SURPRESA PREVISTA



[N/A: nossa, nem eu acredito q estou atualizando tão rápido.... Mas está aí....
Espero q vcs gostem.....
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Mtos beijos]


CAPÍTULO XXX – SURPRESA PREVISTA.

-Por que você não foi àquele baile que eu fui com o Diggory? – eles estavam no sofá e ela deitada no colo dele, disputavam quem gostava de quem há mais tempo.
-Porque eu queria ir com você, quando me disse que já tinha par, resolvi que não iria com mais ninguém.
-Eu fiquei esperando você me chamar, como não chamou, eu aceitei ir com ele.
-Por que demorou tanto tempo para me chamar para o baile de dia das bruxas?
-Porque eu achei que você já tinha companhia, e o Sirius me disse... – ele assustou-se e não a deixou terminar.
-O Almofadinhas sabia?
-Sim – ela sorriu – e também Alice, Bia e Nat.
-Ele sabia e não me disse nada – estava inconformado – traidor!
-Eu o proibi. Não sabia se você queria mesmo ficar comigo, ou apenas se divertir – ela olhou para ele desconfiada – vai me dizer que do lado maroto ninguém sabia?
-Aluado. Eu sempre contava cada passo que eu dava com você para ele.
-E não contava para o Sirius por que?
-Porque ele ia me atormentar até o fim dos meus dias – riram.
E assim ficaram entre beijos e conversas a noite toda. Lílian adormeceu ali, no sofá, abraçada ao grande amor de sua vida. Tiago não conseguiu pregar os olhos, estava atordoado de tanta felicidade, apenas observava a mulher mais linda do mundo dormir. Quando a lareira estava quase se apagando, Lílian se encolheu, o maroto presumiu que fosse frio e conjurou uma coberta. Em um dado momento ela acordou e se deparou com Tiago sorrindo e observando-a.
-Acho que ainda estou dormindo e você é um sonho – sorriu.
-Não – ele abriu um largo sorriso – você está realmente dormindo no colo de Tiago Potter.
-Nossa! Onde está sua modéstia? – sorriu – foi dar uma volta? – ergueu-se um pouco e beijou-o mais uma vez.
-Durma – ela se aconchegou no colo dele novamente e ele pôs-se a acariciar os longos cabelos ruivos, e ela adormeceu.
Lílian acordou no outro dia em seu quarto, olhou para o lado e viu a cama de Rachel vazia. Terá sido mesmo um sonho? Olhou o pé da cama e viu alguns embrulhos: Natal, pensou. Abriu um por um e sorria muito com todos. O último foi o de Tiago, ao abrir, ela sorriu, uma lágrima brilhou e escorreu. Era um porta-retratos com a foto de seus pais, mas eles se moviam como nas fotos bruxas. Eles acenavam e sorriam para a filha. Junto havia um bilhete:

Minha Ruivinha sei que não é muito, mas agora sua última recordação trouxa, estará sempre presente na sua vida bruxa
Tiago Pontas
Obs: Agradeça à minha mãe, foi ela quem me ensinou o feitiço.


-Srta Lílian – Ela se assustou ao ver o Elfo da casa perto de si com um lindo buquê de flores.
-Ah, Bom dia Phill.
-São para a Srta – disse esticando a mão com as flores.
-Muito obrigada – o elfo sumiu. Observou as flores: muitos lírios brancos e um cartão:

Bom dia Para-Sempre-Minha-Ruivinha
Essas flores são apenas para lembra-la do meu amor. Você as receberá todos os dias. E para não ficar entulhando a sua vida com flores velhas e murchas, elas desaparecem deixando apenas o perfume no ar.
Até daqui a pouco, te amo muito.
Tiago Seu-Pontas Potter


