Três cabeças e um Trasgo



Três cabeças e um Trasgo
by surviana




Aviso: Todas as personagens do universo Harry Potter, assim como as demais referências a ele, não pertencem ao autor deste texto, escrito sem nenhum interesse lucrativo, mas à JKR.

Por favor, não me processem! Só peguei emprestado para me divertir e divertir os outros!





A primeira impressão de Hermione sobre Hogwarts fôra ótima. Nunca estivera tão feliz em sua vida. Estar em Hogwarts era maravilhoso, ela sentia que era sua casa. Mas com o tempo as pessoas a haviam decepcionado. Não havia conseguido se enturmar com os alunos do mesmo ano. As garotas eram infantis demais e os garotos não gostavam dela por ser a melhor da sala. Num primeiro momento achou que fosse uma inveja passageira, mas já haviam passado dois meses desde que chegara a Hogwarts e não tinha uma amizade sequer. Os professores não eram pessoas para serem amigos dos alunos, ela percebeu isso desde sua primeira aula de Poções. Achou que o professor Snape ia ficar feliz de ver que não era uma cabeça-oca, mesmo que tivesse nascido trouxa, mas ela havia esperado demais. Ele simplesmente a ignorava e nunca sequer a olhava.

Hoje era dia das bruxas e a comemoração estava sendo preparada com esmero, era o que tinha ouvido dizer. Seria sua primeira festa em Hogwarts depois do banquete de abertura, mas estava com o ânimo péssimo demais para festas. Estava encolhida num canto do banheiro feminino. Seus olhos estavam vermelhos e inchados, e seu estômago roncava de fome. Ficara trancada naquele cubículo o dia todo!

- Hermione? – Ouviu uma voz de garota chamando seu nome. – Você não vai para o banquete? - Era Parvati. – Eu e a Lilá viemos buscar você, passou o dia todo aí.

- Me deixem em paz!

Qualquer pessoa, por mais idiota que fosse, reconheceria que sua voz saiu rouca demais. Estivera chorando o dia todo, não somente porque aquele tonto do Weasley a tinha agredido verbalmente, mas porque ele dissera a verdade que ela vinha remoendo há algumas semanas. Aquilo machucou seu coração. Ouvir verbalizado o que tentara negar todos esses dias a tinha feito perder o controle. Chorou pela saudade de casa, pela falta de carinho e atenção dos pais, pela falta de ter alguém com quem conversar, pelo desapontamento em não ser reconhecida por quem esperava, por saber que longe das pessoas que nos amam tudo é mais difícil, pelo fim de sua inocência...

Já até esquecera qual o real motivo para todo aquele choro e frustração, e decidiu aproveitar que todos estariam se divertindo no Salão Principal e voltar à sala comunal, seu dormitório estaria vazio e poderia fingir que dormia quando as garotas voltassem. Assim que saiu do cubículo, um cheiro horrível invadiu suas narinas, ouviu uns grunhidos e a porta bateu. O que viu fez suas pernas bambearem e sua cabeça rodar. Caminhou até suas costas baterem na parede, e se encolheu contra ela. Sentiu sua vista falhar, pensou que seria esmagada por aquela criatura horrenda, até que, quando ele estava há um metro de distância, ouviu as vozes de Harry Potter e Rony Weasley. Um deles chamava seu nome, mandando-a correr, mas suas pernas simplesmente não a obedeciam. Viu quando os garotos atraíram a atenção do trasgo e conseguiram derrubá-lo.

O pavor ainda estava em seu corpo, e não se levantou do chão até ouvir a professora Minerva advertindo-os. A voz da professora a fez acordar e perceber que não importava quem eles fossem ou o que faziam, eles há haviam salvado, e aquilo não tinha preço. Sentiu seu peito aquecer, e toda tristeza que havia ficado em seu peito durante todo dia, evaporar.

- Por favor, professora Minerva, eles vieram me procurar.

- Senhorita Granger!

