Emmy Aimeé Weasley






3º Capítulo: Emmy Aimeé Weasley.

Não muito longe da Inglaterra, na França para ser mais específico, uma outra garotinha também cresceu bonita e saudável. Sua mãe, Virgínia Weasley, depois de uma longa temporada como modelo trouxa e bruxa, virou sócia majoritária numa empresa. Todas as lojas de roupas da França e algumas da Inglaterra pertenciam a essa empresa. Mesmo virando milionária, Virginia jamais deixou de ser uma ótima mãe. Sua filha foi muito bem educada e criada. Emmy lembrava muito os Weasley´s, mas às vezes, para a preocupação da mãe e dos padrinhos, ela dava sinais de sua descendência Malfoy.
Onze anos depois do julgamento, um dia depois que uma loirinha recebeu uma carta em Londres.
- Menina Weasley. Mika não poder deixar Menina Weasley passar. – a elfo esganiçava.
- Eu quero passar Mika, dá pra sair da minha frente? – a ruivinha estava impaciente.
- Mika não pode deixar ninguém incomodar sono da Senhora de Mika. – a elfo explicava.
- Olhe para a minha cara. – ela se apontou. – Olhou bem? – a elfo assentiu. – POR ACASO EU TENHO CARA DE NINGUÉM? EU SOU EMMY WEASLEY E QUERO ENTRAR NO QUARTO DA MINHA MÃE, E NÃO VAI SER QUALQUER ELFO IMPRESTÁVEL QUE VAI ME ATRAPALHAR, OUVIU? - a porta foi aberta com um estrondo e a garotinha avançava enquanto a elfo tentava impedi-la.
- EMMY AIMEÉ WEASLEY, eu ouvi direito? Do que você chamou a Mika? – a mãe perguntou brava, ainda sentada na cama.
- De..desculpe Mika. – a garotinha abaixou a cabeça, envergonhada.
- Menina Weasley não poder pedir desculpas a Mika. Mika elfa má! – batia as mãos na cabeça. – Mika acordar ama dela! Mika elfa muito má! – correu até a parede mas antes que pudesse bater, Virginia intercedeu.
- Mika pare com isso agora!! – a elfa parou. – Desça e continue a fazer seus serviços e não quero saber de você se batendo ok? – a elfa sumiu num estalo.
- Porque todo esse estardalhaço? – a mãe perguntou calmamente.
- Recebi a carta de Beauxbatons. – pulou em cima da cama. – Mamãe eu vou pra lá né?! Eu também recebi carta de Hogwarts, mas eu não quero mudar de país. – fez cara de choro.
- Tudo bem querida! Você vai pra onde você quiser. – a mãe sorriu triste. Mas agradeceu aos céus por a filha não querer ir para Hogwarts, ela tinha certeza que a sua outra filha, a Malfoy, iria para lá e ela tinha um juramento a cumprir. Sem perceber lágrimas caíram pelo seu belo rosto.
- Você está chorando mamãe? Quer que eu vá para Hogwarts? – a garotinha abraçou a mãe.
- Não, querida. Eu só estava pensando em quantas garotas recebem duas cartas de aceitação das melhores escolas do mundo. E como sou boba, comecei a chorar. – a mãe brincou.
- Você não é boba, mamãe. Você é a melhor mãe do mundo e eu te amo!! – abraçou a mãe, novamente.
- Também te amo, ruivinha!
Os anos novamente se passaram, e agora Emmy já tinha 15 anos e estava no seu quinto ano na Academia de Magia Beauxbatons. Era o segundo mês letivo.
- EMMY AIMEÉ WEASLEY! - a ruiva gritou assim que viu alguém surgindo entre as chamas da lareira.
- Olá mamãe. – disse polidamente a adolescente ruiva.
- OLÁ MAMÃE? VOCÊ NÃO TEM MAIS NADA PRA ME DIZER? – perguntou histérica.
- Ohh sim! Nunca mais viajo de pó de flú. É horrível. – Emmy se jogou na poltrona branca do escritório da mãe. – Algum motivo especial, para você estar toda vermelha e descabelada? – perguntou displicente.
- Deixe me ver... SERÁ QUE RECEBER UMA CARTA DA SUA DIRETORA ME COMUNICANDO QUE VOCÊ FOI EXPULSA É UM MOTIVO ESPECIAL?
- Só por isso? – Gina ameaçou a falar. – Nem vale a pena ser comentado, aquela gigantona que exagera tudo. - a garota disse com uma voz arrastada, colocando os pés em cima da mesa. E por um momento a mãe teve a nítida impressão de estar falando com Draco Malfoy em pessoa. Mas isso Emmy não deixava de ser, ela era metade Draco Malfoy, e como todo Malfoy só funciona a base de chantagens.
- Emmy você vai me dizer tudo que aconteceu agora! Ou senão sua vassoura preciosa irá visitar aos cemitérios das vassouras. - Vírginia ameaçou.
