A namorada do papai!






11º Capitulo. A namorada do papai.

N/A: Itálico são os pensamentos das pessoas.

A mansão Malfoy em Whitshire podia ser considerada um verdadeiro palácio por muitos. Seu terreno ao todo acomodava um campo de Quadribol, um bosque, um jardim de rosas(cultivado especialmente por Narcisa) e um solar de verão na Ala Sul. A construção possuía 4 andares ao todo. A Ala Norte era quase impessoal, e usada mais para festas, lá estavam uma sala de Jantar de festas, um grande salão e um enorme átrio, ligado ao resto dos andares da casa por uma enorme escadaria. Na ala Oeste ficavam os quartos de visita, salas com televisões bruxas, salas de leitura, entre outros.
Na ala Leste ficava localizado a área familiar da mansão com os quartos de Narcisa, Draco e Daphné. Já a ala Sul resumia-se a cozinha, a sala de jantar familiar e o alojamentos subterrâneo dos elfos.
- Lar doce lar. – exclamou Draco, após entrarem no átrio. – Akim! – chamou, para o nada.
E um elfo doméstico surgiu num estalo, ao seu lado.
- Sim, Senhor Malfoy. –prontificou-se numa reverência exagerada.
- Leve as malas de Daphné para o quarto. - ordenou acenando com descaso para os diversos malões da garota.
- Akim leva senhor. – Com um último olhar simpático a Emmy, ele sumiu com as bagagens.
Discretamente, a garota sorriu, notando que o nome do elfo era o igual ao nome da elfa de sua mãe, de trás para frente.
- Isso não é só uma coincidência. – murmurou pensativa, com um olhar fixado no chão.
- O que foi? – estranhou o pai, arqueando a sobrancelha, já subindo o terceiro degrau da escada.
- Nada não papai. – mentiu rapidamente, olhando-o de relance e também indo subir as escas. - Acho que vou para o meu quarto, estou ligeiramente enfadada da viagem. - aumentou tentanto controlar uma careta de desprezo pelo vocabulário que usava.
- Quero que venha até o meu escritório. - pediu com formalidade, parando no primeiro andar, e virando à direita. - Tenho uma novidade. - acrescentou com mais animação, ousando até dirigir-lhe um sorriso.
A garota acenou positivamente com a cabeça e passou a segui-lo, lado a lado. Encarava os pés deles, tentando ao máximo fingir que aquele ambiente soturno sempre lhe fora familiar. Uma vez lhe ensinaram que a melhor maneira de fingir naturalidade num local desconhecido era colocar sua melhor face de tédio, e encarar um ponto específico qualquer, fingindo-se pensativa.
O escritório era enorme, tinha uma grande mesa de mogno bem em frente a janela, atrás da mesa havia uma poltrona preta, uma lareira crepitava num canto perto de um tapete sob quatro poltronas, negras também. As paredes eram enfeitadas por quadros de antigos Malfoy´s, e uma estante com alguns livros estava embutida na parede.
Sente-se. – ele ordenou, ela obedeceu.
- Algum problema papai? – perguntou com a voz macia, quase meiga. “Será que ele descobriu? Não, não descobriu. Eu estou igualzinha rata albina da Daph. Talvez ele tenha desconfiado do ataque no carro? Culpa do Zabine, aquela ameba com laquê." - os pensamentos fluiam numa rapidez impressionante, enquanto seus olhos focavam seu pai.
- Não, nenhum problema. – sorriu se sentando numa poltrona em frente a dela. – Tenho uma notícia, e acho que você não vai gostar. - começou cauteloso. - Sua avó não virá passar o natal conosco. – Despejou quase fazendo parecer ser uma tragédia.
Internamente a ex-ruiva dançou de alegria, sabia que teria sido mais díficil enganar a senhora de idade.
- Sério?! - lamentou falsamente. - É uma lástima.
– Mas não precisa ficar triste, você não ficará sozinha nesse feriado. - apressou-se em contar não querendo deixar a filha infeliz.
- O Sr. vai ficar em casa? – perguntou animada com a possibilidade.
- Não posso, Daphné. Você sabe que se eu deixar a empresa na mão de Blaise iremos falir.