Ela sorriu e olhou para as flores, mas elas não estavam mais lá, apenas um adocicado perfume. Em alguns minutos ela estava tomada banho e trocada para o almoço. Desceu e encontrou os outros.
-Desculpem – disse ao entrar na sala de jantar – acho que dormi demais.
-Imagine, querida – sorriu Helen – sente-se e coma – ela sorriu e sentou-se perto de Tiago que lhe deu um beijo.
-Vou ter que me acostumar com essa cena melosa! – riu Sirius e os outros o acompanharam. Depois do almoço, estavam todos na sala agradecendo os presentes que ganharam.
-Obrigada pela foto dos meus pais – ela deu um largo sorriso o abraçou e deu um beijo – e pelas flores – mais um beijo.
-O que está acontecendo aqui? – Ouviu-se a voz de Remus na porta com um tom de muito, mas de muito espanto.
-Remus/Aluado – o casal disse em coro.
-Sim, são meus nomes – ele respondeu sorrindo e se aproximando – agora, vocês querem fazer o favor de se explicarem? – Sirius e Rachel apenas sorriam.
-Nós também estamos esperando que nos contem o que houve – Sirius cruzou os braços em frente a eles.
-Eu deixo vocês sozinhos por 3 dias e perco o acontecimento do ano? Quem sabe da história de Hogwarts!
-Não faz drama Aluado – riu Tiago abraçado à sua ruivinha.
-Então – o terceiro maroto sentou-se – podem ir abrindo o bico e ir contando o que houve.
Eles contaram tudo com o cuidado para não falar dos padrinhos de Tiago. Rachel suspirou quando a ruiva contou sobre a música que ele cantara para ela e de como tudo fora doce e perfeito. E como, claro, Lílian beijara Tiago. Foi mais uma explosão de risos.
-Droga – exclamou Aluado.
-Que foi? – perguntou Tiago.
-Eu apostei que você só a beijaria hoje, depois que ela visse o seu presente.
-Vocês todos estavam nisso? – Lílian tinha cara de inconformação – bom, pelo menos eu surpreendi a todos e ninguém ganhou a aposta.
-Engano seu, cara Ruivinha – riu Sirius – nós temos um azarão.
-Quem apostou a meu favor? – ela já ria.
-Rabicho – Aluado, Almofadinhas e Rachel disseram juntos no que gerou uma crise coletiva de risos.
-Não acredito – Tiago tentava controlar a sua crise – Ele vai me pagar, apostou contra mim! Traidor.
-Pois é – Rachel contava nos dedos – ele ganhou 200 galeões, eu já tinha planos para caso ganhasse.
-Mas de quanto era a aposta? – Tiago estava intrigado.
-20 galeões cada – Respondeu Aluado.
-Então – começou Lílian – há alguma coisa errada... Se são vocês 3 mais o Rabicho, há 20 cada, são 80 e não 200 galeões!
-Tem também a Julia, Nat, Bia, Alice, Frank e...
-E nós – Ricardo e Helen entraram na sala rindo – apostamos em conjunto.
-Um erro – continuou Helen – porque eu ia apostar na Lílian, mas seu pai acreditou em você. Aí... – deu um tapinha no ombro do marido – perdemos de ganhar 100 galeões cada – outra explosão de risos. Lílian estava completamente corada com o comentário.
-Minha própria mãe contra mim!
-Contra não, muito a favor! – riram todos – Agora temos que ir. Fiquem a vontade, mas não destruam a casa. Chamem os amigos, mas nada de atormentar o Phill para alimentar a tropa. Preparem vocês mesmos. E nada de quadribol, o dia está péssimo, nem a Lílian vai poder ajudar hoje. A neve está muito densa.
-Ok, nada de destruir, atormentar, ou usar a Lily de Limpa-neves! – riu Tiago e Lílian mostrou-lhe a língua.
-Isso mesmo – ela revirou os olhos e acenou – beijos a todos.
-Até mais marotos! – acenou Ricardo saindo.
Divertiram-se muito naquele dia, Phill teve muito trabalho para dar conta deles Não precisa ajuda, Sr Tiago Potter, Phill faz sozinho, alguns vizinhos e conhecidos incluindo Carlos e Rúbia vieram para a festa.