- Saí procurando o trasgo porque achei que podia enfrentá-lo sozinha. Sabe, já li tudo sobre trasgos. Se eles não tivessem me encontrado eu estaria morta agora. Harry enfiou a varinha no nariz do trasgo e Rony derrubou ele com o próprio bastão. Não tiveram tempo de chamar ninguém. O trasgo ia acabar comigo quando eles chegaram.

- Bem... nesse caso... senhorita Granger, que bobagem, como pôde pensar em enfrentar um trasgo montanhês sozinha? Grifinória vai perder cinco pontos por isso. Estou muito desapontada. Se não estiver machucada é melhor ir embora para a torre de Grifinória. Os alunos estão acabando de festejar o Dia das Bruxas em suas casas.

Hermione seguiu pelos corredores sozinha. Não sentia um pingo de remorso por ter contado uma mentira para a professora Minerva. Seu coraçãozinho estava leve e radiante. Alguém se importava com ela em Hogwarts! Já ouvira dizer uma vez que “não há uma segunda chance para se causar uma primeira impressão”, mas aqueles garotos haviam demonstrado hoje que, apesar dela ter visões diferentes deles quanto às responsabilidades, a vida em si valia muito mais do que pontos perdidos e regulamentos quebrados. Uma amizade verdadeira nasceu em seu coração; era um misto de admiração e ternura. Como era bom ser importante para alguém!

A noite tornou-se muito mais quente e agradável, Hogwarts tornou-se muito mais bonita e, se possível, ainda mais interessante. Comemorou o restante da noite na companhia dos dois, e agora estava formado o trio inseparável da Grifinória. Riram a noite toda, chamando-se apenas de Rony, Harry e Mione.




Snape observava com atenção as mesas das casas. Sonserina detinha quase toda sua atenção, mas sempre precisava passar os olhos pelas outras mesas, quando um aluno da sua própria casa levantava para falar com alguém delas. Demorou-se um pouco observando a mesa da Grifinória. Avistou o cabeça-oca do Potter com seu escudeiro Weasley a tiracolo, as alunas do primeiro ano da Grifinória, mas faltava uma aluna naquele meio. Onde estava a Granger? Observou Minerva conversando com o Diretor, não parecia ter notado a ausência da garota. Quanto descuido! Se fosse um aluno meu já teria notado há séculos!

E por que se importava? O que ele tinha haver com Grifinórios? Ela deve estar estudando para tentar impressioná-lo. Sorriu internamente. Como se fosse adiantar. Já havia decidido repelir quaisquer contatos com a Granger, principalmente visuais. Por ele, ela poderia se engasgar com os livros, triturá-los e comê-los, nunca chamaria sua atenção.

Um alvoroço no meio do salão e a notícia de um trasgo montanhês nas masmorras varreram Hermione Granger de sua mente. Ouviu os gritos assustados de algumas pessoas. Na mesma hora, percebeu a armação. Saiu por uma das portas laterais enquanto ouvia o Diretor tentar controlar a bagunça. Seguiu em disparada para o terceiro andar, alguém estava querendo roubar a Pedra Filosofal, e Snape já sabia até quem era a pessoa. Estava muito acostumado com traidores, sentia de longe o cheiro deles, e se o pegasse em flagrante... Ah, adoraria desmascará-lo.

Entrou pelo corredor do terceiro andar; conhecia os feitiços de proteções dos professores, só queria ter certeza que não haviam sido adulterados. Não tinha conhecimento da criatura que Hagrid havia posto guardando o alçapão. Vindo daquele brutamonte, só podia ser algo horrendo, porém sem cérebro, como ele mesmo o era.

A surpresa foi tanta que não teve tempo de reagir, um gigantesco cão o atacou. Recebeu uma patada que o fez rolar para o lado oposto ao da porta por onde entrara. Com a varinha em punho, lançou um feitiço de imobilização que somente conseguiu paralisar as imensas patas; a criatura era grande demais. A iluminação fraca dos archotes não o ajudou a perceber que as patas eram com o que menos deveria se preocupar.

