Reuniões, Decisões e Preparati



Era uma casa fria e escura. Em um aposento espaçoso, o único móvel que existia era uma poltrona de espaldar alto, adornada por serpentes em bronze, com esmeraldas no lugar dos olhos, dando a impressão ao olhá-las, de que estas retribuíam o olhar de quem ousasse encará-las. Sentado nesta poltrona estava um homem magro e alto, pele tão branca que chegava a ser transparente, suas veias visíveis por sob a pele. Estava vestido de preto. Uma nesga de luz do luar penetrava no ambiente por uma clarabóia no alto, recaindo sobre a face do homem e sob esta fraca luz era possível vislumbrar seus olhos. Olhos vermelhos e reptilianos, como o da grande serpente, Nagini, que estava enroscada em sua volta e que repousava a cabeça em seu colo, a qual ele afagava, distraidamente, causando grande prazer ao réptil. Ao ouvir uma batida na porta o homem levantou a cabeça e sibilou, baixo.

- Entre, Malfoy.

Pela porta entrou Draco Malfoy, assim que fechou a porta, se jogou ao chão de joelhos, em total subserviência. Voldemort continuou:

- Você tem informações para seu mestre, jovem Malfoy?
- Sim, mestre. Trago informações que devem lhe interessar, mi lorde.
- E o que você pode saber que seja do meu interesse, Draco? – Perguntou Voldemort, entediado.
- Meus colegas de casa me enviaram uma coruja, mestre. Hogwarts vai reabrir.
- Verdade, Draco? Então eles ousam me desafiar? Nós vamos mostrar a eles, não vamos Nagini? – Disse o Lord das Trevas, acariciando novamente a cabeça da serpente – Muito bem Draco. Suas informações me serão muito úteis.
- Mi Lord, eu existo para serví-lo. O senhor pretende impedir a reabertura da escola, não pretende?
- Não Draco. Não vou impedi-la de reabrir. Vamos deixá-los reabrir a escola e pensar que estarão seguros nela, e depois atacaremos, de forme definitiva. Nunca mais eles ousarão me desafiar. Agora vá, Draco. E mande Severo entrar.

Malfoy se retirou. Voldemort ficou na penumbra, sorrindo até uma nova batida na porta e Severo Snape entrar, alguns minutos depois.

- Severo, tenho uma nova missão para você e Belatriz.
- Será uma honra, Mi Lord. – Respondeu o bruxo, levantando a cabeça e deixando a mostra a grande cicatriz em sua face, resultado de uma patada de Bicuço, o Hipogrifo de Hagrid, que ainda não cicatrizara totalmente, desfigurando seu rosto.
- Severo, quero que você planeje um ataque a sua amada escola. Bole uma maneira superar suas defesas. Desta vez, quero mortes. Muitas mortes entre os alunos, você me entendeu?
- Sim, meu mestre. E quando devemos atacar?
- Prepare tudo e aguarde minhas ordens. Atacaremos quando eles menos esperarem, quando estiverem com sua guarda baixa.
- Assim será, meu senhor.
- Agora saia, Severo. Deixe-me.

O Homem chamado Severo Snape fez uma reverência e saiu da sala de costas. Voldemort novamente ficou sozinho com seus pensamentos, calculando e maquinando seus próximos passos.


*****





Quando Harry acordou na manhã seguinte já era tarde, e Rony já não estava no quarto. Ele se arrumou e desceu para tomar café. A família estava reunida na cozinha, com exceção do sr Weasley, que já havia saído para trabalhar. Quando Harry entrou, todos se calaram e olharam para ele. Ficou óbvio quem era o assunto, mas ele fingiu que não percebeu, deu um sorriso e desejou bom dia a todos. Aquele bom humor logo pela manhã, quando todos pensaram que ele estaria deprimido após o ocorrido do dia anterior assustou muito mais do que qualquer outra reação, e percebendo isto Harry não pode reprimir um sorriso, dizendo:

- Que foi? Pensaram que eu estaria chorando até agora?
- Pra falar a verdade, foi exatamente isto que pensamos, cara. – Respondeu Rony, boquiaberto – Depois da enxurrada de emoções que você passou, achamos que ia ficar num canto, remoendo e assimilando tudo.
- É, Harry. – Completou Hermione – Se para nós que estávamos acompanhando já foi muito forte tudo que vimos, pra você foi muito mais, pensamos que você ia ficar um tanto “afetado” pela situação, entende?
- E eu fiquei, Mione. – Respondeu o rapaz – Mas não negativamente. Foram, sem dúvida, emoções fortes, mas alegres. Vocês viram como era bonita a nossa casa? O meu berço, com aquele móbile? Olhe, srª Weasley, uma foto que encontramos na casa. – E Harry estendeu para Molly a foto que encontrara na casa, da família no jardim – Sem dúvida, fomos felizes enquanto pudemos ali. E é isto o que importa. O que aconteceu depois é imutável, não adianta ficar chorando e se lamuriando por isto. Nada vai mudar.