-Não entramos na aposta porque não deu tempo – disse o russo – eu ia apostar em você – disse para a ruiva – o Pontas estava muito enrolado!
Os dias de férias iam passando, Lílian acordava e recebia flores, o perfume a acompanhava todo o dia. Na noite do dia 28 Alice, Frank e as irmãs chegaram. Ficaram muito felizes com a noticia.
-Rabicho – disse Tiago.
-O que tem ele? – perguntou Frank.
-Ele ganhou a aposta – completou.
-Não?! – o espanto era geral – Lily? Não acredito! – mais risos.
-Preciso agradecer ao Rabicho, foi o único que me deu crédito. Ninguém acreditava que eu seria capaz – mais risos.
Os últimos a chegar, que ficariam apenas um dia, decidiram ficar até dia 1º de janeiro. Houve uma distribuição nos quartos para acomodar a todos. Dia 31, decidiram fazer um luau para a despedida do ano novo. Arrumaram os jardins da mansão com tochas e fogueiras para aquecer o lugar e Lílian garantiu que não nevasse Eu não sou um limpa-neves! Era o que ela dizia erguendo os braços para dispersar as carregadas nuvens. Todos munidos de cobertores, pesadas blusas e muito chocolate quente. Não esqueceram, claro, os violões. Ficaram lá a noite toda, até quase adormecerem em volta da fogueira.
No outro dia, Alice e os outros foram embora e os estudantes passaram os dias organizando tudo para a volta de Hogwarts que aconteceria no dia seguinte. Em 02/01, foram para King’s Cross. Ao chegarem os comentários se espalharam rápido sobre o suposto namoro de Tiago Potter e Lílian Evans.
Na cabine Rabicho ria com a história e com o fato de ter ganhado o bolão. Mas logo os risos foram dando lugar à irritabilidade, pois os curiosos não paravam de passar na frente da porta e ficavam olhando o novo casal. Sirius irritou-se, levantou, sacou a varinha, abriu a porta e fez com que surgisse um balcão.
-Vejam agora a atração turística de Hogwarts, apenas dois sicles – falava muito sério apontando para dentro.
-Sirius – Lílian estava muito brava – pare já com isso!
-Não, mana, pense, podemos ganhar muito dinheiro. Hei! – olhou para dois curiosos – são dois sicles cada, ou não olhem! – os alunos foram embora – também podemos vender fotos autografadas e camisetas com os dizeres “Potter e Evans, eu vi!”. Íamos ficar ricos! – os ocupantes da cabine não pudera fazer mais nada a não ser rir.
O restante da viagem seguiu tranqüila, com Sirius ainda cobrando os curiosos. Contabilizou 50 sicles, o que deu para comprar uma caixa de feijõeszinhos de todos os sabores,que dividiu entre todos. Chegaram na estação e seguiram para a escola, era hora do jantar. Foram direto para o “SC”. Chegando na porta, Tiago segurou firme a mão dela e sussurrou:
-É agora. Está pronta para todos os olhares?
-Eu não ligo. Só me importo em estar ao seu lado – sorriram e passaram pela porta. Aos poucos todos os olhares se voltaram para os 2. Sirius novamente tomou a dianteira. O que fez com que os amigos rissem muito:
-Nada de flashs! Autógrafos após o jantar. Nada de perguntas, marcaremos uma coletiva. Entreguem as perguntas para mim que faremos uma seleção. Agora dispersem! Aproveitem o jantar. O circo acabou!
Depois do jantar e os dias que se seguiram foram da mesma forma. Por onde passavam eram observados e ouviam murmúrios que eram sem dúvidas sobre eles. Quando Lílian andava sozinha fazendo a ronda, recebia olhares e ouvia coisas do tipo:
-Ele fará com você o que fez com todas as outras...
-Você é apenas mais uma...
-Bem vinda ao clube das rejeitadas do Potter...
Isso fora a tonelada de bilhetes que ela recebia via coruja durante o café da manhã:

