Instintos



Cap.12 - Instintos
By Surviana




Aviso: Todas as personagens do universo Harry Potter, assim como as demais referências a ele, não pertencem ao autor deste texto, escrito sem nenhum interesse lucrativo, mas a JKR.

Por favor, não me processem! Só peguei emprestado para me divertir e divertir os outros!





O mestre das Poções estava sentado no pequeno sofá do chalé que visitava regularmente. As mãos enterradas nos cabelos e os cotovelos apoiados nos próprios joelhos demonstravam que alguma preocupação o assolava. Um barulhinho vinha do cômodo ao lado, um pequenino elfo doméstico alimentava a senhora recostada nos travesseiros.

As chamas ardiam na lareira aquecendo o pequeno casebre, e no meio delas o rosto amigável de Alvo Dumbledore apareceu flutuando, indiferente às fagulhas que lambiam sua barba. O bruxo curvado no sofá soube que alguém estava olhando-o do meio das chamas, mas não deu nenhum indício de que sairia da posição que se encontrava.

O diretor passeou os olhos pelo cômodo, dando um sorriso ao elfo que já limpava a louça que havia usado na refeição. A criaturinha curvou-se até que seu nariz quase tocou o chão e sorriu para ele também, voltando rapidamente para suas obrigações. O velho bruxo pousou seus olhos novamente em Severo, um pouco antes de falar-lhe com uma voz quase tranqüila.

- Professor Snape, lamento importuná-lo. Quando não respondeu ao meu chamado concluí que não queria ser incomodado, mas o caso necessita de extrema atenção do Mestre em Poções da escola, portanto me achei no direito de localizá-lo.

Severo levantou a cabeça lentamente e encarou o diretor, pela expressão levemente preocupada percebeu que o assunto realmente exigia urgência.

- Cinco minutos.

Somente essas duas palavras, e a cabeça de Dumbledore assentiu e com um estalido baixo, desapareceu da lareira. Severo caminhou até a cama e beijou as mãos da senhora, apanhou a capa e um pouco de pó de Flu e no segundo seguinte já descia apressado as escadarias de Hogwarts em direção a ala hospitalar, com Dumbledore ao seu lado, resumindo as suspeitas de Madame Pomfrey.

A porta da enfermaria estava entreaberta quando entraram. A medibruxa lançou um olhar de reprimenda aos dois por atrapalharem a tranqüilidade do lugar. Apontou a portinha de seu escritório para que a esperassem lá, e após alguns minutos, a enfermeira entrou no recinto e sentou-se numa das poltronas.

- Espero que sua demora seja justificável, Severo. Normalmente minhas medicações são eficazes, porém o que aconteceu aqui precisava da sua especial atenção, e você simplesmente se recusou a atender ao chamado do diretor. Como vejo que está vivo e inteiro, suponho que não tenha esbarrado com a Minerva pelos corredores, ou eu teria mais um leito ocupado na minha enfermaria. – Severo soltou um rosnado quase inaudível e endireitou-se na própria poltrona. – O que uma aluna do segundo ano fazia com a Poção Polissuco? Por acaso anda passando deveres além dos níveis dos alunos, Severo?

- Me acha um incompetente, Pomfrey? Meus métodos de ensino são totalmente aprovados pelo conselho dessa escola, ou eu não estaria à frente da cadeira de Poções há onze anos. Devo lembrar-lhe o que significa a palavra “Mestre”?

Papoula olhou azeda em sua direção e abriu a boca para retrucar, mas foi detida pela mão levantada do diretor. A serenidade sempre presente na voz de Dumbledore continuava inabalável, mas a firmeza imposta em suas palavras faria qualquer um recuar.

- A aluna precisa de ambos. Eu gostaria de verdade de não precisar salientar para dois profissionais, que o bem estar dela é o mais importante neste momento. Qualquer assunto paralelo deve ser discutido quando não houver mais riscos.

