MINHA AMIGA MONITORA



CAPÍTULO VI - MINHA AMIGA MONITORA

As férias haviam acabado, eles estavam regressando para a escola no trem. Almofadinhas, Pontas e rabicho estavam jogando snep explosivo, esperando Aluado que estava na cabine dos monitores recebendo instruções.
-Traidor – disse Sirius – como ele pode fazer isso?
-Ele não fez nada. Foi o pa – Tiago limpou a garganta quase – Dumbledore. Ele deve estar querendo ficar de olho na gente – sorriu.
Sirius lançou um olhar desconfiado ao amigo, mas se destraiu com uma explosão.
-Outra vez! – Rabicho tinha a sobrancelha chamuscada. A porta se abriu e Lupin entrou. Sentou-se ao lado dos amigos que lhes deram cartas.
-Vocês não vão acreditar quem é a outra monitora na Grifinória...
-Lílian Evans – disseram em uníssono, o que fez Lupin ficar chateado.
-Como vocês sabiam?
-Porque ela é a aluna mais CDF e xarope de Hogwarts, não poderia ser mais ninguém. Eu acho que ela vai ser monitora-chefe.
-Bom – Olhou Lupin para os amigos – eu também.
Todos riram e olharam para a porta e viram um vulto de cabelos vermelhos, olharam automaticamente para Potter, que se levantou e caminhou para a porta.
-Ele não desistiu? – Perguntou Pedro.
-Não – disse Almofadinhas – ele repetia o tempo todo...
-Ela vai ser minha, ah, vai! – disseram os 3 juntos enquanto o amigo saia da cabine.
-Lily! – parou em sua frente – que prazer.
-Evans, Potter, quantas vezes eu vou ter que dizer isso?
-Poderá repetir quantas vezes você quiser no nosso encontro.
-Encontro? Só se for com uma se suas fãs, porque comigo não será nunca. – no que ela ia falando e tentando se desviar dele, não percebeu que ele ia fazendo com que ela entrasse na cabine deles. Ele passou e em seguida fechou a porta.
-O que você está fazendo, Potter? Abra essa porta ou eu não respondo por mim. – os outros estavam com medo do que poderia acontecer e se acuaram num canto.
-Você esta tão linda brava, Ruivinha arisca – ele abriu um grande sorriso, os outros se entreolharam e ele deu um passo a frente. Os marotos nunca haviam visto a garota tão nervosa.
-Se você der mais um passo vai se arrepender – e ele deu o passo, e sim, se arrependeu. Ela dera-lhe um soco de direita que o derrubou no banco. Ela olhou furiosa para os amigos dele e saiu rumando para sua cabine. Houve uma explosão de risos.
-Tiago Potter nocauteado por CDF Evans. Não vejo a hora de encontrar a Tia Helen – Sirius não conseguia falar normalmente.
-Agora é questão de honra. Ah, Lily Potter. Você vai ver do que eu sou capaz – disse com a mão no olho.
No “SC”, depois da ceia e da seleção, Bia e Nat estavam conversando com Lílian, quando 3 marotos passaram.
-Onde está o 4 mosqueteiro? – Disse Bia.
-Quem? – Perguntou Sirius.
-O Tiago, Sirius, - disse Lupin – ela usou uma expressão trouxa, tirou de um livro.
-Ah, porque não fala a minha língua? Ele ainda está na ala hospitalar.
-Ala hospitalar? Porque? O que houve? – quis saber Nat.
-Pergunte à sua amiga – olhou Sirius para Lílian – ela vai saber o que houve – e saíram abafando o riso.
-Lílian Evans, o que houve?
-Ele é muito mole. Ir à ala hospitalar por causa de um olho roxo.
-Olho roxo? E quem o deixou com o olho roxo? – houve um silêncio e depois risos – Não acredito? E você achou que não ia contar para a gente? Traidora! – risos. E Lílian cotou a História. Uma das amigas suspirava Se fosse eu... Lílian revirou os olhos e foi se deitar.

