Identidades trocadas.






10Capitulo. – Identidades trocadas.


- Porque, mesmo, eu fui concordar com isso? – Daphné choramingava, olhando num espelho, conjurado por ela mesma, a cabelereira ruiva e ondulada saindo de sua cabeça.
- Eu estou parecendo com a Barbie Malibu e não estou reclamando. – Emmy retrucava, olhando de relancee com aversão explícita a sua face bem maquilada e seu cabelos platinados, sedosos e bem cuidados.
As duas irmãs tinham apenas feito uma simples transfiguração nos cabelos, o resto foi na base da maquiagem mesmo. Nem elas imaginavam o tanto que pareciam.
Encontravam-se no trem em direção ao feriado de Natal, ocupavam uma cabine com James, Bernard e Alethia. Todos haviam se tornado amigos com a convivência.
- Eu não acredito que vou ter que te aturar as férias inteiras. – resmungou o sonserino, cruzando os braços, inconformado.
Bem, er, quase, todo mundo havia se entendido ali.
- Acredite, vidro de laquê mutante, é recíproco. – respondeu com um sorriso cínico.
Uma voz magicamente aumentada ecoou pelo trem avisando que eles estavam parando, pedindo que descarregassem as bagagens.
Percebendo que em breve o plano entraria em prática, a sonserina virou-se para irmã, com um sorriso de súplica.
- Se Narcisa estiver lá, não grite, não saia enfeitiçando todo mundo, não peça para jogar quadribol, não reclame constantemente. Trate todos com EDUCAÇÃO. – pediu com entonação forte na última palavra.
- Eu sou educada! – Emmy reclamou ofendida. – Só com as pessoas que merecem, é claro. – completou com um olhar fulminante a Bernard que ajudava Alethia com o malão. - E quanto a você não faça nenhuma besteira e lembre-se que na França pode-se usar magia. - advertiu. - Boa sorte, ratinha!! – desejou, abraçando-a fraternalmente. – Vê se cuida dela, em todos os sentidos, pequeno grande herói. - murmurou para James, enquanto o abraçava, com um sorriso mal intencionado.
- Pode deixar ruivinha!! – murmurou em resposta, corando levemente e olhando de esguelha para Daphné abraçando Bernard.
- Seja um bom sonserino e não deixe-a por fogo na mansão, ok?! Cuide dela bem de perto. Vou sentir saudades! – murmurou no ouvido dele.
- Certo, vou fazer a ruiva maluca entrar na linha.! – consentiu com um sorriso demôniaco. - Também vou sentir saudades.
– Certo, acabaram as despedidas. Nos vemos em janeiro. Feliz Natal e Ano Novo pra vocês. – desejou a nova loira, colocando a bolsa de Daphné e indo em direção a Bernard. - Vamos embora, trasgo campônes playboy. - chamou, já arrastando-o pelo corredor.
- Olha o tanto que eu sou seu amigo, vou até agüentar esse Dragão fêmea Rabo-Córneo Húngaro por você. – reclamou o moreno para Daphné, sentindo que aquele seria seu mais longo feriado de Natal.
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Emmy e Bernard desceram do trem e logo de cara encontraram Blaise Zabine. A cópia 18 anos mais velha do filho, percebeu a ex-ruiva. Ao lado dele, Draco Malfoy acenou levemente com a cabeça, indicando para se aproximarem.
A garota sorriu com nervosismo, caminhando até seu pai que era exatamente como ela vira nas fotos. Os mesmos cabelos de Daphné. Rosto fino, traços aristocráticos, presença ameaçadora. E, lá estavam eles, os instigantes olhos cinzentos, como os dela.
- Papai! – exclamou enquanto se adiantava para abracá-lo, as lágrimas chegando aos olhos discretamente.
- Olá minha sonserinazinha. – Draco a cumprimentou, abraçando-a fortemente. – Saudades? - perguntou com um belo sorriso, sendo respondido a altura.
- Sonserinazinha? - ecoou a voz do Zabine-Pai, logo depois de cumprimentar seu filho com um toque de mãos mirabolante. - Draco olhe para Daph, ela já é quase uma mulher.
- Pra mim eles sempre vai ser criança. – resmungou o loiro. Fazendo o amigo rir descontroladamente.
- Você parece um velho rabugento. – disse entre risadas, no que foi acompanhado pelos dois adolescentes.
- Inconveniente! – Draco resmungou, baixinho, seguido de um tapa forte na parte de trás da cabeça do amigo.