Recebeu a foto de volta da mão da srª Weasley, que o olhava admirada, virou para Gina que estava sentada na ponta da mesa e perguntou, encabulado.

- Você quer dar uma olhada na foto, Gina?

A menina se assustou, não esperava o oferecimento. Seu orgulho lhe disse para rejeitar, mas sua curiosidade falou mais alto e ela recebeu a foto. Olhou a foto, tentando demonstrar pouco interesse, mas registrando cada detalhe que podia, e devolveu – a ao rapaz.

Harry pegou a foto, sentou-se à mesa e começou a tomar seu café, não reparando no leve sorriso de Gina, que relembrava cada detalhe da foto. O rosto do pequeno Harry, a alegria de seus pais, brincando com ele e a linda casa ao fundo.Enquanto tomava seu café, Harry disse.

- Meninas, eu preciso de um favor. Tenho que ir a Hogwarts me encontrar com a diretora, e queria que vocês vissem com a srª Weasley o que será necessário comprar para a nossa reunião de amanhã e que providenciassem tudo, ok?
- Como assim, Harry? – Disse a srª Weasley, inchando de indignação – Não vai ser preciso providenciar nada para esta reunião aqui em casa, não senhor. Fazemos questão de recepcionar seus amigos, não aceitamos de maneira alguma que você arque com qualquer despesa enquanto estiver aqui, fui clara?
- Srª Weasley, eu sei disso. Mas não tem o menor cabimento, além de vocês permitirem nós usarmos a casa de vocês para nos reunirmos, ainda arcarem com as despesas conosco. Eu faço questão de arcar com estas despesas sim, e ficarei tremendamente ofendido se não for assim. Na verdade, se a srª não aceitar que eu arque com a despesa do lanche que vamos preparar para quem vier à reunião, eu me mudo hoje mesmo para o beco diagonal e transfiro a reunião para a loja do Fred e do Jorge no Beco Diagonal. – Retorquiu Harry enfaticamente, deixando bem claro que não estava brincando.

Molly, percebendo que o rapaz não ia mudar de opinião, disse:
- Muito bem, então. Desta vez, passa.
- Obrigado, srª Weasley. Eu não queria ir embora daqui ainda sabe? – Brincou Harry, se levantando e estalando um beijo na face da matriarca Weasley, que corou violentamente, rindo em seguida – Agora eu preciso ir. Até mais tarde.

Harry se retirou da cozinha, deixando os amigos ainda rindo da situação e uma srª Weasley extremamente envergonhada, agora pelas risadinhas dos filhos e de Mione.

Harry foi para o jardim, visualizou onde desejava ir e desaparatou com um estalo, aparatando um instante depois em frente aos portões de Hogwarts. Hagrid, seu amigo meio – gigante estava aguardando no portão e o abriu com um sorriso para o rapaz entrar, cumprimentando-o:

- Eh! Harry, que bom vê-lo. Tudo bem com você, eu espero.
- Tudo ótimo Hagrid. E você, como está? E Grope?
- Tudo ótimo, tudo ótimo. Grope também vai muito bem. Sabe Harry, a diretora contratou Grope para trabalhar na segurança do colégio. Ele está trabalhando aqui no portão, sabe. Só não está aqui agora porque ficou de guarda a noite inteira e foi descansar um pouquinho, então eu estou no lugar dele, entende.
- Isto é ótimo, Hagrid. Fico muito feliz. Vai ser de grande ajuda tê-lo aqui quando as aulas recomeçarem.
- É, certo, acho que vai ser sim. Estou muito orgulhoso de vocês, viu Harry? A diretora nos contou o que você e os outros vão fazer, sem dúvida, é uma atitude digna de seu pai, rapaz.
- Obrigado, Hagrid. Agora, se você me dá licença, a diretora está me esperando.

Dizendo isto, Harry de dirigiu para a entrada do castelo, andou pelos corredores até chegar na gárgula que guardava a escadaria que dava acesso à sala da direção. Seu estômago deu uma cambalhota. A última vez que estivera ali, fora na noite da morte do diretor. Então percebeu que não sabia a senha, e sem ela não tinha como entrar na sala.

Neste momento, ouviu um som característico as suas costas, em TOC! TOC! TOC!, e se virando deu de cara com Alastor Moody, seu ex-professor e novo encarregado pela direção da Ordem da Fênix.

- Olá, Harry! Bem no horário. – Disse o homem, seu olho mágico azul-elétrico girando velozmente para todos os lados.
- Olá, professor. O Sr. também vai participar da reunião?
- Sim, a diretora me chamou, parece que ela quer a ajuda da Ordem. Vamos subir? – e Virando-se para a gárgula, disse – “Weasley é nosso rei” (N.A. - A idéia de usar como senha termos relacionados ao Quadribol, na gestão da diretora Minerva não é idéia minha e sim de outro autor, o Victor Farias em sua FIC “Harry Potter e o Desejo de Dumbledore”, postada aqui no Potterish e achei-a muito plausível. Leiam a FIC do Victor, é muito boa. Resolvi usar esta idéia como homenagem ao autor).