-Ele não vai desistir, não é? – Pedro perguntou aos outros enquanto observavam Tiago esperando Lílian para tomar café.
-Nunca – respondeu Aluado.
-Ele é um maroto – completou Sirius.
-Bom dia Lily – ele sorriu e ela revirou os olhos – estou ansioso esperando você para irmos tomar café.
-Pedi a fome, POTTER, vou à biblioteca – deu as costas a ele que ficou com cara de abandono. As companheiras de quarto de Lily que desciam olharam a cena e lançaram olhares de se você quiser, nós lhe fazemos companhia, mas ele nem viu. Desceu sozinho para o “SP”.
-Onde ela está – perguntou Sirius abafando o riso.
-Na Biblioteca – respondeu sentando-se e olhando para o mingau. Algum tempo depois:
-Pontas? – Aluado falou – sai desse transe, você não comeu nada. Agora vamos para aula – saíram.
O tempo corria depressa, Lupin e Lílian estavam tendo muito trabalho com uns garotos do 3o ano que queriam dar uma de marotos. Chegaram a tentar pregar uma peça nos verdadeiros coitados pensava a moça ao vê-los sendo pegos pela armadilha melhorada com algumas mudanças que os outros haviam feito. Os dois monitores tinham se tornado amigos. Começavam a conversar sobre a monitoria, algum tempo depois já falavam sobre quase tudo.
-Porque você não namora, Remus? – ela perguntou de uma vez, o que fez com que ele corasse muito – nunca vi você com ninguém.
-Bom, é que é um pouco complicado para mim – ele não podia dizer a verdade – olha o Potter, ele te viu e vem vindo para cá.
-Porque complicado? – ela se virou –Ah, não – ele já estava perto, a feição dela mudou. – lá vem aquela praga – Lupin observou e se levantou devagar.
-Olá Lily, meu amor – sorriu dando um beijo na bochecha dela, o que fez com que ela corasse de raiva. – vamos, pare um pouco de estudar, poderíamos dar uma volta pelo lago – deu um sorriso maroto.
-Nem nos seus melhores sonhos, ou nos meus piores pesadelos, Potter – levantou-se e foi para o dormitório.
-Ela me ama. – disse em meio a um sorriso – mas o que será que eles tanto conversavam? Porque o Aluado estava tão vermelho? – Fez uma pausa em seus pensamentos e viu o amigo perto de uns quartoanistas. – Sr Lupin, temos que ter uma conversinha... - Foi até o amigo e o arrastou para o outro lado.
-Não é nada disso, Pontas, nós só estávamos conversando amigavelmente e ela me perguntou porque eu não tinha namorada. Corei, não podia dizer Ah, Lily, - Tiago estranhou o fato do amigo chamar a sua Lily de Lily – <sabe como é, é difícil para mim, sendo um lobisomem, achar alguém disposto a correr o risco. Ah, claro, tirando os meus amigos animagos ilegais loucos. – sorriu – por favor, Pontas.
Tiago sorriu, sabia que o amigo estava dizendo a verdade. Só não sabia o que ele tinha feito para conquistar a amizade da minha ruivinha. Ele não conseguia esquecer o assunto. O tempo parecia voar. A monitoria e os NOMs tomavam muito tempo de Lílian e Remus, e ele ainda tinha as luas cheias para se preocupar. Estava cada vez mais difícil dar boas desculpas para a amiga. Uma noite, quando ele estava saindo disfarçadamente pelo “SC”, quando abriu a passagem do retrato deu de cara com a amiga:
-É... Oi Lily.
-Olá, Boa noite, Remus, boa viagem, até depois de amanhã. Vá depressa, você já está atrasado, está tarde – deu um passo para o lado para que ele passasse e sorriu.
-Lily? O que você quis dizer?
-Remus, meu amigo, você sabe muito bem, agora vá – e continuou a entrar no “SC”. Remus ficou parado por alguns segundos, até ouvir:
-Ela tem razão – eram os marotos sob a capa de invisibilidade do Pontas – eu não tenho idéia de como, mas ela tem razão, temos que ir, está realmente tarde.