Sentindo-se infeliz por perder a oportunidade de conhecer melhor o pai, Emmy tentou sorrir com a brincadeira dele.
– Quando essa companhia irá chegar? – perguntou com falsa animação.
- Ela já está aqui. Mais tarde eu as apresentarei. – respondeu com um sorriso monstrando que tinha caído no sorriso falso dela.
- DRRRAKII!!! – ouviram um berro vindo do corredor.
E a porta foi aberta num estrondo alto e uma mulher surgiu por ela.
Ela tinha o cabelo loiro, num amarelo ouro bem falso, os olhos eram pequenos e escuros, enfeitados por duas sobrancelhas loiras muito finas. E numa visualização rápida podia se notar um corpo cheio de curvas MUITO delineadas pelo vestido rosa, curto. Se você não entendeu o estilo dela, pode-se resumí-lo em uma palavra: perua.
- Ohh Draki, aquele elfo imprestável me disse que você estaria aqui. E vejo que a herdeira Malfoy também está. – contou numa voz fingidamente meiga enfeitada com um sorriso forçado. – Como ela é linda Draky, se parece com você.
Nada discretamente Emmy revirou os olhos.
- Quem é você? – perguntou deixando de lado toda a etiqueta.
Em resposta a loira diminuiu o sorriso forçado e se virou para Draco.
- Você ainda não contou, Draky? – perguntou.
- Eu estava TENTANDO fazer isso, mas você quase destruiu a minha porta antes que eu pudesse. – respondeu sem emoção, olhando as horas no seu rolex.
- Compreendo, então eu mesma conto. – concedeu, voltando a exibir um sorriso falso e caminhando pra mais perto do loiro. – Querida, eu sou a namorada do seu pai. – contou sentando no colo dele Draco e lhe dispensando um selinho e depois, voltando-se para Emmy. – Me chamo Magen Schmerz.
Assim que o nome da mulher chegou aos ouvidos da adolescente, ela soltou uma risadinha de ínicio bem fraca até evoluir gradativamente para uma gargalhada estrondosa, com a garota se contorcendo no sofá.
- Algum problema? – Magen perguntou fechando a cara.
- Bonito nome. – respondeu enxugando as lágrimas, mas ainda sorrindo.
Disperso na conversa, Draco interferiu.
- É alemão, mas infelizmente esse é um dos poucos idiomas que não sei falar. - comentou com pouco caso, levantando-se e retirando a mulher do seu colo. - Magen é filha da extinta família Schmerz, uma das mais nobres famílias alemãs. È fluente em alemão, francês, inglês e um dialeto japonês. E também é filha única. Vocês duas tem muito em comum. Mas agora tenho que ir.
- Já? -perguntou Emmy desapontada.
- Tenho que trabalhar, Daph. - explicou-se com um sorriso, abaixando-se e beijando a testa dela. - Mais tarde conversamos mais. - com um aceno de cabeça ele desaparatou nem lembrando de se despedir da namorada.
Assim que o estalo de aparatação fez-se ouvir, Emmy olhou curiosa para a estranha namorada do seu pai.
- Algum problema? – a mulher perguntou ríspida, nada feliz por ter sido ignorada pelo loiro.
- Eu estava pensando no seu nome. - comentou como quem não quer nada, estralando os pulsos numa espécie de tique. - Uma feliz coincidência meu pai não saber falar alemão não?! Porque não é todo dia que se namora uma mulher chamada Dor de estomago. – continuou, dirigindo-lhe um sorriso irônico. – Você sabe falar um dialeto japonês, mas uma coisa estranha é que não existem dialetos japoneses e, sim, chineses.
Arregalando discretamente os olhos em surpresa, a loira fechou mais ainda as feições.
- Ora..ora.. sua insolentizinha. – falou ameaçadora. – Se você está pensando que me intimida...
Dando de ombros e levantando-se do sofá, sorriu com falsidade.
- Longe de mim madrasta querida. Mas agora você me deixou com mais uma dúvida, outra feliz coincidência essa sua família estar extinta e não podermos conhecer nenhum dos seus parentes nobres, não é?! - insinuou arqueando as sobrancelhas falsamente confusa.