A gárgula se deslocou para o lado, revelando a escada e os dois a subiram. Chegando no alto, bateram na porta e depois de autorizados, entraram na já conhecida sala. Pouca coisa havia mudado na sala, a maioria dos aparelhos que havia na gestão do antigo diretor permanecia no local. Atrás da mesa, um quadro com um homem velho, com uma longa barba prateada, usando óculos em formato de meia lua e olhos brilhantes se fixaram em Harry assim que ele entrou na sala. Lá já se encontravam, além da diretora, o novo sub-diretor, Filio Flitwick e Horacio Slughorn, professor de poções.

Harry cumprimentou todos, os olhos ainda grudados no quadro do velho diretor que, percebendo a angústia do rapaz, disse:

- Harry, meu rapaz. Que prazer vê-lo. Como você está?
- Mui...mui...Muito bem, professor. E o senhor? – E, parecendo muito envergonhado com a pergunta, emendou - Quero dizer, apesar do acontecido, é claro.
- Vou bem, Harry! Vou muito bem. – Riu-se o velho diretor – Apesar do que pode parecer, estou ótimo, estava realmente merecendo um descanso, meu jovem. Foram 150 longos anos, sabe?
- Mas senhor, a maneira como tudo aconteceu... Aquele maldito do Snape, se o senhor...
- Harry, Harry, Harry! – Cortou Dumbledore – Não vamos relembrar isto, o que passou, passou. Todos nós cometemos erros, é o que nos torna humanos. São nossas decisões que define quem somos, não se esqueça disto. E eu não me arrependo das decisões que tomei. Tudo aconteceu como deveria ter acontecido, nem antes e nem depois.
- Mas eu ainda preciso do senhor, professor. De seus conselhos, de sua ajuda.
- Harry, eu tenho fé em você. Tenho certeza de que será capaz de resolver os problemas que aparecerem a sua frente e concluir a tarefa que lhe deixei.
- A situação está complicada, professor. Eu ia atrás de nosso objetivo, mas tive de atender um pedido da diretora e voltar a Hogwarts, senão o ministério fecharia a escola.
- Sim, eu estou ciente, Harry. – Respondeu o ex-diretor – Mas tenho certeza de que encontrará meios para dar continuidade ao que começamos.
- Sim senhor. Não desistiremos. Mas temos mais um contratempo, senhor. – E Harry olhou para os outros na sala, que assistiam a conversa com grande interesse – Nossa viagem daquela noite não foi bem sucedida senhor. Falhamos. Alguém chegou antes da gente. O senhor se enfraqueceu à toa.
- Verdade, Harry? – espantou-se Dumbledore – Curioso, muito curioso, você não acha? Uma nova peça entra em jogo, então. Mas, deixemos este assunto para um outro dia, você tem assuntos mais urgentes a tratar hoje.

Harry se virou para os outros, envergonhado. Desculpou-se por ter ignorado os bruxos presentes e sentou-se, para começarem a reunião. Esta demorou horas, só terminando no meio da tarde.

Quando Harry chegou de volta na Toca, estava cansado, mas não podia sequer pensar em descansar. Os amigos estavam aflitos esperando por ele, e assim que este adentrou a sala, correram ao seu encontro, perguntando como fora.

Harry os chamou ao quarto das meninas, onde se sentaram e discutiram sobre a reunião, acertando os principais pontos que seriam discutidos com o grupo da A.D. no dia seguinte. À noite, quando o Senhor Weasley chegou, eles discutiram mais uma vez as medidas a serem adotadas. Todos davam grande importância à opinião deste, pois apesar de ser um tanto fissionado pelos trouxas, era um homem sensato e coerente. Após analisarem os dados e as opções por todos os ângulos, extremamente exaustos, todos se recolheram para dormir um sono, sem dúvida nenhuma, merecido.

No dia seguinte, passaram a manhã preparando pratos para a reunião, com tudo o que as meninas e a srª Weasley comprara no Beco Diagonal no dia anterior. A reunião fora marcada para as 15:00 Hs, e poço antes disto tudo já estava pronto. Os rapazes haviam disposto uma mesa na sala, com várias cadeiras, que foram sendo ocupadas aos poucos, conforme os convidados vinham chegando. Às 15:10 Hs, Harry parou de conversar com Neville e se levantou. Imediatamente se fez silencio ao redor da mesa, e pigarreando para limpar a garganta, ele começou:

- Bom, primeiro eu quero agradecer a presença de todos vocês aqui hoje. Alguns já sabem do que se trata, mas eu peço um pouco de paciência a vocês, para que eu exponha o que está acontecendo a quem ainda não sabe. Infelizmente, nem todos os membros da A.D. compareceram, e eu acho que não chegará mais ninguém, então me deixe começar pelo começo.