Os funcionários evitaram olhar os olhos azuis que dançavam de um para o outro. Madame Pomfrey apanhou os pergaminhos com algumas das anotações feitas sobre o atendimento de emergência e entregou-os a Severo. A expressão no rosto do professor piorou consideravelmente ao ler o nome da paciente.

- Granger?

Os olhos correram para encontrar os de Dumbledore e ter a confirmação silenciosa do bruxo. Madame Pomfrey, resumidamente, informou que apenas ministrou a poção para dormir sem sonhar, e assim fazê-la descansar enquanto esperavam-no.

- O comportamento dela continua normal – Papoula continuou –, apenas um alto nível de agitação e alguns sentidos um pouco mais desenvolvidos. Em contrapartida, expele pêlos freqüentemente, e tenho que monitorá-la de meia em meia hora por causa dos assomos que tapam sua garganta, impedindo-a de respirar.

Os três bruxos ouviram a porta da enfermaria se abrir, e em seguida, passos virem na direção deles. Quando a figura altiva da vice-diretora entrou na saleta, Dumbledore ergueu-se num claro sinal de pedido de calma. Entretanto, o olhar mortal que Minerva lançou a Severo foi muito mais poderoso que qualquer azaração que pudesse ter lançado sobre ele.

- Preciso que a monitore durante as noites, Severo – Madame Pomfrey voltou a falar. – Os constantes vômitos de bolas de pêlo são os que mais me preocupam.

- Eu só preciso voltar aos meus aposentos para apanhar alguns de meus apontamentos, posso encontrar algo útil neles. Certeza por enquanto, somente uma: não há como anular o efeito da poção. Teremos que esperar que o próprio organismo da senhorita Granger expulse todos os indícios dos ingredientes, o que deve ocorrer muito lentamente, uma vez que organismos humanos diferem muito de animais. Ela está aqui desde o início da tarde?

Madame Pomfrey assentiu. Severo consultou o relógio em cima da bancada de trabalho, já passava das vinte e uma horas. Recebeu mais um olhar de reprovação da vice-diretora enquanto passava pela porta, e assim que deixou a sala, a ouviu despejando recriminações em cima do diretor. Antes de sair da ala hospitalar, aproximou-se da cama onde Hermione dormia. A medibruxa não comentou, mas ele sabia que a garota devia estar envergonhada e não gostaria de ser vista nesse estado.

A menina dormia tranqüila na cama. Os apontamentos que Papoula lhe mostrara indicavam que ela não acordaria nas próximas três horas. O uniforme da escola já havia sido trocado pela roupa do hospital. A profusão de cabelos cacheados caía-lhe desordenadamente pelas costas.

Severo sacou a varinha, realizou um feitiço mudo, e um raio vermelho brilhante circundou o corpo da garota alguns instantes. Ele encaminhou-se para o outro lado da cama, para assim poder olhá-la de frente. O rosto coberto de pêlos negros não o assustou, tampouco lhe despertou algum sorriso zombeteiro.

Estendeu uma das mãos e apanhou o pulso direito dela. Sentiu-o um pouco e, quando se deu por satisfeito, o soltou. Afastou os cabelos rebeldes que caíam em sua face e pôs um dedo indicador em cada têmpora de Hermione e, após alguns instantes, soltou-a. Repetiu o gesto franzindo a testa.

- Também notou? – Papoula se aproximou silenciosamente. – Latejos normais, não são?

- Isso nos deixa supor que ela se familiarizou com o instinto do animal em que se transformou. Um tanto incomum.

- Acha menos agravante, então? – Severo assentiu. – Isso me alivia bastante. Ainda assim precisamos cuidar dos efeitos colaterais. Pedi-lhe para monitorá-la porque, embora os alunos que foram petrificados não me dêem nenhum trabalho, conter os curiosos tem sido uma tarefa árdua.