- Vocês viram, crianças, eu estou sofrendo repressão do sistema. - bradou indignado, apontando para o loiro que revirou os olhos.
- Desde quando você sabe o que é o Sistema? - zombou, enquanto atravessava a parede da plataforma 9 ¾.
Emmy sorriu da conversa deles, notando de primeira que eram grandes amigos. Agora, ela sabia da onde vinha à amizade entre sua irmã e o insuportável Bernard Zabine.
- Do que nós vamos pra casa? – Bernard perguntou animado, estralando as costas e atraindo a atenção, pouco disfarçada, de algumas trouxas do lugar.
- Essa é a melhor parte filho. – Blaise anunciou com solenidade, passando o braço pelo ombro do filho, ainda uns bons 15 cm menor que ele. – Você terá o prazer de conhecer meu mais novo carro.
- Carro de trouxa? – a garota deixou escapar, surpresa.
Não era suposto seu pai e Blaise desprezarem os trouxas e todas as coisas relacionadas a eles?
- Bem, ele veio de uma fábrica trouxa, mas foi equipado completamente por mim com magia especial. - contou animado, seguindo até o porshe preto inocentemente parado do outro lado da rua. - Eis que apresento a você, bela dama, Um carro com o selo mágico Zabine de aprovação. – sorriu, em galanteio exagerado.
- Blaise minha filha não é uma das suas mulheres. Então guarde esse sorrisinho de galã barato, antes que eu faça-o sumir com minhas próprias mãos, ok?!. – Draco interferiu, não que achasse o amigo capaz de coisas assim, mas ele devia impor respeito para com sua princesa.
Sorrindo com malícia, o moreno deu de ombros.
- Eu sei disso, Draco. Mas, eu estava aqui pensando, talvez, quem sabe, ela pudesse ser minha nora, não?! - sugeriu, cutucando o filho com o cotovelo.
- Pai corta essa. - pediu o garoto, revirando os olhos em tédio. - Daphné é minha amiga. Somos só amigos, não é Daph?!– perguntou para testar o grau de atuação da Weasley.
- Obviamente, Zabine. - concordou automaticamente, só perceendo a burrada quando viu duas cabeças virando pra ela de olhos arregalados.
- ZABINE? – perguntaram os mais velhos, surpresos.
Escorando-se no carro, Bernard dirigiu-lhe um sorriso de lado.
- Desde quando eu sou Zabine, Daph querida? – perguntou com cinismo, fazendo-a ter ganas de arrancar a cabeça dele e chutá-la até a China.
- Desde que você deixou a Lisy chorando uma noite inteira na minha cabeça, Zabine. - mentiu rapidamente, retribuindo o sorriso. - E não me chame de "Daph querida" já que não estou boa com você. – cortou, seca, depois encarando o carro parado na frente deles. - E o que NÓS estamos esperando? ? – perguntou em voz muito alta, cheia de irritação. Roubando a chave do carro da mão de Blaise, destravando o alarme e abrindo a porta.- Vão ficar aí olhando ou vão entrar de uma vez? - perguntou, cruzando os braços na frente do peito.
- E o Fogo-Weasley ataca novamente. – Blaise murmurou pra si mesmo, antes de ligar o automovél.
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Do outro lado da estação Luna, Harry e Rony esperavam os nossos outros viajantes. Rony, escorado na parede, exibia músculos bem definidos distribuídos pelo seu corpo alto, vestido com o uniforme de auror. Só de olhá-lo ali, parado, já notava-se que não era tão atrapalhado quanto nos tempos de colégio, mas ainda sim era um homem engraçado.
Luna, parada em frente a ele, tinha os longos cabelos cachedos num tom loiro mais escuro do que o antigo. Os olhos azuis saltados haviam sido controlados devidamente pela maquiagem, e, agora, eram apenas grandes orbes azuis cativantes. Um enorme sorriso sonhador dava sinais da antiga Di-Lua que um dia havia sido.
Harry, escorado ao lado do ruivo, havia amadurecido consideravelmente e, apesar da pouca idade e da vitalidade, mostrava a qualquer um que passasse o grande pai de família que ele era. Nos olhos verdes intensos podia-se notar com clareza que aquele homem era um líder, e, o mais importante, um líder adorado pelos seus subordinados.
Depois dos abraços e beijos costumeiros. Eles permaneceram durante algum tempo na plataforma conversando.
- Pai onde está a Padora? – James estranhou, olhando para os lados, a procura da irmã mais nova.