Harry repetiu o que já havia anunciado no dia de seu aniversário. Os colegas que ainda não sabiam da estória ficaram chocados. Do grupo que treinara com Harry há quase dois anos, enviaram respostas dizendo que não viriam Parvati e Padma Patil, que haviam se mudado para a Índia com os pais, Angelina Johnson e Alicia Spinnet, antigas jogadores da equipe de Quadribol de Harry e Zacharias Smith, um garoto metido chamado Zacharias Smith. Deste modo, havia 23 pessoas na reunião, menos que Harry gostaria, mas um número maior do que ele realmente esperava.

Após esclarecer os presentes sobre o pedido da diretora Minerva e da anuência da maioria do grupo, Harry se virou para uma garota que estava a um canto, calada desde o início da reunião, de cabeça baixa. Seu nome era Marieta, e ela trazia o rosto meio escondido devido a grandes marcas, resultado de uma bela azaração de Hermione, e perguntou:

- E você, Marieta. Está conosco?

A moça se assustou. Não esperava que Harry falasse com ela, principalmente naquele tom calmo, sereno. Ela não sabia por que havia sido convidada, só viera por insistência da amiga Cho Chang, sentada protetoramente ao seu lado. Desde que chegara, ninguém lhe dirigira a palavra, ignorando-a por completo.

Um silêncio penetrante se fez, até que Marieta disse, ainda insegura:

- Por que a minha opinião tem alguma importância, Harry? Por que você me chamou, depois do que aconteceu? Eu traí vocês, eu entreguei vocês para a Umbridge, Harry. Ninguém aqui quer a minha presença.
- Posso lhe fazer uma pergunta, Marieta? – Perguntou Harry, no mesmo tom sereno, causando arrepios em alguns presentes. Falando daquele jeito, ele se parecia incrivelmente com Dumbledore, até mesmo o brilho nos olhos. Após a concordância da menina, continuou – Você se arrepende do que fez?
- É claro que me arrependo, Harry. – Disse Marieta, com sua voz embargando. Que droga estava acontecendo ali, aquele não era o Harry que ela estava acostumada, ela não esperava aquilo – Me arrependo todos os dias, só de me olhar no espelho pela manhã. Mas estas marcas não são nada comparadas ao que eu sinto. Ninguém além da Cho me perguntou porque eu fiz o que fiz, ninguém quis saber o que estava acontecendo. Simplesmente me taxaram de traidora e eu fui repudiada pela escola inteira por todo o tempo em que continuei lá.

Uma onda de mal estar percorreu a mesa, onde a maioria das pessoas se movimentou, nitidamente incomodadas com aquela alegação. Realmente, ninguém havia perguntado o porque da traição de Marieta.

- Você gostaria de nos dizer o motivo agora Marieta? – Perguntou Harry.
- Umbridge estava me pressionando, desde que soube que eu estava no Cabeça de Javali com vocês, ameaçando demitir minha mãe do ministério se eu não passasse pro lado dela. – Disse Marieta, num fôlego só.

Aquela revelação chocou a todos, mas Harry, que parecia já esperar por esta resposta, continuou.

- Marieta, todos aqui agiram mal com você, principalmente eu. Por isso, eu lhe peço desculpas. Na época eu fiquei muito nervoso, pois aquela confusão causou a saída de Dumbledore da escola. Mas, como o próprio Dumbledore já me disse, errar é humano. Não devíamos ter agido de forme tão dura com você, assim como você devia ter confiado na gente na época. Mas, o que passou, passou, e espero colocar uma pedra sobre isso. Você concorda?
- Hum!Hum! – Resmungou Marieta, os olhos vermelhos e as lágrimas correndo pela sua face.
- Mione, você sabe qual o contra-feitiço para a azaração que você lançou sobre aquele pergaminho? – Perguntou Harry, se virando para a amiga.
- Claro – Respondeu esta, se levantando e parando em frente a Marieta.

Hermione murmurou um contra-feitiço e logo em seguida, o rosto de Marieta estava voltando ao normal. Em seguida, Mione retornou para seu lugar, à direita de Harry.

- Agora, vou repetir a pergunta. Você está conosco, Marieta?
- Pode contar comigo, Harry. – Respondeu a garota, descobrindo o rosto e dando um largo sorriso, cheio de lágrimas aos outros, que retribuíram sinceramente.
- Muito bem, então vamos continuar a reunião. – Retomou Harry – Com relação à reunião que tive com a diretora ontem, ficou acertado o seguinte:

Harry então descreveu as medidas discutidas na reunião do dia anterior, e depois resolveu entrar na estratégia para levar os alunos de volta à escola dia 1º de Setembro.

- Bom, alguns de nós irá para o castelo antes do dia 1º, para arrumar tudo para a volta. – Harry olhou em volta, buscando compreensão parou por um instante onde Gina estava, um pouco à sua esquerda. Ela estava sentada ao lado de Simas, e Harry percebeu que os dois haviam conversado muito durante toda a reunião. Não deu sinais de ter percebido esta súbita proximidade entre os dois e continuou - Alguns membros da Ordem da Fênix farão a segurança externa do trem, durante a viagem, estarão voando em volta do trem. Os outros que forem comigo antes, estarão esperando em Hogsmeade e dali escoltaremos as carruagens e os barcos. Na próxima reunião vamos detalhar mais isso.