- Não se preocupe com a aluna, Papoula. Ficará sob minha responsabilidade, como seria qualquer acidente envolvendo poções. Manterei vigília durante as noites. Se nossos feitiços confirmaram a familiaridade com o instinto felino, esse será o período de maior atividade dela.

- O diretor também quer saber a verdade, Severo. Concordamos que você nunca passaria poções de N.I.E.M. para alunos do segundo ano. Espero que consiga convencê-la a nos contar, ou se ela se recusar terminantemente dizer como fez comigo, saiba como descobrir.

Os dois continuaram a observar a aluna adormecida, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Com alguns resmungos de que a garota “parecia ter mais juízo”, Madame Pomfrey voltou pro seu quartinho nos fundos, e Severo seguiu para as masmorras.

Mais tarde aquela mesma noite, Severo estava de volta à enfermaria, sentado confortavelmente numa poltrona conjurado por si próprio ao lado da cama de Hermione, profundamente absorto na leitura de um grosso volume encadernado em couro verde.

Hermione abriu os olhos e piscou-os repetidamente para se familiarizar com a escuridão do lugar. Examinou o teto acima de si e repassou as últimas horas. Estendeu as mãos para tocar seu rosto e soltou um suspiro frustrado - eles ainda estavam lá.

- Não se preocupe, senhorita Granger. Eles sairão.

Hermione sentiu seu estômago gelar, puxou o lençol por sobre sua cabeça e escondeu o rosto. Severo revirou os olhos, levantou-se da poltrona e soltou o volume em suas mãos no próprio assento.

- Lamento informá-la que não vai adiantar muita coisa se esconder, senhorita Granger. Estou aqui há, pelo menos, duas horas, sentado nessa mesma poltrona estrategicamente colocada bem ao seu lado. – Hermione continuou escondida e soltou um pequeno gemido de frustração por debaixo do tecido. – E além do mais, preciso examiná-la, e se cooperar, os pêlos desaparecerão um pouco mais rápido. Como está cansada de saber, sou o professor de Poções, e embora não tenha confessado, Madame Pomfrey e eu já descobrimos o que a deixou nesse estado.

Hermione puxou ainda mais as cobertas. seu estômago revirando a cada palavra saída dos lábios do professor. Tinha tentado adiar a bronca que levaria, negando-se a esclarecer o acidente com a poção para Madame Pomfrey. Devia ter cogitado que se ela não o descobrisse, o mestre de Poções seria a primeira opção a procurarem. A vergonha do rosto coberto de pêlos negros não se comparava a que sentia por estar diante do professor Snape, sendo indiretamente acusada por um erro.

Snape conhecia sua aluna o bastante para saber o que passava por sua cabeça. Não era segredo para qualquer pessoa em Hogwarts do quanto ela zelava pelos regulamentos, e mais do que isso, de sua imensa sede por aprendizado. Com a voz calma, o professor começou a explicar os detalhes de todo o processo que acontecia num organismo humano, desde o momento que a Poção Polissuco tocava os lábios da pessoa que a tomava, até o instante que o efeito passava. Em conjunto com suas explicações, pousou suas próprias mãos nas mãos de Hermione, os dedos dele trabalharam cuidadosamente em cada um dos dedos dela para soltá-los aos poucos do lençol. O anseio pelo ensinamento voluntário que o professor lhe desprendia, a fez quebrar o pouco de resistência que imprimiu ao contato, e Snape conseguiu fazê-la soltar o cobertor de vez.

- Quando a poção é tomada com o elemento principal, o pedaço de quem vamos nos transformar, equivocadamente, a transformação ocorre desordenadamente. As células do nosso organismo perdem suas características humanas e adquirem as propriedades do animal que foi escolhido. – Os olhos dela abriram-se lentamente enquanto Snape explicava o processo pelos quais suas próprias células haviam se transformado nas de animais felídeos. As mãos dele subiram até seu rosto, e examinou cada um de seus olhos, sempre em conjunto com sua preleção, que Hermione ouvia interessada. – Como o processo de obtenção das características típicas do animal é demasiado acelerado, o processo contrário, ou seja, de retorná-las as características originais, é extremamente lento.