- Ok! Ok! Eu conto! Mas vai ser bem resumido tá? – a outra concordou. – Uma garota pegou meu colar da sorte de dentro da minha caixa de jóias, eu fui pedir pra ela me devolver, e qual não foi minha surpresa, ela tinha dado meu colar para o querido namorado. Eu pedi que ele me devolvesse, eles disseram que não iam devolver porque o colar ficava bem melhor no garoto. Eu pedi 1000 vezes – a mãe a olhou feio. – ok! Pedi 3 vezes “educadamente” – Víriginia sabia que o jeito educado dela não era nada educado. – eles não devolveram eu saquei minha varinha, e os 4 amigos deles fizeram o mesmo, iam avançar contra mim. Então... eu simplesmente fui mais rápida e tentei transformar todos em sapos cheios de furúnculos, mas a vaca conseguir se proteger.
- O que você fez com a garota Emmy Aimeé?
- Nada mamãe, você me conhece sabe o taaanto que sou pacífica. – fez cara de santa, que não convenceu a mãe. – Então.. eu abaixei para retirar meu colar do “garoto-sapo” e quando eu estava de costas a maldita me acertou. Fez um corte pequeno no meu rosto e minha varinha voou para a mão dela.
- E você? – a mãe estava começando a se desesperar, conhecia sua filha e conhecia os genes Weasley, aquilo não acabaria nada bem.
- Aí eu fui pra cima dela, do método trouxa, lhe acertei um belo de um soco peguei minha varinha e acertei uma azaração de minha autoria.
- Sua autoria? – Vírgina até teria orgulho em outro momento, mas agora temia pelo resultado do feitiço. – O que esse feitiço faz?
- Ah ela desmaiou, nasceram dois belos chifres na testa dela, um rabo de coelho com bolinhas marrons e apareceu escrito na testa dela “Ladra imunda” – a ruiva adolescente soltou um riso satisfeito. – Mas a enfermeira tirou tudo, menos o “ladra imunda” que só eu posso tirar. E é claro... eu não tirei.... tenho um nome a zelar! Acho que foi por isso que ela me expulsou sabe? – comentou sem nenhuma emoção. – Posso ir para o meu quarto?
- Espere! E esse colar da sorte, posso ver?
- A senhora não vai ficar brava? Promete? – perguntou receosa. E a outra assentiu. – Aqui está. – de dentro de suas vestes, retirou um colar de ouro branco com um pingente em forma de dragão com os olhos azuis de diamante de duende.
Vírginia perdeu o chão, ela conhecia muito bem aquele colar, conhecia melhor ainda o dono dele.
- Onde você conseguiu isso? – perguntou sem ar.
- Achei num fundo falso de um porta-retrato meu de quando era bebê. Era dele né? – a garota explicou.
Era óbvio, ele tinha que deixar algo escondido para que a filha se lembrasse dele. - pensou a ruiva, enquanto se sentava sentindo-se subitamente fraca.
- Sim, era! – a mãe respondeu numa tentativa de sorriso.
- Você acha que ele se importaria que eu o usasse? - perguntou encarando-a com seus misteriosos olhos cinzas, transportando a mãe a lembranças de um passado relativamente distante.
- Tenho certeza que não. – Gina disse, desviando daquele olhar tão estranho e familiar.. – Ele escondeu lá com esse fim.
- Que bom!! – Emmy sorriu alegre, coisa que não fazia com muita frequência em momentos assim. – Vou para meu quarto. - gritou correu escada a cima.
Algumas dias depois, enquanto uma loira acordava um moreno em Hogwarts.
Na França, mãe e filha almoçavam.
- Falei com seu padrinho! – a mãe comunicou depois de terminar sua refeição.
- O que tio Harry queria? - perguntou a garota de dentro de sua taça de suco de abóbora.
- Falar pra você fazer as malas. - comentou estudando as reações dela, era tão bom tê-la por perto, mesmo com todas as manias idênticas as do pai.
- Malas? – Arqueou a sobrancelha esquerda, num ângulo que só ela conseguia.
- Sim. – Gina respirou fundo, aquilo seria um passo sem volta. – Você vai para Hogwarts.. - respirou novamente, como se não o fizesse a séculos. - ..hoje à noite.
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N/A: Só pra voces saberem.. o nome delas tem significados que eu acho que parecem com a personalidade delas sak?!
Bjo! Comentem!

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