A reunião terminou no final da tarde, quando todos se despediam e partiam, Harry viu Simas se aproximando novamente de Gina para conversarem. Ele se aproximara demais da ruiva pro gosto de Harry, mas ele nada pôde fazer a respeito, por que Cho se aproximou dele puxando conversa:

- Harry! Fiquei muito feliz com a sua atitude. Não acredito que você desculpou Marieta e que vamos voltar a formar um grupo.
- Era o que eu devia fazer, Cho. Todos podem errar e todos merecem uma segunda chance, não é?
- É verdade. Estou muito contente por você ter me chamado também, Harry. – Disse a garota, se aproximando ainda mais dele – Apesar de já ter terminado Hogwarts, farei o possível para ajudar.
- Obrigado, Cho.

Na verdade, o interesse de Cho Chang não era tanto na escola. Ela ficara fascinada novamente por Harry, desde o momento que chegara à Toca. Ele estava diferente, mais bonito, mais seguro e senhor de si. Estava muito mais atraente, não era mais aquele garotinho com quem tentara namorar. Estava se tornando um homem de personalidade forte, um líder. E isto a excitava. Ela se arrependia agora de não ter levado o namoro adiante, havia dado chance à pequena Weasley de se aproximar dele. Mas ela percebera que eles não estavam mais juntos, e ela não iria perder esta nova oportunidade. Iria para Hogwarts e iria investir em Harry novamente, com certeza. Pensou, antes de ir embora com Marieta (“Desta vez você não me escapa, Harry Potter”).


O final de semana chegara, e com ele finalmente a possibilidade de descanso para Harry e seus amigos, depois daquela semana estafante. Um alvorecer estriado de rosa indicava que o verão estava chegando ao final. Naquele sábado, todos dormiram até tarde, com exceção de Rony, é claro. Depois do café, resolveram jogar Quadribol com Fred e Jorge, que haviam ficado na Toca após a reunião. Lino tomaria conta da loja naquele dia. Tiveram um dia agradável, com os rapazes e gina jogando com uma Hermione que mal sabia se equilibrar sobre uma vassoura, mas que se esforçava para não tomar tantos Gols, totalmente em vão. Era um verdadeiro fiasco. Os times eram Mione, Harry e Fred contra Rony, Gina e Jorge. O time de Harry perdeu feio, mas ninguém estava se importando com isto.

Na segunda-feira, o dia passou tranqüilo e à noite, às 20:00 Hs Remo chegou para dar as aulas de Oclumência para Harry. Eles se trancaram no quarto dos rapazes e estudaram durante duas horas. Ao final da aula, muito menos dolorosa que as ministradas por Snape e muito mais proveitosas também, Harry pediu ao amigo.

- Remo, eu gostaria de lhe pedir mais um favor.
- Qualquer coisa, Harry.


No dia seguinte, logo após o almoço, Harry recebeu uma coruja de Remo, pedindo que fosse se encontrar com ele para resolver o favor que ele lhe pedira na véspera. Após ler a mensagem, ele disse aos outros:

- É uma mensagem de Remo, tenho que sair e me encontrar com ele para resolver um problema. Mais tarde a gente se vê, OK?
- Resolver que problema, Harry? – Perguntou Mione, curiosa.
- Desculpe Mione, mas é um assunto particular, não posso revelar agora, tá bom?
- Tá, tudo bem. – Respondeu a amiga, dando de ombros.

Harry se levantou e saiu da cozinha, ia para o quarto se trocar quando percebeu que ainda estava com seu guardanapo na mão. Ia voltando para a cozinha quando ouviu Gina falar:

- E então? Como é que vocês estão se sentindo, sendo deixados de lado pelo grande Harry Potter?
- Nós não estamos sendo deixados de lado coisa nenhuma Gina. - respondeu Rony, irritado – E nem você, sua cabeçuda.
- Como não? – Retorquiu a garota – Então porque ele não disse aonde vai? Eu já estou acostumado com a falta de confiança dele em mim, mas e vocês? Agora ele não confia em vocês também? Daqui a pouco ele vai estar sozinho, sem ninguém em volta dele.
- Gina. – Começou Mione – O Harry sabe que pode confiar na gente. Se ele não disse aonde vai deve ter tido seus motivos. Ele tem direito a ter seus segredos, droga. Todos nós temos particularidades que não dizemos aos outros, por mais amigos que possamos ser. Quando e se ele achar que deve nos contar, ele vai contar. Até lá, devemos respeitar sua vontade.

Harry, que estava parado atrás da porta da cozinha se virou e foi para o quarto, jogando o guardanapo em um lugar qualquer, devido à raiva que tinha, pensando: “Então, Gina acha que eu não confio nela? Bom, vou ter que fazer aquela teimosa mudar de idéia. Vou provar para ela o quanto confio nela, ah! Se vou!”.

