente e inteligente que se dizia ser seu assistente.
- Sim, o Christopher. Ele é realmente muito bom no que faz.
- Também acredito nisso, Hermione. Sei que você tem tido muitas retribuições com o seu cargo de confiança do Ministro, mas devo lhe perguntar se é isso mesmo que almejou de sua vida profissional.
- Para falar a verdade, não. Sempre pensei em fazer algo que pudesse ajudar os outros bruxos, mas sem tanta burocracia ou concessões. – ela queria ter sido uma Auror, assim como Harry e Ron.
- Você pode finalmente fazer isso sendo uma professora. Não há formas de você abdicar a esse cargo no Ministério?
- Infelizmente não. Pelo menos, não por enquanto. Tenho muitos projetos e planos ainda para realizar dentro do Ministério, mas acho que em um ano eu não seria mais necessária por lá.
- Talvez, e eu digo talvez, o seu competentíssimo assistente pudesse ser de grande valia para nossa solução. Eu tenho pensado que ele agüentaria um pouco mais de peso em suas costas e resolveria a maioria dos assuntos burocráticos que você lida todos os dias. Seus projetos e planos poderiam ser tocados com a ajuda dele. – ela tinha um jeito engraçado de manipular as opiniões dos outros, assim como Dumbledore fazia.
- Ele já é sobrecarregado de trabalho. Sabe, não sei se ele agüentaria boa parte do que eu tenho que fazer.
- Quem sabe se ele fosse promovido? Aí teria outra pessoa como assistente para resolver assuntos menos exigentes.
- Seria como promover Christopher para 2º secretário majoritário do ministro?
- Exatamente.
- Não seria de total uma má idéia.

E realmente não era uma idéia ruim. O seu assistente realmente merecia um cargo melhor. Ele era inteligente e esforçado o suficiente para assumir todos os afazeres burocráticos que Hermione lidava no dia-a-dia e ela ainda poderia se dedicar ao seu projeto dos elfos domésticos durante as suas horas livre na escola.
As duas bruxas passaram mais algumas horas conversando sobre os detalhes da possível contratação de Hermione para o cargo de professora. Quanto mais McGonagall explicava e esclarecia todas as dúvidas de Hermione, mais ela se sentia inclinada a aceitar o trabalho. Parecia até bom demais para ser verdade.

- Acho que já tomei seu tempo suficiente por hoje, querida Hermione. Nós podemos agora descer para o almoço e prometo que não falarei mais sobre esse assunto. A decisão é toda sua a partir de agora.
- Muito obrigada, Minerva. Eu preciso mesmo de um tempo para analisar tudo o eu você me disse, mas devo dizer que estou muito feliz pela proposta! – e as duas desceram novamente para o Grande Salão.
Chegando lá, já encontraram Harry, Gina e Hagrid sentados na mesa da Grifinória. Com um sorriso no rosto, a diretora de Hogwarts e Mione se juntaram a eles também. Assim que as duas se sentaram, o almoço foi servido para eles. Harry contou como tinham passado uma manhã agradável com Hagrid, Canino e Bicuço.
Depois do almoço, a diretora e Hagrid se despediram para cumprir seus afazeres pelo castelo, deixando o trio totalmente livre para fazerem o que bem quisessem. Eles caminharam para o lago, e sentaram-se à sombra de sua árvore favorita. O céu estava claro e o sol refletia tranquilamente nas águas claras e calmas do lago bem de frente a eles.

- O dia está lindo, não é? – Gina olhava sonhadoramente para o lago.
- É, um ótimo dia para uma partida de Quadribol. – sorriu Harry. Nada mais precisava ser dito. Os dois correram para a direção do campo e pegaram duas vassouras nos vestiários e começaram a voar.
- Você não vem Mi? – Gina chegou voando perto da amiga.
- Vão vocês na frente. Já chego lá. – Mione sorriu. Voar sobre uma vassoura nunca foi a melhor coisa para ela. E ela sempre foi uma jogadora muito ruim de quadribol.

Hermione ainda ficou alguns minutos sentada à sombra da árvore em frente ao lago, perdida em pensamentos. Ela tinha prometido parar de pensar nele, mas retornar a Hogwarts trouxe tantas recordações dos tempos felizes que passara lá. E junto com todas as recordações felizes, o nome dele com certeza estava no meio. Na verdade, não eram apenas nas recordações felizes. Todas as lembranças tristes, alegres, enfim, todas as lembranças tinham um toque daqueles olhos.

- Definitivamente, Hermione, você tem que parar de pensar nele. – disse ela em voz baixa e, com um suspiro, seguiu em direção às arquibancadas para assistir à partida de quadribol dos amigos.