- Garotinha, você não sabe com qu-
- Como sua vida é cheia de felizes coincidências não?! – interrompeu sem modos, enquanto caminhava até a porta. – Mas talvez um dia as felizes coincidências acabem ou quem sabe alguém acabe com elas. – falou sombriamente por cima do ombro, e saiu da sala.
--
No escritório da GroMandZ, Draco e Blaise conversavam na sala da presidência. Ou melhor, o moreno conversava sozinho.
- ...Draco, ela era perfeita. Perfeita não, ela era mil vezes perfeita. – contava num tom sonhador lá do grande sofá negro onde estava deitado. – Eu poderia ficar mil vezes com ela e nunca iria me cansar. – completou olhando sonhador para o teto.
- Isso é simples, Zabine. Chame-a pra sair de novo. – Draco opinou. Sentado na poltrona de presidente, lendo o jornal.
- ESSE É O PROBLEMA. – Blaise berrou se levantando abruptamente do sofá. – EU NÃO POSSO CHAMÁ-LA PRA SAIR DE NOVO. - completou com frustração socando a parede.
- Se você não quer, não chame. È simples. - falou o loiro, com pouco caso, começando a ler a coluna esportiva.
- Dá pra parar de ler esse maldito jornal e prestar atenção em mim? – gritou irritado, avançando no jornal e jogando-o num canto da sala. – Eu tenho um problema.
- Me diga então, qual é o problema? – Draco fez-se solidário. – Conte-me desde o começo. - pediu entrelaçando os dedos sobre a mesa, e ajeitando-se na melhor pose de psicólogo.
- Eu estava lá na boate....
FlashBack:

Blaise Zabine caminhava pela boate Hankness, o recém inaugurado novo point londrino. Andou cheio de pose até o balcão.
- Me vê um firewhisk dose dupla. – pediu ao barman, passando a mão de leve em seus cabelos negros enquanto olhava para o espelho posto num ângulo estratégico sobre o bar.
- Um cara gostoso desse jeito desacompanhado? – ouviu uma voz sussurrando no seu ouvido, e declarou-se um homem de sorte. Era tão fácil pegar mulheres sendo lindo desse jeito.
- Não por muito tempo...- retrucou no seu melhor tom de voz, mas logo depois viu seu sorriso morrendo rapidamente assim que observou quem o cantara tão diretamente.
Seus olhos sempre atentos esquadrinharam o ser em poucos milésimos de de segundo. Começaram pelos cabelos castanhos que batiam na cintura, e seguiram para os olhos pequenos e claros que não cobinavam com a pele morena e com a boca enorme sorrindo, não de um jeito sexy e sim de uma maneira lacivamente nojenta. As orbes azuis de Blaise quase dilataram quando notaram o pescoço grosso, seguido de braços fortes e musculosos que eram no mínimo três vezes maiores do que os de Blaise. E pra completar o conjunto uma blusa prata bem apertada mostrava a barriga musculosa, e a saia bem curta exia pernas de alguém que podria derrubá-lo com um simples pontapé.
Meio milionésimo de segundo depois da rápida visualização o cérebro do moreno concluiu: era, definitivamente, um travesti. E o pior era um travesti forte.
- Algum problema gato? – ele perguntou sorrindo, se aproximando.
Nessa hora estomago, completamente heterossexual, de Blaise embrulhou. E ele só pensava em uma coisa.
-“ Estou ferrado, ferrou tudo. Como que eu dou fora num homem que deve ser 3 vezes maior do que eu? Não vai sobrar nem picadinho de Blaise pra contar história.
Ele ia se desesperando conforme o cara ia chegando mais e mais perto. Chegando a um ponto que Blaise podia ver até o pomo-de-adão dele.
-”Merlin, eu sei que eu fui um cara mal a minha vida inteira. Eu sei que eu dilacerei corações. Mas eu te peço um milagre. Tenha dó dessa pobre alma sonserina”. - orava quase juntando as mãos em sinal de fé.
- Amorrr! Você está aí!! – Blaise escutou, sendo logo em seguida agarrado por mãos finas e dedos longos e delicados.