- Stenr! – entoou, e uma coluna de pedras apareceu entre ele e a besta, protegendo-o.

Durante o segundo que teve para voltar à porta e abrí-la com um aceno rápido da varinha, o cão avançou por sobre a coluna e derrubou-a facilmente. Um instante antes de conseguir escapar, sua perna foi abocanhada por uma as presas amarelas e babosas. Soltou um urro de dor ao mesmo tempo em que raciocinava e atingia os dentes afiados com um feitiço para esmigalhá-los. Conseguiu sair da sala e viu o sangue que pingava no chão. Não tinha força para levantar-se. Seu rosto contorcia-se cada vez que a ferida latejava.

Snape encostou-se na parede e viu uma pequena poça formar-se ao redor da sua perna. Suas mãos tremiam com a dor aguda que sentia, e sua respiração difícil o fizera perder o controle. Tentou por duas vezes conjurar ataduras; não conseguiu. Pareceram ter passado horas, quando avistou a gata do zelador entrar pelo corredor, farejando-o.

- Rápido seu bicho idiota! Vá buscar seu dono! – vociferou com Madame Nor-r-r-a. A gata desapareceu por onde viera e voltou, instantes depois, com o zelador a tiracolo.

- Professor Snape! O que aconteceu aqui?

- Não preciso lhe dar explicações agora Filch! Estou sangrando e não posso andar. Ajude-me a ir às masmorras.

Filch preferiu atender prontamente ao pedido de Snape, ajudou-o a se levantar e saiu apoiando-o pelo corredor. Entraram numa passagem secreta por detrás de uma tapeçaria antiga e saíram quase às portas da sala de aulas de Poções.

Snape atirou-se para dentro dela e jogou-se na primeira cadeira à sua frente. Murmurou um feitiço para fazer o sangue estancar, mas não obteve sucesso.

- Cachorro estúpido! – Seu rosto atingiu uma cor púrpura de raiva. – Por que ainda está parado aí? Não está vendo que preciso de ataduras?

Filch saiu correndo porta à fora, deixando o professor sozinho.

- Accio Poção Estanca! – Um frasco azul com dizeres em vermelho saiu do armário dos fundos até sua mão. Snape destampou-o, ainda com as mãos tremulas. Despejou o líquido branco opaco sobre a ferida e soltou um outro urro de dor. O sangue que fluía pareceu diminuir em volume, mas não estancou.

O zelador voltou trazendo as ataduras. Ajudou o professor a enrolá-las na perna e ficou parado ao seu lado até ouvir a respiração do professor voltar ao normal.

- O que viu hoje deve ficar somente entre nós, Filch. Estou muito perto de descobrir quem está tentando roubar o que estamos guardando na escola e quando pegá-lo...

Filch viu a expressão no rosto do professor se tornar sombria. Tremeu involuntariamente.

- Vou para meus aposentos. Qualquer fato estranho, qualquer suspeita que tenha, me comunique imediatamente, Filch. Está me entendendo? Tenho você como aliado em troca dos favores que lhe presto. É só manter-me informado.

- Pode deixar, professor Snape.

Snape transfigurou uma das cadeiras da sala em uma bengala e, com ela, conseguiu ir até seus aposentos. Soltava um gemido a cada passo sobre a perna machucada. Desfez as proteções na porta e entrou na pequena saleta. Passou por ela e entrou na segunda porta que levava até seu quarto. Largou a bengala no chão assim que se sentou na cama. Levantou as vestes e viu a bandagem quase que totalmente encharcada. Praguejou em voz alta todas as maldições que conhecia. Foi ao banheiro lavar-se e tirou o curativo. Voltou à salinha para buscar umas ervas guardadas em seu estoque particular e intocável, colocou-as por sobre a pele machucada antes de enrolá-la em ataduras novamente. Isso amenizou um pouco mais a dor, e ajudou a reter mais eficazmente o sangue que fluía.