- Ela vai pra casa de uma amiga. Eu não queria deixar, mas você conhece a sua mãe, ninguém consegue contrariá-la- contou com um com um suspiro resignado.
È, ele conhecia. - pensou consigo mesmo, conhecia a história de um Potter bobo e apaixonado que não consegue dizer não para sua adorável esposa sonserina. - O mundo estava perdido mesmo. - disse pra si mesmo até seus olhos caírem sobre o belo rosto de Daphné Malfoy e corar pateticamente.
- Pai, eu posso ir para a casa da Emmy? Posso pai? Diz que sim vai... – Alethia perguntou animada, fazendo-o ruivo estranhar, não era muito comum ver a pequena Hermione Granger tão animada.
- Pode..e-er...se sua mãe deixar, é claro. – Rony gaguejou com incerteza, ele não sabia dizer não aos filhos.
- E eu pai? Posso? – foi a vez de James perguntar, desviando seu olhar da ruiva falsa.
- Não vai. Basta a sua irmã querer ficar longe de casa. – Harry respondeu com determinação.
- Mas minha mãe deixou. - argumentou o rapaz, sabendo que o pai jamais contradizeria uma permissão de Pansy. - Disse que adorou eu ter ficado amigo da Emmy.
- Eles não vão incomodar Emmy? – Rony perguntou, passando a mão no cabelo da filha.
- De forma alguma, tio. A Mansão é grande o bastante pra nós três. – Daphné sorriu, simpática. – Minha mãe vai adorar. Vocês vão deixar não? – fez cara de suplica, sendo acompanhada por Alethia e James.
- Ok! Vocês venceram trio maravilha. – Harry disse divertido.
- Trio Maravilha? – Kevin, até então esquecido e escorado num canto mais solitário, se intrometeu na história.
- Um garoto sonserino nos chamava assim, junto com a sua mãe. – Harry explicou rapidamente. – Mas agora me diga, Luna, como vocês vão pra França? - perguntou interessado.
- Chave de portal, poderoso chefão. - contou com um sorriso ladino, fazendo o moreno rir. - Por falar nisso, ela está programada pra daqui a 7 minutos. – comentou de olho no relógio. –Vamos logo galera, se despeçam, temos que ir.
- Eu vou pai? – Alethia perguntou com súplica.
- Vai, você vai. – concedeu com um sorriso. – Mas diga pra sua mãe que foi bem difícil me convencer viu?! – pediu, fazendo a garota sorrir e acenar enfaticamente com a cabeça.
- Você é o melhor pai do mundo! – exlamou enquanto o abraçava e beijava sua bochecha, na ponta dos pés.
- Tchau pai. Manda um beijo pra mamãe. – James desejou, abraçando o pai.
- Tchau galera. Quem sabe no meio do feriado eu apareço lá. – Kevin se despediu com um aceno, caminhando com o pai pra fora da estação.
- Adeus, minha pequena francesa. - disse Harry abraçando a ex-loira e correndo logo em seguida para acompanhar o amigo e o afilhado.
- Venham! Relem aqui!! – chamou Luna, puxando uns óculos quebrado de dentro do sobretudo.

N/A: O cap. é pequeno.. mas o que vale é a intensão =D
Vivika Malfoy: Eu nao ando comentando na sua fic pque to sem tempo.. mas eu comentei no cap.17.. ela está ótimaaa!! Uma das fics que eu mais gostoo!!
Cicy Padfoot: O ator chama Kevin Zegers ele é lindooooooo nao?!! Eu acho que o Bernard nao podia ter representante melhor.. vlw por elogiar as capas.. eu fiz meio que com pressa.. mas ficaram acho que dão pro gasto!!
lovedanerupert: O que isso! minha fic nao é taoo boa assim*fica corada*
mas fico feliz de voce achar que ela está boa... pke eu nao sou mto boa em escrever..
MaYArA.MatoS.* : Vlw por tudo que falou da fic.. ela foi feita com mto carinho(que coisa mais de velho! Blahh*cara de nojo*)
vanessa almeida: vlw pro comentar novamente!! Voce é a que mais comentou até hje! =DDD
Aninha Aluada: To sperando caps nvos da sua fic!!Voce nos abandonou!*cara de cachorro molhado* Brigado por ter ajudado com o video!
Fernanda Galvao Carvalho: Vlw por eleogiar a fic assim!! Fico até constrangida!*fica coradissima*
Rafuxa: digo o mesmo pra tu.. e vlw por comentarem!!
Bjo girls!! estou mto felix pelos coments...

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