- Amor? – o travesti perguntou desconfiado, olhando por cima do ombro de Blaise, parecendo conhecer a pessoa iluminada que o salvara..
- Sinto muito Sue, mas esse gostoso aqui já tem dona. – a pessoa explicou.
“- Que seja uma mulher! Que seja uma mulher.” – Blaise suplicava, quase estourando o copo de firewhisk em sua mão.
- Tudo bem amiga! Eu arrumo outro, e meus parabéns: ele é um gato. – dizendo isso o travesti virou-se, fazendo o cabelo castanho bater na cara do Zabine, e entrou no meio da pista de dança.
Assim que o corpo alto sumiu no meio da multidão, as mãos saíram do pescoço do moreno. Reunindo toda a sua pouca coragem sonserina ele se virou para ver a alma caridosa que havia lhe salvado.
Essa cena, na cabeça de Blaise, ocorreu em câmera lenta. Virando lentamente a cabeça, ele a encontrou: a mulher mais bonita que já vira. Um pouco mais lentamente ele observou os longos cabelos loiros e cacheados amavéis olhos azuis que pareciam sorrir para ele. Sem dúvida a imagem dela era um remédio para seus olhos recém-feridos.
- Toma mais cuidado da próxima vez, garanhão. – ela disse brincalhona, tomando o copo de Blaise nas mãos e bebendo todo o conteúdo. – Até mais! Foi engraçado te salvar! – comentou levemente sonhadora e partindo sem dizer mais nada.
O homem que estava estático até àquela hora, correu atrás dela.
- Você não vai me dizer seu nome, estranha? – perguntou numa distancia perigosa.
- Pra que nome? Os nomes são coisas tão relevantes. Nem tudo na vida tem nome, Blaise Zabine. – respondeu com um sorriso enigmático.
Aumentando seu sorriso e chegando mais perto, o moreno decidiu-se que suas mãos pararariam de coçar com ansiedade assim que tocassem a pele dos ombros dela, expostas pelo tipo de blusa que usava.
- Estou em desvantagem. Você salvou a minha masculinidade e sabe o meu nome. E eu não sei nada de você, alem de que você adora beber firewhisk dos outros. – respondeu galante, chegando ainda mais perto.
- Saiba que eu adoro dançar. – respondeu já começando a dançar animadamente.
- Se você quer dançar, vamos dançar. – concedeu num sorriso também começando a dançar, daquele jeito que poucos homens conseguem.
Depois de horas dançando e conversando. Eles decidiram sair de dentro da boate e ficar na rua.
- Eu ainda não sei seu nome. – ele insistiu como uma criança emburrada.
Fingindo não ouvir, ela se virou pra ele com um sorriso sonhador.
- Beije-me Blaise Zabine. – ordenou num sussurro, sendo obedecida rapidamente.
Suas mãos, quase com vida própria, pararam de coçar assim que acariciaram lentamente o pescoço, a cintura e os ombros dela. E ele quase explodia de tão deliciado que estava com os beijos doces e com sabor de baunilha dela. Ó, por Salazar, aquilo ali era quase as terra prometida, o paraíso.
- Vamos para outro lugar? – perguntou malicioso, enquanto beijava o pescoço, os ombros e toda a pele exposta que ele conseguia alcançar.
- Qual hotel? – ela perguntou arfando, sentindo-o arrepiar assim que acariciava a nuca e o pescoço dele.
- Não gosto de hotéis, vamos pra minha casa. – explicou com a voz entrecortada pelos beijos que lhe dispensava.
- Não quero ir pra sua casa, vem comigo. – pediu, semelhando-se a uma criança arteira, puxando-o pelo braço e aparatando direto numa praia deserta. – Eu quero aqui. - pediu sonhadora, retirando as sandálias rapidamente e sorrindo assim que sentiu a frieza da areia branca.
- Você é louca! – ele disse num sorriso, correndo atrás dela que agora ameaçava entrar no mar de roupa e tudo.
- Você já me disse isso antes. – foi a única coisa que ela disse antes de voltar a beijá-lo avassaladoramente.
Fim do Flashback

-.... E então eu acordei hoje, e ela tinha ido embora. – Blaise terminou o relato, soltando outro suspiro frustrado.