A voz do professor parecia enchê-la, sua condição foi rapidamente esquecida e Hermione ajeitou-se nos travesseiros para ouvi-lo mais atentamente, cada palavra a distanciava ainda mais do seu estado vergonhoso. A explicação era fascinante! Vez por outra fazia alguma pergunta que o professor sequer parava para pensar, tinha sempre as respostas na ponta da língua. Ela sorria interiormente. O professor Snape vivia ignorando-a por saber demais e ele, sem sombra de dúvidas, era um “sabe-tudo”.

- Os olhos – ele disse. Hermione os piscou, sabia que estavam amarelos, Rony tinha feito questão de ressaltar todas as características “estranhas” que ela adquirira –, brilhantes no escuro, indicam que está enxergando melhor agora que é noite. O aspecto reluzente é possível graças ao tapetum lucidum , formado por camadas de células localizadas atrás da retina, que refletem a luz. Mesmo com pouca luminosidade, gatos conseguem enxergar: a pupila se dilata completamente, formando um círculo. Já quando se expõem à luz solar, a pupila se contrai, tornando-se quase uma listra vertical. Graças ao caminho de ida e volta percorrido pela luz, a visão noturna é aumentada, mas não permite que enxergue na ausência de luz. O campo de visão é amplo, se comparado ao humano. Preciso verificar quantos graus sua visão elevou-se.

Hermione se contraiu involuntariamente. – Vai doer?

- Não está com medo, está, senhorita Granger? – Um sorriso sarcástico formando-se no canto de seus lábios.

- Não! Claro que não professor... Eu só estou um pouco... nervosa.

Snape apanhou sua varinha, murmurou um feitiço, e Hermione viu uma fina linha riscar um retângulo envolta de sua cama e estender-se por alguns metros além, envolvendo-os em um espaço reservado.

- Não precisamos acordar madame Pomfrey. Pronta?

Antes que pudesse dizer “sim”, o feitiço que Snape recitara iluminou todo retângulo que eles estavam, e Hermione sentiu seus olhos repentinamente se acostumarem com a claridade. O professor aproximou-se mais dela e, por vários minutos, fez objetos e pergaminhos inscritos aparecerem diante de si.

- Muito bem, senhorita Granger, o campo de visão está quase sete vezes mais ampliado. E a coloração está bem melhor, mais clara.

Hermione se perguntou se isso era uma ironia ou um elogio. Mesmo sem saber qual das duas opções era, sentiu-se enrubescer; foi um momento estranho agradecer a Merlin os pêlos em seu rosto. A voz irritante do interior de sua cabeça quase a fez voltar ao dia seguinte da visita ao Beco Diagonal com os pais. Antes que isso acontecesse, despejou sobre o professor o primeiro pensamento coerente que chegou a sua cabeça.

- E os pêlos? Vão demorar muito para sair, professor Snape?

- Acredito que quase o dobro do tempo que a poção leva para ficar pronta – respondeu sério.

- Dois meses inteiros? – Arregalou os olhos com horror.

- Talvez possamos apressar a diminuição dos efeitos se catalogarmos todos os ingredientes usados, ou seja, identificarmos sua safra, lua em que foram colhidos, origem dos elementos animais. Mas para isso eu teria que conversar com a própria pessoa que fez a poção para saber de onde veio cada um dos elementos; qual a procedência da Poção Polissuco que causou esse acidente, senhorita Granger?

Embora o tom de voz dele não houvesse mudado, Hermione congelou. Teria que confessar que roubou os ingredientes do estoque particular dele, e que Harry havia causado o acidente com a poção de Goyle na aula de mais de um mês atrás. Qualquer professor se assombraria por alunos do segundo ano prepararem uma poção de N.I.E.M., mas esse era Severo Snape, e ele não perdoaria jamais, principalmente o trio da Grifinória.