Ele se arrumou, saiu e no final da tarde já estava de volta. Não falou nada sobre o que tinha ido fazer para ninguém nem deu sinais de que ouvira a conversa daquela tarde.

A semana continuou sem maiores novidades. Remo vinha todas as noites, e o progresso de Harry deixava-o satisfeito. Na sexta-feira ao se despedir, combinaram que retomariam as aulas assim que o ano letivo começasse. Durante a semana seguinte, a penúltima antes da volta, eles foram ao Beco Diagonal comprar os livros e materiais necessários para mais um ano.

Haviam marcado uma nova reunião da A.D. para o dia 28 de Agosto. No dia seguinte, Harry e uma parte do grupo iria para Hogwarts, e esta reunião seria para definir como fariam.

- Muito bem. – Começou ele, fazendo com que as conversas cessassem imediatamente – Como eu disse, alguns membros da Ordem da Fênix farão a escolta do trem no caminho de King’s Cross até Hogsmeade. O ministério cuidará do embarque. Aurors estarão na plataforma verificando o embarque, se certificando que nenhum comensal embarque no trem. Mas a segurança interna e depois do desembarque será nossa. Desta forma, teremos um grupo dentro do trem, que cuidará da segurança dos alunos. Este grupo será composto por: Gina, Dino, Colin, Denis, Susana, Simas e Luna. Apesar de Mione ter sido nomeada monitora - chefe, ela não estará no trem. A responsabilidade será de Gina. – A moça, que novamente estava sentada ao lado de Simas, arregalou os olhos, nitidamente chocada com a indicação. Não foi a única, Cho não conteve uma careta de desaprovação – Quando o trem chegar a Hogsmeade, os alunos do primeiro ano pegarão os barcos. A segurança deles será feita por Hagrid, que os conduzirá, por Mione, Rony e Neville, que acompanharão o grupo de barco, Fred, Jorge, Cátia e Miguel, em vassouras. Os outros farão a escolta das carruagens. Assim que desembarcarem, os que estiveram no trem pegarão suas vassouras e se juntarão aos que estarão espalhados pela plataforma e ao longo do caminho até o castelo. Gina, e responsabilidade pela escolta também é sua.
- Espera um pouco, Harry – Disse Gina, não se contendo – Não posso participar da escolta, não tenho vassoura. Ano passado, quando joguei Quadribol, joguei com uma vassoura emprestada.
- Você vai usar a minha vassoura, Gina. – Disse Harry.
- Não! – Retorquiu Gina, categoricamente – Não posso aceitar sua vassoura. Como você vai fazer sem ela?
- Eu não vou precisar dela, Gina. Não farei parte da escolta, estarei fazendo outra coisa.
- Mesmo assim, Harry. Não posso aceitar.
- Eu não estou oferecendo, Gina. Você vai usar a minha vassoura, isto é uma ordem! – Harry estava praticamente gritando. Virou-se para os outros e disse, em tom mais baixo – Escutem aqui, todos vocês. Isto não é brincadeira. Não é como quando criamos a A.D., que era um movimento de rebeldia contra o sistema imposto pelo ministério. Não é mais uma forma de rebeldia contra Umbridge. Agora estamos em guerra contra o maior bruxo das trevas dos últimos tempos. Qualquer deslize de nossa parte poderá acarretar a morte de alguém. Eu me atrevo a dizer que possuo um pouco mais de informações que vocês sobre o assunto. Se não revelo o que sei a vocês, é visando sua própria segurança. Revelarei o que for possível, à medida que se torne necessário. Mas eu preciso que vocês confiem em mim. Acatem o que eu disser para fazer, mesmo que pareça uma ordem sem sentido, ou a coisa não vai funcionar. Sempre estarei aberto a sugestões de todos vocês, mas um questionamento em uma hora crucial poderá decretar entre a vida e a morte de alguém. E eu não quero perder ninguém. Fui claro?

Ninguém esperava aquela explosão de Harry, mas concordaram com ele. Gina estava escarlate, parecia que ia pular no pescoço dele e esmurrá-lo, mas se conteve.

- Continuando, Gina coordenará a escolta das carruagens. Com a minha vassoura poderá percorrer todo o trajeto rapidamente. Qualquer problema que houver, lancem fagulhas vermelhas com a varinha, que iremos em socorro. Quanto a mim, estarei no portão, com Grope, aguardando a chegada das carruagens.
- Você vai ficar sozinho no portão, com um gigante? – Espantou-se Cho.
- Sozinho não. Você e Marieta ficarão comigo. – Respondeu Harry, e completou ao notar a cara de espanto das duas – Não se preocupem, Grope é nosso amigo e não é perigoso.