A tarde passou voando desde então, assim como Harry e Gina sobre o campo de quadribol. Hagrid se juntou à Hermione nas arquibancadas para assistir à brincadeira do casal, e os dois ficaram conversando sobre tudo e sobre nada ao mesmo tempo. Hagrid pareceu muito feliz com a possível contratação de Hermione. Sorridente, ele dizia:

- Será muito bom ter um de vocês por aqui, sabe. E quem seria melhor que a nossa inteligente Mione?
- Ah, Hagrid... – e ela abraçou seu braço, que afinal era tudo que conseguia alcançar no enorme amigo.

Quando o sol começou a dar sinais que iria se por, Harry e Gina estavam cansados e desceram para se juntar à Hermione na caminhada de volta ao castelo. Os dois jogadores de quadribol estavam suados e ofegantes, mas riam muito de como se divertiram durante todo o dia.

- Eu sinto falta daqui. – Harry agora parecia entristecido.
- Você poderia vir sempre que quisesse Harry. Nos visitar. – Gina disse.
- Eu não posso ficar interferindo no seu trabalho Gina.
- Você não pode ficar um ano sem me ver! – ela parecia surpresa.
- Não mesmo! – agora Harry sorria divertido. – Nós nos veremos sempre que tivermos chance. Mas eu não posso ficar vindo sempre que me der vontade, senão voltarei a estudar nesta escola! – sorrindo ainda mais, o moreno abraçou carinhosamente sua namorada. Mione assistiu toda aquela cena, e sem querer, sentiu inveja daquela felicidade.
- Então, o que faremos agora? – disse ela, escondendo o aperto que sentia no coração.
- Acho que eu preciso de um banho. – Gina se divertia a olhar para si mesma. – E você também Harry!
- Eu sei. – ele sorriu. – Vamos apenas nos despedir da Minerva e iremos para a minha casa, que tal? Mione?
- Bom... – ela ainda queria ficar mais no castelo. E alguma coisa dizia que ela atrapalharia o casal se fosse com eles. – Acho que vou ficar mais um pouco por aqui e vou para a minha casa. Mas obrigada mesmo assim.
- Tudo bem. – Harry disse simplesmente. – Nos vemos amanhã, no Ministério então?
- Claro. – e com um beijo no rosto ele se despediu da amiga.
- Não some viu? – dessa vez era Gina que se despedia. Com um abraço apertado e suado. Mione evitou uma careta.
- Não vou. Prometo.
- Até.

Ficou olhando os amigos se afastarem pelo corredor que saía do salão de entrada, e pegou o corredor oposto dos dois amigos e foi andando até o salão comunal da Grifinória. Chegando ao quadro da Mulher Gorda, disse a senha e entrou assim que o quadro girou, abrindo sua passagem. Hermione sentou-se em frente a uma das janelas do salão comunal e ficou observando o sol se por lentamente. Houve um barulho ao longe do quadro se abrindo, mas Hermione estava tão absorta que não se deu ao trabalho de virar para ver quem entrava.

- Er... Oi. – o coração de Mione deu um pulo. Aquela voz era tão conhecida. Será que ela estava sonhando acordada? Quando virou, viu que não estava sonhando.
- Ronald... Oi. – disse ela com uma voz excessivamente educada, uma voz que não parecia lhe pertencer.
- Harry e Gina estão por aqui? – Ele veio andando em direção a ela. Parecia meio constrangido com a situação. E também tinha em seu tom de voz aquela educação fora do comum.
- Eles acabaram de ir embora. – ela virou o rosto e olhou para fora dos castelos. Já começava a escurecer. – Devem estar na casa do Harry, se procura tanto por eles.
- Bom, eu procurava por eles. – a voz de Rony agora parecia mais com aquela voz que ela adorava ouvir. Ele se sentou numa poltrona à meia distância dela e também olhou para fora dos castelos. Durante um tempo houve apenas um silêncio constrangedor entre eles. – Olha... Hermione. Eu queria pedir desculpas pelo modo que te tratei n’A Toca. Me... me desculpe.

Mesmo sem querer que isso acontecesse, Mione sentiu seu coração dando um pulo mais forte em seu peito. Depois de um segundo olhando espantada para a janela, ela virou seu rosto e deu de cara com o ruivo olhando para ela. Ele parecia muito constrangido com a situação e seu olhar estava, se era possível descrever, entristecido. Ver Rony assim a deixava sem armas, completamente. Hermione suspirou, vencida.