Os olhos de Snape captaram cada expressão dos olhos da aluna. Foram eles, os três . Tudo se encaixava, o acidente com a poção do aluno de Sonserina há pouco mais de um mês e o desaparecimento de ingredientes cruciais para a Poção Polissuco do seu estoque particular. Junto com a certeza, uma ponta de raiva começava a fervilhar dentro de si. Roubaram meus estoques durante a aula! - vociferava em pensamento.

- Tenho maneiras de descobrir, caso não diga por livre e espontânea vontade, senhorita Granger.

Dessa vez ela notou a ligeira alteração em seu humor, e a tensão dela própria aumentou ainda mais. Ele a enfeitiçaria se necessário, mas descobriria a verdade. Evitou os olhos dele quando decidiu contar a verdade. Quando tomou fôlego para falar, sentiu uma horrível sensação de sufocamento enchê-la. Sua garganta foi se fechando aos poucos, e uma tosse inevitável rasgou o silêncio da enfermaria. Os olhos fecharam-se contra sua vontade, e o emaranhado que subiu pela sua laringe quase a fez perder as forças, quase .

Snape sentiu a súbita mudança em sua respiração, e a tosse forçada em seguida foi a confirmação que não precisava ter vindo. Agilmente, passou a varinha por suas próprias mãos recitando o encantamento. Suas mãos envolveram o pescoço dela, e ele sentiu seu próprio calor se desprender, envolvendo a região afetada.

Ele ainda mantinha suas mãos envolvendo a garganta de Hermione quando a sentiu relaxar, a respiração voltou ao normal e os olhos dela se abriram lentamente, sorrindo ao encontrar os dele. - Obrigada – Snape a ouviu murmurar, ao mesmo tempo que retirava suas mãos do contato com a pele dela.

O silêncio pedido pela ocasião adiou o momento da confissão de Hermione. Ele chegaria, ela tinha certeza, mas por enquanto. A única sensação que queria sentir era a de estar sendo resgatada do vácuo por um calor aconchegante que lhe devolveu o sopro de oxigênio necessário. As mãos dele a puxaram de lá, ela sentiu o instante que elas lhe tocaram e a chamaram de volta. Sentiu o calor delas, o afago firme e ao mesmo tempo carinhoso que espantou o grito desesperado que sairia no instante que suas forças acabassem.

Os olhos dela contemplavam suas mãos. O instante de silêncio se instalou e não queria passar; somente os próprios pensamentos de Severo gritavam em sua cabeça que talvez ela ainda não estivesse respirando, no momento que resolveu quebrar a quietude da enfermaria, ela lhe tocou. Duas mãos pequenas seguraram as suas e levaram-nas para até bem próximo do seu rosto, cheirando-as.

Hermione guiou-as pela extensão de seu rosto, afagando a si própria com mãos alheias, absorveu o cheiro delas, e fechou os olhos quando a sensação gostosa que havia sentido há pouco tempo a envolveu novamente. O momento tátil durou um tempo que nenhum dos dois saberia dizer o quanto; cada toque das mão de Snape a levavam a um estado de liberdade que desde que havia tomado a poção não sentia. Seus sentimentos mais humanos voltando a seu coração nessa aconchegante sinfonia, ela adormeceu.

O contato foi interrompido por Severo quando a ouviu respirar profundamente. Durante muito tempo não voltou à poltrona, observando-a dormir e repetindo para si próprio que naquele instante, o instinto animal havia tomado conta dela.




N/A: Olá pessoal! Continuação da temporada Câmara Secreta. Capítulo dedicado a minha beta Ferporcel, que simplesmente A-D-O-R-A as mãos do Severo.
Abraços pra todos.


Site de onde foram tiradas as informações sobre o sentido da visão dos felinos:
http://maxcat.br.tripod.com/lardospets/id20.html

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