As moças aparentemente não se convenceram muito, mas não falaram mais nada. Ao final da reunião, Harry se aproximou de Gina, dizendo:

- Gina, obrigado por me lembrar que tinha de falar aquilo para o pessoal. Foi muito importante.
- Lembrá-lo? Harry, seu grosso. Você me ofendeu, me humilhou na frente de todos falando daquele jeito!
- Não, Gina. Não foi essa a minha intenção, só queria alertar a todos sobre os riscos que vamos enfrentar. Desculpe-me, não foi minha intenção. – Disse ele sem jeito. Esperava que ela tivesse ficado contente com seu voto de confiança, mas dera tudo errado. Estava quase desistindo do que falaria a seguir, mas respirou fundo e continuou – Olha, eu queria lhe dar mais uma coisa, que pode te ajudar em sua missão.


Gina, ainda muito irritada estendeu a mão e pegou o embrulho que ele lhe estendia.

- Mas Harry... – Começou ela, ao descobrir o que era – Esta é a capa de invisibilidade do seu pai. Por que você está dando ela para mim?
- É só um empréstimo, viu. Você pode precisar dela no trem, para vigiar os Sonserinos. Ela já salvou a minha vida diversas vezes e eu não quero que você corra riscos desnecessários.
- Mas e se acontecer alguma coisa com esta capa enquanto ela estiver comigo?
- Eu confio em você, Gina. – Disse ele, pondo a mão em seu ombro – Nunca duvide disto.

Harry saiu, deixando Gina com uma cara de curiosidade estampada no rosto. Hermione, que ouvira tudo, chegou na garota e perguntou:

- E agora, ruiva. Ainda acha que ele não confia em você?
- Continuo sim, Mione. No que diz respeito à A.D. ele já havia demonstrado que confiava em todos, não é esse tipo de confiança que eu buscava nele. Você sabe disso.
- Mas que besteira você está falando, menina? – Impacientou-se Mione – Olhe o que você tem em suas mão. A capa do pai dele. O bem mais precioso de Harry, e ele confiou-o a você. Nem eu nem Rony nunca pegamos esta capa. Que prova maior de confiança você quer?
- Não sei, e não interessa mais, Mione. – Disse Gina se afastando, indo conversar com Simas.

Harry, de longe observava tudo. Ficou grato a Mione pelo que ela falou para Gina, e ficou se roendo de ciúmes quando, ao se despedirem, Simas deu um discreto beijo no rosto de Gina, mas se conteve e pensou: “Então é assim, srtª Weasley. Resolveu investir em outro dos meus colegas de quarto, só pra me deixar louco de ciúmes. Mas não vai funcionar, não. Ainda tenho um surpresinha na manga para você”.

Na manhã seguinte o grupo partiria para Hogwarts, desaparatando logo cedo dos jardins d’a Toca. Estavam tomando café todos menos Rony, que ainda fazia seus exercícios no quarto Preocupada com o horário e vendo que Hermione já terminara de tomar café, a srª Weasley pediu que a moça fosse apressar o rapaz. Mione se levantou e subiu as escadas. Bateu na porta do quarto dos rapazes e depois de autorizada, entrou. Estacou com a cena que viu, ainda com a porta aberta. Rony estava ao lado da cama, sem a parte de cima do pijama, fazendo flexões com apenas uma mão apoiada no chão, a outra estava dobrada sobre suas costas. O esforço físico que ele fazia ao subir e descer deixava visíveis os músculos do rapaz, agora muito bem definidos. Hermione ainda não havia visto Rony fazendo exercícios ou sem camisa, não tinha reparado na mudança no corpo do rapaz. Ficou olhando, de boca aberta, o suor escorrer pelo rosto dele, fazendo com que o cabelo grudasse em sua testa. Foi acordada do transe em que se encontrava quando Rony disse:

- Dia, Mione. Tudo bem?
- Oi. Bom dia. – Respondeu, meio zonza ainda, e continuou, já recuperada da visão – Mas o que é que você pensa que está fazendo, Ronald Weasley?
- Exercício, oras. Você sabe que eu estou fazendo há meses. Por que a surpresa agora?
- E precisa ser deste jeito? – Perguntou ela – Quase pelado e suando desta maneira?

Rony se levantou, irritado. Pegou a toalha que estava em cima da cama e se dirigiu para a porta, dizendo:
- Desculpe se eu te incomodo ou ofendo com meu suor e a maneira como estou vestido, Mione. Mas eu estou dentro do meu quarto, pensei que aqui eu poderia ter liberdade para isso. Vou tomar banho e me trocar, para poder me apresentar para você, OK?
- Não, Rony – Disse Hermione, impedindo sua saída, colocando sua mão em seu peito nu, e se arrepiando ao contato. Aquele não era mais o garotinho que ela conhecera no Expresso para Hogwarts anos atrás, todo atrapalhado e desengonçado. Seu tórax forte, musculoso, subia e descia no ritmo de sua respiração. Os braços, também musculosos, o abdômen bem definido, estilo “tanquinho”, mexia com todos os seus sentidos da moça – Me desculpe, não foi isto que eu quis dizer. – Sua boca estava seca, suas pernas começaram a tremer – É que eu não estou acostumada a ver você assim, fazendo exercício, sem camisa.
- Qual é, Mione. Você já me viu sem camisa antes, não tem nada demais nisso. Não é a primeira vez que entra no meu quarto. – Disse ele, enquanto uma explosão ocorria em seu baixo ventre, ao simples toque daquela mão tão quente, macia e delicada em sua pele.
- Eu sei, Rony. – Continuou a garota, agora vermelha de vergonha – É que agora é diferente, sei lá. Sabia que você ficou muito bonito assim? – E ela levou a mão ao rosto do rapaz, tirando uma mecha de cabelos, molhada de suor que estava grudada em sua testa.