A noite se foi. Seu sono agitado por conta dos latejos que a ferida causava não o deixaram descansar. Acordou ainda mais mal-humorado e com a companhia de uma dor de cabeça insuportável. O lençol estava manchado de sangue em algumas áreas. Aquela ferida não estancava nunca.




Subiu ao escritório do Diretor, bateu a porta e a viu se abrir para sua entrada. Lá estavam a professora McGonagall e o professor Quirrell.

- Ah, Severo, chegou numa boa hora. Os professores estão informando-me sobre o trasgo encontrado desacordado no banheiro feminino. Uma estudante do primeiro ano foi salva por dois colegas e tudo terminou bem. Mas você deseja alguma coisa? – O Diretor lançou um olhar indagador a Snape que mantinha uma expressão de desprezo, contemplando o professor Quirrell que, por sua vez, mantinha a cabeça baixa. Pareceu não ter ouvido nada que o Diretor havia lhe dito.

- Volto outra hora. O ar não está muito bom para minha conversa com o senhor.

- Nós já terminamos, Severo – a professora Minerva disse. – Já tomei as providências com a minha aluna, Alvo, e isso não voltará a acontecer.

- Obrigado, professora, pode ir.

Assim que os dois professores saíram e a porta bateu as suas costas, Snape voltou sua atenção ao Diretor.

- Existe um traidor aqui. Sinto o cheiro podre dele.

- Que pena, Severo, hoje mesmo trouxe um artefato dos Trouxas que exala um aroma muito gostoso de Jasmim.

- Estou falando sério, Diretor. Estão tentando roubar a Pedra Filosofal. Tenho certeza do que estou dizendo!

- Tenho absoluta certeza que sim, Severo, mas no momento, o que mais me preocupa é o estado da ferida que está por baixo das suas vestes e que o zelador informou-me que não estanca. Sugiro uma visita a um Curandeiro.

- Não preciso de nenhum Curandeiro, Diretor, eu...

- Não é conselho, Severo. É uma ordem. Não preciso lembrá-lo que sou o Diretor dessa escola e o bem-estar dos alunos está em primeiro lugar. Se alguém vir você pela escola com um ferimento desses, o que acha que vão afirmar?

- Vai usar seu poder como Diretor da escola para me persuadir, Dumbledore?

- Sinto afirmar que com você é preciso, Severo.

- Nunca achei que chegaria a esse ponto, Diretor.

Quase cuspiu a palavra Diretor; estava mais do que surpreso em ver Dumbledore jogar na sua cara o poder que tinha.

- Não sabe a que ponto eu costumo chegar pelo bem estar das pessoas, Severo. E me atrevo a afirmar que se um dia você chegar a saber, vai preferir não tê-lo sabido.

Severo encarou o bruxo a sua frente, percebeu que não adiantaria insistir. Por hora, faria o que ele estava lhe pedindo.

- Peço uma semana de prazo para testar minhas próprias ervas e poções.

- Tem a sua semana, Severo, mas após esse prazo irá procurar um especialista.

Não deu nenhuma resposta ao bruxo, simplesmente deu as costas e saiu do escritório. Dumbledore deixou-se ficar sentado em seu cadeirão, refletindo sobre o que o professor havia lhe dito. Estão tentando roubar a Pedra. Para quem iria essa honra, ainda era mistério. Nenhum ladrão a levaria, o Diretor tinha certeza.

Snape saiu, desceu pelos corredores com o humor pior do que quando havia entrado. Passou por dois azarados alunos do segundo ano da Corvinal e tirou vinte pontos de cada um só por estarem no corredor por onde estava passando. Sua perna doía mais do que nunca. Evitou o Salão Principal. Pediu a um elfo que levasse seu almoço às masmorras, e também que chamasse Filch.

- Preciso de ataduras. Essa droga não para de sangrar.

- Pode deixar professor.

- E não esqueça. Qualquer atitude suspeita, me chame imediatamente. E veja se, dessa vez, mantém essa boca fechada e não sai correndo para a barra das vestes do Diretor.

Filch assentiu com a cabeça e se retirou.