- Não foi nada. Você tinha todo o...
- Não! – ele parecia chocado com o que Hermione pretendia dizer. – Eu não tinha direito algum de tratar você daquele jeito. Por favor, me desculpa.
- Não foi mesmo nada, Rony. – quando ele ouviu seu apelido, pareceu estar satisfeito com as desculpas aceitas. Sorrindo, ficou olhando para ela e depois olhou em volta para todo o salão comunal.
- Tudo continua tão... – ele se levantou e ficou examinando o lugar.
- Igual? – tentou Mione.
- É! – ele sorria. – Igual. Obrigado. – depois de uma pausa em que ele parecia perdido em lembranças, Rony se dirigiu ao sofá em frente à lareira e se jogou lá displicentemente, como fazia nos tempos de estudante. – Que pena que eu não pude passar o dia todo aqui, como você, Harry e Gina. Eu queria muito vir, mas a July... – ele parecia constrangido em tocar no nome da namorada em frente à Mione. Ela, por sua vez, achou melhor esquecer o seu estômago revirando toda vez que ouvia aquele nome.
- A July? – disse ela, sentando-se ao lado de Rony no sofá. Ela sorriu como que para dizer que ele podia falar dela livremente. Não que ela realmente desejasse que ele fizesse isso.
- Bom... A July foi embora hoje para a Romênia, então só pude vir agora. – ele parecia aliviado em poder conversar normalmente com Mione. – Eu sinto falta daqui. – disse simplesmente, olhando para a lareira, ao invés de olhar para ela.
- Eu também. Era tudo tão simples quando estudávamos aqui.
- E divertido! – ele agora tinha um rosto mais alegre. – Eu, você e Harry fazíamos tantas coisas... – e mais um silêncio constrangedor. Rony a olhava com cara de quem queria dizer alguma coisa, mas simplesmente não tinha coragem. Então apenas olhou para o tapete.

Por uma pequena fração de segundo, Hermione se sentiu voltando no tempo e estando novamente com dezenove anos. Em uma noite quente e estrelada do passado, ela recebeu o melhor beijo de sua vida, naquele mesmo sofá, com aquele mesmo homem. Seu coração começou a bater tão forte que ela achou que estava ecoando pelo silêncio do salão comunal. Será que eles finalmente poderiam retornar àquela noite? “A melhor noite da minha vida” enfatizou ela.
Mas eles não tinham mais dezenove anos. Eles já eram adultos e tinham muitas responsabilidades. E Rony tinha July agora. Ele tinha responsabilidade com o relacionamento que mantinha com ela. Nada poderia acontecer.

- Eu sinto sua falta Ron. – essa frase escapuliu de sua boca e, mesmo sem querer, Hermione não conseguiu deixar de chamá-lo pelo apelido que ela mais gostava. Com medo de que ele interpretasse errado o que acabara de falar, ela corou e tentou consertar. – Quer dizer, de nós dois e Harry juntos, como amigos.
- Eu também sinto. – ele agora parecia realmente feliz. Sorriu e olhou novamente nos olhos dela. – Eu sinto sua falta Mi.

“Por Merlin!” pensou Hermione quando sentiu aquele arrepio percorrendo seu corpo ao ouvir seu apelido vindo de Rony. Afinal, depois de tanto tempo aquilo já tinha que ter acabado. Pelo menos, era o que Hermione pensava que deveria ter acontecido. Mas não conseguiu deixar de abrir um grande sorriso para o ruivo. Ele sorriu de volta.

- Então, você vai voltar pra cá? – Hermione ainda estava tão perdida no sorriso de Rony que precisou de alguns segundos para entender a que ele se referia.
- Ainda não decidi, mas... voltar para Hogwarts e lecionar seria muito bom.
- Não seria tão bom assim. – Hermione olhou para ele, espantada. Ele simplesmente sorriu. – Harry e eu não estaremos aqui.
- Seu convencido! – disse em tom de brincadeira. Rony riu.
- Amanhã ainda trabalhará no Ministério? – disse parecendo meio curioso.
- Sim, por quê?
- Harry me convidou para passar o dia com ele na seção dos Aurores. Talvez nós pudéssemos... passar lá na sua sala para... fazermos alguma coisa juntos.
- Claro. Seria... perfeito. – seu coração ainda batia forte, alegre que pudesse passar mais tempo perto de seu amigo. “É melhor tê-lo como amigo do que não tê-lo de forma alguma” concluiu ela. Ainda sem se conter em relembrar a noite que tivera anos atrás, Hermione sorriu e se dirigiu à lareira. Com o pó de flú na mão, olhou nos olhos do ruivo.

- Boa noite Ron. – ele abriu um grande sorriso.
- Boa noite Mi.

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