Deixe-o em paz.
O Potter é de todas.
Sua alegria não dura.
Aproveite enquanto pode.


E muitos outros que ela recebia e queimava em seguida. Havia dias em que ela pensava ao acordar será que ele hoje termina comigo? Mas logo ouvia batidas na janela, era Merlin ou Agatha com um lírio. Elas não tinham bilhetes. Só perfume que inebriava o ambiente.
Janeiro passou e em fevereiro o castelo se encheu da magia do amor. Era impressionante como aquele ano, em especial, parecia que tudo era mais bonito, mais cor-de-rosa. Uma semana antes do dia dos namorados, que seria numa sexta, o diretor levantou-se para dar alguns avisos.
-Queridos alunos, o dia dos amores está próximo, e para comemora-lo, sábado haverá uma visita ao povoado – ouviram-se murmurinhos e suspiros, o diretor retomou a palavra – e gostaria de lembrar aos formandos que ainda não providenciaram suas vestes, que a Sra Wilson, dona da loja, disse que é o último prazo para encomendas. Por isso não se esqueçam.
-Já tem o seu Rach? – Lílian perguntava durante o jantar.
-Sim, usarei o mesmo que minha mãe usou, quando se formou aqui.
-Que coisa linda!
-E você?
-Ainda não, precisarei ir à Loja este fim de semana para escolher o meu.
Aquela semana os casais se multiplicaram. Ouvia-se risinhos e murmúrios por todos os cantos. Na sesta feira, dia 14, Tiago levava Lílian para a Sala Precisa, havia preparado uma surpresa.
-Quer parar de ser bobo e tirar essa venda?
-Não seja curiosa – ele a guiava pelos ombros – estamos quase chegando.
-Estavam no corredor do 7º andar. Tiago passou 3 vezes por uma parede e uma porta surgiu. Abriu e posicionou sua amada bem em frente. Sussurrou em seu ouvido Eu te amo e tirou a venda. Ela abriu e fechou a boca algumas vezes, não tinha palavras. O lugar estava decorado com algumas velas para não ficar completamente escuro. Havia uma mesa decorada para um jantar com uma louça finíssima e taças. A sala não era ampla, mas era muito aconchegante. Num canto, havia ainda, um tapete muito fofo de pele com almofadas e os violões deles, e podia-se ver ainda uma porta para um outro aposento por trás deles. Lílian apenas sorria, olhou para Potter e abraçou-o.
-Tiago – ela tinha um tom nítido de admiração – é tudo lindo! Eu não sei nem o que dizer! – olhou-o nos olhos e beijaram-se apaixonadamente. Antes de acabarem de entrar, ela deu uma última olhada no lugar e ao reparar na porta, virou-se para ele – o que tem lá?
-Por enquanto é segredo – abriu um largo sorriso maroto, abraçou-a pela cintura e começou a fechar a porta lentamente para dar início à noite especial, mas um grito no corredor paralisou os dois.
-Não, me soltem! Eu não fiz nada para vocês!
-O que é isso, lindinha, é dia dos namorados, e eu não quero ficar sozinho, vamos, me dê apenas um beijo...