Na primeira semana de novembro, Snape estava em sua sala, pegou alguns frascos no seu estoque, misturou algumas poções, selecionou algumas ervas e lavou-as na pia mais próxima. Cortou as ervas em pedaços pequenos com a agilidade que adquirira após anos de estudo e trabalho. Num caldeirão pequeno de titânio, pôs as poções misturadas anteriormente para ferver e, assim que as ouviu borbulhar, acrescentou as ervas. A mistura borbulhou e continuou no fogo. Enquanto a poção cozinhava, sentou-se à escrivaninha; tinha muitas redações para corrigir. Começou pelas das turmas mais adiantadas. Algumas delas ele não precisava nem ler por completo, pois tinham erros tão gritantes que não valia a pena continuar; essas recebiam um zero de imediato.

- Bando de cabeças-ocas!

Fazia careta para cada absurdo que encontrava, e sorria a cada zero que escrevia. Até que uma delas, já das turmas de calouros, lhe chamou atenção.

Qual a finalidade da infusão de losna pura?

A infusão de losna pura, ou seja, sem mistura, tem um forte poder calmante. As folhas de losna são semelhantes à erva trouxa de nome popular Camomila. Para ação de calmante, a losna deve ser ingerida na quantidade exata de mililitros diretamente proporcional ao peso da pessoa medicada, cerca de meia hora antes do horário de dormir.

Além de agir como calmante, a losna também tem poder diurético. Uma infusão de losna pura deve ser tomada em pequenas doses antes das refeições para esse fim.

Outra finalidade dessa erva é para acelerar processos curativos. Após o cozimento, deve-se coar a erva, esmagá-la e aplicar sobre o local afetado, sempre ao pôr do sol, que é o período ideal para ação cicatrizante. Estima-se que dentro de duas horas, o local afetado já comece a apresentar a regeneração idealizada.


- Até que enfim alguém com inteligência; uma redação clara e objetiva. Deveria dar-lhe cento e vinte por cento por ser a única que presta.

Baixou os olhos para ver o nome do aluno.

Hermione Granger – Grifinória.

Sua cabeça ferveu. No meio de toda aquela confusão de cachorro de três cabeças, traidor e Pedra Filosofal, havia simplesmente esquecido aquela garota irritante da Grifinória. E agora, ela vivia desfilando com aquele insuportável do Potter e o imbecil do Weasley por toda escola. Pareceu automático. A alteração emocional que a simples lembrança daquele trio de insuportáveis lhe causou, fez sua perna começar a latejar novamente. Largou a pena com a qual estava corrigindo as redações, lançou um olhar carrancudo ao pergaminho à sua frente e respirou fundo até recuperar sua habitual frieza. Deixou um sorriso fatal sair dos seus lábios.

- Diga-me com quem andas, e eu te direi quem és.

Apanhou novamente a pena, desenhou um oitenta por cento na redação, e jogou-a na pilha ao lado.




N/A – Agradeço novamente aos leitores que acompanham o andamento dessa aventura. Aguardo seus reviews! Sugiro a todos que leiam também: Antes do amanhecer, por snarkyroxy traduzido por BastetAzazis e beta-read por Ferporcel.

Os seguintes diálogos pertencem a historia original:

- Por favor, professora Minerva, eles vieram me procurar.

- Senhorita Granger!

- Saí procurando o trasgo porque achei que podia enfrentá-lo sozinha. Sabe, já li tudo sobre trasgos. Se eles não tivessem me encontrado eu estaria morta agora. Harry enfiou a varinha no nariz do trasgo e Rony derrubou ele com o próprio bastão. Não tiveram tempo de chamar ninguém. O trasgo ia acabar comigo quando eles chegaram.

- Bem... nesse caso... senhorita Granger, que bobagem, como pôde pensar em enfrentar um trasgo montanhês sozinha? Grifinória vai perder cinco pontos por isso. Estou muito desapontada. Se não estiver machucada é melhor ir embora para a torre de Grifinória. Os alunos estão acabando de festejar o Dia das Bruxas em suas casas.

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