Lupin voltou do choque e seguiu para a ala hospitalar e depois para o Salgueiro, onde os amigos o esperavam. 2 dias depois ele estava de volta ao “SC” e viu Lílian sentada numa mesa com alguns papéis. Não soube bem o que dizer, mas precisava dizer algo
-Lily? – se aproximou da mesa onde ela estava – é...
-Ah, ou Remus – olhou-lhe com um sorriso – senta aí – empurrou uma cadeira para que ele se sentasse próximo a ela – preciso te passar esses relatórios dos dias que você esteve fora, pega uma pena.
Ela está falando normalmente comigo? Mas porque? Ela devia estar com medo, ou brava, o que está acontecendo? – ele involuntariamente se sentou enquanto ela começava a falar das detenções, ela olhou para ele e viu que ele estava distante.
-Remus? Alo? Chamando Remus Lupin... Você ouviu alguma coisa do que eu disse?
-É, Lily, eu preciso te dizer uma coisa – ele não sabia por onde começar – bem, é que, não sei por onde começar...
-Remus, - ela interrompeu por notar do que se tratava a tal conversa – Eu já sei, não se preocupe.
-Já sabe? Como, eu quis dizer, o que você sabe? Do que você está falando? – ele estava olhando para ela com uma feição realmente assustada
-Que você é um – ela olhou para os lados para se certificar que ninguém ia ouvir – um lobisomem.
Remus ficou muito branco. Como ela sabe? Porque ela sabe? Porque ela ainda esta falando comigo? – Lily, como? Quando? Você ainda é...
-Sim, sou e sempre serei sua amiga. Descobri no 1º - ele abriu a boca – seus sumissos uma vez por mês, batendo com a lua cheia e um dia eu vi você entrar no salgueiro com a Madame Ponfrey, alguns minutos depois eu ouvi você gritando, bom eu uni os pontos – sorriu ao amigo.
-Porque você nunca me falou nada?
-Respeito o fato de você querer ou não contar isso para alguém.
-Você sabe mais alguma coisa sobre isso? – os marotos vieram instantaneamente a ante dele.
-Não, - olhou desconfiada – o que mais tem para saber?
-Nada – ele corou violentamente – fora minha loucura – Ainda bem pensou, ela não sabe sobre eles.
-Remus, - ela olhou séria – só uma pergunta. Eles – ela olhou na direção do dormitório – sabem? Quero dizer, vocês são tão amigos, dividem o mesmo quarto.
-É... – não soube muito bem o que responder – acho que desconfiam, mas nunca me falaram nada.
-Era de se esperar – ela revirou os olhos – estão tão preocupados com os próprios umbigos que não poderiam ver mais nada.
-vou me deitar agora – esboçou um sorriso – Lily, você é realmente uma boa amiga – ele se levantou, ela fez o mesmo e o abraçou – mas não desconfie tanto deles, eles são como uma família para mim.
Ela sorriu e ele subiu para o dormitório, mal entrou e foi recebido pelos 3 amigos preocupados:
-Onde você tava? Você demorou muito. Porque ta com essa cara de bobo? – foram as primeiras frases que ele ouviu dos marotos. Sentou-se na cama e começou a contar a conversa que tivera com Lily.
-Ta bom, Pontas, Evans, está melhor para você? Ah, ta parecendo que você ta com ciúmes. (outra vez) – sorriu marotamente.
-Nada disso, Aluado, só é estranho essa amizade de vocês. Mas me fala, ela sabe desde o 1o ano?
-É.
-Nossa – disse Rabicho – descobriu antes mesmo de nós.
-Só podia ser mesmo a CDF Evans – sorriu Sirius – Mas, me fala uma coisa, Aluado, você disse que o Pontas está com crises de ciúmes? Desde quando? – Sorriu maroto – Revelador.

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