- Ela não deixou nada? – perguntou incrédulo, o outro confirmou. – Não deu nenhuma pista?
- A única coisa que eu sei, é que ela me conhece e que eu já conversei com ela antes. Porque eu já a chamei de louca. - contou bagunçando os cabelos com desânimo. - Mas se eu a conhecesse eu me lembraria, com certeza eu me lembraria dela, Draco.
- Hogwarts talvez. Saímos com todas as garotas de lá. – Draco arriscou tentando ajudá-lo.
- Eu me lembraria dela.. eu me lembraria...não tem como esquecer uma mulher daquele jeito..
- Sr. Malfoy tem uma pessoa chegando aí. . – a secretária avisou pelo comunicador.
Trocando olhares curiosos, perguntaram em uníssono:
- Quem é?
A resposta não chegou por meio da secretária, já que a porta foi aberta sem cerimônias e a figura pequena de "Daphné Malfoy" surgiu por ela.
- Paiiiii! - choramingou numa pose indigna de um Malfoy. - Diga-me que nós vamos sair pra almoçar? - pediu cruzando os dedos, implorando. - Está tão chato lá em casa... se eu não sair de e bem capaz de eu matar pelo menos uns 3 elfos. Estou tão entediada. – lamentou-se dramáticamente, causando risos nos dois homens.
- Olá Daph! – Blaise cumprimentou.
- Olá padrinho! – ela respondeu dando-lhe um beijo na bochecha. – Nós vamos né pai? - perguntou virando-se para o pai.
- Nós vamos, né Draky? - pediu Blaise, juntando-se a Emmy na pose de imploradora.
- Tá, tudo bem! - concedeu, levantando as mãos, em sinal de rendição. - Vou chamar a Magen! – a garota soltou um muxoxo decepcionado e o outro homem revirou os olhos.
- Você se importa de ir até minha sala chamar o Bernard pela lareira? - o "padrinho" perguntou para ela. - Acredito que ele esteja dormindo.
- Humpf! Claro que não! – sorriu amarelo.
Uma hora depois, estavam todos no Beco Diagonal, numa pizzaria nova que, segundo Blaise, era maravilhosa.
- Que lugarzinho mais estilo anos 70. – Magen reclamou, cruzando os braços. – E essa pizza estava borbulhando calorias.
- È muito bom saber que pedimos a sua opinião. – Emmy retrucou com irônia.
- Cala a boca, Magen. – Draco sussurrou para a namorada, voltando-se para continuar conversando com o amigo.
- O que você achou dela, Zabine? – Emmy sussurrou á Bernard, sentado ao seu lado.
- Bem gostosa. - nessa hora a ex-ruiva revirou os olhos. - Mas achei estranho esse nome dela, disseram que é alemão. - contou observando as pessoas passearem pelo beco através do vidro da pizzaria.
- E é alemão. Eu sei falar alemão fluentemente e o nome dela significa dor de estomago. - falou numa careta de depreciação.
Bernard riu, olhando a garota com o canto dos olhos.
- Verdade? Mas que pessoa em sã consciência colocaria o nome da filha de Dor de estomago? - estranhou observando agora uma mulher loira que acabara de aparatar ali perto.
- Isso que eu achei estranho, e ela inventou um monte de mentiras pro meu pai. Duvido muito que essa família puro-sangue, que ela diz que fazer parte, exista.
- Isso é estranho, vamos falar com a Daph assim que chegarmos à sua casa.
- Não me dê ordens, Zabine. - rosnou com raiva, preparando-se para uma briga aos sussurros.
- Dá um tempo pra minha cabeça, sua louca. – resmungou entediado, mas logo disse em alto e bom som e todos da mesa ouviram. - Por Salazar, que mulher é aquela. ! - exclamou admirado.
- Quem? – Blaise perguntou animado.
- A loira do outro lado da rua. – apontou todos se viraram para o vidro da pizzaria.
- ELA? Draco é ela!! – Blaise gritou animado, apontando pra rua.
- Mas que mulher brega! Ela não sabe que usar botas por cima da calça não é feminino? E esse cabelo ondulado. Que horror! – Magen fez uma careta que ela devia deduzir ser de nojo, mas todos acharam que era sua cara habitual.