-Lily – Tiago olhou para a porta e apurou os ouvidos – é a voz da Linda Lovegood!
-E a outra é do Goyle um dos amiguinhos de Malfoy.
-Parem, me soltem – ouviam ainda a moça gritar.
-E ele não está sozinho – continuou Lílian – vamos, temos que fazer alguma coisa – saíram em disparada na direção de onde vinham os gritos. Ao avistarem a cena, notaram que havia dois sonserinos segurando a moça e Goyle tentando beija-la.
-Soltem a garota! – Tiago gritou e fez com que se assustassem – seus covardes. Vão procurar encrenca com alguém com o seu nível mental e deixem os seres humanos em paz!
Os dois rapazes soltaram a moca com força fazendo com que ela batesse a cabeça e desacordasse. Os 3 partiram, então, para cima de Tiago e Lílian com as varinhas em riste. Os Grifinórios estavam preparados, mas em menor número. Todos gritaram de uma vez. Ouviu-se então um grito muito forte.
-Lílian! – Tiago abaixou-se para ajudar a namorada, mas antes azarou o sonserino que havia permanecido de pé. Estavam os três desacordados de um lado e Potter amparando a ruiva de outro. Ele precisava leva-la para a ala hospitalar, mas não podia deixar a garota que fora atacada, ali caída, sozinha. Antes que acabasse de pensar ela acordara e estava correndo na direção dele para saber o que havia acontecido.
-Potter, vocês estão... – não terminou a frase – EVANS!
-Rápido, corra até a torre da Grifinória, diga Asafulgaz e chame o Lupin, conte o que aconteceu, ele vai saber o que fazer, eu vou leva-la para a Madame Ponfrey antes que seja tarde.
Lovegood correu o máximo que podia Tiago pegou Lílian no colo que mesmo desacordada gemeu de dor. Correu para a ala hospitalar, entrou gritando pela enfermeira.
-Sr Potter – a enfermeira ralhou com ele – isso aqui é uma... – não completou a frase eu ver que ele entrava com a namorada nos braços – Srta Evans! O que houve coloque-a ali – apontou uma maca.
-Lily, meu Lírio – ele era apenas lágrimas – fala comigo – ele ainda segurava sua mão.
-Sr Potter, ela não pode ouvi-lo. Por favor fique ali – apontou uma cadeira – eu preciso cuidar dela.
Ele relutou , mas aceitou, deu alguns passos para trás e a enfermeira fechou os biombos. Fez-se silêncio, ele olhava para os braços sujos com sangue, apenas chorava, instantes depois ouviu um grito de dor desesperado. Era a ruiva por trás dos biombos. Tiago chorava e andava de um lado para outro, o silêncio voltou, mas foi quebrado por mais gritos. Ele queria invadir o lugar, saber porque ela gritava e o que estava acontecendo, mas a frase eu preciso cuidar dela ressoava. Ele confiava na competência da Madame Ponfrey. Em meio a outro grito a porta da Ala hospitalar foi aberta e por ela entraram Sirius, Rachel, Julia e Rabicho seguidos de perto por McGonagall.
-Tiago – Almofadinhas estava desesperado, assim como os demais – O que houve? – abraçou o amigo.
-Aqueles, aqueles – depois de se soltar do amigo começou a andar em círculos – se eu os pego – ele soluçava e as lágrimas não findavam.
-Você não fará nada, Sr Potter – recebeu um olhar severo da Professora Minerva, mas que para ele vinha como de sua madrinha – já tomamos as devidas providências e tenho certeza que diante dos acontecimentos o Prof Slugorn não exitará em expulsar a todos – e mais um grito foi ouvido, os amigos se assustaram, as garotas choravam muito abraçadas.
-Era o mínimo que devia acontecer – disse Julia entre soluções. Remus entrou seguido por Lovegood, para que ela fosse examinada.
-Sente-se Srta – disse a professora – a srta está bem?
-Sim, e a Evans? Como ela está? – ouviram mais um grito desesperado de dor.
-Ela vai se recuperar. Agora acalme-se e quando Papoula terminar com ela, vira ver você.
Algum tempo depois o biombo se abriu e a enfermeira veio ter com eles antes que fizessem alguma pergunta.
-Ela está bem, agora está dormindo, mas ela falou comigo e está consciente. Só precisa descansar.
-Eu quero vê-la – Tiago pôs-se na frente da Madame Ponfrey.
-Agora não – ela respondeu – ela deve descansar, e vocês deveriam ir para o “SC” de vocês, poderão voltar amanhã.
-Eu não saio daqui enquanto não vê-la – Tiago sentou-se na cadeira e olhou para a madrinha, que olhou para a enfermeira.
-Certo – ela foi vencida – mas apenas você. Os outros devem ir embora. Não podem ficar todos aqui – em meio a reclamações todos saíram.
-Voltamos amanhã bem cedo – Sirius deu um último abraço em Tiago.