O rapaz respirou fundo. Aquilo estava deixando-o louco. Aquele perfume que exalava de Hermione não deixava que ele pensasse. Só conseguia olhar para ela, tão linda, com seus belos cabelos castanhos. Ela estava vestindo uma blusa simples branca, de botão. E o primeiro botão estava aberto, insinuando um decote onde se escondia um de seus maiores desejos. A respiração dela estava lenta e difícil, o que fazia com que seu colo acompanhasse o movimento, deixando-o ainda mais tonto. Desviou os olhos e fixou em sua boca, vermelha, molhada, sensual, linda. Subiu mais um pouco o olhar e cruzou com o olhar dela. Aquele definitivamente não era o olhar da Hermione-sabe-tudo que ele estava acostumado a ver. Ele brilhava, era intenso e cheio de desejo. Desejo? Será que ele estava interpretando corretamente aqueles sinais?

Ele tinha que sair dali senão não agüentaria, agarraria Hermione e a beijaria ali mesmo. Então disse:

- Obrigado, Mione.

Em seguida, puxou a garota. Não podia perder a oportunidade de provocá-la. Levou sua mão direita à cintura da moça e com a esquerda segurou-a no rosto, em sua face direita, trazendo-a para junto de si, beijando sua face esquerda com um longo beijo. Com o movimento, a mão de Mione que estava no peito de Rony escorregou, indo parar em sua cintura, que ela pressionou levemente enquanto recebia o beijo.

Ela recebeu aquele beijo ardoroso e mordeu os lábios inferiores, segurando com muita dificuldade, um suspiro de excitação que teimava em tentar sair de sua boca. Rony a soltou, saindo para o corredor se dirigindo ao banheiro, para tomar seu banho, e ela ficou ali, parada, tentando se recompor, pensando - “Ah! Rony, você chegou tão perto. Por que fugiu?” - Abriu seus olhos, viu a parte de cima do pijama dele jogado ao lado da cama, recolheu-o, dobrando delicadamente a peça. Em seguida, aconchegou-a junto ao rosto, como se fosse uma almofada querida, cheirou-a. Se lembrou perfeitamente daquele cheiro, que tanto gostava, e de quando o sentira durante uma aula de poções no ano anterior e de como ficara chocada ao perceber que era o cheiro dele que ela sentia. Em seguida, deu um beijo na peça, bem encima do local onde ficaria o coração. Depositou a peça sobre a cama e voltou para a cozinha.

No banho, Rony agradecia por ainda não ter tomado o banho, senão teria que tomar outro. Assim, tomaria apenas este, e bem gelado, para se acalmar.

Quando Mione chegou na cozinha, trazia um sorriso maroto no rosto, que não passou despercebido dos amigos. Gina sorriu e Harry arqueou uma sobrancelha, curioso. Quando Rony chegou, minutos mais tarde, qualquer dúvida que porventura ainda houvesse se desfez. O rapaz trazia uma cara de quem tinha visto um periquitinho verde, e Harry fez questão de não deixar passar esta oportunidade de azucrinar o amigo, perguntando:

- Viu um periquitinho verde hoje, Rony? Que cara de felicidade é essa?
- Verde não. – Emendou Gina, rindo também – Castanho?
- Por que vocês não vão procurar alguma coisa melhor pra fazer? – Perguntou Rony, tentando parecer zangado enquanto Mione se escondia atrás de um livro, extremamente vermelha e os outros se acabavam de rir.


Por volta das 10:00 Hs os malões já estavam na sala. Após as despedidas emocionadas da srª Weasley, Harry se aproximou de Gina e disse.

- Gina, por favor, tome muito cuidado, está bem?
- Pode deixar, Harry. Eu sei me cuidar.
- É, eu sei que sabe. Mas mesmo assim eu me preocupo. Bom, até dia 1º então.
- Até.

Saíram para os jardins puxando os malões, e desaparataram. Ali terminava o recesso escolar para aqueles jovens. Ali começaria, efetivamente, a aventura.


N.A: Este caítulo também ficou meio longo, espero que não tenha ficado cansativo. Demorei para postar porque tive que reescrever o capítulo, não gostei de como estava e mudei muita coisa quando revisei. Sei que está meio sem ação, mas juro que a partir do próximo capítulo, quando eles estarão de volta a Hogwarts, vamos ter mais ação.

Gostaria de agradecer os comentários que tenho recebido e pedir que continuem a dar suas opiniões, é muito importante.

Vou tentar postar o próximo capítulo até o final de semana.

Muito obrigado!

Claudio

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