- É mesmo uma pena que ela não tenha o seu bom gosto... – Emmy disse sarcástica. A cada minuto, ela gostava menos daquela loira falsa.
- DRACO È ELA!! – Blaise ainda gritava animado, começando a atrair olhares da pizzaria inteira.
- Luna.. – Emmy disse depois de olhar para a mulher loira mais atentamente.
- O que você disse Daph? – Draco perguntou estranhando o comportamento dela.
- Ela disse alguma coisa sobre Lua.. – Mange interferiu em tomde X-9.
- Se eu não me engano a pergunta foi feita pra mim... – rosnou Emmy sem modos. – Aquela mulher se chama Luna, Luna Lovegood pra ser mais especifica. - contou ao pai sem emoção.
- QuÊ???? Ela é a Loony? - espantou-se Blaise, desmontando em sua poltrona. - Ohh não! Por isso que ela falou que eu já tinha a chamado de louca uma vez. - falou para si mesmo. - Draco... se tá entendendo ela é a Louca Lovegood! - choramingou com frustração.
- Estou Blaise, por incrível que pareça, eu ainda não fiquei surdo com esses seus gritos desesperados.
- Você já “pegou” aquela mulher, pai? Uhh!! Esse é meu paizão. – Bernard deu tapinhas amigáveis nas costas curvadas de ddesânimo de seu pai
- Vai lá padrinho! Fala com ela! – Emmy encorajou tentando empurrá-lo pra fora da mesa.
- Ela me odeia, Daph. Eu fiz a vida dela um inferno na escola. Vivia a chamando de Loony eu a atazanei todos os 6 anos que convivi com ela naquele castelo. Uma amiga grifinória dela vivia me azarando por causa disso. – Blaise se lamentou, observando sonhadoramente Luna comprar um Pasquim na banca de jornal.
Emmy fazia uma ligeira idéia de quem era a “amiga grifinória” de Luna. E pela cara de desaprovação que seu pai olhou Blaise, ele também fazia.
- Vem Zabine. Vamos levar seu pai pra passear, ali na sorveteria. – Emmy levou, sendo ajudada por Bernard, Blaise até sua madrinha. Ela adoraria se eles virassem um casal.

N/A: Existe dialeto japones? Pelo menos no mundo surtado que minha mente vive, nao existe...
Eu não sei quem perguntou, mas a música se chama Someday e é do NickelBack.E é bem velhinha mas eu gosto muitooo dela, principalmente do clipe. Se você puder assista um dia, é lindo. *cara de apaixonada*
Vivika: Me lembrei de uma coisa!!*bate a mão na testa* Esqueci de te responder lá no coment da sua fic sobre os personagens terem nomes parecidos. A Alethia eu vi num dicionário de significados de nomes, que significa inteligente, esperta e outras coisas desse estilo, aí eu achei que não tinha nome melhor pra uma mini Hermione Granger. (rsrs) O Carl eu nem me lembrava da sua fic. MAS o Kevin foi inspirado no Kevin da sua fic, eu gostei desse nome e ia dá-lo ao filho do Harry(James), mas nada me tira da cabeça que no dia que Harry tiver um filho ele vai ter o nome do pai. Bjo! E vlw por comentar... estou suuper ansiosa para ler o final da sua fic.
Cicy Padfoot: *abre sorriso de orelha a orelha* Ameii seu coment... eu ás vezes também encho as minhas amigas falando de fic, e elas nem gostam muito, só faltam me mandar calar a boca(rsrs). Obrigada pelo coment, e fico feliz de você gostar desse surto que eu chamo de fic.
Aninha: Eu quero cap. Nvo! Eu quero! *faz cara de criança mimada*. Obrigada pelo coment!! Bjo! E posta rápido na sua fic!
**LiLy** O vídeo eu fiz no Windows Movie Maker, e eu hospedei no http://i66.photobucket.com
ilana cytryn dos reis: Vw por ler minhas fics, eu gosto mais dessa do que da outra, pq é mais original, sak. E vlw pro elgoiar o vídeo.
Bjo! E comentem!!

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