Tiago sentou-se na cadeira de frente para o leito onde ele podia ver Lílian, pois a enfermeira havia aberto o biombo. Ela estava dormindo tranqüilamente. Ele podia ver algumas marcas em seu rosto e em seus braços e mãos.
-Ela ficará bem, Sr Potter, eu dei-lhe algumas poções e todas as marcas sairão. Poderá sair da enfermaria em 2 dias.
-2 dias? – ele estava muito surpreso.
-Isso – ela sorriu – ficará como nova!
Potter não pregou os olhos a noite toda. Lembrava do acontecido, de seu Lírio caída no chão, olhou pela janela e pôde ver que o dia raiava.
-Se um dia eu encontrar aqueles imbecis outra vez...
-Você não fará nada!
-Lily! – ele levantou-se e correu até ela e a abraçou com força – meu Lírio, eu tive tanto medo!
-Tiago, eu ainda sinto dores! – sorriu.
-Desculpa, desculpa, desculpa – soltou-a um pouco – Ah, eu te amo tanto, eu tive tanto medo – deu-lhe um beijo.
-Srta Evans – a enfermeira entrara – vejo que acordou. Sr Potter, dê-nos licença, preciso examina-la – ele saiu e ela fechou o biombo. Ele ficou muito aliviado ao não ouvir gritos dessa vez. Minutos depois os amigos entraram.
-Como ela está? – Perguntou Aluado.
-Ela está bem, ainda sente um pouco de dor, e está com alguns hematomas – enquanto ele falava a enfermeira abriu o biombo e todos puderam ver a amiga.
-Podem conversar, mas não a cansem demais – disse Papoula enquanto saia.
-Bom dia marotos! E bom dia para vocês duas também! – sorriu ao ver os amigos ali reunidos.
Ouviu de volta muitos .
-Não vejo a hora de sair daqui – tentou se levantar, mas Tiago a impediu – não Tiago, eu tenho que me levantar, tenho que ir à Hogsmead encomendar meu vestido – todos se entreolharam.
-Lily – Tiago segurou a mão dela e disse calmamente – você não poderá sair até que esteja totalmente recuperada. Até amanhã a noite – ela não disse nada, mas uma lágrima escorreu. Todos sabiam que era a última chance da encomenda – eu ficarei aqui até que a Madame Ponfrey te libere.
-Não – ela deu um pequeno sorriso e ele se espantou – Eu ficarei aqui, e você vai até o povoado escolher meu vestido.
-Mas Lírio, eu não posso, eu não sei escolher um vestido para um baile!
-Sim, você pode – sorriu segurando forte sua mão – pense em mim. Pense no que você mais gostaria de me ver, ele será o mais perfeito.
-Você tem certeza? Posso estragar tudo!
-Tenho certeza que você vai escolher o mais perfeito! Agora vão –olhou para todos os amigos – vejo vocês mais tarde. – sorriu – Aluado, posso te pedir um favor antes?
-Claro – ele sorriu de volta.
-Antes de vocês irem, pode passar na biblioteca e me trazer um livro? Vou morrer de tédio se ficar a toa.
Todos sorriram e Sirius balançou a cabeça. Saíram e em alguns minutos um garoto do segundo ano aparece para lhe entregar o livro. Ela sorriu em agradecimento e quando ele saiu suspirou será um longo dia... E foi mesmo, ela leu todo o livro muito antes de alguém aparecer novamente. Perto da hora do jantar Tiago apareceu. Ela deu um enorme sorriso ao vê-lo.
-Que bom, pensei que ia ficar abandonada aqui. Já acabei o livro a horas, devia ter pedido dois – ele sorriu vendo o livro fechado na cabeceira e deu um beijo.
-Eu escolhi o seu vestido – ele falou meio receoso e corado – espero que você goste. Ele é... – ela deu-lhe um beijo para cala-lo.
-Não me conte. Quero ter surpresa quando for busca-lo.
-Não vai precisar, eu deixei avisado para que entregassem quando ficasse pronto – sorriram.
A noite ele foi para o “SC” sob protestos, queria ficar junto de Lílian, mas a enfermeira disse que ele já havia passado uma noite em claro, não havia necessidade de passar outra. No dia seguinte na hora do almoço, Madame Ponfrey a liberou. Foi com Tiago encontrar os amigos nos jardins onde a esperavam ansiosos. Linda Lovegood os encontrou e deu um forte abraço em Lílian em agradecimento por tudo o que haviam feito por ela. Tudo estava bem. Parecia que nada poderia abalar a felicidade dos amigos naquele momento. Um ledo engano.


[N/A: Eu outra vez Tenho q mandar beijo para a , minha linda, q tá sempre me elogiando e comentando sobre tudo... a Dudinha q tb tá sempre comentando... a q conversa comigo no msn, qdo dá... E toda a balera q apoia, vem e lê!!! Bjos bjos bjos!!!

COMENTEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Msn para quem quiser conversar, desabafar, contar um caso de amor, me pedir em casamento... [email protected]

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